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Saúde

Como manter a saúde mental no foco?

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Como manter a saúde mental no foco?
Divulgação

É preciso cuidar do lado físico e do lado emocional para alcançar a plenitude

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Saúde Mental pode ser considerada um estado de bem-estar vivido pelo indivíduo, que possibilita o desenvolvimento de suas habilidades pessoais para responder aos desafios da vida e contribuir com a comunidade. E foi como priorizá-la que a psicóloga Deise Moraes Saluti abordou em sua live da semana.

Para isso, iniciou o bate-papo perguntando “A que custo você quer ganhar dinheiro?”, já que muitos tem como meta ter estabilidade financeira, porém, não priorizam a sua saúde.

Ela cita estar desconectado com a realidade como um dos fatores que faz com que a pessoa perca o seu foco. “Muita gente associa pandemia, Covid, vacinas e afins como desculpa, aliás, para tudo essa pessoa tem uma desculpa, ou é alguém ou alguma coisa, mas nunca ela a culpada. É preciso ter a questão da responsabilidade”, ressaltou.

Dados levantados pelo Market Analysis revelam que apenas 2% dos brasileiros fazem terapia. “Muitas pessoas substituem a terapia ou o cuidado com situações emergenciais ou banais, como tomar medicamento, uma conversa com amigos ou saída para se divertir. Claro que isso é importante para a nossa vida, mas nada substituiu o tratamento da terapia.”.

O autoconhecimento e o senso crítico também são importantes, para que a pessoa crie menos títulos e passe a entender o contexto dos acontecimentos. “Quantos se titulam TDAH por terem algumas questões de esquecimento, por exemplo. Pare de se rotular, assim como dizer que é ansioso. Você já parou pra analisar a correria do seu dia a dia? Tanta coisa que é preciso fazer, que não é nada incomum se esquecer de algo. Se intitular ou intitular alguém por situações pontuais é algo muito raso”.

A especialista cita alguns profissionais não qualificados que dizem cuidar da saúde mental e a procura de pessoas por eles por ser algo mais cômodo. “É mais ou menos como ter uma caneta debaixo do próprio nariz e dizer ‘onde está minha caneta, que eu não vejo?’. Se você não afastar o problema,  se eu realmente não afastar, não enxergar a caneta, eu não vou saber. E isso é o que acontece com a gente e nossos problemas, por isso a terapia precisa ser levada a sério”.

“É preciso se desconstruir, para não viver como uma avalanche, destruindo por onde a pessoa passa. As pessoas estão muito intolerantes, com o hiperfoco em outras questões. Não existe quem tenha resposta pra tudo, quem seja o melhor sempre. O gostoso é buscar informações, evoluir todos os dias, tentar entender as nossas limitações e fazer valer as nossas questões”, pondera.

Cuide da saúde mental e da física!

Segundo Deise, é preciso buscar qualidade de vida, bom sono, boa alimentação, atividade física, ter rotina, fugir de relacionamentos abusivos etc. “A busca para saber se tem TDAH, perguntando do porquê são muito esquecidas, é a mais comum nos consultórios, seguida por ansiedade. Como a pessoa quer ter uma boa saúde mental se ela não cuida dessa parte, nem da saúde física?”.

Para saber como focar a saúde mental, um dos pontos que a psicóloga realça é se perguntar “quais as questões que você prioriza, que são importantes para você?”.

O advento da internet e os pensamentos no futuro também são grandes “ladrões” da saúde mental. “As pessoas não vivem mais o presente, não é mais interessante o que a pessoa é ou tem, mais sim o que ela pode ter ou pode ser. Ninguém mais prioriza a união, a participação, a companhia, apenas priorizam o dinheiro”.

Ela pontua que é preciso usar a internet de maneira de maneira correta, senão qualquer feito vira uma escravidão. “Na hora de tirar uma foto, a pessoa não quer registrar o momento, mas saber se vai dar likes, engajamento, ter seguidores com aquele selfie”.

