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Agronegócio

Correto planejamento da nutrição no período das águas ajuda a ganhar peso e aumentar a produtividade na pecuária

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Boi Branco
Foto Divulgação

Chegou a estação das águas, momento mais favorável para a pecuária. Com manejo adequado, estratégias inteligentes de suplementação e investimentos direcionados, os produtores podem não apenas impulsionar a produtividade de forma imediata, mas também promover a sustentabilidade a longo prazo. “O bom volume de água no pasto colabora consideravelmente na oferta de volumoso aos bovinos e otimiza o seu desenvolvimento.

É nessa janela que devemos capitalizar a melhor característica do gado: a capacidade de transformar o capim em carne. Implementar manejo eficiente do pasto durante essa época garante o bom desempenho produtivo dos animais seja na fase de recria ou na terminação a pasto”, explica Gabriel Fernandes de Melo, consultor técnico beef da Trouw Nutrition.

“O período de recria inicia-se no momento da desmama e vai até o início da terminação. Para um animal abatido com 21 arrobas, por exemplo, a recria representa sete arrobas do meio. O objetivo nessa fase é garantir um bom desenvolvimento estrutural e o ganho de peso no menor período possível”, detalha o especialista da Trouw Nutrition.

Negligenciar a fase de recria pode impactar o desempenho do animal até a terminação, momento do preenchimento da carcaça e deposição de gordura. Neste cenário, ajustar a nutrição dos animais durante o período das águas é essencial para elevar a produtividade sem grandes esforços. Tanto na recria quanto na terminação é importante considerar a combinação equilibrada de pasto e suplementos, para explorar o máximo potencial dos bovinos.

“A Trouw Nutrition oferece diversas opções de suplementação para cada objetivo, como Bellmais NA, que ajuda a ganhar meia arroba a mais nas águas. Já Lambisk V é uma excelente opção para quem procura uma solução nutricional proteinada, oferecida ao bovino de 1 a 2 gramas por quilo de peso corporal. Lambisk V possibilita o aumento do ganho de peso de até uma arroba durante as águas. Outro suplemento recomendado é BellPeso SV, proteico energético fornecido em 3 a 5 gramas por quilo de peso vivo, que pode elevar a produtividade em cerca de duas arrobas adicionais no mesmo período”, complementa Gabriel Melo.

Além do aumento de ganho de peso, a suplementação com maiores quantidades de concentrado permite elevar a taxa de lotação, aumentando a produção por hectare. A definição de qual estratégia utilizar dependerá do objetivo de ganho, oferta e qualidade da forragem, além da estrutura de cocho para a suplementação.

“A pecuária é uma atividade cheia de detalhes. O trabalho é diário para obter lucro e produção eficiente, mas, com bom planejamento, o desafio é menor. Os produtores devem focar em garantir reservas para o próximo período de seca, otimizar a gestão da produção ao longo do ano”, finaliza o consultor da Trouw Nutrition.

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Agronegócio

Capital do agro invade o mercado de luxo em São Paulo

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Créditos: Unsplahs / CO – Assessoria
Créditos: Unsplahs / CO – Assessoria

Produtores rurais diversificam patrimônio na capital e a Netcorp aposta em bem-estar, áreas verdes e esportes para antecipar o novo morar urbano

 

O agronegócio brasileiro, responsável por mais de um quarto do PIB nacional, vive um ciclo de expansão que vai além das exportações. Em março de 2025, o setor registrou US$ 15,6 bilhões em vendas externas, mais da metade de tudo o que o Brasil exportou no período. Parte desse capital tem sido redirecionada para o mercado imobiliário de alto padrão, sobretudo em São Paulo, onde construtoras já relatam o crescimento de compradores vindos de estados como Mato Grosso, Goiás e Paraná. Algumas incorporadoras chegaram a promover roadshows em regiões do agro para captar investidores interessados em imóveis de luxo na capital.

Segundo a Brain Inteligência Estratégica, o segmento de alto padrão em São Paulo cresceu
28% em vendas em 2024, mesmo em um cenário de oscilação econômica. Dados do índice
FipeZap mostram que o metro quadrado em bairros como Jardins e Itaim já ultrapassa os R$ 20 mil, com valorização acima da média nacional. Para incorporadoras, esse desempenho se
explica pela busca de investidores que enxergam no mercado imobiliário de luxo um ativo sólidoe protegido contra volatilidade.

A Netcorp acompanha de perto esse movimento e prepara o lançamento do Netcorp Tower, empreendimento que será apresentado ainda este ano na esquina da Rua Augusta com a
Alameda Jaú. O projeto será o primeiro residencial da cidade com quadra oficial de padel,
esporte que ganhou espaço entre executivos e empresários como prática social e de networking.Além disso, contará com spa externo integrado ao paisagismo, piscina, academia premium equipada pela Technogym, coworking, lavanderia inteligente e pet place arborizado.

Segundo Fabrizio Bevilacqua, CEO da Netcorp, o perfil desse comprador mudou e exige novas
soluções. “Nosso público não compra apenas um apartamento. Ele busca tempo de qualidade,
conveniência e espaços que dialoguem com sua rotina. A decisão de incluir a quadra de padel e o spa externo no Netcorp Tower traduz essa visão: oferecer bem-estar em meio ao centro
urbano”, afirma.

O projeto tem assinatura dos renomados Itamar Berezin na arquitetura, Fernanda Marques no design de interiores e Alex Hanazaki no paisagismo, e reforça a tendência de integração entre cidade e natureza. “A incorporação de áreas verdes e espaços de lazer interno é uma resposta ao desejo crescente por bem-estar e reconexão com a natureza dentro da vida urbana”, explica
o arquiteto.

