Entretenimento
De engenheiro a estrategista Digital: Davi Louback revela a “Matemática do Conteúdo” que gerou 500 Mil seguidores em dois meses

Em uma conversa reveladora com a artista e comunicadora Manola, no podcast “Que Não Saia Daqui“, o empresário Davi Louback, cofundador do Acelerador de Audiência, detalhou sua trajetória inusitada. Antes de ser responsável por uma estratégia que já gerou mais de 25 milhões de seguidores orgânicos, ele era um engenheiro avesso à exposição. “Eu era aquele amigo chato que fazia piada dos outros que postavam. Falava ‘para com essa vergonha, que patético, estúpido’”, confessou.
Durante o bate-papo, Davi relembrou que a mudança de carreira foi impulsionada pela necessidade. Após a crise do Petrolão afetar sua área, ele se viu em um emprego onde trabalhava 16 horas por dia por um salário baixo. A solução veio de uma busca no Google e de um insight sobre o futuro dos negócios. Ainda assim, a barreira pessoal era grande: “Eu tinha 200 seguidores no Instagram, eu não postava nada”.
A virada de chave, segundo ele, veio após 250 conteúdos e nenhum resultado. Inspirado por sua formação, Louback aplicou um conceito da engenharia para decifrar o que funcionava no ambiente digital. “Eu falei assim, ‘caramba, e se eu fizer essa mesma coisa [modelagem matemática] aqui dentro da produção de conteúdo?'”, explicou. Ao replicar um formato de sucesso de outro país, o resultado foi explosivo: um único vídeo alcançou 4 milhões de pessoas e lhe rendeu 80 mil seguidores em um fim de semana. Em dois meses, já somava 500 mil seguidores.
“Produção de conteúdo, para mim, tem que ser muito técnico, matemático, científico, processualizado”, afirma Louback. “Porque todo mundo vai precisar produzir conteúdo, só que nem todo mundo é ultra criativo e habilidoso para fazer isso.”
A discussão também mergulhou na relação entre autenticidade e persona pública. Para Davi, a dificuldade de muitos criadores reside em uma visão equivocada do processo. “O grande problema da produção de conteúdo para a maioria das pessoas é que elas tratam como desenvolvimento pessoal. ‘Eu tenho que me descobrir’… A pessoa trava”,analisa. Ele aconselha a desapegar da ideia de que o conteúdo precisa ser um reflexo perfeito de si. “O Davi do Instagram, ele é uma parte da minha personalidade. Ele não sou eu. Quando eu me desapego da visão de ‘isso daqui sou eu’, eu me desapego desse peso existencial de se postar e as pessoas não gostarem”, pontua.
Abordando o avanço da Inteligência Artificial, Louback foi categórico: “As habilidades das pessoas vão ser cada vez menos relevantes”. Para ele, competências técnicas, como escrever um roteiro, serão cada vez mais automatizadas. O diferencial humano, no entanto, permanecerá na “habilidade de conexão humana”, na comunicação e na construção de uma marca forte.
A conversa franca e profunda entre Manola e Davi Louback oferece um guia prático e filosófico para quem busca prosperar na economia digital, reforçando a premissa do podcast “Que Não Saia Daqui” de explorar os caminhos para o autoconhecimento e o sucesso em um mundo em constante transformação.
Sobre Manola
Manola é uma artista multifacetada que transita com autenticidade entre a música e a comunicação. Cantora, compositora, criadora de conteúdo e empresária, utiliza sua voz e suas letras para explorar temas como amor-próprio e relacionamentos, inspirando o público a viver com liberdade e verdade. Com mais de 20 canções lançadas e reconhecimento crescente nas plataformas digitais, sua carreira musical caminha lado a lado com sua paixão por conectar pessoas e promover o bem-estar.
Idealizadora e apresentadora do podcast Que Não Saia Daqui, Manola cria um espaço intimista dedicado a conversas profundas sobre propósito, autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. A terceira temporada do podcast, iniciada em 16 de abril, convida figuras inspiradoras para compartilharem suas histórias, aprendizados e trajetórias.
Sobre o Podcast “Que Não Saia Daqui”
Que Não Saia Daqui é um projeto autoral de Manola que nasceu da vontade de escutar e contar histórias reais. Cada episódio é um convite ao mergulho em conversas sinceras com pessoas que têm algo importante a dizer — artistas, criadores, empreendedores e pensadores contemporâneos.
Com uma atmosfera acolhedora, o programa propõe reflexões sobre vida, arte, saúde mental, carreira e bem-estar. A proposta reflete a jornada pessoal de Manola, marcada por múltiplos recomeços e pela crença no aprendizado contínuo.
A produção do podcast conta com a parceria da V7 Filmes, produtora audiovisual reconhecida por sua excelência e criatividade. A V7 atua desde a concepção de roteiros até a pós-produção e gerenciamento de mídias sociais, com um portfólio que inclui nomes como Bianca Salgueiro, Deborah Evelyn, Daniele Hypolito e Renato Rabelo.
Sobre Davi Louback
Davi Louback é um empresário e estrategista digital, cofundador do Acelerador de Audiência, uma empresa focada no desenvolvimento de sistemas de crescimento orgânico para marcas e negócios. Com uma metodologia que já gerou mais de 25 milhões de seguidores para seus clientes, Davi se destaca por sua abordagem única no mercado de marketing digital.
Formado em Engenharia de Controle e Automação, ele aplicou a lógica, a modelagem matemática e a visão de processos de sua área de origem para decifrar e sistematizar a criação de conteúdo. Sua jornada começou com uma virada de chave pessoal: de alguém avesso à exposição, transformou-se em um case de sucesso ao conquistar mais de 500 mil seguidores em apenas dois meses, provando a eficácia de seu método. Davi acredita que a comunicação digital não depende de dons criativos, mas de um sistema bem executado, e dedica-se a ensinar empresários a construir audiências sólidas e a transformar conteúdo em um poderoso ativo para suas empresas.
Cultura
Aclamado por público e crítica, espetáculo “Solo da Cana” volta ao Rio de Janeiro em curtíssima temporada

