Comportamento
Como evitar o burnout de fim de ano e manter a saúde mental em dia em meio à correria de dezembro
Dormir bem é essencial; saiba outras formas de reduzir os riscos e lidar melhor com a síndrome
O final de ano costuma ser marcado por intensas cargas e agendas de compromissos, reuniões e fechamentos de trabalho, combinando momentos de celebrações com uma grande tensão. Entre celebrações, reuniões familiares e a finalização de projetos, esse período pode facilmente se transformar em um terreno propício para o estresse e a exaustão, especialmente com a pressão de encerrar mais um ciclo antes do fim de dezembro.
Essa combinação de demandas e atividades é associada muitas vezes ao burnout – um estado de esgotamento físico, mental e emocional causado pelo excesso de responsabilidades profissionais. No Brasil, cerca de 30% enfrentam essa condição, de acordo com a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT). Entre 2020 e 2023, o número de afastados pela síndrome quadruplicou no país. Ainda no último ano, o INSS registrou 421 benefícios relacionados à doença, o que representa um aumento de mais de 1000% em comparação com 2014.
Entre os principais sintomas está a dificuldade para dormir, refletindo o impacto direto que a sobrecarga emocional tem sobre o corpo e a mente. Nesse contexto, um estudo publicado em 2022 no JAMA Psychiatry apontou que a insônia eleva a chance de desenvolver transtornos de ansiedade em 50%. Esta relação bidirecional cria um círculo vicioso no qual o estresse e as angústias cotidianas dificultam o sono e a falta de descanso, por sua vez, intensifica esses sinais de burnout.
“Encerrar um ano é também fechar um ciclo e isso pode trazer um acúmulo de cansaço, frustrações e obrigações. Por conta disso, os riscos de burnout crescem, muitas vezes levando à insônia, pois pessoas em estado de exaustão tendem a ficar em constante alerta, o que dificulta o seu relaxamento. Por outro lado, isso pode intensificar o estresse, afetando o bem-estar emocional e o desempenho profissional”, explica Matias Burstien, CEO e fundador da SleepCalm.
Ele reforça ainda a importância do repouso para a saúde: “Durante o nosso descanso, o corpo se regenera, a memória é consolidada e o sistema imunológico é fortalecido. A sua ausência pode causar irritabilidade, dificuldade de concentração, queda no desempenho e, a longo prazo, aumentar a chance de doenças como diabetes e problemas cardiovasculares. Assim, cuidar melhor do sono pode ajudar na recuperação ou até mesmo na prevenção da síndrome de burnout, especialmente no de final de ano”, completa.
Dicas para prevenir o burnout de fim do ano:
- Priorize o descanso: Reserve tempo diário para relaxar e se desconectar.
- Estabeleça limites: Evite sobrecarregar a sua agenda e aprenda a dizer “não”.
- Cuide da alimentação: Opte por uma dieta equilibrada que forneça energia e nutrientes essenciais para encarar o dia a dia.
- Pratique exercícios físicos: A atividade regular reduz o estresse e melhora a qualidade do sono e o humor.
- Conecte-se com a natureza: Momentos ao ar livre ajudam a aliviar tensões e renovar as energias.
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Comportamento
Dia da Família: A importância do núcleo familiar na vida das crianças
Comemorado em 8 de dezembro, o Dia da Família oferece uma oportunidade de refletir sobre a importância do núcleo familiar no desenvolvimento das crianças. Para Taís Guimarães, pedagoga da Legacy School, e Camila Conceição, psicóloga da instituição, a data é também uma chance de ensinar aos pequenos sobre a diversidade familiar, promovendo inclusão e respeito às diferentes configurações familiares. Na escola, atividades que envolvem as crianças e suas famílias ajudam a fortalecer a compreensão de que cada tipo de família é único e igualmente valioso.
Brasil, dezembro de 2024: Comemorado em 8 de dezembro, o Dia da Família é uma oportunidade para refletir sobre o papel essencial da família na vida das crianças e no seu desenvolvimento. Mais do que um núcleo afetivo, a família é o primeiro espaço de aprendizado, onde os valores, a empatia e a convivência começam a ser construídos. Para Taís Guimarães, pedagoga e diretora pedagógica da Legacy School, e Camila Conceição, psicóloga da instituição, a celebração dessa data também é uma chance de ensinar às crianças sobre os diferentes tipos de famílias, promovendo inclusão e respeito às diversidades.
