Saúde
Conforte-se ABC Paulista: Excelência em Conforto e Recuperação no Pós-Operatório de Cirurgias Plásticas

O ABC Paulista passa a contar com uma solução inovadora e altamente especializada para o período pós-operatório de cirurgias plásticas. A Conforte-se, referência em conforto e bem-estar, chega à região oferecendo poltronas desenvolvidas exclusivamente para atender às necessidades de pacientes em recuperação, com foco em ergonomia, segurança e funcionalidade.
Projetadas com materiais de alta qualidade e tecnologia de apoio ajustável, as poltronas da Conforte-se ABC Paulista proporcionam o ambiente ideal para a recuperação de procedimentos como lipoaspiração, abdominoplastia, mamoplastia, entre outros. Cada detalhe foi pensado para garantir uma experiência mais tranquila, com menos esforço físico e maior conforto ao paciente.
“Entendemos que o pós-operatório exige atenção e cuidado integral. Por isso, desenvolvemos poltronas que promovem bem-estar desde os primeiros dias após a cirurgia, favorecendo a recuperação com conforto, mobilidade e segurança”, afirma um representante da marca.
Além dos equipamentos, a Conforte-se oferece um atendimento completo e humanizado, com orientações personalizadas sobre o uso correto dos produtos e acompanhamento durante o período de locação. O objetivo é proporcionar não apenas conforto físico, mas também tranquilidade emocional durante a fase mais sensível do tratamento.
A chegada da Conforte-se ABC Paulista representa um avanço importante na oferta de soluções práticas e eficazes para pacientes, clínicas e hospitais que valorizam um pós-operatório de excelência. Seja para uso profissional ou domiciliar, a marca se consolida como a escolha ideal para quem busca transformar o processo de recuperação em um momento de cuidado e acolhimento.
Saúde
MEC autoriza novo curso de medicina da UFES no norte capixaba

O ministro da Educação, Camilo Santana, assinou nesta terça-feira (22) a portaria que autoriza a criação de um novo curso de medicina da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), que será ministrado no campus da instituição em São Mateus, cidade que fica no norte do estado, a 220 quilômetros (km) de Vitória e próximo da divisa com a Bahia.
“Faz parte da política nacional de expansão das escolas médicas nas instituições federais de educação do Brasil, a partir do programa Mais Médios. O nosso objetivo é ampliar os cursos de medicina e as vagas de medicina nas nossas universidades públicas federais em todo o país”, destacou o ministro durante solenidade realizada no Palácio do Planalto, com as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do governador Renato Casagrande e do reitor da UFES, Eustáquio de Castro.
O projeto de implantação do curso prevê a oferta de 60 vagas por ano. O investimento calculado é de R$ 30 milhões, incluindo a construção de um prédio e a aquisição de equipamentos e outros itens necessários para seu funcionamento. Ao menos R$ 5 milhões do Novo PAC estão reservados para as obras do novo bloco do curso. A perspectiva é que as vagas sejam oferecidas a partir do primeiro semestre de 2026, segundo a universidade.
“Nós só temos um curso [público] de medicina lá no estado do Espírito Santo, que é na nossa universidade em Vitória. E, agora, a gente abre mais 60 vagas no extremo norte, lá na divisa com a com a Bahia. Então, fortalece o centro universitário que nós temos lá, vamos ter, então, 18 cursos de graduação, temos doutorado, mestrado, pós-doutorado, um passo importante para a gente poder consolidar o centro universitário, levar o ensino mais perto das pessoas e dar oportunidade às pessoas”, celebrou o governador.
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Casagrande também sinalizou a possibilidade de repassar ao governo federal a gestão de um hospital regional de São Mateus, para que fossa funcionar como hospital-escola do novo curso de medicina da UFES na região. Segundo ele, a medida seria viável porque o governo do estado já está construindo um outro complexo hospitalar no município.
Saúde
Burnout é risco ocupacional: 5 sinais de estresse que sua empresa precisa levar a sério

A NR-1 obriga empregadores a incluírem os riscos psicossociais na gestão de saúde e segurança do trabalho. Ignorar o estresse crônico pode configurar descumprimento da norma
Embora o uso de capacetes e EPIs ainda seja a imagem mais comum quando se fala em saúde e segurança no trabalho, a legislação brasileira já deu passos importantes rumo à proteção da saúde mental dos trabalhadores. A nova redação da NR-1 (Norma Regulamentadora 1) determina que empregadores devem identificar e controlar todos os riscos ocupacionais, incluindo os psicossociais.
Essa atualização coloca o estresse crônico e o Burnout no centro das obrigações legais das empresas, como alerta o engenheiro de segurança do trabalho e especialista em saúde mental corporativa Lailson Lima, vice-presidente do Grupo Reinventando a Educação e CEO do ConCuidado. “A saúde mental passou a ser reconhecida formalmente como responsabilidade das organizações. Se a empresa não mapeia os sinais de esgotamento e não os inclui no seu Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), há descumprimento da norma”, afirma.
