Saúde
Depressão de Final de Ano: Como Enfrentar a Tristeza e a Angústia ao Encerrar um Ciclo

Reflexões sobre o que nos causa melancolia neste período e como meditações e mudanças de perspectiva podem ajudar a encarar o futuro com mais serenidade
*Ivania Konno
O final do ano é um momento de transição que pode evocar sentimentos contraditórios. Enquanto muitos celebram com alegria, outras pessoas sentem tristeza, angústia ou mesmo vazio. Esse fenômeno, conhecido como depressão de final de ano, ocorre por diversos fatores, como a pressão social por felicidade, a avaliação do que passou e as incertezas sobre o futuro.
Por que nos sentimos assim?
O encerramento do ano nos convida a refletir sobre conquistas e perdas, um processo que nem sempre é fácil. Para alguns, as expectativas não atendidas podem pesar mais do que as realizações. Além disso, o clima de festividades idealizado pelas mídias sociais e a pressão para estar bem emocionalmente podem gerar desconforto. O medo do desconhecido em relação ao novo ano também contribui para a ansiedade, reforçando a sensação de instabilidade.
Como as meditações podem ajudar?
Práticas de meditação são aliadas poderosas para lidar com essas emoções. Elas ajudam a trazer a mente para o presente e promovem o relaxamento.
Experimente:
1. Respiração Consciente: Reserve cinco minutos para focar na sua respiração. Inspire profundamente pelo nariz, segure por alguns segundos e expire lentamente pela boca. Isso reduz a ansiedade e traz calma instantânea.
2. Meditação de Gratidão: Reflita sobre as coisas boas do ano que passou, reflita também sobre as coisas ruins, uma demissão, um divórcio podem ser ruins agora mas não seria um empurrão do Universo para algo melhor?
3. Visualização Positiva: Feche os olhos e Visualize as suas intenções com maior riqueza de detalhes: sinta seus pés tocando as areias quentinhas da sua próxima viagem para o Caribe, o cheiro do seu carro novo quando você entra, seu corpo saudável fazendo alguma atividade física, um novo relacionamento, um novo emprego. Peça e será atendido de livro Ester e jerry hicks aconselha a visualizar e sentir os mínimos detalhes de seus sonhos.
4. Meditações Ativas: Para quem sente dificuldade em relaxar, práticas como as Meditações de Osho, que envolvem movimentos e respiração, ajudam a liberar tensões acumuladas.
Conselhos para encarar o futuro
1. Acolha suas emoções: Sentir-se triste, com medo ou com raiva é natural. Não se cobre por não estar sempre feliz. Permita-se vivenciar seus sentimentos sem julgamento, sem crítica
2. Foque no que está ao seu alcance: Planeje metas pequenas e realizáveis. Isso ajuda a transformar a incerteza em motivação.
3. Celebre o que deu certo: Valorize cada pequena conquista do ano que passou. Essas vitórias constroem a base do seu futuro.
4. Confie no processo da vida: O futuro é incerto, mas também repleto de possibilidades. Acolher essa imprevisibilidade com esperança pode trazer alívio.
O final do ano é um convite para a renovação. Encare esse momento com gentileza, permitindo-se relaxar e redefinir suas intenções. Lembre-se: cada ciclo que termina abre espaço para novas oportunidades. Você merece acolher o futuro com serenidade e confiança.
Sobre Ivania Konno
Engenheira de Alimentos pela UNICAMP, fez a transição de carreira de mundo coorporativo em 2022, agora é Terapeuta NeoTântrica pelo método Deva Nishok, facilitadora das meditações ativas do Osho pela Cia do Ser, Ivania Konno também é coach e facilitadora Heal Your Life pelo método Louise Hay, além de psicanalista pelo Instituto Psiconous da Dra. Roseli Laurenti. É especialista em relacionamento, comportamento, terapeuta, Coach, Facilitadora de meditação ativa, estudante de psicanálise pelo método Psiconous e fundadora da MARU NI CHON, empresa focada em ajudar profissionais a encontrar o verdadeiro propósito de suas carreiras.
Saúde
Poltronas para locação de pós-operatório em Bauru: conforto e recuperação com a Conforte-se

A cidade de Bauru agora conta com uma solução essencial para quem está no processo de recuperação cirúrgica: as poltronas para locação de pós-operatório em Bauru, oferecidas pela empresa Conforte-se. Com foco total no bem-estar dos pacientes, as poltronas foram projetadas para proporcionar conforto, segurança e um suporte ergonômico adequado, fundamentais para um processo de recuperação mais rápido e eficiente.
