Esporte
Copa Mitsubishi bate recorde de inscritos na primeira etapa

Evento no Yacht Club de Ilhabela (YCI) foi prévia do Brasileiro de Oceano em Búzios (RJ), em abril
A primeira etapa da 25ª Copa Mitsubishi – Circuito Ilhabela de Vela Oceânica foi concluída neste domingo (23), no Yacht Club de Ilhabela, com número recorde de participantes para o evento. A competição reuniu 44 barcos das classes ORC, BRA-RGS, RGS Cruiser, HPE25 e C-30.
O campeonato foi uma das prévias da Búzios Sailing Week & Campeonato Brasileiro de Oceano 2025, que reunirá as classes ORC e BRA-RGS entre os dias 17 e 20 de abril, no Iate Clube Armação de Búzios (ICAB). O evento é chancelado pela ABVO (Associação Brasileira de Veleiros de Oceano) e pela CBVela (Confederação Brasileira de Vela).
A tradicional Copa Mitsubishi, disputada em dois fins de semana, teve regatas acirradas e resultados surpreendentes, como a vitória da equipe Rudá, de Mario Martinez, na ORC Cruiser e Geral.
O time não levou à Ilhabela (SP) seu veleiro de performance, que está no estaleiro, mas sim seu antigo Beneteau First 40, que se mostrou eficiente. “Para nós, a primeira etapa da Mitsubishi foi uma surpresa. O barco de 40 pés não era usado há sete anos e, devido ao nosso barco estar em reforma na Argentina, decidimos usá-lo para não ficar sem velejar. Para nossa surpresa, tivemos a vitória na etapa”, explicou Mário Martinez, comandante do Rudá.
“Nosso time está se mantendo unido até com outro barco, mas esse barco surpreendeu e nós vamos com ele para o Campeonato Brasileiro. Para nós, teve um gosto especial esse retorno do 40 pés às regatas.”
O Xamã/Andbank, de Sergio Klepacz, ficou em segundo lugar com 6,5 pontos, enquanto o Lucky V, de Luiz Villares, obteve 15 pontos, a mesma pontuação do Orson, de Kalu Silva. Pelo critério de desempate, o Orson terminou em quarto, seguido pelo Jazz, de John Julio Jansen.
Na classe ORC Performance, a equipe Argos, comandada por Mauro Dottori, venceu a regata final e somou 4 pontos acumulados, garantindo a vitória na classe. Em segundo lugar, com 8 pontos acumulados, ficou a equipe Phytoervas, de Marcelo Bellotti.
Na BRA-RGS A, o Sossegado, de Marco Hidalgo, conquistou a vitória com 6 pontos após vencer a regata de hoje. O BL3 Urca, de Clauberto Andrade, ficou em segundo, com 8 pontos, e o Bijupirá, de Christian Guedes, terminou a etapa em terceiro com 11 pontos. O Villegagnon ficou em quarto.
Na RGS B, o My Boy, de Lars Muller, venceu a etapa com 4 pontos ao conquistar a primeira colocação na regata de hoje. Em segundo lugar ficou o Kaluanã, de Leonardo Soldon, com 8 pontos, seguido pelo Blu1, de Marcelo Ragazzo, com 13 pontos.
Na RGS C, a vitória foi do Sextante, de Thomas Shaw, com 9 pontos acumulados. O Comanda, de Sebastian Menendez, ficou em segundo com 10 pontos, enquanto o Táquion, de Humberto Diniz, foi o terceiro colocado com 12 pontos.
Nos Clássicos, o Morgazek, de Michele D’Ippolito, venceu a etapa com 3 pontos ao vencer todas as regatas. O Tango, de Átila Bohm, ficou em segundo com 6 pontos, e o Fuga III, de Robinson Leite, terminou em terceiro com 10 pontos. A Valente, de Adriana Merino, foi a quarta colocada.
