Economia
Consumo de eletricidade do país aumenta 7,3% no primeiro trimestre
O consumo de eletricidade do país aumentou 7,3% no primeiro trimestre de 2024 na comparação com o mesmo período do ano passado. O maior índice de aumento, 12,3%, foi na classe residencial. As classes comercial e industrial também tiveram expansão relevante, de 8,4% e 3,8%, respectivamente.
Os dados constam do Boletim Trimestral de Consumo de Eletricidade da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
De janeiro a março deste ano, o consumo de energia elétrica da classe comercial atingiu o maior valor trimestral desde o início da série histórica da EPE em 2004: 26.942 Gwh e superou o recorde registrado no último trimestre do ano passado. A taxa de consumo de eletricidade da classe cresceu 8,4% nos três primeiros meses do ano em comparação com o mesmo trimestre de 2023.
O desempenho positivo do setor de comércio e serviços e o calor e as altas temperaturas no país estimularam o aumento do consumo no primeiro trimestre de 2024.
O consumo de energia elétrica das residências no país foi de 46.242 Gwh no primeiro trimestre de 2024, alta de 12,3% na comparação a igual período de 2023. Foi o maior valor de energia elétrica consumida pela classe num trimestre desde o início da série histórica em 2004, superando o recorde do trimestre anterior.
A alta do consumo de energia elétrica da classe residencial no primeiro trimestre do ano foi, em grande parte, motivada pelas ondas de calor e pelas temperaturas acima da média. Além disso, o aumento da posse de equipamentos de refrigeração desde o segundo semestre do ano passado, a elevação do número de consumidores residenciais e a melhora dos indicadores macroeconômicos como emprego e renda também favoreceram o crescimento do consumo da classe.
Fonte: Ag. Brasil
Economia
Eficiência gerou bons resultados da Petrobras, avalia diretoria
O aumento da eficiência das plataformas da Petrobras possibilitou que a companhia apresentasse lucro no terceiro trimestre deste ano, segundo avaliação do colegiado de diretores executivos.

De acordo com dados da empresa, o conjunto de plataformas apresentou no período um ganho de eficiência 4% acima do verificado no terceiro trimestre de 2024. O percentual equivale a entrada em funcionamento de uma nova plataforma.
Segundo a diretora executiva de Exploração e Produção, Sylvia Anjos, esse ganho de eficiência equivale “mais ou menos a uma plataforma [com capacidade de produção] de 160 mil a 180 mil barris por dia”.
A capacidade de produção das unidades, mensurada pelo fator de utilização das refinarias (FUT), foi de 94% no terceiro trimestre. “Esse resultado foi extraordinário”, comemorou William França, diretor de Processos Industrias e Produtos.
Ele relaciona o êxito à logística produtiva da companhia e a venda de produtos finalizados para consumo. “Produzimos menos produtos de fundo com um potencial de valor agregado menor e [produzimos] mais produtos de topo: diesel, gasolina e querosene [de aviação], principalmente”.
O balanço da Petrobras, divulgado na quinta-feira (6), contabilizou produção de 3,14 milhões de barris de óleo por dia e que a estatal teve lucro líquido de R$ 32,7 bilhões no terceiro trimestre, 23% acima do resultado do mesmo período do ano passado.
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Brent
O diretor executivo de Finanças e de Relações com Investidores, Fernando Melgarejo, salientou que os ganhos foram obtidos apesar da queda do preço do petróleo entre o terceiro trimestre de 2024 e o de 2025. O barril do brent (petróleo cru utilizado como referência) caiu de US$ 80,18 por barril para US$ 69,07, uma redução de 13,85%.
“Mesmo com o cenário desafiador que todo o setor vem enfrentando, tanto no ambiente doméstico quanto externo, com especial atenção para a queda do preço do brent, aumentamos nossa eficiência em diversas frentes de trabalho para obter os resultados consistentes que apresentamos nos neste último trimestre, gerando valor para os nossos acionistas e para a sociedade”, disse.
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou o pagamento de dividendos no valor de R$ 12,16 bilhões.
Apesar de apresentar resultados positivos, Fernando Melgarejo descartou a possibilidade de haver pagamento de dividendos extras a acionistas.
“O princípio para a gente poder distribuir dividendo extraordinário é ter caixa suficiente e resultado. A gente não tem, na nossa avaliação, caixa excedente capaz de fazer distribuição de dividendos extraordinário”, explicou.
Sem congelamento
O diretor executivo de Logística, Comercialização e Mercados, Claudio Schlosser, disse que a Petrobras está evitando repasses intempestivos da variação do valor dos combustíveis aos preços nas refinarias.
“Lá no passado, a Petrobras praticava reajustes diários. Repassava toda essa volatilidade, uma volatilidade extrema, para os preços internos”, criticou.
Segundo ele, a decisão é estratégia comercial contra a volatilidade de preços. Ele garante que “não há qualquer tipo de congelamento” e que “os preços vigentes também indicam nenhuma perda de rentabilidade”.
Economia
Bolsa volta a bater recorde e alcança marca de 154 mil pontos
Após um dia de oscilações, a bolsa de valores voltou a bater recorde e atingiu a marca inédita de 154 mil pontos. O dólar recuou pela terceira vez seguida e fechou no menor valor em um mês.

