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Economia

Decisão esperada do Copom reforça a atratividade da renda fixa

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Decisão esperada do Copom reforça a atratividade da renda fixa
Santander/Divulgação

Sem surpresas, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a taxa de juros em 10,50% ao ano, patamar que deve permanecer até o final do ano. Com esta decisão, o que fazer com os investimentos?

 

Segundo Arley Junior, estrategista de Investimentos do Santander Brasil, a renda fixa segue à frente de outros investimentos nas indicações, com destaque para os papeis atrelados à inflação. “Especialmente os isentos de imposto de renda, pois além de proteger o investimento mantendo o poder de compra ainda oferece um benefício a mais”, diz o especialista.

 

Mesmo que a perspectiva para o semestre seja de um cenário desafiador para os investimentos, Arley mantém a aposta em títulos pré-fixados, atrelados à inflação. Para Arley, mesmo quem quer ser um pouco mais arrojado, mas se manter na renda fixa, opções isentas como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e debêntures incentivadas. “O benefício fiscal acaba compensando”

 

Na renda variável, o estrategista está otimista com a bolsa dos Estados Unidos. “Tem performado bem e a perspectiva para 2024 é positiva, principalmente por que a taxa de juros deve cair ainda este ano”. Outras alternativas são os fundos com diversificação global, carteira de BDR e produtos estruturados com proteção de 100% de capital. “São boas pedidas”.

 

Mesmo que os multimercados não tenham tido bons desempenhos este ano, Arley afirma que eles continuam na carteira de recomendações para quem busca diversificação nos investimentos. “Não há dúvida que eles vêm enfrentando um ano desafiador, mas estamos conseguindo encontrar algumas opções de destaque e boas perspectivas no médio e longo prazos”.

 

A bolsa de valores brasileira é indicada, na visão de Arley, apenas para aqueles investidores com grau de risco apropriado. “Vemos oportunidades para quem pretende tomar um pouco de risco no médio e longo prazos”, recomenda. 

Jornalista há mais de 20 anos, com experiência em redação, em diversas editorias, assessoria de imprensa, produção de conteúdo, produção e apresentação de podcast e comentarista em canal independente no YouTube

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Economia

Dólar supera R$ 5,40 em meio a ajustes externos e tensão política

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© Valter Campanato/Agência Brasil

Num dia de ajustes externos e tensões políticas internas, o mercado financeiro teve um dia de nervosismo. O dólar encerrou a sexta-feira (22) em forte alta no mercado brasileiro, retomando o patamar acima de R$ 5,40. A bolsa caiu pela quarta vez seguida e perdeu os 155 mil pontos.

O dólar à vista fechou vendido a R$ 5,401, com alta de R$ 0,063 (+1,18%). A cotação operou em alta durante toda a sessão. Na máxima do dia, por volta das 12h30, chegou a R$ 5,42.

A moeda estadunidense está no maior valor desde 17 de outubro. A divisa acumulou alta de 1,97% na semana, mas cai 12,6% em 2025.

O mercado de ações também teve um dia tenso. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 154.758 pontos, com queda de 0,4%. Ações de mineradoras e de bancos chegaram a subir, mas a maior parte dos papéis caiu nesta sexta-feira.

A moeda estadunidense acompanhou o movimento global. Na quinta-feira (20), enquanto o mercado brasileiro estava fechado por causa do Dia da Consciência Negra, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos informou a criação de 119 mil vagas em setembro – acima da projeção de 50 mil – e elevação da taxa de desemprego para 4,4%, ante expectativa de 4,3%.

Os dados mistos reforçaram a volatilidade internacional e impulsionaram o dólar no exterior, levando o mercado local a realizar um ajuste nesta sexta-feira. Isso porque a criação de vagas acima do previsto reduz as chances de o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) cortar os juros básicos em dezembro.

O fortalecimento da moeda norte-americana frente a outras divisas emergentes e ligadas a commodities (bens primários com cotação internacional) também contribuiu para sustentar a alta no Brasil, em um dia de queda do petróleo.

A retirada da tarifa de 40% sobre produtos brasileiros – como carne bovina, café e suco de laranja – anunciada por Donald Trump na quinta-feira não foi suficiente para conter a pressão cambial. A medida abre espaço para recuperação das exportações ao mercado norte-americano, mas os efeitos potenciais sobre o fluxo cambial ficaram ofuscados pelos demais fatores de risco.

Tensões entre Planalto e Senado

Além da turbulência no exterior, o mercado foi influenciado pelo aumento das tensões políticas entre o Planalto e o Senado após a indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF). O anúncio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, de que pautará um projeto que reajusta o piso para agentes de saúde, com impacto para os cofres públicos, preocupou os investidores.

*Com informações da Reuters

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Economia

BNDES abre consulta de elegibilidade para Plano Brasil Soberano

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© Fernando Frazão/Agência Brasil/Arquivo

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu nesta sexta-feira (21) consulta para fornecedores e empresas exportadoras impactadas pelas tarifas dos Estados Unidos verifiquem se podem ter acesso ao Plano Brasil Soberano.

As empresas e os fornecedores podem checar se atendem aos critérios no site do banco.

Para fazer a verificação, é preciso usar a plataforma GOV.BR, exclusivamente por meio do certificado digital da empresa. Após a autenticação, o sistema informará se a empresa é elegível e quais soluções do Plano Brasil Soberano podem ser solicitadas.

Com o resultado da consulta, os exportadores poderão procurar as instituições financeiras credenciadas para solicitar o apoio financeiro.

No dia 13 deste mês, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a expansão do público que pode ter acesso ao financiamento do Brasil Soberano, incluindo aqueles que tiveram a partir de 1% do faturamento das exportações afetado pelo tarifaço.

O BNDES já aprovou R$ 7,6 bilhões em créditos do Plano Brasil Soberano.

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Economia

INSS cria comitê para reduzir fila de 2,8 milhões de pedidos

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© INSS/Divulgação

Um comitê estratégico foi criado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a fim de reduzir uma fila de 2,8 milhões de pedidos de benefícios, como aposentadoria, pensão e salário-maternidade.

A proposta para o novo comitê, segundo o governo, é monitorar, avaliar e propor soluções para o aumento de 23% no volume de novos pedidos recebidos pela autarquia.

O INSS argumenta que, apesar do crescimento no número de pedidos da fila, o tempo médio para a concessão de benefícios tem apresentado queda. Atualmente, esse período é de 35 dias.

Pendências

Dados do INSS mostram que há 920 mil processos que podem ser resolvidos diretamente pelo instituto. Além desses casos, o novo comitê vai buscar “soluções e melhorias” para 1,9 milhão de pedidos que apresentam pendências externas, como aqueles casos com ausência de documentos e biometria. 

>> Confira aqui como está a fila de pedidos no INSS

O prazo final para os trabalhos do comitê é 30 de junho de 2026.

Conforme o INSS, o presidente do órgão, Gilberto Waller, destacou que apenas um terço da fila está sob a governabilidade do INSS. Ele reconheceu o trabalho dos mutirões para diminuir a fila.

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