Outras
Cultivo de cannabis medicinal pelo agronegócio é destaque em congresso

O módulo Agro Tech Cannabis, dirigido ao setor do agronegócio e às potencialidades do cultivo do cânhamo industrial, é um dos destaques do 4º Congresso Brasileiro da Cannabis Medicinal (CBCM), que começa nesta quinta-feira (22) no Expo Center Norte, em São Paulo.
Em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e realizado simultaneamente à Medical Cannabis Fair, o congresso ocorre após a Advocacia-Geral da União (AGU) ter protocolado na segunda-feira (19), na Justiça, o “plano de ação para regulação e fiscalização do acesso a tratamentos com fármacos a base de cannabis”.
Uma variedade da cannabis com baixo teor de THC, não psicoativa, o cânhamo pode ser considerada uma cultura agrícola estratégica, pois é regenerativa, de baixo impacto ambiental, com ampla aplicação industrial e alta rentabilidade por hectare.
Entre as possíveis aplicações do cânhamo estão a produção de papel, tecidos, fibras, materiais de construção civil sustentável, rações, cosméticos, alimentos, bioplásticos e biocombustíveis.
“A inclusão do cânhamo industrial no módulo Agro Tech Cannabis do Congresso Brasileiro da Cannabis Medicinal reflete a compreensão de que não é possível desenvolver plenamente o setor da cannabis – seja na medicina, na indústria ou em outros segmentos – sem discutir o cultivo”, explica Daniel Jordão, diretor da Sechat, promotora do evento.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
“Desenvolver medicamentos, cosméticos, alimentos ou qualquer outro produto derivado do cânhamo ou do canabidiol, é imprescindível falar do agro. Não faz sentido depender da importação de matéria-prima quando o Brasil possui todas as condições para se tornar um dos principais produtores mundiais de cânhamo industrial”, disse Jordão.
Para o presidente da Associação Nacional do Cânhamo Industrial, Rafael Arcuri, “o cânhamo é uma das grandes apostas para um agro mais sustentável”.
“Ele usa pouca água e defensivos agrícolas, ajuda a recuperar o solo e forma uma barreira fitossanitária, pois ajuda a afastar pragas quando é cultivado na safrinha ou em conjunto com outros cultivares”.
No campo propriamente medicinal, as discussões no congresso serão em torno de quatro módulos temáticos:
- medCan – especialidades (uso clínico em diversas áreas da medicina);
- MedCan – sistema endocanabinoide (formação básica e fisiologia);
- Vet Cannabis (uso veterinário em animais de companhia, produção e atletas) e Odonto Cannabis (aplicações em dor, estética e inflamação bucal).
A exemplo do Agro Tech, o evento terá mais outro módulo além do tema medicinal, o business cannabis (dados, judicialização, investimentos e tendências de mercado).
A pesquisadora e presidente do Comitê Permanente de Assessoramento Estratégico da Cannabis da Embrapa, Beatriz Marti Emygdio, lembrou que “em 2025, além de celebrarmos 10 anos de regulamentação do uso da cannabis medicinal no Brasil, também estamos celebrando a regulamentação do cultivo da cannabis medicinal, o cânhamo com até 0,3% de THC, recentemente programada para ser publicada no final de setembro”.
“Considerando então, que de fato teremos o estabelecimento de cadeias produtivas nacionais de cannabis medicinal, se torna de extrema relevância discutir os diferentes aspectos que irão impactar essa cadeia produtiva”, defende a pesquisadora.
Medical Cannabis Fair
Além do Congresso Brasileiro de Cannabis Medicinal acontece em paralelo a Medical Cannabis Fair, com cerca de 60 estandes e 100 marcas expositoras de produtos, serviços e soluções tecnológicas derivados da cannabis.
Além do setor farmacêutico estão presentes também representantes das áreas de produção de cosméticos, agrícola, bioinsumos, biotêxteis e construção civil sustentável, bem como de instituições de pesquisa, investidores e associações de pacientes.