O índice Ibovespa, da B3, encerrou esta sexta-feira (7) aos 154.063 pontos, com alta de 0,47%. O indicador chegou a cair 0,6% às 11h32, mas reagiu durante à tarde, amparado pelas ações da Petrobras, as mais negociadas.
Essa foi a 13ª alta seguida do Ibovespa e o 10º recorde consecutivo da bolsa brasileira. O Ibovespa acumula ganhos de 3,02% na semana e 28,08% em 2025. A sequência atual de altas só está atrás das 15 valorizações seguidas registradas em maio e junho de 1994, pouco antes do Plano Real.
Em relação à Petrobras, os investidores reagiram bem à divulgação do lucro de R$ 32,7 bilhões no terceiro trimestre e ao anúncio da distribuição de R$ 12,16 bilhões em dividendos.
As ações ordinárias da estatal, com direito a voto em assembleia de acionistas, valorizaram 4,83% nesta sexta-feira. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) subiram 3,77%.
Câmbio
O mercado de câmbio também teve um dia de alívio. O dólar comercial fechou o dia vendido a R$ 5,336, com queda de R$ 0,012 (0,22%). A cotação chegou a subir para R$ 5,36 por volta das 10h, mas caiu nas horas seguintes, até fechar próxima da mínima da sessão.
No menor valor desde 6 de outubro, a moeda estadunidense caiu 0,83% na semana. A divisa acumula queda de 0,82% em novembro e de 13,66% em 2025.
Sem grandes notícias externas, o câmbio acompanhou o movimento internacional, com o dólar caindo perante as principais moedas.
* Com informações da Reuters
Economia
Estudantes do Pé-de-Meia podem escolher como investir benefício
A partir desta sexta-feira (7), os estudantes beneficiários do Programa Pé-de-Meia poderão escolher como investir o incentivo de R$ 1 mil recebido pela conclusão do ensino médio. As opções estarão disponíveis no aplicativo Caixa Tem, da Caixa Econômica Federal.

O valor poderá ser mantido na poupança ou aplicado no Tesouro Selic, conforme as regras do programa, estabelecidas por portaria conjunta dos Ministérios da Educação (MEC) e da Fazenda, editada no início de outubro.
A nova funcionalidade será liberada para os estudantes que já receberam as parcelas de incentivo referentes à conclusão do primeiro e do segundo ano do ensino médio.
Para os menores de idade que desejarem migrar o valor da poupança para o Tesouro Selic, será necessário obter nova autorização do responsável legal, também feita pelo aplicativo. Após a confirmação da conclusão do ensino médio pelo MEC, os estudantes poderão manter os recursos investidos ou movimentá-los livremente.
Orientações e suporte
Agente financeiro do programa, a Caixa fornecerá orientações e acompanhamento da rentabilidade das aplicações dentro do Caixa Tem. O banco também é responsável pela abertura das contas e pelo oferecimento dos incentivos aos estudantes indicados pelo MEC.
Sobre o programa
Criado pela Lei 14.818/2024, o Pé-de-Meia oferece incentivos financeiros a estudantes do ensino médio regular e da educação de jovens e adultos (EJA) que mantenham frequência escolar adequada e cumpram as demais exigências do programa.
Mais informações podem ser consultadas no site da Caixa ou diretamente pelo aplicativo Caixa Tem.



