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Saúde

Dengue: São José do Rio Preto terá ajuda do Ministério da Saúde

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© Frame EBC

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, informou nesta segunda-feira (17) que a pasta irá ajudar a fortalecer a rede de atendimento de São José do Rio Preto (SP), diante do alto índice de dengue no município. Segundo monitoramento do governo paulista, em 2025 foram confirmados 33.152 casos da doença e 34 óbitos na cidade.

“Estamos, a pedido do município, que concentra o maior número de casos do Brasil, apoiando a Rede de Atenção”, esclareceu a ministra, durante a inauguração da Unidade de Emergência Referenciada do Hospital São Paulo, da Escola Paulista de Medicina e da Escola Paulista de Enfermagem, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

A Rede de Atenção do Sistema Único de Saúde (SUS) é composta por dois ramos: a Atenção Básica e a Atenção Especializada. Fazem parte da primeira as Unidades Básicas de Saúde (UBS), enquanto a segunda categoria abrange, por exemplo, ambulatórios, que oferecem consultas e exames.

“Dengue é uma doença que conhecemos há 40 anos. Evitar as mortes é uma prioridade quando temos a situação de emergência. Estamos apoiando, então, estados e municípios nessas ações”, acrescentou.

Araçatuba é outra localidade em situação crítica, com 15.125 casos confirmados e 11 mortes decorrentes da doença. Respectivamente, os dois municípios têm incidência de 1.926 e 1.988 a cada 100 mil habitantes.

O estado de São Paulo soma 110.901 casos confirmados da doença no ano, sendo que 2.907 pacientes apresentam quadro de dengue com sinais de alarme, com sintomas como o sangramento de mucosas, e 243, de dengue grave, com o comprometimento de órgãos ou sangramentos mais preocupantes. Até o momento, 101 mortes foram registradas, número que pode subir, tendo em vista que a causa de 211 óbitos ainda necessita de confirmação.

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Saúde

Governo reprova três marcas de café por serem impróprias para consumo

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© Marcello Casal JrAgência Brasil

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) desclassificou três marcas de café torrado para consumo humano. A medida foi tomada após análises em laboratório apontarem impurezas e presença de micotoxinas e matérias estranhas nos produtos em níveis superiores aos permitidos pela legislação. As marcas reprovadas são: Melissa, Pingo Preto e Oficial

“Tais elementos indicam que os produtos não atendem aos requisitos de identidade e qualidade previstos para o café torrado, motivo pelo qual foram desclassificados”, diz nota da pasta. 

São consideradas matérias estranhas no café: grãos ou sementes de outras espécies vegetais, areia, pedras ou torrões. Já as impurezas são elementos da lavoura, como cascas e paus.

De acordo com o Mapa, as empresas foram notificadas das irregularidades detectadas e foi determinado o recolhimento dos produtos impróprios. Os lotes reprovados foram Melissa (0125A), Pingo Preto (12025) e Oficial (263).

O Ministério orienta que consumidores que tenham adquirido os produtos listados deixem de consumi-los imediatamente. O consumidor pode solicitar a substituição do produto

Se os produtos ainda estiveram a venda, o Mapa pede que seja comunicada a ocorrência pelo canal oficial Fala.BR, com o nome e endereço do estabelecimento onde foi o produto é comercializado.

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Saúde

Barreiras sanitárias contra a gripe aviária são reduzidas no RS

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© Ascom Seapi/Divulgação

O número de barreiras sanitárias contra a gripe aviária em Montenegro (RS) foi reduzido de sete para quatro nesta sexta-feira (23). Segundo a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, a desmobilização foi feita após a conclusão da primeira etapa de vistorias nas propriedades rurais em um raio de 10 quilômetros da granja comercial onde foi encontrado o foco. Não foram identificados novos casos na região.

Continuarão funcionando duas barreiras de desinfecção em um raio de 3 quilômetros nas estradas vicinais e uma estrutura na RS-124. A barreira de bloqueio ao foco também segue posicionada. Até o momento, quase 3 mil veículos já foram abordados e desinfetados.

O objetivo das barreiras sanitárias é inspecionar todos os veículos de carga viva de animal, além dos que transportam ração e fazem coleta de leite, que circulam em diversas propriedades rurais. No raio de 3 quilômetros os automóveis de passeio também são desinfectados.

Desde ontem (22), a granja de Montenegro, onde o foco de gripe aviária foi identificado, entrou em um período de 28 dias de vazio sanitário, quando deve permanecer sem a presença de aves ou atividades avícolas. No fim desse prazo, se não houver novas ocorrências, o Brasil poderá se autodeclarar livre da doença naquela região e retomar gradualmente as exportações que ainda estão restritas.