Após seis regatas disputadas, o Relaxa/Building, de Tomas Mangabeira, venceu a Classe C30 com 7 pontos, considerando o descarte. O Kaikias, de Daniel Hilsdorf e Fabio Aurichio, ficou em segundo com 11 pontos, e o Tonka, de Demian Pons, em terceiro com 13 pontos. Bravo, de Jorge Berdasco, e Caiçara, de Marcos de Oliveira Cesar, terminaram em quarto e quinto, respectivamente.
Na classe HPE25, o Ginga, de Breno Chvaicer, foi o vencedor da etapa com 6 pontos, considerando o descarte. O Crazy Phoenix, de Mario Lindenhayn, terminou em segundo com 9 pontos, enquanto o Zoom, de Juan de La Fuente, ficou em terceiro com 15 pontos.
“Foi um campeonato muito interessante, e um número a destacar. Mais de 40 veleiros de oceano na abertura da Copa Mitsubishi mostram que o ano de 2025 promete”, afirmou Bayard Neto, comodoro
Orc Performance
1º – ARGOS (BRA 2432) – 4,00
2º – 4Z PHYTOERVAS (BRA 2567) – 8,00
Orc Cruiser
1º – RUDÁ (BRA 2490) – 5,50
2º – XAMA-Andbank (BRA 2430) – 6,50
3º – LUCKY V (BRA 2350) – 15,00
4º – ORSON (BRA 2341) – 15,00
5º – JAZZ (BRA 2344) – 18,00
Clássicos
1º – MORGAZEK (528) – 3
2º – TANGO (128) – 6
3º – FUGA III (414) – 10
4º – A VALENTE – 12
Classe C30
1º – RELAXA/Building (05) – 7
2º – KAIKIAS (03) – 11
3º – TONKA (01) – 13
4º – BRAVO (04) – 18
5º – CAIÇARA – CAT Tech (09) – 20
HPE 25 Classe
1º – GINGA (068) – 6
2º – CRAZY PHOENIX (057) – 9
3º – ZOOM (022) – 15
4º – INAÊ JR (067) – 16
5º – SIBARITA (061) – 25
RGS A
1º – SOSSEGADO (2733) – 6
2º – BL3 URCA (2482) – 9
3º – BIJUPIRÁ (2306) – 11
4º – VILLEGAGNON (2308) – 14
5º – MARLIM (2146) – 24
RGS B
1º – MY BOY (1995) – 4
2º – KALUANÃ (2394) – 8
3º – BLU 1 (RGS B) – 13
4º – MALAGUETA (2626) – 17
5º – AVENTADOR (2672) – 18
6º – SPLIT 1 (2405) – 28
7º – KAMUA – 31
RGS C
1º – SEXTANTE (2373) – 9
2º – COMANDA – 10
3º – TAQUION (2532) – 12
4º – BORA BORA (0053) – 16
5º – TRITON (2250) – 18
6º – BRAZUCA (2641) – 19
7º – KAIRÓS – 32
RGS Cruiser
1º – HELIOS – 5
2º – JOÃO DAS BOTAS – 9
3º – CAMBADA – 9
4º – BOSSA NOVA – 10
5º – SANTOCHA – 14
6º – MAMANGUA – 21
Sobre a ABVO
Fundada em 1955, a Associação Brasileira de Veleiros de Oceano é a única entidade de promoção da Vela de Oceano no Brasil. Braço oficial da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), a ABVO é responsável por organizar competições anuais e contribuir para o legado de um dos esportes mais vitoriosos do país, tanto nas classes olímpicas quanto nas não olímpicas.
A ABVO tem o santista Bayard Umbuzeiro Neto como Comodoro, o bicampeão olímpico Torben Grael como 1º Vice-Comodoro, e Paulo Cezar Gonçalves, o Pileca, como 2º vice-Comodoro.
Dentre os objetivos da atual gestão, estão promover a otimização e a racionalização do calendário nacional, estreitar o relacionamento com os clubes para viabilizar eventos e agregar um maior número de barcos participantes das diversas flotilhas regionais, oferecer suporte técnico em todos os níveis para as competições, otimizar a apuração instantânea dos resultados e articular com o Governo Federal incentivos tributários e melhores condições para a importação de embarcações, entre outros.
