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Saúde

Conitec abre consulta pública sobre inclusão da semaglutida no SUS

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© REUTERS/Hollie Adams/Proibida reprodução

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Unico de Saúde (Conitec) abriu nesta segunda-feira (9) uma consulta pública para receber opiniões da população a respeito da inclusão da semaglutida nos serviços públicos de saúde. 

A substância, que é o princípio ativo do Ozempic e do Wegovy, se tornou famosa pelo potencial emagrecedor, apesar de ter sido desenvolvida inicialmente para o tratamento do diabetes. Esse efeito se dá porque a semaglutida é um agonista do hormônio intestinal GLP-1, ou seja, uma molécula que ativa o receptor cerebral desse hormônio, equilibrando a produção de insulina do organismo e produzindo a sensação de saciedade.

A consulta pública faz parte da avaliação da prescrição do Wegovy 2,4 mg para pacientes com obesidade, mas que também tenham histórico de doença cardiovascular e mais de 45 anos. A classe médica e a sociedade civil podem se manifestar sobre o tema até o dia 30 de junho. Depois, as contribuições vão ajudar a embasar um parecer da comissão, recomendando ou não que o medicamento seja incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS). 

A avaliação da Conitec foi solicitada pela Novo Nordisk, farmacêutica fabricante do Wegovy, e, em um parecer dado em maio, a Comissão recomendou a não incorporação devido aos custos elevados para a compra do medicamento, avaliados em até R$ 7 bilhões em cinco anos. Mas a farmacêutica argumenta que a adoção do medicamento pode reduzir custos de tratamento de doenças crônicas associadas à obesidade.

Por enquanto, a semaglutida não é oferecida por nenhum serviço público de saúde, mas uma substância semelhante, a liraglutida, é utilizada em cidades de Goiás, Distrito Federal e Espírito Santo, e também faz parte de protocolos de tratamento do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia do estado do Rio de Janeiro (Iede), e do Hospital das Clínicas e do Instituto da Criança da Universidade de São Paulo.

No começo deste ano, a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou que pretende incorporar a semaglutida a um novo serviço de tratamento da obesidade, a partir do ano que vem.

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Mounjaro contra obesidade aprovado no Brasil; Dr. Cleugo Porto destaca uso com orientação especializada

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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou recentemente o uso do Mounjaro (tirzepatida) para o tratamento da obesidade e do sobrepeso em adultos com comorbidades associadas. A medicação, que já vinha sendo usada com sucesso no controle do diabetes tipo 2, agora se mostra uma aliada importante também no controle do peso — uma das principais preocupações de saúde pública atualmente.

O Dr. Cleugo Porto, médico especialista em medicina integrativa, destaca que, embora o Mounjaro represente um avanço significativo na abordagem da obesidade, o uso da medicação deve estar sempre inserido dentro de um plano terapêutico individualizado e supervisionado por um profissional de saúde.

“Não se trata apenas de emagrecer com uma injeção. A obesidade é uma doença crônica e multifatorial, que exige uma abordagem completa — incluindo mudanças de estilo de vida, acompanhamento nutricional, suporte emocional e, quando necessário, uso de medicações como o Mounjaro”, explica o médico.

Segundo o Dr. Cleugo, a medicina integrativa oferece uma visão ampliada do paciente, levando em consideração aspectos metabólicos, hormonais e até emocionais que muitas vezes são negligenciados nos tratamentos convencionais. “O remédio pode ser um facilitador, mas o verdadeiro sucesso está na mudança de comportamento e na escuta ativa do corpo”, completa.

Ele reforça ainda que o uso inadequado ou indiscriminado da tirzepatida pode trazer efeitos adversos e riscos à saúde. Por isso, é fundamental que o paciente passe por uma avaliação completa antes de iniciar qualquer tipo de tratamento com medicações injetáveis para controle de peso.

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