Ela lembra que ter o controle é um dos maiores pontos para não adoecer, visto que esse é o pior transtorno que uma pessoa pode ter. “Perder o controle daquilo que eu sou, daquilo que eu quero, pessoas adoecem porque perdem controle por elas mesmas e pelo outro, seja por um amor, trabalho, bem material, entre outros. Perder o controle é o sentimento mais paralisante que existe”, enfatiza.

Para conferir a live completa, acesse https://www.instagram.com/p/C9qIGRLpoHz/.

Vanessa haddad nascida em São Paulo. Jornalista /assessora de imprensa / diretora de de conteúdo - formada na Spn / Pós graduada Anhembi Morumbi

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Saúde

Dengue: São José do Rio Preto terá ajuda do Ministério da Saúde

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Dengue: São José do Rio Preto terá ajuda do Ministério da Saúde
© Frame EBC

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, informou nesta segunda-feira (17) que a pasta irá ajudar a fortalecer a rede de atendimento de São José do Rio Preto (SP), diante do alto índice de dengue no município. Segundo monitoramento do governo paulista, em 2025 foram confirmados 33.152 casos da doença e 34 óbitos na cidade.

“Estamos, a pedido do município, que concentra o maior número de casos do Brasil, apoiando a Rede de Atenção”, esclareceu a ministra, durante a inauguração da Unidade de Emergência Referenciada do Hospital São Paulo, da Escola Paulista de Medicina e da Escola Paulista de Enfermagem, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A Rede de Atenção do Sistema Único de Saúde (SUS) é composta por dois ramos: a Atenção Básica e a Atenção Especializada. Fazem parte da primeira as Unidades Básicas de Saúde (UBS), enquanto a segunda categoria abrange, por exemplo, ambulatórios, que oferecem consultas e exames.

“Dengue é uma doença que conhecemos há 40 anos. Evitar as mortes é uma prioridade quando temos a situação de emergência. Estamos apoiando, então, estados e municípios nessas ações”, acrescentou.

Araçatuba é outra localidade em situação crítica, com 15.125 casos confirmados e 11 mortes decorrentes da doença. Respectivamente, os dois municípios têm incidência de 1.926 e 1.988 a cada 100 mil habitantes.

O estado de São Paulo soma 110.901 casos confirmados da doença no ano, sendo que 2.907 pacientes apresentam quadro de dengue com sinais de alarme, com sintomas como o sangramento de mucosas, e 243, de dengue grave, com o comprometimento de órgãos ou sangramentos mais preocupantes. Até o momento, 101 mortes foram registradas, número que pode subir, tendo em vista que a causa de 211 óbitos ainda necessita de confirmação.

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Saúde

Saúde recomenda cálcio para todas as gestantes para prevenir eclâmpsia

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Saúde recomenda cálcio para todas as gestantes para prevenir eclâmpsia
© Arquivo/MDS

O Ministério da Saúde recomenda que todas as gestantes do país façam suplementação de cálcio para prevenir a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia, problemas causados pela hipertensão que são a maior causa de nascimentos prematuros e de morte materna e fetal. A nova estratégia será adotada no pré-natal do Sistema Único de Saúde (SUS).

O novo protocolo busca reduzir a morbimortalidade materna e infantil, especialmente entre a população negra e indígena. Em 2023, quase 70% das mortes causadas por hipertensão foram entre mulheres pretas e pardas. O cálcio ajuda a regular o metabolismo, mantendo a pressão arterial em níveis normais.

As gestantes devem tomar dois comprimidos de carbonato de cálcio 1.250 mg por dia a partir da 12ª semana de gestação até o parto. Essa dose garante a ingestão de 1.000 mg de cálcio elementar por dia, o que é a quantidade mínima necessária para reduzir o risco de complicações.

Gestantes

O medicamento já faz parte da farmácia básica do Sistema Único de Saúde (SUS) e é oferecido pelas unidades de saúde, mas caberá aos municípios, ao Distrito Federal e aos estados adquirir os comprimidos na quantidade necessária para atender a todas as gestantes.