Apresentações acontecem no Futuros – Arte e Tecnologia, no Flamengo, de 14 a 24 de agosto, de quinta a domingo, às 19h
Após rodar o Brasil, a peça “Solo da Cana”, estrelada por Izabel de Barros Stewart e dirigida por João Saldanha, retorna ao Rio de Janeiro em curtíssima temporada no centro cultural Futuros – Arte e Tecnologia, no Flamengo, de 14 a 24 de agosto, de quinta a domingo, sempre às 19h.
A montagem provocadora apresenta ao público o depoimento ficcional de uma cana-de-açúcar – símbolo máximo da monocultura no Brasil – que ganha voz e protagonismo para refletir sobre os vínculos coloniais e o racismo ambiental que moldaram nossa relação com a terra e os corpos que nela vivem. A peça se configura como uma marcante alegoria sobre os modos de habitar o mundo e os efeitos dessa herança histórica nas práticas contemporâneas.
Izabel de Barros Stewart, com trajetória reconhecida na dança, assume neste trabalho também os papéis de atriz e dramaturga. Em cena, seu corpo dá forma e voz a esse vegetal-símbolo, propondo um deslocamento sensível e político: não se trata de humanizar a cana-de-açúcar, mas de criar condições para que ela seja percebida como sujeito ativo nas relações, com agência própria.
“É um convite para a gente se escutar e compostar afetos juntos”, afirma Izabel.
A montagem, com produção de Ana Paula Abreu e Renata Blasi, propõe um manifesto poético e contramonocultural. Trata-se de uma luta simbólica entre o avanço da fronteira agrícola e o colapso das sensibilidades, entre o lucro e a escassez, em busca de um terreno – literal e simbólico – onde seja possível reconstruir um cosmo de coexistência interespécies.








