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De Viih Tube a Lorena Maria: celebridades desafiam padrões e mostram que o corpo pós-parto não precisa de filtro

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“Quando uma mulher famosa mostra o corpo real pós-parto, ela ajuda outras a se libertarem de uma cobrança silenciosa que muitas carregam sozinhas”, diz a Dra. Karla Confessor, especialista em emagrecimento sustentável e reposição hormonal

Em tempos de edição exagerada e pressões estéticas nas redes sociais, algumas celebridades brasileiras têm chamado atenção ao exporem o corpo real após a gravidez — sem filtros, sem retoques e, principalmente, sem vergonha. A influenciadora Viih Tube, por exemplo, compartilhou sua evolução física semanas após dar à luz, destacando que já perdeu 10 quilos, mas reforçando que cada mulher deve respeitar seu próprio tempo. “Estou feliz com o processo e me cuidando sem pressão”, declarou em uma de suas postagens.

A bailarina Lorena Improta também fez questão de mostrar a realidade do corpo materno durante o Carnaval, desfilando poucos meses após o parto. “Vou ter celulite e é normal. Meu corpo passou por uma gestação. Isso aqui é vida real”, disse ela, após receber elogios pela coragem e beleza. Já a influenciadora Lorena Carvalho, esposa do cantor Lucas Lucco, rebateu críticas sobre seus seios após o parto com bom humor e segurança: “Estou satisfeita com meus peitos caídos. Eles alimentaram meu filho”.

Essas declarações reforçam um movimento crescente entre mães famosas de não esconder as marcas da maternidade. A atriz Luana Piovani, mãe de três, foi uma das pioneiras a falar abertamente sobre o corpo pós-parto. Ela publicou uma selfie em frente ao espelho, com a barriga ainda flácida, e explicou que estava longe do padrão imposto pela internet. “Barriga inchada, flácida, umbigo aberto e cicatriz alta. Isso sim é o normal”, escreveu, desmistificando a ideia de que o corpo volta ao que era imediatamente após o nascimento. A apresentadora Rafa Brites também usou suas redes para mostrar o corpo dois meses depois do parto e criticar a “pressão da barriga chapada”. Para ela, saúde e equilíbrio devem estar acima da aparência. “Não dá pra se escravizar por um padrão inalcançável”, afirmou.

Para compreender o impacto dessa exposição, tanto no corpo quanto na mente, a Dra. Karla Confessor, especialista em emagrecimento sustentável e reposição hormonal da Clínica Leger no Rio de Janeiro (CRM/RJ: 693103), explica que o puerpério é um período de intensas transformações físicas e emocionais. Segundo ela, após o parto, há uma queda brusca de hormônios como estrogênio e progesterona, enquanto a prolactina aumenta para estimular a amamentação. Isso interfere diretamente no humor, no metabolismo e na aparência física. “O corpo precisa de tempo para reorganizar seus sistemas. O útero ainda está voltando ao tamanho original, os músculos abdominais estão em recuperação e há retenção de líquidos, cansaço e alterações na pele”, explica.

No aspecto emocional, a médica destaca que muitas mulheres enfrentam um turbilhão de sentimentos. “É comum que a autoestima fique abalada nesse período. Comparações com outras mães ou com celebridades que parecem ‘recuperadas’ em poucas semanas podem gerar ansiedade e frustração. Por isso, quando figuras públicas mostram seus corpos reais, com estrias, flacidez ou cicatrizes, elas ajudam a reduzir essa pressão e normalizar o que é natural.”

Para Karla, esse tipo de exposição tem um efeito importante na saúde mental coletiva de outras mulheres. “Aceitar o próprio corpo após a gestação não é só um ato de coragem individual — é um recado de acolhimento para todas que se cobram demais. Cada vez que uma mulher famosa mostra seu corpo real, ela liberta outras de uma cobrança silenciosa que muitas carregam sozinhas.”

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Cultura

Estreia no Blue Note Rio: Márcio Hallack Quarteto convida Nelson Angelo em “Trem Carioca – A Música Instrumental de Minas”

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Márcio Hallack
Márcio Hallack

Show com os aclamados músicos acontece no dia 20 de agosto, quarta-feira, às 22h30

O aclamado pianista, compositor e arranjador Márcio Hallack estreia no palco do Blue Note Rio com um espetáculo que celebra a sofisticação, a identidade e a alma da música instrumental mineira. No show “TREM CARIOCA – A Música Instrumental de Minas”, Hallack se une a grandes nomes da música brasileira para apresentar um repertório que homenageia o legado do Clube da Esquina e sua própria trajetória autoral, premiada e reverenciada ao longo das últimas décadas. A apresentação acontece no dia 20 de agosto, quarta-feira, às 22h30.