Foto: Aline Bassi | Balaio
Esporte
Botafogo e Fluminense disputam clássico no Nilton Santos

O Botafogo recebe o Fluminense, a partir das 21h (horário de Brasília) deste sábado (26) no estádio Nilton Santos, em partida válida pela 6ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. A Rádio Nacional transmite ao vivo.
Preparação finalizada para o clássico deste sábado! As entradas seguem à venda em https://t.co/VmMNMgRyIo! 🔥⚽️ #VamosBOTAFOGO
📸 Vítor Silva/ BFR pic.twitter.com/t1DUSSNw62
— Botafogo F.R. (@Botafogo) April 25, 2025
O Alvinegro de General Severiano, que ocupa a 15ª posição com cinco pontos, vive um momento de instabilidade na temporada após sofrer a segunda derrota na Copa Libertadores e vindo de revés no Campeonato Brasileiro, no qual ocupa apenas a 15ª colocação com cinco pontos.
A falta de resultados positivos levou a um aumento da pressão sobre o técnico Renato Paiva, que, em coletiva após o revés na Libertadores, afirmou que o Botafogo campeão do Brasileiro e da competição continental não existe mais: “A equipe [campeã da Copa Libertadores] já não existe. Mudaram muitos jogadores. Isso é passado, estão sempre fazendo comparações quando os jogadores não estão mais aqui, nem sequer o treinador. As coisas mudam, e nas mudanças sempre há momentos de adequação, e estamos nesse momento”.
Já o Fluminense vive um momento mais tranquilo. Ocupando a terceira posição do Campeonato Brasileiro e liderando o Grupo F da Copa Sul-Americana, a equipe comandada por Renato Gaúcho já deixou claro que o clássico com o Botafogo é prioridade nesta semana. Isto porque, em seu último compromisso pela competição continental, entrou no gramado com uma equipe formada apenas por reservas.
Sábado tem clássico! Nosso trabalho continua!
📸: Marcelo Gonçalves/FFC pic.twitter.com/ywne1RK7CG
— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) April 24, 2025
Agora, diante do Alvinegro de General Severiano, o Tricolor das Laranjeiras colocará no gramado o que tem de melhor. Assim, uma possível escalação do Fluminense para o clássico é: Fábio; Samuel Xavier, Ignácio, Freytes e Renê; Martinelli, Hércules e Ganso; Canobbio, Arias e Cano.
Transmissão da Rádio Nacional
A Rádio Nacional transmite Botafogo e Fluminense com a narração de André Luiz Mendes, comentários de Rodrigo Ricardo e reportagem de Carlos Molinari e de Bruno Mendes. Você acompanha o Show de Bola Nacional aqui:
Esporte
Taekwondo paralímpico: Brasil encerra torneio em Taiwan com 4 medalhas

O taekwondo paralímpico brasileiro concluiu sua participação no President’s Cup, em Taiwan, com quatro medalhas, todas conquistadas por mulheres. Uma delas foi o ouro obtido pela mineira Ana Carolina Moura, campeã em Paris 2024 na categoria até 65 quilos. Nesta sexta-feira (25), último dia da competição, Carol reeditou a final dos Jogos de Paris contra a francesa Djelika Diallo. Mais uma vez, a brasileira saiu vitoriosa e assegurou o topo do pódio, o primeiro do ciclo paralímpico para Los Angeles 2028. O torneio em Taiwan serve de preparação para o Campeonato Mundial de Taekwondo, em novembro.
Quem também chegou na final dos 65 kg foi a paulista Débora Menezes, após vitória sobre a turca Melis Turk na semi. No entanto, na luta decisiva pelo ouro, a brasileira foi superada pela mexicana Fernanda Vargas, e acabou com a prata.