Retorno ao Rio
O espetáculo volta ao Rio de Janeiro após apresentações em Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal e Pernambuco. Izabel Stewart destaca a importância da interação com novos públicos, em especial nas cidades de interior por onde passou.
“Foram como pequenas navegações de amplo alcance. A gente percorreu interiores, nos aproximamos e nos relacionamos com plateias que têm mais intimidade com a terra do que com teatros, e a gente se alimentou desses encontros. Volto pro Rio, mais uma vez, transformada”, revela Izabel.
O diretor João Saldanha também enaltece as novas conexões e perspectivas criadas nas viagens da peça: “Circular é arejar, enxergar outros olhares, surpreender e ser surpreendido, ver e rever, sentir o efeito do tempo e ter a chance de um novo encontro.”
“O Futuros – Arte e Tecnologia é um palco para as grandes reflexões sobre a história de nosso país. Um espetáculo provocante como ‘Solo da Cana’, que aborda questões como o colonialismo, racismo ambiental e as consequências das escolhas do homem para as próximas gerações, está em total convergência com a proposta do centro cultural. O público vai sair da peça tendo muito para refletir”, aponta Victor D’Almeida, gerente de cultura do instituto Oi Futuro.
De peça a livro
A reestreia também contará com o lançamento do livro “Solo da Cana”, de autoria da própria Izabel de Barros Stewart. O texto dança pelas páginas insinuando as nuances e os estados de humor experimentados em cena junto com o público. O livro traz ainda um prefácio de João Saldanha, que além de dirigir a encenação, acompanha de perto a trajetória da autora. Aza Njeri, professora do Departamento de Letras da PUC-Rio e crítica teatral e literária, assina a apresentação situando o trabalho como uma “ecodramaturgia”, “reivindicando e construindo novas propostas de relações ecossistêmicas”, declara. Um posfácio escrito pela própria Izabel, oferece a dimensão do processo de criação e, por fim, tem o testemunho de Kelli Mafort, que coloca em perspectiva a peça em relação à sua experiência pessoal como assentada da reforma agrária.
Ficha técnica (cenacultores):
Texto e atuação: Izabel de Barros Stewart
Direção: João Saldanha
Direção de produção: Ana Paula Abreu e Renata Blasi
Assistente de produção: Flavio Moraes
Trilha sonora: Antonio Saraiva
Preparação vocal: Pedro Lima
Figurinos e adereços: Mauro Leite
Costureira: Maria de Jesus
Iluminação: João Saldanha
Design Gráfico: Roberto Unterladstaetter
Gestão de Mídias Sociais: Top na Mídia Comunicação
Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho
Fotos: Carol Pires
Fomento e coordenação administrativo-financeira: Associação de Fomento Saúva
Produção: Diálogo da Arte Produções Culturais
Perfil Instagram: @solodacana
Serviço:
Solo da Cana
Temporada: de 14 a 24 de agosto, de quinta a domingo, às 19h
Local: Teatro Futuros | Futuros – Arte e Tecnologia
Endereço: Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo, Rio de Janeiro – RJ
Ingressos: R$ 60 (inteira), R$ 30 (meia) e R$ 39 (desconto GIRO CARD), vendas no local ou no site Sympla https://bileto.sympla.com.br/event/109117/d/331711/s/2259909
Lotação: 63 lugares
Duração: 60 minutos
Classificação etária: 12 anos
Rede social: https://www.instagram.com/solodacana
Sobre o Futuros – Arte e Tecnologia
Inaugurado há 20 anos, o centro cultural Futuros – Arte e Tecnologia é um espaço de exibição, criação e inovação artística. Com uma programação gratuita voltada a todos os públicos, o espaço promove e recebe exposições, apresentações artísticas, espetáculos teatrais, entre outros eventos que convidam o público a refletir sobre temas que norteiam sua linha curatorial, como meio ambiente, ancestralidade, diversidade, educação e tecnologia. O Futuros abriga galerias de arte, um teatro multiuso e o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, que mantém um acervo de mais de 130 mil peças históricas sobre as comunicações no Brasil e atividades interativas sobre o impacto das tecnologias nas relações humanas.
O centro cultural foi fundado pela Oi e tem gestão do instituto Oi Futuro. Por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro – Lei do ISS, o projeto Vem, Futuro! Ano 2 é realizado pela Zucca Produções, em parceria com o Oi Futuro, no centro cultural, com patrocínio da Serede, Oi, Tahto e Prefeitura do Rio de Janeiro/SMC, oferecendo programação cultural, ações educativas e abrangendo infraestrutura de apoio nas galerias, no teatro e no Musehum.
Sobre o instituto Oi Futuro
Fundado em 2001, o instituto Oi Futuro desenvolve e cocria projetos de Cultura e Educação pelo Brasil, impulsionando a construção de futuros mais inclusivos e sustentáveis. Além da gestão de Futuros – Arte e Tecnologia, o instituto Oi Futuro também atua no fomento e desenvolvimento do ecossistema da Economia Criativa, promovendo ciclos de aceleração de iniciativas que têm a transformação social como propósito principal. Na área de educação, é responsável pelo NAVE (Núcleo Avançado em Educação), parceria público-privada com as Secretarias de Estado de Educação do Rio de Janeiro e Pernambuco, que há 19 anos promove formação profissional e tecnológica de qualidade como resposta aos desafios da atualidade.
Cultura
Grupo Nós do Morro promove Mostra de Leitura Dramatizada com entrada gratuita