Taís Guimarães destaca que a família, em suas variadas configurações, é a base emocional e educacional de uma criança. “A família não é definida apenas pelos laços de sangue, mas pelo amor, pela convivência e pelo cuidado. É ali que a criança desenvolve seu senso de identidade e aprende os primeiros valores que levará para a vida toda”, explica a pedagoga. Para ela, é fundamental que a escola e a sociedade reconheçam e valorizem os diferentes tipos de família, como monoparentais, homoafetivas, adotivas e muitas outras.
Na Legacy School, o Dia da Família é trabalhado como um momento de celebração da diversidade e do diálogo. “Nosso objetivo é mostrar às crianças que não existe um único modelo de família. Cada composição é única e igualmente importante”, reforça Taís. A escola promove atividades que envolvem os estudantes e seus familiares, criando um ambiente acolhedor para que cada criança se sinta representada e respeitada.
Camila Conceição enfatiza que o núcleo familiar é determinante para o desenvolvimento emocional da criança. “É na família que a criança encontra segurança e apoio para enfrentar os desafios da vida. Um ambiente familiar saudável, independente de sua configuração, é essencial para o fortalecimento da autoestima, da resiliência e do bem-estar emocional”, afirma a psicóloga.
Camila também destaca que ensinar às crianças sobre os diferentes tipos de família é fundamental para promover a empatia e combater preconceitos desde cedo. “Quando a criança entende que as famílias podem ser formadas de diferentes maneiras, ela aprende a respeitar a singularidade do outro e a valorizar a diversidade. Isso é crucial para a construção de uma sociedade mais inclusiva”, ressalta.
Para Taís e Camila, a parceria entre escola e família é essencial no desenvolvimento das crianças. “Quando a família está presente e alinhada com os valores e práticas da escola, o impacto na formação da criança é ainda mais significativo. O diálogo constante e o apoio mútuo criam um ambiente propício para o aprendizado e o crescimento”, finaliza Taís.
Sobre a Legacy School
A primeira Legacy School começou em Campo Grande, de forma humilde, com algumas pessoas que acreditavam na importância da educação cristã intercultural. Hoje, a Legacy tem mais de 6 mil alunos.
Assim como Harvard, Princeton, Yale, Oxford, Cambridge e outras mais, iniciaram como instituições cristãs, a Legacy continua o legado do ensino intercultural e cristão pelo estado do Rio de Janeiro, expandindo por todo o Brasil através do sistema de franquias.
Tem parcerias com universidades americanas como a DBU (Dallas Baptist University), a ORU (Oral Roberts University) e a Christian Hall (Instituição Parceira Internacional) onde nossos alunos têm uma assessoria exclusiva que os ajudarão em todo o processo de ingresso nas universidades americanas.
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Comportamento
O impacto do feedback no crescimento profissional: como dar e receber de forma eficaz?
Estratégia beneficia a carreira do colaborador e também a empresa, ao fornecer informações e caminhos para que o profissional se aprimore
Profissionais brasileiros que recebem feedbacks com mais frequência podem ter 22% mais satisfação no trabalho. Os dados são do levantamento anual da FEEx – FIA Employee Experience, divulgado no fim do último ano. O estudo indica ainda que 24,3% dos trabalhadores brasileiros não tiveram nenhuma avaliação de seus líderes em 2022 e, entre aqueles que receberam, pouco mais de 10% afirmam que isso acontece a cada dois meses, enquanto a média nacional é de 2,6 feedbacks anuais. Apesar disso, 43% dos entrevistados afirmam que buscam ativamente por devolutivas de seus gestores.
O feedback desempenha um papel fundamental no crescimento profissional de colaboradores, atuando como um poderoso motor de desenvolvimento de competências individuais, que impactam no trabalho em equipe. Para Rennan Vilar, Diretor de Pessoas e Cultura do Grupo TODOS Internacional, esta devolutiva é uma ferramenta importante para a evolução no ambiente de trabalho. “Ela não apenas ajuda o colaborador a identificar suas áreas de melhoria, mas também a reconhecer suas forças, proporcionando um caminho claro para o aprimoramento”, afirma Vilar.
A importância do feedback é ainda mais evidente ao considerar os desafios que os colaboradores enfrentam ao dar e receber essa prática. “Um dos maiores obstáculos é o medo da reação do outro. Muitos se sentem inseguros em fornecer críticas construtivas ou em aceitá-las”, explica Vilar. Para superar esses obstáculos, a comunicação aberta e o estabelecimento de um ambiente de confiança são essenciais. “Incentivar uma cultura onde as devolutivas são vistas como uma oportunidade de crescimento, e não como uma crítica pessoal, pode mudar essa dinâmica”, complementa.