O conforto durante a recuperação faz toda a diferença. Por isso, as da Conforte-se foram desenvolvidas para atender às necessidades de quem passou por procedimentos médicos ou estéticos. Além de funcionais, elas são elegantes e se adaptam perfeitamente a qualquer ambiente residencial ou hospitalar.
Benefícios das poltronas Conforte-se:
- ✅ Ergonomia e suporte adequado para o corpo
- ✅ Posicionamento correto para evitar dores e inchaços
- ✅ Descanso de qualidade para uma recuperação mais rápida
- ✅ Apoio completo durante o pós-operatório
A Conforte-se entende que cada detalhe importa na fase de recuperação. Por isso, oferece um serviço de locação acessível e prático, garantindo que os moradores de Bauru possam contar com conforto e segurança no momento em que mais precisam.
Se você está em busca de poltronas para locação de pós-operatório em Bauru, a Conforte-se é a escolha ideal. Priorize seu conforto e bem-estar — alugue agora uma poltrona e sinta na prática a diferença que ela faz no seu dia a dia.
Saúde
Vacinação melhora, mas ainda enfrenta desafios no Brasil

Apesar das coberturas vacinais no Brasil estarem em rota de recuperação, as diferenças entre estados e municípios e os esquemas incompletos ainda são desafios que ameaçam a saúde pública brasileira. Essas são as principais conclusões do Anuário VacinaBR, produzido pelo Instituto Questão de Ciência (IQC), em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
A publicação mostra que, em 2023, nenhuma vacina infantil do calendário nacional atingiu a meta de cobertura em todos os estados. O destaque negativo ficou com os imunizantes que protegem contra a poliomielite, meningococo C, varicela e Haemophilus influenzae tipo B – nesses casos, nenhum estado vacinou 95% do público-alvo, porcentagem necessária para evitar a transmissão dessas doenças.
Além disso, apenas 1.784 municípios, ou menos de 32% dos mais de 5.570 existentes no Brasil, conseguiram cumprir a meta de cobertura para quatro vacinas considerados prioritárias: pentavalente, poliomioliete, pneumo-10 e tríplice viral. O melhor desempenho foi o do Ceará, onde 59% das cidades imunizaram o público-alvo. No Acre, porém, apenas 5% dos municípios alcançaram a marca.
“Saúde é competência concorrente da União, dos estados e dos municípios. O problema da imunização não pode ser atacado de maneira uniforme, porque a gente vive em um país de dimensões continentais que tem desafios muito específicos. E a gente viu, no Anuário, que às vezes tem municípios adjacentes, com condições muito parecidas, mas com taxas de imunização muito diferentes”, alerta o diretor executivo do IQC e organizador do Anuário VacinaBR, Paulo Almeida.
Mesmo a vacina BCG, que protege contra formas graves de tuberculose e deve ser tomada logo após o nascimento – por isso, muitas vezes, é aplicada ainda na maternidade – só alcançou a meta de cobertura em oito unidades federativas. Em 11 estados, a taxa de imunização ficou abaixo de 80%, alcançando menos de 58% dos bebês no Espírito Santo. Dentro de todos os estados, há cidades que vacinaram 100% do público-alvo e outras que não imunizaram nem a metade.
A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabela Balallai, também destaca o protagonismo dos gestores municipais para aplicar as recomendações do Ministério da Saúde e a necessidade de seguir o planejamento estadual, conforme as realidades locais. Isabela lembra que o maior combustível para a hesitação vacinal é a baixa percepção de risco, quando as pessoas não sabem, ou não dão valor para o perigo das doenças preveníveis por vacina.
“O acesso também é um grande problema no Brasil. Temos 38 mil salas de vacinação, país nenhum tem isso. Mas se a pessoa vai ao posto e recebe uma informação errada, ela não volta. Se só funciona em horário comercial, e ela trabalha, ela não consegue levar os filhos. Se ela vai num dia, e a vacina acabou, ela não vai consegui voltar em outro dia. A falta de informação, somada à baixa percepção de risco é igual à não vacinação”, acrescenta a diretora da Sbim.