Ele lembra que, além dos danos à saúde, a negligência com os fatores psicossociais traz passivos trabalhistas, aumento de afastamentos, perdas financeiras e impacto direto na produtividade. “Não estamos falando de mimimi. Estamos falando de risco mensurável”, reforça.
Os 5 sinais de estresse que podem levar ao Burnout, segundo a Engenharia de Segurança:
1️⃣Insônia ou sono não reparador
- Impacto na Segurança: Funcionários com privação de sono têm reflexos lentos, falham na tomada de decisão e correm mais riscos de acidentes operacionais.
- Neurociência aplicada ao trabalho: O estresse ativa constantemente a amígdala cerebral, que mantém o cérebro em estado de alerta. Isso bloqueia o sono profundo e reduz a produção de melatonina, dificultando o descanso verdadeiro.
- NR-1 e Engenharia: Esse sintoma pode ser reflexo direto de jornadas mal dimensionadas, pressão excessiva por metas ou ambientes sem pausas adequadas – todos fatores que devem ser mapeados no inventário de riscos ocupacionais.
2️⃣ Perda de memória e lapsos de atenção
- Impacto na Segurança: Um colaborador que esquece procedimentos, ordens de serviço ou que se distrai facilmente pode gerar falhas operacionais graves.
- Explicação neurocientífica: Altos níveis de cortisol prejudicam o hipocampo, área responsável pela memória e organização de informações. Isso gera uma sensação constante de confusão mental.
- NR-1 e Engenharia: Aqui entra a importância da AEP, Análise Ergonômica Preliminar, avaliação ergonômica das tarefas e da organização do trabalho (NR17). Pressões psicológicas prolongadas são fatores de risco que devem ser integradas ao PGR – Programa de Gerenciamento de riscos.
3️ Reações explosivas e instabilidade emocional
- Impacto na Segurança: Funcionários emocionalmente instáveis afetam diretamente o clima do time, geram conflitos e aumentam a tensão no ambiente de trabalho – o que eleva o risco de acidentes por falhas humanas. Colaboradores que se relacionam mal, não tem tanta vontade de convivência e isso pode impactar em sua produção.
- O que acontece no cérebro: O desequilíbrio entre o córtex pré-frontal (autocontrole) e a amígdala faz com que a pessoa reaja sem pensar, literalmente. O cérebro entra em modo “luta ou fuga”.
- NR-1 e Engenharia: Programas de prevenção precisam incluir medidas organizacionais que reduzam o estresse: feedbacks estruturados, ambiente com segurança psicológica, escuta ativa e canais de acolhimento e de denúncia. Isso é medida preventiva e corretiva, prevista pela norma.
4️⃣ Fadiga crônica mesmo sem esforço físico
- Impacto na Segurança: A fadiga compromete a vigilância, o raciocínio e o tempo de resposta do trabalhador. Em áreas operacionais, isso pode ser fatal.
- Por que isso acontece: O estresse reduz a eficiência de nossos sistemas e a regeneração de nossas células. Sem energia celular suficiente, o corpo e a mente entram em colapso progressivo.
- NR-1 e Engenharia: A gestão de jornadas e pausas obrigatórias faz parte da prevenção. Ignorar isso é falha direta no cumprimento da norma.
5️⃣ Sensação constante de incompetência
- Impacto na Segurança:
Colaboradores que se sentem constantemente inúteis ou sobrecarregados tendem a errar mais, evitar tarefas críticas e até adoecer por completo. - O que a ciência diz:
Com o excesso de estresse, o cérebro entra em looping. O profissional passa a acreditar que está sempre em débito, o que reduz sua autoestima e produtividade. - NR-1 e Engenharia: A saúde mental deve ser tratada como um fator de desempenho e risco ocupacional. Avaliações de clima, escuta ativa e apoio psicológico devem ser incorporados aos programas de SST – Saúde e Segurança do Trabalho.
Risco invisível, impacto real
De acordo com o especialista, esses sintomas não são subjetivos nem devem ser tratados como questões individuais. Eles fazem parte de um cenário concreto de risco ocupacional e precisam ser mapeados no Inventário de Riscos de qualquer organização que queira cumprir corretamente a NR-1.
“As empresas precisam entender que saúde mental é fator de desempenho. O trabalhador emocionalmente esgotado não rende, não se engaja, erra mais e adoece. Incluir esse tema no GRO não é só uma obrigação legal, é também uma estratégia inteligente de gestão”, pontua Lailson Lima.
Além de engenheiro de segurança, Lailson é professor, palestrante, pesquisador e vice-presidente do grupo Reinventando a Educação, além de CEO do ConCuidado, braço do grupo que atua diretamente com SST e riscos psicossociais.
Sobre Lailson Lima
Engenheiro de Segurança do Trabalho, professor, pesquisador e ativista da saúde mental no trabalho. Vice-presidente do Grupo Reinventando a Educação e CEO do ConCuidado.
