Tecnologia
Como identificar um toner original e evitar falsificações na venda de toner para impressora

O mercado de suprimentos para impressão, especialmente a venda de toner para impressora, movimenta bilhões de reais todos os anos e atrai consumidores de todos os perfis, de grandes empresas a usuários domésticos. Com tamanha demanda, aumentam também os riscos de falsificações e fraudes, que podem prejudicar tanto o comprador quanto a reputação de revendedores e fabricantes. Saber identificar um toner original é fundamental para garantir qualidade, segurança e economia a longo prazo.
Por que a autenticidade do toner é tão importante?
Optar por toner original não é apenas uma questão de qualidade de impressão. O uso de suprimentos falsificados pode causar danos ao equipamento, diminuir o rendimento das impressões, gerar desperdício de papel e tinta, além de anular a garantia da impressora. Em ambientes corporativos, esses problemas podem se traduzir em prejuízos financeiros e até em impactos na imagem da empresa.
Além disso, fabricantes de renome investem em tecnologia e controle de qualidade para garantir que cada cartucho entregue ao consumidor atenda aos padrões de segurança e desempenho. Toners falsificados, por outro lado, não passam por esses processos, podendo conter materiais de baixa qualidade e até substâncias tóxicas.
Sinais de autenticidade na venda de toner para impressora
Para evitar problemas, é essencial observar alguns pontos durante a compra:
- Embalagem: Toners originais costumam vir em embalagens lacradas, com selos de autenticidade, códigos de barras e informações claras sobre o fabricante e o modelo compatível. Desconfie de embalagens amassadas, com erros de ortografia ou sem identificação do fabricante.
- Selo de autenticidade: Muitas marcas, como HP, Canon e Brother, utilizam selos holográficos ou QR Codes que permitem ao consumidor verificar a autenticidade do produto diretamente no site do fabricante.
- Nota fiscal e garantia: Exija sempre a nota fiscal e verifique se o fornecedor oferece garantia para o produto. Empresas sérias prezam pela transparência e pelo suporte ao cliente, fatores que reforçam a segurança da compra.
- Preço muito abaixo do mercado: Desconfie de ofertas com preços muito inferiores aos praticados por outros revendedores confiáveis. O barato pode sair caro quando se trata de toner falsificado ou de origem duvidosa.
Onde comprar com segurança?
A venda de toner para impressora deve ser feita preferencialmente em lojas especializadas, físicas ou online, que sejam reconhecidas no mercado e tenham boa reputação entre os consumidores. Empresas que trabalham diretamente com fabricantes ou grandes distribuidores costumam garantir a procedência dos produtos e oferecem suporte técnico, além de políticas claras de troca e devolução.
No ambiente virtual, busque sites que apresentem avaliações de clientes, certificações de segurança digital e canais de atendimento ao consumidor. Plataformas de marketplace também podem ser uma opção, desde que o vendedor tenha reputação positiva e ofereça todas as garantias necessárias.
O papel do consumidor na prevenção de fraudes
Consumidores atentos são fundamentais para combater a falsificação. Antes de finalizar a compra, pesquise sobre o vendedor, leia avaliações e busque informações sobre a política de trocas e devoluções. Em caso de dúvida sobre a autenticidade do toner, entre em contato com o fabricante para confirmar se aquele fornecedor é autorizado.
Além disso, ao receber o produto, confira todos os detalhes da embalagem, do selo de autenticidade e do próprio cartucho. Caso identifique qualquer irregularidade, não utilize o suprimento e comunique imediatamente o fornecedor e o fabricante.
Consequências do uso de toner falsificado
O uso de toner falsificado pode trazer uma série de prejuízos, como:
- Danos à impressora, exigindo manutenção corretiva ou até a substituição do equipamento;
- Impressões de baixa qualidade, com manchas, falhas e cores desbotadas;
- Menor rendimento, exigindo trocas mais frequentes e aumentando o custo total de impressão;
- Riscos à saúde, devido à presença de substâncias tóxicas em alguns produtos falsificados;
- Perda da garantia do equipamento, caso o fabricante identifique o uso de suprimentos não originais.