Evento recebe “O Pequeno Príncipe Preto”, “A Revolução na América do Sul”, “Hoje é Dia de Rock” e “Ópera do Malandro”
A Mostra de Leitura Dramatizada do Grupo Nós do Morro vai até o dia 10 de agosto com a apresentação gratuita da “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque de Hollanda. O clássico será encenado no sábado, 09, e domingo, 10, às 19h.
As turmas do aclamado grupo já levaram ao palco da mostra as obras “O Pequeno Príncipe Preto”, de Rodrigo França, “A Revolução na América do Sul”, de Augusto Boal, e “Hoje é Dia de Rock”, de João Vicente, dirigidas, respectivamente, por Paula Almeida, Fernando Melvin e Fátima Domingues. A turma de “Ópera do Malandro” é dirigida por Paulo Guidelly.
A Mostra de Leitura Dramatizada integra o Projeto “ARTE QUE EDUCA E TRANSFORMA, no âmbito do Termo de Fomento n° 964868/2024 decorrente da emenda parlamentar Nº 2024 14680014, proposta nº 5773/2024, celebrado por intermédio entre este e a FUNDAÇÃO NACIONAL DAS ARTES – FUNARTE.


Serviço:
Local: Casarão do Nós do Morro — Rua Doutor Olinto de Magalhães, 54, Vidigal, Rio de Janeiro – RJ
Entrada: GRATUITA (Retire o ingresso 1 hora antes)
Dia e hora: 09 e 10/08, sábado e domingo, 19h — Ópera do Malandro
Classificação: Livre
Rede social: https://www.instagram.com/gruponosdomorrooficial/
Entretenimento
Gratuito – Segunda edição da Festa Nordeste é Aqui celebra cultura e Dia dos Pais no Largo da Batata

Evento com entrada franca conta com shows musicais, quadrilha, oficinas de xilogravura, de forró, comidas típicas e feira de adoção de gatos
Nos dias 9 e 10 de agosto, o Largo da Batata, em São Paulo, recebe a segunda edição da Festa Nordeste é Aqui, evento gratuito que celebra as tradições nordestinas em pleno Dia dos Pais.
O festival reúne shows musicais, oficinas de xilogravura, gastronomia típica e uma feira de adoção de gatos, oferecendo atividades para toda a família.

O público poderá conferir apresentações de grupos regionais e artistas dedicados a manter viva a cultura do Nordeste, com muito forró, baião e xote.
Para quem quiser colocar a mão na massa, a festa terá oficinas gratuitas de xilogravura, técnica marcante da arte popular nordestina, conhecida principalmente pelas capas de cordéis (referência: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN).
A área gastronômica terá barracas com pratos clássicos como acarajé, baião de dois, carne de sol, tapioca, bolo de rolo, cuscuz, pamonha, canjica, acarajé e outras receitas típicas de diferentes estados do Nordeste.
Além disso, quem quiser adotar um animal de estimação poderá visitar a feira de adoção de gatos, realizada em parceria com ONGs locais.

Serviço
- Evento: Festa Nordeste é Aqui – Segunda edição
- Data: 9 e 10 de agosto de 2025
- Local: Largo da Batata, São Paulo (SP)
- Horário: das 10h às 21h
- Entrada: Gratuita
- Atividades: Shows musicais, oficinas de xilogravura, comidas típicas, feira de adoção de gatos
Informações: @crisdiasafeiradoempreendedor
Atrações e programação
NORDESTE É AQUI
SÁBADO DIA 09
THIAGO PERNAMBUCANO
14h às 17h
MARIA SOL
18h às 21h
DOMINGO
CALANGO BRAVO
14h às 17h
QUADRILHA ELEGANCE
18H às 19H
SÁBADO E DOMINGO
AULA DE FORRÓ – às 13h
Mari Ferraz
Live Paint e Grafite – CABURÉ
Oficinas – Artur Soar
Oficina de Xilogravura
Quadra e sextilhas
ADOÇÃO DE GATOS COM
ONG PERFEITOS E ESPECIAIS