Economia
Cybersecurity Summit Rio 2025 destaca acesso inédito e gamificado à biblioteca da RSA Conference
A nova era da cibersegurança exige mais do que firewalls e algoritmos: exige humanidade. É com esse olhar que o Cybersecurity Summit Rio 2025 chega à sua 3ª edição, com um foco mais estratégico, colocando o “elemento humano” e a Inteligência Artificial no centro do debate sobre riscos digitais, privacidade, governança e dilemas éticos. Promovido pela Assespro-RJ, o evento será realizado nos dias 06 e 07 de agosto, ao lado do Blockchain Rio Festival, no Expo Mag, no Rio de Janeiro.
Em um cenário cada vez mais impulsionado pela automação e pelo uso massivo da IA, os ataques cibernéticos ganham novas formas e complexidades — e, ao mesmo tempo, exigem respostas multidisciplinares. O Cybersecurity Summit Rio vai promover um fórum importante para a discussão dessas fronteiras, reunindo especialistas, líderes empresariais, pesquisadores, reguladores e tomadores de decisão, que recentemente participaram do RSA Conference em San Francisco, em painéis de alto nível.
“Todos os anos levamos alguns dos principais executivos e profissionais de cibersegurança para participar do Global Innovation Tour in Silicon Valley @RSA Conference, onde eles têm uma vivência diretamente de melhores práticas, e essa experiencia é refletida na grade temática do evento”, afirma Robert Janssen, presidente da Assespro-RJ.
Esse ano, estamos trazendo mais ainda. Como forma de ampliar o impacto educacional do evento, a organização lançará uma dinâmica gamificada de acesso à biblioteca digital da RSA Conference 2025, que reúne mais de 200 palestras e conteúdos curados diretamente de San Francisco. O acesso será liberado por etapas, conforme a participação e avaliação ativa nos painéis do Summit. Além disso, os profissionais que comprovarem presença qualificada durante os dois dias de evento concorrerão a um passaporte completo para participar da próxima edição da Imersão Vale do Silício (www.imersaovaledosilicio.com.br), uma das principais missões internacionais de inovação e tecnologia da América Latina.
Entre os temas que serão abordados e que foram elencados a partir do RSA Conference estão: o impacto da IA generativa em fraudes e manipulação de informações; a influência do comportamento humano em falhas e decisões críticas; a cultura como ativo estratégico de proteção digital; a importância da colaboração interdisciplinar na era da complexidade; a construção de uma ciberinteligência mais adaptativa e centrada no humano.
O Cybersecurity Summit Rio será um dos carros chefe da 4ª edição do Blockchain Rio Festival, o maior evento de blockchain e finanças digitais da América Latina. Serão dois dias de conteúdo de ponta, feira de negócios, experiências imersivas e conexões estratégicas entre os principais atores do ecossistema digital. A expectativa é reunir milhares de participantes em torno de temas como tokenização, DeFi, pagamentos digitais, ativos digitais, NFT, criptoativos e inteligência artificial.
Em suas edições anteriores o Blockchain Rio Festival reuniu mais de 15 mil participantes, mais de 100 patrocinadores, mais de 200 palestras e mais de 400 palestrantes. O Cybersecurity Summit Rio será um ponto estratégico para empresas, executivos, profissionais e projetos que querem estar um passo à frente quando se fala em segurança cibernética e inteligência artificial, temas indispensáveis para qualquer iniciativa e negócio que utilize da plataforma digital, em especial quando se fala de mundo corporativo, onde as empresas precisam estar bem protegidas para não ter suas atividades interrompidas e que causam prejuízos para todos.
Serviço:
Cybersecurity Summit Rio 2025
Dias: 06 e 07 de agosto
Horário: 09h – 18h
Local: ExpoMAg – Rua Beatriz Larragoiti Lucas, s/n Cidade Nova – Rio de Janeiro, RJ
Inscrições e mais informações: https://www.sympla.com.br/evento/cybersecurity-summit-rio-2025/2987005
Economia
Mercado reduz previsão da inflação para 4,43% este ano
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,45% para 4,43% este ano. A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (1º), divulgado semanalmente pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação variou de 4,18% para 4,17%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,8% e 3,5%, respectivamente.
Pela terceira semana seguida, a previsão foi reduzida, após a divulgação do resultado da inflação de outubro, a menor para o mês em quase 30 anos. Com isso, a estimativa alcançou o intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC.
Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.
A redução na conta de luz puxou a inflação oficial para baixo e fez o IPCA fechar outubro em 0,09%, o menor para o mês desde 1998, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Em setembro, o índice havia marcado 0,48%. Em outubro de 2024, a variação havia sido de 0,56%.
Com esse resultado, a inflação acumulada em 12 meses é 4,68%, a primeira vez, em oito meses, que o patamar fica abaixo da casa de 5%. No entanto, ainda acima do teto da meta do CMN.
Juros básicos
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. O recuo da inflação e a desaceleração da economia levaram à manutenção da Selic pela terceira vez seguida, na última reunião, no mês passado.