Acompanhado pelos músicos de excelência Zé Luís Maia (baixo) e Kleberson Caetano (bateria), o pianista recebe como convidado muito especial o lendário Nelson Angelo, compositor de clássicos como “Fazenda” e “Canoa, Canoa”, eternizados nas vozes de Milton Nascimento e parceiros do Clube da Esquina.

O show também traz interpretações de arranjos marcantes como “Cravo e Canela” e “Tudo Que Você Podia Ser”, além de composições autorais consagradas de Hallack, como “De Manhã” (Prêmio TIM), “Presente pro Titio” (Rodada Brahma de MPB), “Tudo Azul” e “Desse Modo” (Prêmio Dynamite de Música Independente).

Completam o time os virtuosos Fernando Brandão (flautas) e AC (sax tenor), adicionando ainda mais riqueza tímbrica a essa noite de pura música instrumental com sotaque mineiro e alma carioca. O público pode esperar surpresas e canjas emblemáticas ao longo da apresentação.

– Este show promete ser um marco da temporada e uma verdadeira celebração da música brasileira de alta qualidade – destaca Luciana Moisakis, produtora executiva do show.

Serviço:

Márcio Hallack Quarteto convida Nelson Angelo em “Trem Carioca – A Música Instrumental de Minas”

Endereço: Avenida Atlântica, 1910, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ

Dia e horário: dia 20 de agosto, quarta-feira, às 22h30

Entrada: de R$ 60 a R$ 120, vendas pelo site https://www.eventim.com.br/artist/blue-note-rio/marcio-hallack-quarteto-trem-carioca-a-musica-instrumental-de-minas-3943113/

Redes sociais: 

https://www.instagram.com/amarciohallack
https://www.instagram.com/bluenoterio

Produção executiva: Luciana Moisakis

Assessoria de imprensa: Carlos Pinho

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Cultura

Marcel Powell leva o show “Encontro” ao Blue Note Rio

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Marcel Powell - Foto Marcelo Castello Branco
Marcel Powell - Foto Marcelo Castello Branco

Apresentação do músico terá a participação especial da cantora argentina Agustina Britos no dia 13 de agosto, quarta-feira, às 20h

Com uma carreira artística de mais de 30 anos que reúne música erudita, choro, jazz, bossa nova e MPB, Marcel Powell traz ao palco do Blue Note Rio, em Copacabana, o show “Encontro” no dia 13 de agosto, quarta-feira, às 20h.   

O artista apresentará releituras e temas autorais que ele compôs inspirando-se nas experiências musicais e pessoais vivenciadas em encontros e parcerias com grandes músicos, familiares e amigos na sua vida e carreira. Através de um violão vertiginoso, elegante e refinado, Marcel Powell é discípulo direto da mais relevante escola violonística da MPB, criada e ensinada pelo seu pai, Baden Powell, e a sonoridade pessoal se faz presente.

Mestre do violão brasileiro segundo o crítico musical Tárik de Souza, vencedor do Prêmio Rival Petrobras e finalista do Prêmio da Música Brasileira, Marcel traz no formato de violão solo num primeiro momento do show, releituras de clássicos da Música Brasileira como “Samba do Avião” (Tom Jobim), “Consolação” (Baden Powell/Vinícius de Moraes), “Travessia” (Milton Nascimento / Fernando Brant), “Dia Branco” (Geraldo Azevedo/Renato Rocha), entre outras. Temas autorais como ‘’Sempre Alegre’’ (Marcel Powell), inspirado na sua esposa, “Pro Tião” (Gilson Peranzzetta/Marcel Powell) tema em homenagem ao violonista paraense Sebastião Tapajós, também fazem parte do repertório.

Na sequência, a cantora argentina Agustina Britos faz participação especial no show, encontrando o violonista em um formato intimista. Com arranjos revisitados e sensíveis, Marcel Powell e Agustina Britos buscam um diálogo entre tradição e contemporaneidade. O espetáculo propõe um mergulho nas conexões sonoras e afetivas entre o Brasil e os países hispano-americanos, destacando os pontos de desencontro e as trocas que enriquecem essas culturas. O repertório inclui clássicos como “Corazón Partío” (Alejandro Sanz), “El dia que me quieras” (Carlos Gardel), “Dunas” (Rosa Passos), Manhã de Carnaval (Luiz Bonfá/Antonio Maria), entre outras.