A venda de toner para impressora exige atenção redobrada tanto de quem compra quanto de quem vende. Identificar um toner original é a melhor forma de garantir qualidade, segurança e economia, além de preservar a vida útil do equipamento e evitar dores de cabeça no futuro. Ao priorizar fornecedores confiáveis e ficar atento aos sinais de autenticidade, consumidores e empresas contribuem para um mercado mais seguro e transparente.
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Um novo rosto para uma nova era: Jessica Santos é a nova Embaixadora do Clube do Influenciadores

A escolha por Jessica foi altamente estratégica, baseada em sua notável autenticidade e na qualidade superior de seu conteúdo. Sua capacidade de construir uma comunidade fiel, traduzindo tendências complexas em dicas práticas e acessíveis, que genuinamente ajudam seus seguidores, foi um fator decisivo. Esta visão alinha-se perfeitamente à missão do Clube de promover um marketing de influência muito mais humano, eficaz e com um propósito claro, que ressoa com as novas gerações de consumidores.
Jessica se une à já consolidada e respeitada Embaixadora Denise Emart, formando uma dupla poderosa que promete agitar o mercado. O Clube já adiantou que a parceria estratégica incluirá workshops exclusivos, webséries com conteúdo aprofundado e o desenvolvimento de linhas de produtos co-criadas, explorando a incrível sinergia entre os talentos de ambas. Todas as novidades e oportunidades serão divulgadas em primeira mão no app “Clube dos Influenciadores” e no perfil oficial do Instagram.
O título de Embaixadora dentro do Clube é hoje uma das posições mais cobiçadas do setor. Ele oferece um convite a um ecossistema de oportunidades gerenciado pela tecnologia do app, onde os membros têm acesso a projetos exclusivos com grandes marcas, networking de alto nível e se conectam para eventos estratégicos, como o famoso Café da Manhã das Embaixadoras, um encontro para alinhamento e troca de experiências.
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Robôs mais humanos, processos mais inteligentes: o que mudou na robótica nos últimos 15 anos

*Por Diego Lawrens Bock
Muita gente ainda associa robôs à ideia de substituição e perda. Quem assistiu ao remake de A Fantástica Fábrica de Chocolates, lançado em 2005, talvez se lembre da cena em que o pai de Charlie perde o emprego para um braço robótico numa fábrica de pastas de dente. Aquela cena refletia um medo real: as máquinas tirariam realmente os nossos empregos?
Quase duas décadas depois, o que vejo no chão de fábrica é diferente. A robótica evoluiu, sim, mas no sentido de ampliar capacidades humanas e não apagá-las. Hoje, robôs colaboram com operadores, interpretam imagens, tomam decisões técnicas e evitam riscos. Onde antes havia competição, há agora parceria. E isso muda tudo.
Quando comecei a programar robôs industriais, ainda era comum ouvir que essa tecnologia era “coisa de filme” ou privilégio de grandes montadoras. Quinze anos depois, ela está espalhada por setores diversos, do agronegócio à indústria farmacêutica, da logística à produção de alimentos e não só otimiza processos como redefine a maneira como pensamos o trabalho.
Trabalhei em fábricas da Alemanha, Argentina e Brasil, sempre com foco em automação de alto desempenho. Vi de perto como a robótica saiu da repetição para a inteligência. Um robô de solda hoje não apenas executa movimentos com precisão, ele ajusta parâmetros em tempo real com base em sensores e sistemas de visão computacional. Uma câmera acoplada à máquina não só enxerga, mas interpreta e isso transforma a lógica da operação.
Na Bock Robotics, por exemplo, desenvolvemos soluções em que a máquina não substitui o humano, mas colabora com ele. Robôs compartilhando o mesmo espaço que operadores, com segurança e fluidez. Menos isolamento, mais integração. Esse conceito ganhou força com os cobots, que rompem a ideia de “ilha de automação” e entram diretamente no ritmo da produção.
Outro ponto de virada foi a acessibilidade. Há quinze anos, montar uma célula robótica era um investimento milionário. Hoje, com a miniaturização dos sistemas e o avanço da conectividade, pequenas e médias empresas já conseguem automatizar etapas críticas com retorno rápido. Isso abriu espaço para inovação em setores antes pouco explorados e no campo, especialmente, a automação agrícola vive uma revolução silenciosa, moldada às características do solo, do clima e da rotina rural brasileira.
