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Defesa Civil do Rio interdita fábrica de fantasias que pegou fogo

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© Tânia Rêgo/Agência Brasil

A Defesa Civil do Rio de Janeiro interditou a fábrica de fantasias, em Ramos, na zona norte da cidade, após um incêndio de grandes proporções atingir o local na manhã desta quarta-feira (12). O subsecretário da Defesa Civil, Rodrigo Gonçalves, informou que o imóvel anexo à fábrica e utilizado na fabricação, também precisou ser interditado por risco de desabamento.

“As equipes da Defesa Civil também vistoriaram um prédio residencial anexo, de três andares. A gente vai liberar as nove unidades, interditando apenas uma área de serviço que pode ser afetada por conta desse incêndio”, informou Gonçalves.

A Maximus Confecções, fábrica de fantasias que pegou fogo, não tinha autorização do Corpo de Bombeiros para funcionar. Os bombeiros socorreram 21 pessoas, e ao menos 11 estão com um quadro grave de saúde. Não há mortos, nem desaparecidos.

“A edificação não possuía aprovação do Corpo de Bombeiros, não tinha a condição de segurança necessária para estar funcionando”, afirmou o coronel Luciano Sarmento, subcomandante-geral da corporação.

“Era uma edificação que possuía muitos materiais de alta combustão, como plásticos e papéis. A edificação não possui certificado de aprovação do Corpo de Bombeiros e, por consequência, não tinha condições de segurança para o funcionamento”, disse Sarmento em entrevista no local do incêndio.

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IML já liberou 89 corpos de mortos em megaoperação, diz governo do RJ

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© Joédson Alves/Agência Brasil

Entre os 99 corpos já identificados entre os mortos na Operação Contenção, 89 já foram liberados pelo Instituto Médico Legal para a retirada dos familiares. O instituto trabalha para identificar os 117 civis mortos na operação, e o trabalho pode ser concluído apenas no fim de semana. A operação também deixou quatro policiais mortos

>> Famílias de mortos em operação no Rio reclamam de falta de informação

A Polícia Civil informou que está finalizando um documento de inteligência “com centenas de páginas, que reúne a qualificação dos criminosos mortos e uma análise detalhada sobre o papel estratégico dos complexos da Penha e do Alemão dentro da estrutura da organização criminosa”, diz em comunicado. 

Segundo o governo do Rio de Janeiro, das 99 pessoas identificadas até o momento, 78 tinham histórico criminal, e 42 tinham mandado de prisão pendente. Segundo o secretário, ainda não é possível saber se esses mandados pendentes haviam sido expedido nesta operação ou anteriormente. 

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Subprocuradoria-Geral de Direitos Humanos e Proteção à Vítima (SUBDH), também trabalha para realizar uma perícia independente e acolher familiares dos mortos durante a liberação dos corpos das vítimas da Operação Contenção. 

A perícia contou com uma equipe de oito profissionais, sob acompanhamento integral de um promotor de Justiça integrante do Ministério Público.

O governo federal também enviou 20 peritos criminais da Polícia Federal para reforçar os trabalhos de segurança pública no Rio de Janeiro, segundo informou o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

Mandados de prisão

A megaoperação contra o Comando Vermelho pretendia cumprir 100 mandados de prisão e conseguiu localizar 20 desses alvos. Outros 15 foram mortos durante a ação. 

O objetivo da operação era, de acordo com o governo do estado, conter o avanço do Comando Vermelho, cumprindo 180 mandados de busca e apreensão e 100 mandados de prisão.

Principal alvo, Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, segue foragido. Ele é considerado o principal chefe do Comando Vermelho que não está preso.  

Entidades de direitos humanos e organizações da sociedade civil denunciam que a operação como “massacre” e “chacina” e criticam a alta letalidade da ação.

>> Testemunhas denunciam execuções e torturas no Rio: “carnificina”

Familiares e moradores do Complexo da Penha retiraram dezenas de corpos de uma área de mata na região na madrugada seguinte à ação e relatam que tambem havia sinais de tortura e até mutilações nos cadáveres.

 

 

 

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Megaoperação no Rio cumpriu 20 dos 100 mandados de prisão pretendidos

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© Fernando Frazão/Agência Brasil

A Operação Contenção cumpriu 20 dos 100 mandados de prisão que motivaram a ação. Além disso, ao menos outras 15 pessoas que eram alvos dessas ordens judiciais foram mortas durante a ação. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (31), pela Secretaria de Segurança Pública e Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro. 

Ao todo, foram feitas 113 prisões. Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, as demais prisões foram feitas em flagrante e todas as prisões foram mantidas após audiência de custódia. 

Principal alvo, Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, segue foragido. Ele é considerado o principal chefe do Comando Vermelho que não está preso. 

Entre as prisões mais importantes feitas está a do operador financeiro de Doca, o que, segundo o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, associado à apreensão de HDs e outros materiais, vai contribuir para a investigação sobre lavagem de dinheiro do Comando Vermelho. 