Desde 2011, a Organização Mundial da Saúde recomenda a suplementação de cálcio para gestantes com baixo consumo do micronutriente e mulheres com alto risco para pré-eclâmpsia. A orientação já era seguida pelo Ministério da Saúde, mas a prescrição era feita apenas para gestantes com risco detectado.

De acordo com a nota técnica do ministério, a mudança para a prescrição universal se baseia em pesquisas oficiais que mostram que tanto as adolescentes quanto as mulheres adultas no Brasil consomem menos da metade da quantidade recomendada de cálcio por dia.

As gestantes também devem manter a suplementação de ácido fólico e ferro, que é prescrita de forma universal desde 2005. Por isso, precisam ficar atentas aos horários de ingestão, já que o cálcio e o ferro devem ser tomados em ocasiões diferentes, para não prejudicar sua absorção.

Lexa

As complicações causadas pela hipertensão na gravidez ganharam notoriedade recentemente após o episódio o com a cantora Lexa. Sua filha recém-nascida, Sofia, morreu três dias após o parto prematuro, causado por pré-eclâmpsia com síndrome de Hellp.

Algumas situações aumentam o risco de desenvolver a condição: primeira gestação; gravidez antes dos 18 e depois dos 40 anos; pressão alta crônica; diabetes; lúpus; obesidade; gestação de gêmeos e histórico familiar.

Nesses casos – ou quando a alteração na pressão é detectada no início da gestação -, a gestante precisa de acompanhamento especial e pode receber a prescrição para tomar o medicamento AAS [ácido acetilsalicílico] em conjunto com o cálcio.

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Saúde

Anvisa interdita oito clínicas de estética em três estados e no DF

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Anvisa interdita oito clínicas de estética em três estados e no DF
© Anvisa/Divulgação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu o atendimento de oito serviços de estética e embelezamento em Belo Horizonte (3 estabelecimentos), Brasília (um), Goiânia (1) e no estado de São Paulo (3) após encontrar “irregularidades graves que não podem ser sanadas a curto prazo ou de maneira simples”.

Em São Paulo, as vistorias ocorreram na capital e em Barueri e Osasco. No total, foram inspecionados 31 estabelecimentos.

Somente em uma unidade localizada em Goiânia não foi verificado qualquer irregularidade. Nos demais estabelecimentos, “será aberto processo administrativo sanitário de apuração e aplicação de penalidades”, promete a Anvisa.

De acordo com nota da agência, no conjunto “foram detectados diversos problemas relacionados à ausência de boas práticas no funcionamento dos serviços em todos os estados, como: falta de procedimentos e protocolos para a segurança do paciente, ausência de prontuário (o que dificulta a investigação em caso de evento adverso), falta de plano de gerenciamento de resíduos, falhas na limpeza e esterilização de equipamentos e condições inadequadas, como a ausência de pias e dispensadores de álcool para a higiene das mãos.”

As equipes encontraram descarte incorreto de seringas, produtos vencidos, uso de cosmético injetável proibido, mofo e infiltração, conforme imagens divulgadas pela Anvisa coletadas durante as vistorias.

A Anvisa não divulgou o nome das unidades fechadas e nem indicou os problemas em cada unidade vistoriada. Conforme a agência, “a escolha dos estabelecimentos [para a vistoria] foi motivada por denúncias recebidas de usuários e pelo elevado grau de inserções publicitárias patrocinadas pelas marcas em mídias tradicionais ou em redes sociais.”

A fiscalização desses serviços ocorreu durante a semana na operação nomeada como “Estética com Segurança”, feita em parceria com os serviços de vigilância sanitária estaduais e municipais. A operação também inclui a fiscalização de fornecedores de dispositivos médicos para os procedimentos estéticos nas regiões Sul e Centro-Oeste.

Em seu site, a Anvisa traz orientações e cuidados que devem ser observados em tratamentos estéticos, para que ocorram com segurança e responsabilidade.

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