A programação prevê ainda rodadas de negócios, apresentação de startups e painéis sobre políticas públicas.
O Congresso Brasileiro da Cannabis Medicinal e a Medical Cannabis Fair vão até sábado (24).
Alguns eventos, além do formato presencial, terão transmissão online ao vivo.
O Expo Center Norte fica na rua José Bernardo Pinto, 333, na vila Guilherme, em São Paulo.
Outras
TV Brasil exibe especial sobre tragédia no Rio Grande do Sul no sábado

A TV Brasil apresenta neste sábado (31), às 18h15, o especial Rio Grande do Sul – Da Tragédia à Reconstrução, com uma série de cinco reportagens que percorrem as regiões mais afetadas pelas enchentes históricas que atingiram o estado entre 2023 e 2024.
Em nove meses, o Rio Grande do Sul enfrentou três grandes enchentes, que deixaram um rastro de destruição em cidades da Serra Gaúcha, do Vale do Taquari e da região metropolitana de Porto Alegre. Muitas comunidades ainda se recuperavam da cheia de setembro de 2023 quando, no fim de abril de 2024, novos temporais surpreenderam a população e provocaram mais perdas.
A produção do especial da TV Brasil visitou municípios duramente atingidos para mostrar os impactos da tragédia climática e os esforços de reconstrução. Com 45 minutos de duração, o programa destaca histórias de superação, os efeitos econômicos das enchentes e as iniciativas de preparação e adaptação para futuras emergências.
A apresentação é de Guilherme Portanova, com edição de Lucas Krauss, produção de Raquel Wunsch, imagens de Gilvan Alves e edição de imagens de Mateus Araújo.
Confira as regiões visitadas:
Reportagem 1 – Bento Gonçalves e Cotiporã;
Reportagem 2 – Roca Sales e Estrela;
Reportagem 3 – Lajeado e Cruzeiro do Sul;
Reportagem 4 – Canoas;
Reportagem 5 – Porto Alegre
Ao vivo e on demand
Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize.
Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site ou por aplicativo no smartphone. O App pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV.
Outras
Mudança na CNH determina exame toxicológico para primeira habilitação

O projeto de lei que destina parte dos recursos arrecadados com multas de trânsito para a formação de condutores de baixa renda também determina a obrigatoriedade de realização de exame toxicológico para primeira habilitação nas categorias “A” e “B”. O texto aguarda a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Atualmente, a exigência é somente para os condutores de categorias C, D e E, seja na primeira habilitação ou nas renovações. Agora, quem for tirar a primeira habilitação deverá apresentar o exame toxicológico negativo, a ser realizado em clínicas credenciadas pelo órgão de trânsito, com análise retrospectiva mínima de 90 dias.
O projeto permite que as clínicas médicas cadastradas para fazer exames de aptidão física e mental façam coleta de material para realização do exame toxicológico, a ser realizado em laboratório credenciado.
O exame é utilizado para a detecção de anfetaminas (anfetamina, metanfetamina, MDA, MDMA, anfepramona, femproporex), mandizol, canabinoides (Carboxy THC) e opiáceos (cocaína, benzoilecgonina, cocaetileno, norcocaína, opiáceos, morfina, codeína e heroína). A validade do exame toxicológico também é de 90 dias, contados a partir da data da coleta da amostra.
O projeto aprovado, de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), prevê a destinação dos recursos obtidos com as multas de trânsito para garantir a gratuidade da formação para a habilitação de condutores de baixa renda.
Serão beneficiadas as pessoas de baixa renda que estejam no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
O custeio, previsto no projeto, abrangerá as taxas e demais despesas relativas ao processo de formação de condutores e ao documento de habilitação.
Atualmente, a legislação de trânsito prevê que os recursos provenientes de multas devem ser aplicados exclusivamente em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito.