Abandono
De maneira geral, as curvas de vacinação no Brasil indicam diminuição das taxas de cobertura desde 2015, com queda mais brusca em 2021 e movimento de recuperação em 2022 e 2023. Já as porcentagens de abandono, quando a pessoa recebe a primeira dose, mas não completa o esquema vacinal, mantêm-se estáveis desde 2018.
Um exemplo é a vacina tríplice viral. Em 2023, a maior parte do país vacinou entre 80 e 85% do público-alvo e apenas quatro estados atingiram a cobertura ideal na primeira dose: Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Rondônia. O índice de aplicação da segunda dose não chegou a 50% em 14 estados, e a meta não foi atingida em nenhuma unidade federativa.
A tríplice viral previne contra o sarampo, a caxumba e a rubéola e deve ser tomada aos 12 e aos 15 meses de idade (sob a forma da vacina tetraviral, que também protege contra a varicela). Todas essas doenças podem desenvolver quadros graves e até provocar a morte, especialmente em crianças pequenas.
Atualmente, há surtos de sarampo em diversos países, e cinco casos isolados foram registrados no Brasil este ano. “As pessoas precisam saber que quem não completa o esquema vacinal continua desprotegido contra aquela doença”, adverte Isabela Ballalai.
O diretor executivo do IQC e organizador do Anuário VacinaBR, Paulo Almeida, afirma que é preciso reconhecer que estratégias que deram certo no passado não são suficientes para enfrentar os desafios atuais: “A campanha hoje, por exemplo, não tem o mesmo peso por muitos motivos. Um deles é que as vozes são muito difusas. Antes, havia canais oficiais de comunicação com a população. Hoje, com a internet, temos infinitos canais de comunicação; então, é mais difícil acessar pela via direta da campanha.”
Almeida ressalta, porém, que há novas ferramentas disponíveis. “Lembretes por SMS, por exemplo, conseguem melhorar muito a taxa de cobertura, porque a pessoa é cutucada para ir lá no posto. Porque ela sabe que é necessário, ela até quer até fazer, mas eventualmente o ritmo de vida interfere, e ela não consegue. Ou também a conveniência, que é superimportante: ter pontos de vacinação abertos em horários em que o cuidador pode levar a criança pra se imunizar.
Isabela Ballalai também defende o uso constante das escolas como ponto de vacinação e de educação sobre vacinas.
“A escola é capaz de combater os principais pontos da hesitação vacinal. Primeiro ponto: acesso. Os responsáveis não têm que levar ninguém a lugar nenhum, a criança, ou adolescente, já está ali. Segundo: informação. Explicar para a comunidade escolar porque é importante vacinar e que está tendo campanha, porque, às vezes, as pessoas não estão nem sabendo. Terceiro: a escola pode ser o caminho para as autoridades de saúde chegarem e se comunicarem com as famílias, e saberem qual a situação vacinal delas.”
Saúde
Mounjaro é medicamento caro e perde efeito sem controle de temperatura

Usuários devem exigir das farmácias documento que comprove controle durante o transporte, aconselha especialista
Recentemente aprovado pela Anvisa, o uso do Mounjaro (tizerpatida) pode ser comprometido se o medicamento – um termolábil de alto custo – não for mantido na temperatura adequada durante o transporte, que envolve a logística desde a saída do laboratório, passando pelo centro de distribuição, até chegar à farmácia.
Caso esse controle não seja efetivo, o Mounjaro perde sua eficácia e acarreta enorme prejuízo a quem recorre ao medicamento, uma verdadeira “febre” no tratamento de perda de peso entre pacientes que convivem com obesidade ou sobrepeso.
O alerta é do especialista Luiz Renato Hauly, CEO da Pharmalog, healthtech dedicada a soluções de monitoramento e rastreamento de medicamentos. “Muitas vezes, o centro de distribuição fica a milhares de quilômetros da farmácia. Se o consumidor não se assegurar que houve um adequado armazenamento e transporte, adquirir o Mounjaro será uma dispendiosa decepção”, esclarece ele.
Hauly aconselha que o paciente solicite junto à farmácia o relatório referente ao transporte do medicamento, onde deve estar indicado o controle da temperatura. “Do contrário, ele poderá estar levando para casa um remédio sem qualquer efeito e, ademais, um produto pelo qual pagou caro. Não valerá ter esperado tanto pela aprovação”, finaliza Hauly.