A cultura organizacional é um fator determinante na eficácia do feedback. Vilar destaca que empresas que promovem uma comunicação transparente e contínua tendem a ver melhores resultados. “Práticas como reuniões regulares para devolutivas, mentorias e treinamentos em habilidades interpessoais ajudam a criar um ambiente onde o feedback é valorizado e bem recebido”, afirma. Exemplos práticos incluem a implementação de sessões para avaliações estruturadas e a promoção de um espaço seguro para discussões.
Neste cenário, os gestores desempenham um papel chave. “Os líderes devem ser exemplos no recebimento e na oferta de feedbacks. Quando um gestor demonstra abertura, cria um espaço onde a equipe se sente à vontade para se expressar também”, explica o profissional. Um gestor que faz devolutivas de maneira positiva e construtiva pode transformar a percepção do colaborador sobre essa prática.
Como transformar o feedback em mudança prática?
Para que o feedback seja realmente útil e motivador, as empresas podem investir em treinamentos específicos. “Oferecer workshops sobre comunicação assertiva é essencial. Isso não só capacita os líderes, mas também empodera os colaboradores”, afirma Vilar. Além disso, a utilização de ferramentas e tecnologias de RH, como softwares de avaliação de desempenho e plataformas de feedback contínuo, pode facilitar esse processo. “Essas tecnologias permitem um acompanhamento mais eficaz e um registro das evoluções, tornando a devolutiva mais objetiva e estruturada”, acrescenta.
O impacto do feedback bem aplicado é significativo na retenção de talentos e na satisfação no trabalho. “Colaboradores que recebem devolutivas construtivas tendem a se sentir mais valorizados e engajados, o que pode refletir na sua decisão de permanência na empresa”, explica Vilar. Uma cultura de feedback não apenas promove o desenvolvimento individual, mas também contribui para o sucesso organizacional.
Entre os benefícios do feedback para o colaborador, Vilar destaca cinco pontos que não só incentivam os funcionários, mas também criam um ambiente organizacional saudável e produtivo:
1) Desenvolvimento de competências;
2) Aumento da motivação;
3) Clareza em relação às expectativas;
4) Melhora na comunicação interpessoal;
5) Fortalecimento do engajamento.
Como dar e receber feedback de forma eficaz?
1. Seja específico e construtivo
- Dar feedback: foque em comportamentos observáveis e resultados específicos. Em vez de dizer “bom trabalho”, diga “o relatório estava bem estruturado e suas análises foram detalhadas”, por exemplo.
- Receber feedback: pergunte por exemplos concretos que possam te ajudar a entender melhor a perspectiva do outro.
2. Equilibre as críticas e os elogios
- Dar feedback: abra a conversa destacando um ponto positivo do trabalho realizado, depois apresente a crítica construtiva e finalize com outro ponto favorável. Isso ajuda a mostrar a outra pessoa que ela é valorizada e que está no caminho certo, sendo necessário apenas ajustar alguns pontos.
- Receber feedback: agradeça os elogios e busque entender como as críticas podem contribuir para seu crescimento.
3. Escolha o momento e o ambiente adequados
- Dar feedback: opte por um ambiente privado e tranquilo, onde a pessoa se sinta à vontade para conversar.
- Receber feedback: esteja aberto a conversas em diferentes momentos, mas escolha um momento em que você possa se concentrar.
4. Foque no comportamento, não na pessoa
- Dar feedback: concentre-se em ações e resultados, evitando críticas pessoais. Por exemplo, em vez de dizer “você é desorganizado”, diga “notei que alguns prazos foram perdidos; como podemos melhorar isso?”.
- Receber feedback: separe a crítica de sua identidade pessoal. Veja o feedback como uma oportunidade de aprendizado profissional.
5. Estabeleça um diálogo
- Dar feedback: encoraje a interação, fazendo perguntas abertas para entender como a pessoa vê a situação. Isso ajuda a criar um clima de colaboração.
- Receber feedback: demonstre interesse em discutir o feedback e como ele pode ser aplicado, fazendo perguntas para aprofundar a conversa.
A inteligência artificial pode ajudar
É possível tornar o processo de feedback mais formal e eficiente. Além das conversas “cara a cara”, que fortalecem o vínculo entre os pares, o uso de inteligência artificial (IA) pode ajudar na integração e registro dos dados de forma rápida e eficaz. Entre os principais benefícios da IA nesse contexto, Vilar destaca:
- Feedback anônimo: ferramentas de IA facilitam a coleta de feedback de forma anônima, proporcionando uma visão mais imparcial sobre o desempenho dos colaboradores.