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Casos

De acordo com o painel para consulta de casos confirmados de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), atualmente há 12 casos em investigação no país, sendo dois em granjas comerciais: em Ipumirim (SC) e em Aguiarnópolis (TO).

Ontem, o governo de Santa Catarina chegou a informar que o caso de Ipumirim havia sido descartado, mas à noite o Mapa divulgou uma nota oficial esclarecendo que as investigações das amostras coletadas nas granjas comerciais de Aguiarnópolis e Ipumirim seguem em andamento. 

“As análises iniciais apontaram para resultados com baixa carga viral ou possível degradação do material genético viral, o que inviabilizou o sequenciamento direto do vírus”, disse o Ministério.

Segundo o Mapa, as amostras estão sendo inoculadas em ovos embrionados para isolar o vírus e aumentar a quantidade de material genético disponível para a análise. As análises estão sendo feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em São Paulo, unidade de referência do Mapa e credenciado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Atualmente, os casos em investigação no país são:

  • Ipumirim (SC) – comercial
  • Aguiarnópolis (TO) – comercial
  • Salitre (CE) – doméstica de subsistência
  • Eldorado dos Carajás (PA) – doméstica de subsistência – dois casos
  • Angélica (MS) – doméstica de subsistência
  • Concórdia (SC) – doméstica de subsistência
  • Gaurama (RS) – doméstica de subsistência
  • Capela de Santana (RS) – doméstica de subsistência
  • Icapuí (CE) – ave silvestre
  • Ilhéus (BA) – ave silvestre
  • Castelo (ES) – ave silvestre

Desde 2023, 168 investigações tiveram resultado laboratorial positivo para o vírus, sendo apenas um em aves comerciais, três em aves de subsistência e 164 em aves silvestres.

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Saúde

Estado de São Paulo registra 44 casos de febre de oropouche

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© Sociedade Brasileira de medicina tropical/Divulgação

O estado de São Paulo já registra este ano 44 casos  de febre de oropouche, informou o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). Os casos ocorreram na região de Registro (Cajati, Juquiá, Miracatu, Eldorado, Pedro de Toledo, Itariri e Sete Barras) e do litoral Norte (Ubatuba). Uma morte está em investigação. 

Em todo o ano passado, foram registrados oito casos, todos na região do Vale do Ribeira (Cajati, Juquiá, Pedro de Toledo e Sete Barras), sem registro de óbitos.

A febre de oropouche é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, identificado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir da amostra de sangue de um bicho-preguiça capturado durante a construção da Rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no país, sobretudo na região amazônica, considerada endêmica.

Segundo o Ministério da Saúde, foram confirmados 13.782 casos da febre em 2024 no país. Em 2025, já são mais de 2.790 registros. Os sintomas da doença são parecidos com os da dengue e incluem dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia.

A transmissão da doença é feita principalmente pelo inseto Culicoides paraensis (mais popularmente conhecido como maruim ou mosquito-pólvora). Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.

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Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença: no ciclo silvestre, bichos-preguiça e primatas não humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros. Há registros de isolamento do vírus em outras espécies de insetos, como Coquillettidia venezuelensis e Aedes serratus.

No ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros. Nesse cenário, além do inseto Culicoides paraensis, o mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo e comumente encontrado em ambientes urbanos, também pode transmitir o vírus.  Os sintomas  são fortes dores de cabeça, dores musculares, náusea e diarreia, além de tontura, dor atrás dos olhos e calafrios.

Dengue

Na capital paulista, os casos de dengue chegam a 46.774, com 14 mortes, em 2025. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), a Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa) mantém monitoramento constante da situação epidemiológica e realiza diariamente ações de prevenção e combate à doença.

“Em 2025, já foram realizadas mais de 5,6 milhões de ações, incluindo visitas domiciliares, bloqueio de criadouros, nebulizações, aplicação de larvicidas em pontos estratégicos e com drones em locais de difícil acesso, além de campanhas educativas para conscientização da população”, diz a prefeitura.

Segundo a prefeitura, em ações de intensificação do combate à dengue realizadas nos fins de semana de maio, incluindo o feriado do começo do mês, mais de 93 mil imóveis foram visitados em operações de bloqueio de criadouros e mais de 6.200 quarteirões passaram por nebulizações. As atividades ocorreram em todas as regiões da capital, com foco nos distritos administrativos com maior incidência da doença.

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