Transferência
O projeto permite ainda a realização de transferência de veículos em plataforma eletrônica, com o contrato de compra e venda referendado por assinaturas digitais qualificadas ou avançadas. O texto diz que o processo poderá ocorrer junto a plataformas dos Detrans ou da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).
Neste último caso, o processo terá validade em todo o território nacional e deverá ser obrigatoriamente acatada pelos Detrans.
A assinatura eletrônica avançada dos contratos de compra e venda de veículos deve ser realizada por meio de plataforma de assinatura homologada por esses órgãos, conforme regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Outras
Feira de Recrutamento das Empresas Chinesas oferece vagas de trabalho

A 7ª Feira de Recrutamento de Empresas Chinesas no Brasil iniciou às 10h deste sábado (31) encontro com 26 participantes para atrair candidatos, com o objetivo de conceder vagas em diferentes níveis de atuação. O evento organizado pela Associação Brasileira de Empresas Chinesas (ABEC), o Instituto Confúcio na Unesp e o IEST Group, com apoio do Consulado Geral da República da China, é gratuito e prossegue até às 16h, na Faculdade ESEG, do Grupo Etapa, Rua Vergueiro, 1549, no Paraíso.
Segundo a organização, além do contato direto com recrutadores, os participantes também poderão ampliar seus conhecimentos por meio de palestras promovidas pelas companhias expositoras e patrocinadoras, XCMG, SPIC e CEEC Brasil. Entre os setores que oferecem vagas estão Telecomunicações, Logística, Tecnologia, Energia, E-commerce, Consultoria Empresarial, Educação, Mineração, Alimentos, Comercial e Vendas, Financeiro, Administrativo, Marketing, Contabilidade, Jurídico entre outras.
As empresas participantes com base no Brasil são Anjun Express Ltda (Logística), Centex Supplychain (Logística e E-commerce), CEEC (Energia), China Mobile (Telecom), COFCO (Agronegócio), Realme (Telecom), CRRC Brasil (Equipamentos Ferroviários), CMOC (Mineração), C&D (Comércio), Hisense (Eletrodomésticos), Hytera Comunicações (Telecom), Huawei (Telecom), ICBC (Financeiro), IEST GROUP (Consultoria), IEST Tecnologia LTDA (Consultoria empresarial e serviços digitais), Imile Delivery (Logística), Instituto Confúcio da UNESP (Educação), J&T Express (Logística), Jingdong (E-commerce), JOVI (Telecom), Mineração Vale Verde (Mineração), OBR Tecnologia (Telecom), Oke Ferramentas (Indústria), SPIC Brasil (Energia) e XCMG (Máquinas), e ZTE (Telecom).
Sobre a feira
O evento é realizado desde 2016 pela a Associação Brasileira de Empresas Chinesas (ABEC), o Instituto Confúcio na Unesp e o IEST Group. Desde o início o evento proporcionou mais de 700 oportunidades de emprego e atraiu mais de 2.600 talentos, consolidando-se como um dos maiores encontros de recrutamento voltados para empresas chinesas no Brasil.
“Temos um compromisso em promover conexões entre talentos brasileiros e empresas multinacionais que atuam no país. Essa feira é pioneira em proporcionar oportunidades de trabalho em empresas chinesas no Brasil”, afirmou a CEO do IEST Group, Tian Bin.
Para o diretor do Instituto Confúcio na Unesp, Professor Luís Antonio Paulino, a feira ter chegado à sua 7ª edição prova o comprometimento de longo prazo da China e das empresas chinesas com o desenvolvimento do Brasil.
“Em um mundo onde a atração de investimentos e a geração de empregos tem sido a tônica da disputa entre as nações, o fato das empresas chinesas estarem investindo e gerando empregos no Brasil é a demonstração prática do compromisso da China de compartilhar os benefícios de seu desenvolvimento com todo o mundo”, disse Paulino.
Mais informações, incluindo a lista completa de vagas e detalhes sobre as palestras podem ser vistas no site.