Além do ouro de Carol Moura, a delegação brasileira subiu outras três vezes ao pódio: Débora Menezes e Silvana Fernandes foram prata, e Maria Eduarda Stumpf ficou com bronze – Divulgação/CPB
Outra finalista em Taiwan foi a pernambucana Silvana Fernandes, bronze em Paris. No entanto, na última luta, a brasileira perdeu para a chinesa Yuije Li e terminou com a prata. Antes, Silvana havia vencido a compatriota Maria Eduarda Stumpf, na semifinal. Como não há disputa pelo terceiro lugar, Maria Eduarda ficou com a medalha de bronze.
A delegação brasileira contou com oito atletas em Taiwan. Além das medalhistas, também competiram Gustavo Antony Ruppel,Fabricio Marques, Joel Gomes e Claro Lopes.
Esporte
Rio e Niterói apresentam logomarca da candidatura ao Pan de 2031

As cidades do Rio de Janeiro e Niterói apresentaram, nesta sexta-feira (25), a logomarca da candidatura conjunta para sediar os Jogos Pan-Americanos e Parapan-Americanos de 2031. A imagem é inspirada no desenho de um sol com raios coloridos que representam as duas cidades. Há também os nomes Rio e Niterói unidos por um traço, simbolizando uma ponte, como a que liga os municípios da região metropolitana.
A logomarca foi apresentada no Ginásio Educacional Olímpico Isabel Salgado, na Barra da Tijuca, zona oeste carioca. A estrutura onde funciona, desde 2024, a maior escola da rede municipal é considerada um legado da Olimpíada de 2016, pois ocupa a Arena Carioca 3, espaço que recebeu competições de taekwondo, esgrima e judô paralímpico. Isabel Salgado foi uma atleta olímpica do vôlei, que morreu em 2022.
De acordo com os organizadores, os tons de laranja e amarelo presentes no desenho representam Niterói, “cidade do sol poente, da cultura vibrante e do horizonte aberto”. Os tons de azul remetem ao Rio de Janeiro, “com seu mar, seu céu e sua alma pulsante”. O sol faz referência à renovação, esperança e ao movimento do esporte e da vida. Juntas, prosseguem, “as cores se entrelaçam como num abraço”.
Citando o Ginásio Educacional Olímpico, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, aproveitou o evento para defender o legado da Rio 2016.
“Agora é uma escola para mil alunos, a nossa maior unidade da rede municipal. Um ginásio voltado para a educação e o esporte. Essa é uma das experiências que queremos compartilhar em nossa caminhada pela sede dos Jogos de 2031”, declarou.
O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, mostrou otimismo com a candidatura conjunta, que conta com o apoio do governo federal.
“Eu tenho certeza de que a gente vai vencer. Isso vai criar uma outra dinâmica na região metropolitana do Rio. Um legado não só para Niterói e Rio, mas um legado de infraestrutura urbana, esporte, mobilidade para toda a região metropolitana”, disse.
Reta final
Rio e Niterói disputam com Assunção, capital do Paraguai, quem será a sede do Pan e Parapan 2031. A empreitada fluminense recebeu a chancela do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), após a desistência de São Paulo.
O dossiê de candidatura será entregue na próxima quarta-feira (30) à Organização Desportiva Pan-Americana (Panam Sports). O documento apresentará detalhes da organização dos jogos, valores investidos e locais de competição. O resultado da disputa deve ser conhecido em agosto desde ano.
Em janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma carta à Panam Sports em que manifesta o compromisso de garantir financeiramente e assegurar as estruturas para organizar, promover e realizar os jogos.
Mais legado
A candidatura conjunta defende que, como o Rio tem a experiência de ter sediado a olimpíada menos de dez anos atrás, a maior parte da infraestrutura necessária está pronta, precisando apenas de instalações provisórias e novas estruturas em Niterói. A capital carioca já sediou também a edição do Pan e Parapan de 2007, além da Copa do Mundo de 2014.
A realização dos jogos está sendo propagada pelos organizadores como oportunidade de tirar do papel projetos há bastante tempo esperados, como a despoluição da Baía de Guanabara e a Linha 3 do Metrô, ligando as duas cidades e se estendendo até São Gonçalo, município da região metropolitana vizinho de Niterói.