121 mortos

A Operação Contenção, realizada nesta terça-feira (28), nos complexos do Alemão e da Penha, contou com um efetivo de 2,5 mil policiais e é a maior realizada no estado e também a mais letal.

O estado reconhece 121 mortos, sendo quatro deles policiais, e admite que ainda o número ainda pode aumentar. Segundo organizações da sociedade civil, já ultrapassa 130 o total de mortos na operação.

 

Rio de Janeiro (RJ), 29/10/2025 - Dezenas de corpos são trazidos por moradores para a Praça São Lucas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Operação Contenção.
Foto: Tomaz Silva /Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 29/10/2025 - Dezenas de corpos são trazidos por moradores para a Praça São Lucas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Operação Contenção.
Foto: Tomaz Silva /Agência Brasil

O objetivo da operação era, de acordo com o governo do estado, conter o avanço do Comando Vermelho, cumprindo 180 mandados de busca e apreensão e 100 mandados de prisão. 

Desses 100 mandados de prisão, 30 foram expedidos pelo estado do Pará. Cinco deles estão entre os que efetivamente foram presos e 15 foram mortos. Outros dez seguem foragidos. 

Corpos identificados

Do total de 121 pessoas mortas, segundo Curi, 99 foram identificadas até o momento. Dessas, 78 tinham, de acordo com o secretário, histórico criminal e, 42 tinham mandado de prisão pendente. Segundo o secretário, ainda não é possível saber se esses mandados pendentes haviam sido expedido nesta operação ou anteriormente. 

A dificuldade na identificação está também no fato de algumas das pessoas mortas serem de outros estados. Segundo Curi, até o momento, 40 pessoas identificadas são de outros estados como Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Paraíba, Goiás, Mato Grosso e do Espírito Santo. 

O secretário resalta ainda que o policiamento nas regiões do Complexo da Penha e do Alemão segue reforçada.

 

Rio de Janeiro (RJ), 30/10/2025 – Atendimento aos familiares durante o reconhecimento dos corpos dos mortos na Operação Contenção no Instituto Médico Legal. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 30/10/2025 – Atendimento aos familiares durante o reconhecimento dos corpos dos mortos na Operação Contenção no Instituto Médico Legal. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

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Operação Overclean entra em sua oitava fase

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© PF/Divulgação

Polícia Federal (PF), Controladoria-Geral da União (CGU) e Receita Federal (RF) deflagraram mais uma fase da Operação Overclean. A oitava etapa pretende desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.

Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Brasília, São Paulo, Palmas e Gurupi (TO) por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Está previsto também, segundo a PF, a investigação sobre o sequestro de valores obtidos de forma ilícita pelos suspeitos, que poderão responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos, além de lavagem de dinheiro.

Fases iniciais da Overclean

A primeira fase da Operação Overclean foi desencadeada no dia 10 de dezembro de 2024, e investigou o direcionamento de recursos públicos provenientes de emendas parlamentares e convênios para empresas e indivíduos ligados a prefeituras baianas.

Na época, a PF informou que o esquema contava com o apoio de policiais, que repassavam informações sensíveis à organização criminosa, como a identificação de agentes federais envolvidos em diligências sigilosas.

Ainda durante suas primeiras frentes de investigações, em dezembro de 2024, a Overclean contou com a ajuda da Agência Americana de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations) para apurar o desvio de recursos públicos de emendas parlamentares e convênios.

Havia suspeitas de superfaturamento em obras e desvio de recursos para “empresas e indivíduos ligados a administrações municipais” – que teriam movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão.

Na época, a PF informou que o “esquema ilícito teria atingido diretamente o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), principalmente na Coordenadoria Estadual da Bahia (CEST- BA), além de outros órgãos públicos”.

 

Por determinação judicial, oito servidores públicos foram afastados de suas funções.

Fases recentes

Em junho de 2025, durante a quarta fase da operação, foi determinado o afastamento de dois prefeitos da Bahia, suspeitos de desvio de emendas parlamentares: Humberto Raimundo Rodrigues de Oliveira, do município de Ibipitanga; e Alan Machado, de Boquira.

Em julho de 2025, já na quinta fase da Overclean, o núcleo investigado teria manipulado procedimentos de licitações e desviado recursos públicos de emendas parlamentares destinadas ao município baiano de Campo Formoso.

Segundo os investigadores, houve também a tentativa de obstruir as investigações. O STF, então, determinou o bloqueio de R$ 85,7 milhões de contas de pessoas físicas e jurídicas investigadas.

A sétima fase da Operação Overclean foi deflagrada no dia 16 de outubro. Nela, foi expedida uma medida cautelar que acabou por afastar, do cargo, um agente público suspeito de participar do esquema.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades baianas, Riacho de Santana, Wenceslau Guimarães; e Arraial do Cabo (RJ).

 

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