Com ampla atuação na formação de líderes, Lailson é especialista em gestão de riscos psicossociais no ambiente de trabalho, desenvolvendo metodologias que integram segurança, saúde mental e desempenho organizacional. É Engenheiro de Segurança do Trabalho e Meio Ambiente, com MBA em Gestão Escolar pela USP e MBA em Gestão de Hotelaria Hospitalar pela Faculdade São Camilo. Possui ainda formação em Síndrome de Burnout pela PUC e dedica sua carreira a promover ambientes de trabalho mais saudáveis, seguros e produtivos.
É professor no ensino técnico e superior, palestrante e pesquisador, além de fundador do ConCuidado, movimento que fortalece lideranças comprometidas com uma cultura organizacional baseada no cuidado.
@lailsonlimaest | @concuidadolider | @projetovidha | @reinventandoaeducacao
Saúde
Governo confirma casos de sarampo no Tocantins

Uma criança de quatro anos e uma profissional de saúde de 29 anos, ambas não vacinadas, testaram positivo para sarampo na cidade de Campos Limpos, no estado do Tocantins. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, a menina teve contato com pessoas que estiveram na Bolívia, onde há surto da doença. Ambas as vítimas manifestaram sintomas clássicos e se recuperam em casa.
As amostras de sangue foram enviadas para a Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz -, no Rio de Janeiro, para a confirmação definitiva. Por isso, por enquanto, os casos ainda estão sob investigação.
O Ministério da Saúde enviou uma equipe técnica ao local para atuar em conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde, nas medidas de bloqueio contra a doença. Isso inclui isolar e monitorar as pessoas que tiveram contato com as doentes e reforçar a vacinação na região.
Certificação
Se as infecções forem confirmadas em definitivo, o número de casos registrados no Brasil este ano chegará a sete. Os outros foram notificados no Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Mas como todos foram casos esporádicos e não houve transmissão interna e sustentada da doença, o Brasil mantém a certificação de país livre do sarampo, concedida pela Organização Panamericana da Saúde (Opas) no ano passado.
Mas a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), Mônica Levi, lembra que o Brasil já havia conquistado o certificado em 2016 e perdeu em 2019, após registrar novos surtos, que começaram com a entrada no país de cidadãos infectados vindos da Venezuela, e avançaram por causa da queda dos índices vacinais.
Por isso, os casos registrados no Tocantins, servem de alerta também para os estados que fazem fronteira com a Bolívia.
“Dentro das estratégias para a gente recertificar o Brasil como país livre de sarampo, uma das ações foi o reforço da vacinação em fronteiras. É de praxe que as fronteiras têm que ter uma atenção reforçada. A gente não pode baixar a guarda, ainda mais com vários países aqui na região das Américas com casos de sarampo”, argumenta Mônica.
Números da doença
Na Região das Américas, somente este ano foram confirmados 7.132 casos de sarampo: 34 na Argentina, 34 em Belize, 60 na Bolívia, 5 no Brasil, 1 na Costa Rica, 1.227 nos Estados Unidos, 2.597 no México e 4 no Peru. Além disso, 13 pessoas morreram por causa da doença, 9 no México, 3 nos Estados Unidos e 1 no Canadá.
“Pelo regulamento sanitário internacional, a única vacina que é exigida para entrada em determinados países é a febre amarela, sarampo não tem essa exigência de certificado. Ou seja, qualquer brasileiro pode viajar para o Canadá em pleno surto para qualquer cidade onde está tendo mais sarampo, sem ter vacina, o que representa um risco, porque, quando ele volta, ele pode retornar infectado, transmitir no avião e transmitir aqui no país” lembra a presidente da Sbim.
Por isso, Mônica Levi explica que todas as pessoas devem tomar a vacina tríplice viral – que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola – caso não tenham certeza se já foram imunizados:
“Não tem nenhum prejuízo, nenhuma questão de segurança. Se, por acaso, a pessoa já tiver tomado duas doses no passado, e acabar tomando mais uma, a única coisa que acontece é que os anticorpos que a pessoa já tem inativam o vírus da vacina e pronto. Mas se não tiver o registro, a pessoa é considerada não imune e tem necessidade de vacinar”, explica.
Duas doses
O esquema completo é de duas doses para quem tem até 29 anos e uma dose para adultos entre 30 e 59 anos. No calendário infantil, ela é aplicada aos 12 e aos 15 meses de idade.
A cobertura vacinal ideal é acima de 95%. Este ano, o Brasil conseguiu vacinar 91,74% do seu público infantil com a primeira dose, mas apenas 72,74% completaram o esquema até o momento. No Tocantins, a cobertura está abaixo da média nacional: 86% na primeira dose e 55% na segunda.
De acordo com o governo estadual, todas as mais de 300 salas de vacinação do estado estão devidamente abastecidas e o Ministério da Saúde garante que a situação é a mesma em todo o país.