É claro que os desafios seguem presentes: mão de obra qualificada, integração entre sistemas, atualização de software, conectividade em regiões mais afastadas. Mas o que mais vejo, no fundo, é uma mudança de mentalidade. Aos poucos, a automação deixa de ser vista como custo e passa a ser compreendida como investimento estratégico.
Mais do que máquinas sofisticadas, a robótica atual entrega eficiência, segurança, sustentabilidade e inteligência aplicada. E essa combinação tem valor real, tanto em produtividade quanto em impacto social. Hoje, vejo robôs que se adaptam, que aprendem e que ajudam pessoas a trabalhar melhor. Não é mais sobre o futuro e sim sobre fazer o presente funcionar com mais precisão, rapidez e menos desperdício.
*Diego Lawrens Bock é engenheiro mecatrônico com especialização em robótica industrial e sistemas de visão computacional. Fundador da Bock Robotics, acumula mais de 15 anos de atuação em automação de alto desempenho, tendo liderado projetos em montadoras como Volkswagen, Ford, General Motors, PSA e Opel, com foco em programação de robôs, inspeção óptica automatizada e soldagem de precisão. Com vivência internacional em projetos na Alemanha, Argentina e Brasil, seu trabalho une inovação e engenharia aplicada para aumentar a eficiência, segurança e sustentabilidade em processos industriais e agrícolas.
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Como a tecnologia está reescrevendo as regras do mercado de arte no Brasil

Digitalização, rastreabilidade e novos perfis de colecionadores impulsionam uma virada no setor, onde a confiança documental passou a definir o valor das obras
A valorização de uma obra de arte nunca foi um cálculo simples. Autoria, reputação, raridade, estado de conservação e fatores simbólicos sempre estiveram em jogo, mas quase sempre filtrados por um circuito restrito e subjetivo. Agora, com a entrada de novos perfis de colecionadores e a ampliação dos canais de venda, o mercado brasileiro se vê diante de uma exigência crescente: a construção de confiança por meio de documentação sólida, registros técnicos e histórico verificável.
A transformação é visível. Plataformas digitais vêm reorganizando o ecossistema de compra e venda, enquanto tecnologias aplicadas à avaliação e precificação de obras reposicionam o próprio conceito de valor. “A confiança no mercado de arte deixou de ser uma questão de intuição ou pura reputação. A procedência de uma obra e toda a sua trajetória não é mais um detalhe, é o que sustenta seu valor”, afirma Marcos Koenigkan, especialista em arte e fundador do Catálogo das Artes, referência nacional em precificação de obras e antiguidades.
Segundo a Pesquisa Setorial Latitude 2024, 58% das galerias brasileiras registraram crescimento nas vendas em 2023. Apesar do aquecimento, o setor ainda enfrenta fragilidades estruturais: 52% das galerias apontam a dificuldade de formar novos colecionadores como uma das principais barreiras. Em um ambiente onde muitas obras ainda circulam sem documentação confiável, soluções que sistematizam registros e consolidam informações ganham papel estratégico. “Obra sem documentação é ativo em risco. Quando não há clareza sobre a origem ou a trajetória, qualquer estimativa de valor fica instável. A tecnologia entrou para mudar isso e precisa ser vista como aliada, não como ameaça”, reforça Koenigkan.
Se antes a assinatura bastava para garantir legitimidade, hoje é o histórico completo que embasa a avaliação: exposições anteriores, acervo de colecionadores, conservação, transações passadas. Organizar essas informações com rigor passou a ser parte central do trabalho de galerias, leiloeiros e plataformas especializadas, que atuam como uma espécie de blockchain do mercado artístico. “Cada obra conta uma história. Quando essa narrativa é registrada com clareza, ela deixa de ser apenas um objeto estético e se torna uma peça de memória cultural. Isso não só protege o valor, como amplia o sentido da posse”, completa Koenigkan.
Em um setor que sempre operou sob lógicas simbólicas e relações informais, a engenharia de informação surge não para substituir o olhar artístico, mas para legitimá-lo. E, nesse novo capítulo do mercado de arte, é a convergência entre sensibilidade e rastreabilidade que sustenta o valor e a permanência das obras.