- Feedback instantâneo: plataformas baseadas em IA oferecem feedback instantâneo aos líderes e colaboradores, permitindo que recebam informações sobre seu desempenho e da equipe sem precisar esperar por avaliações agendadas.
- Análise de grande volume dados: com o auxílio da IA, é possível processar grandes volumes de dados, como e-mails, mensagens e avaliações de desempenho, a fim de identificar padrões e chegar a indicativos de melhorias e também de pontos fortes.
A integração entre as equipes de tecnologia e de RH pode tornar mais assertiva a adesão a ferramentas de IA para o fortalecimento da cultura de feedback nas empresas. Quando bem aplicadas, as avaliações são estratégias poderosas que beneficiam tanto os colaboradores quanto as organizações, criando um ciclo de crescimento e desenvolvimento contínuo.
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Comportamento
Por que as flores representam um símbolo de condolência?
Descubra o significado e a simbologia das flores no contexto do luto
Há séculos, as flores têm sido associadas ao luto, simbolizando condolência e respeito. Presentes em cerimônias fúnebres e tributos a entes queridos, elas possuem uma carga simbólica profunda, remetendo ao ciclo da vida, à delicadeza e à fragilidade da existência humana. Mas como essa tradição de usar flores em momentos de despedida se consolidou ao longo da história?
A simbologia das flores diante da morte
As flores, por natureza, representam a efemeridade da vida. Elas desabrocham, atingem seu auge em beleza e, inevitavelmente, fenecem. Esse ciclo reflete a condição humana: passageira, frágil e, muitas vezes, breve. Em muitas culturas, as flores são entendidas como um tributo à beleza transitória e à passagem, tornando-se um gesto apropriado em ocasiões de adeus.
Além disso, as flores amenizam a dureza dos momentos de dor, trazendo suavidade e cor ao ambiente do luto. Elas têm o poder de transformar funerais em ocasiões um pouco mais reconfortantes, oferecendo alívio e serenidade às pessoas enlutadas. Desde os tempos antigos, civilizações como gregos e romanos já integravam flores às cerimônias fúnebres, acreditando que essas plantas poderiam auxiliar na transição da alma para outro plano.
O significado das coroas de flores
Entre as formas mais comuns de demonstrar condolências estão as coroas de flores. Seu formato circular simboliza o ciclo eterno de vida e morte, um conceito amplamente presente em diversas tradições espirituais e culturais. A escolha das flores em uma coroa também carrega significados: lírios remetem à paz e renovação, rosas brancas expressam pureza, enquanto crisântemos estão frequentemente ligados ao luto, especialmente na Europa e na Ásia.
Com o passar do tempo, as coroas de flores tornaram-se parte essencial das cerimônias fúnebres. Utilizadas para adornar caixões, lápides e altares, elas representam um último gesto de respeito ao falecido. Além disso, a oferta de flores ou de uma coroa é uma maneira sutil e delicada de demonstrar apoio e solidariedade às famílias que enfrentam a perda.
A presença das flores em rituais fúnebres ao redor do mundo
As flores desempenham um papel marcante em rituais de despedida em diferentes culturas. No ocidente, é comum enviar arranjos ou coroas para funerais e velórios. Já em países asiáticos, como o Japão, flores como crisântemos são oferecidas como sinal de respeito e saudade. Em diversas tradições, o perfume das flores é interpretado como uma forma de purificar o ambiente e trazer conforto aos presentes.
Mais do que um símbolo, as flores são uma expressão visual de sentimentos muitas vezes difíceis de traduzir em palavras. Elas oferecem um tributo silencioso, mas repleto de significado, permanecendo como uma das mais belas formas de homenagear os que se foram.
Um gesto universal de empatia e afeto
O uso de flores como símbolo de condolência transcende barreiras culturais e religiosas. Em qualquer tradição ou país, oferecer flores em momentos de perda é um gesto carregado de empatia e compaixão. Sem necessidade de palavras, elas comunicam uma mensagem universal de respeito e carinho.
Em resumo, as flores tornaram-se um ícone de condolência devido à sua beleza passageira e ao que representam no ciclo natural da vida. Elas são um tributo delicado, que proporciona conforto e serenidade aos que enfrentam o luto, deixando uma mensagem de respeito e afeto.
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