No entanto, o colegiado não descarta a possibilidade de voltar a elevar os juros “caso julgue apropriado”.
Em nota, o BC informou que o ambiente externo se mantém incerto por causa da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, com reflexos nas condições financeiras globais. Já no Brasil, a autarquia destacou que a inflação continua acima da meta, apesar da desaceleração da atividade econômica, o que indica que os juros continuarão altos por bastante tempo.
A estimativa dos analistas de mercado é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 9,5% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida; isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Os bancos ainda consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
Economia
Banco Central lança portabilidade de crédito no open finance
A partir do início do próximo ano, os clientes poderão transferir empréstimos de uma instituição financeira para outra de forma mais rápida e digital, em busca de juros mais baixos ou prestações menores. O Banco Central (BC) anunciou nesta sexta-feira (28) a inclusão do serviço de portabilidade de operações de crédito no open finance, sistema financeiro aberto.

A novidade estará disponível ao público em geral a partir de fevereiro de 2026, começando pela modalidade de crédito pessoal. Nos meses seguintes, a portabilidade pelo open finance será estendida às demais modalidades de crédito.
Atualmente, consumidores podem pedir a portabilidade de empréstimos, mas o processo é considerado burocrático e pouco eficaz. Segundo o BC, o novo modelo não substitui as regras em vigor, mas acrescenta uma alternativa mais ágil, apoiada no compartilhamento padronizado de dados entre bancos e fintechs.
Em nota, o BC afirmou que a mudança deve “eliminar assimetrias de informação e barreiras operacionais”, além de tornar o processo mais eficiente. Com o open finance, o prazo máximo para conclusão das operações passará de cinco para três dias úteis — redução válida apenas para solicitações feitas dentro do ambiente digital do sistema.
Processo digital e maior concorrência
A operação será totalmente digital, realizada pelos aplicativos das instituições financeiras. O BC avalia que a automatização deve reduzir erros, custos e ampliar o acesso dos consumidores a ofertas de crédito mais vantajosas.
De acordo com o diretor de Regulação do BC, Gilneu Vivan, a proposta aproveita a infraestrutura do open finance para ampliar a concorrência no crédito.
“O que estamos fazendo é levar os benefícios do sistema para a portabilidade, com facilitação da troca de informações e melhor experiência para o cliente”, disse.
Implementação gradual
A Resolução Conjunta nº 15/2025, que formaliza a mudança, foi aprovada na quinta-feira (27) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), mas só foi explicada nesta sexta-feira pelo BC. A resolução permitirá a realização de testes restritos com a portabilidade do open finance, antes de fevereiro de 2026.
Após a liberação da portabilidade para crédito pessoal, o cronograma prevê testes para crédito consignado do setor público federal em agosto de 2026, com lançamento ao público em novembro. Outras modalidades de empréstimo serão incorporadas posteriormente.
O BC e o Conselho Monetário Nacional (CMN) afirmam que a nova portabilidade digital deve ampliar o alcance do open finance e aprofundar a integração entre instituições financeiras, com foco na melhoria da experiência do usuário.
O que é o open finance
Também chamado de sistema financeiro aberto, o open finance permite que clientes autorizem o compartilhamento de seus dados financeiros entre diferentes instituições. Na prática, o consumidor pode levar seu histórico bancário para outros bancos, movimentar contas em plataformas distintas e acessar serviços personalizados, com mais segurança, padronização e conveniência. O objetivo é aumentar a competição no mercado e facilitar o acesso a produtos financeiros mais vantajosos.
Economia
Brasil faz acordo de exportações com Filipinas, Guatemala e Nicarágua
O governo brasileiro concluiu negociações sanitárias e fitossanitárias com Filipinas, Guatemala e Nicarágua para aumentar exportações de produtos agropecuários para esses países.

Nas Filipinas, as autoridades sanitárias aprovaram a exportação de gordura bovina, insumo utilizado na indústria de alimentos e na produção de energia de baixo carbono, especialmente o diesel verde e o sustainable aviation fuel (SAF).
Entre janeiro e outubro de 2025, o país do sudeste asiático importou quase US$ 1,5 bilhão em produtos agropecuários do Brasil.
Na Nicarágua, as autoridades fitossanitárias autorizaram o Brasil a exportar sementes de milheto, crotalária e nabo, insumos para a agricultura tropical, que contribuem para o aumento da produtividade e a redução da dependência de fertilizantes minerais. Entre janeiro e outubro de 2025, a Nicarágua importou cerca de US$ 55 milhões em produtos agropecuários do Brasil.
Já na Guatemala, o governo brasileiro obteve autorização fitossanitária para exportar arroz beneficiado. Em 2025, até outubro, o país importou mais de US$ 192 milhões em produtos agropecuários do Brasil.
“Os resultados reforçam a estratégia de diversificação de destinos e de produtos, incluindo itens de maior valor agregado”, disse em nota o Ministério das Relações Exteriores (MRE).