– A proposta valoriza a essência acústica e poética dessas músicas, promovendo uma escuta atenta e um ambiente de partilha entre artistas e público. Cada canção se transforma numa ponte que revela as afinidades culturais e a riqueza que envolve a diversidade desse encontro – explica Marcel.

Serviço:

MARCEL POWELL – ENCONTRO – PART. ESPECIAL: AGUSTINA BRITOS

Endereço: Avenida Atlântica, 1910, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ

Dia e horário: dia 13 de agosto, quarta-feira, às 20h

Entrada: de R$ 60 a R$ 120, vendas pelo site https://www.eventim.com.br/artist/blue-note-rio/marcel-powell-encontro-part-especial-agustina-britos-3930531/  

Redes sociais: 

https://www.instagram.com/marcelpowellmusico
https://www.instagram.com/bluenoterio

Produção executiva: Luciana Moisakis

Assessoria de imprensa: Carlos Pinho

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Entretenimento

Lady Gaga, Michelle Obama e outras celebridades tiveram a identidade de gênero questionada; entenda o preconceito por trás dos boatos

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Divulgação: Brigitte Macron, @ladygaga, @michelleobama | CO Assessoria
Divulgação: Brigitte Macron, @ladygaga, @michelleobama | CO Assessoria
A identidade de gênero, especialmente quando associada a figuras femininas públicas, segue sendo alvo de especulações que, por mais absurdas que pareçam, carregam camadas de preconceito. Em diferentes momentos, celebridades mulheres foram acusadas falsamente de serem trans, não como reconhecimento, mas como tentativa de difamação. Esses episódios, quase sempre embalados como “curiosidade” ou “teoria”, revelam como a sociedade ainda usa a identidade trans como ferramenta de ataque, reforçando estereótipos e padrões estreitos de feminilidade.
 
Lady Gaga foi uma das primeiras celebridades pop a enfrentar rumores infundados de que seria uma mulher trans. No final dos anos 2000, fotos e vídeos distorcidos alimentaram teorias conspiratórias de que ela seria intersexo ou teria nascido homem. Em 2010, aos 24 anos, respondeu com ironia: “Mesmo que eu fosse hermafrodita, qual seria o problema?”. Ao rejeitar o constrangimento e não alimentar o sensacionalismo, Gaga deu o tom: ser confundida com uma pessoa trans não deveria ser ofensivo.
 
Brigitte Macron enfrentou em 2021 uma onda de desinformação ainda mais agressiva. Aos 68 anos na época, a primeira-dama da França foi alvo de uma teoria conspiratória que afirmava que ela teria nascido homem, sob o nome de Jean-Michel Trogneux. O boato, sem qualquer fundamento, viralizou em redes sociais e levou Brigitte a processar os responsáveis. O episódio evidenciou como a identidade de gênero segue sendo usada para tentar descredibilizar mulheres públicas.
 
Michelle Obama também já foi alvo de rumores semelhantes durante e após os mandatos de Barack Obama. Aos 60 anos, a ex-primeira-dama jamais comentou diretamente as especulações, mas analistas apontaram o caráter racista e sexista por trás das montagens que circularam nas redes, insinuando que ela teria traços masculinos demais. A narrativa sustentava a ideia de que força, influência e presença não combinam com feminilidade.
 
Serena Williams, considerada uma das maiores atletas da história, passou a carreira sendo alvo de comentários que questionavam sua aparência, sua força física e até sua identidade de gênero. Aos 42 anos, ela já declarou diversas vezes o cansaço de ter sua feminilidade constantemente colocada à prova, como se não fosse possível ser forte e mulher ao mesmo tempo. Os boatos, mesmo quando implícitos, revelam uma tentativa contínua de desumanização da mulher que não se encaixa nos moldes frágeis da delicadeza esperada.
 
Para a influenciadora brasileira Suellen Carey, 37 anos, que vive no Reino Unido e é conhecida pelo conteúdo humorístico com foco em identidade de gênero, esses boatos dizem muito sobre a estrutura social. “Quando espalham esse tipo de rumor, o recado é claro: se você é uma mulher forte, pública, inteligente ou poderosa demais, vão tentar invalidar isso. E, na cabeça de muita gente, a pior forma de invalidar uma mulher é dizendo que ela é trans.”
 
Suellen destaca que o problema não é ser trans, mas o peso negativo que ainda se coloca nessa identidade. “É sempre usado como tentativa de constrangimento. Como se fosse vergonhoso. Como se a mulher trans fosse o oposto da mulher de verdade. É aí que está o preconceito: não no boato, mas na reação que ele provoca.” Conclui.

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