A expectativa da Netcorp é que o empreendimento atraia investidores tradicionais paulistanos e também compradores ligados ao agronegócio, interessados em unir negócios, lazer e patrimônio sólido em um único endereço. Segundo o índice FipeZap, o segmento de alto padrão em São Paulo registrou valorização de dois dígitos em 2024, tendência que deve se manter nos próximos anos. Para Bevilacqua, essa convergência é um caminho sem volta. “O Netcorp Tower simboliza a união entre sofisticação urbana e valores do campo. É um projeto que reflete o futuro do luxo brasileiro”, conclui.

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Agronegócio

Mercado imobiliário de luxo cresce no Centro-Oeste e atrai investidores para Pirenópolis

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Divulgação
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Mercado imobiliário de luxo cresce no Centro-Oeste e atrai investidores para Pirenópolis

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Legenda: Vista do loteamento Fazenda da Matta sob pôr do sol no Cerrado, cenário que reforça a vocação da região para empreendimentos de segunda residência e alto padrão.

O Centro-Oeste vem registrando um dos maiores crescimentos do país no mercado imobiliário de alto padrão. Segundo levantamento da Bain & Company, a região foi a única a apresentar aumento no tíquete médio dos imóveis em 2024, enquanto outras áreas do Brasil mantiveram estabilidade. No eixo Pirenópolis–Corumbá, em Goiás, novos empreendimentos horizontais de luxo consolidam a vocação turística e de segunda residência da região.

De acordo com a Omminum Incorporadora, o perfil dos interessados é formado por médicos, advogados, empresários e investidores com renda familiar a partir de R\$ 15 mil mensais. A faixa etária predominante vai de 35 a 54 anos, equilibrada entre homens e mulheres, com famílias de médio porte e casais com filhos adolescentes. A maior parte dos compradores vem de Brasília — especialmente de bairros como Lago Sul, Asa Sul, Noroeste e Parkway — além de Goiânia, Anápolis e Pirenópolis. O público busca tanto valorização patrimonial quanto segunda residência voltada a lazer, contato com a natureza e experiências ligadas à gastronomia e esportes.

O avanço imobiliário em Pirenópolis se ancora no turismo consolidado, nas vinícolas em expansão e na cultura equestre, que atraem visitantes e investidores. A proximidade com Brasília e Goiânia, com acesso pela BR-070, facilita o deslocamento de quem busca finais de semana ou temporadas em meio a natureza, trilhas e esportes ao ar livre. O Lago Corumbá, por sua vez, reforça a atratividade de esportes aquáticos e projetos voltados ao lazer náutico, fatores que vêm reposicionando a região como eixo de segunda residência de alto padrão.

Projetos como Reserva 1727, Reserva da Comenda, Aldeia do Vale (em Goiânia) e Salto Imperial já marcam presença no mercado local, mas a diferenciação está nos empreendimentos que incorporam experiências exclusivas e parcerias assinadas. O Fazenda da Matta, da Omminum Incorporadora, por exemplo, reúne haras assinado por Doda Miranda, arquitetura de Denise Zuba Arquitetos, paisagismo de Depieri e vinhedo em parceria com a Vinícola Assunção — combinação inédita para o público de segunda moradia no Centro-Oeste.

O avanço de condomínios horizontais de luxo na região reflete mudanças culturais e econômicas. Além do turismo, o agronegócio e os investimentos em infraestrutura têm fortalecido o poder de compra e ampliado a demanda por terrenos e casas de segunda residência. Em Pirenópolis e arredores, o movimento deve se intensificar nos próximos anos, colocando o Centro-Oeste em posição de destaque no mapa nacional do mercado imobiliário de alto padrão.

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Agronegócio

Ex-participante de reality da Record compra Porsche conversível de R$ 1 milhão e é criticada: ‘tirou a oportunidade de alguém que precisa’

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Créditos: @anapaulaoliveira.oficial | CO Assessoria
Créditos: @anapaulaoliveira.oficial | CO Assessoria
Enquanto a Record se prepara para lançar mais uma temporada de A Fazenda, que promete premiar o vencedor com R$ 1 milhão, uma ex-participante de outro reality da emissora voltou a repercutir fora das telas. Ana Paula Oliveira, influenciadora que esteve em A Grande Conquista, anunciou em suas redes sociais a aquisição do modelo.
 
No vídeo publicado no Instagram, ela aparece sorridente ao lado do carro vermelho conversível e celebrou a realização. “Esse foi um sonho que adiei por muito tempo. Hoje posso me permitir essa conquista e dividir com vocês esse momento de felicidade”, escreveu.
 
O clima de comemoração, no entanto, logo deu espaço a uma onda de críticas. Entre as mensagens enviadas por seguidores estavam comentários como: “tirou a oportunidade de alguém que precisava mais do que você”, “esse carro é o prêmio que muitos lutam para ganhar, e você já tinha”, “ostentação desnecessária em um país com tanta desigualdade” e “se já tinha condições, por que participar de um reality?”.
 
A influenciadora fez questão de esclarecer a cronologia da compra. Ela explicou que, quando deixou o reality, ainda não possuía o Porsche. Na época, estava apenas na lista de espera por um Panamera, que recebeu posteriormente. Como o modelo não era conversível, decidiu trocá-lo recentemente pelo carro atual, um Porsche vermelho conversível.
 
Ana Paula também relembrou sua passagem por A Grande Conquista, interrompida quando passou mal durante uma prova e precisou deixar o confinamento. O episódio gerou comoção na época e reforçou para ela que a motivação de entrar em um reality não é apenas o dinheiro. “Nem sempre se trata do prêmio. Para mim foi um desafio pessoal, uma forma de testar meus limites em um ambiente completamente diferente. O carro é uma conquista, mas a experiência que vivi também foi”, concluiu.

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