A Amazônia está próxima de um ponto crítico: cientistas alertam que, se o desmatamento ultrapassar entre 20% e 25% de sua área total, grandes porções da floresta poderão se transformar permanentemente em savana seca. Hoje, estima-se que 17% já tenham sido perdidos. Proteger a floresta exige criar alternativas econômicas que permitam às comunidades indígenas prosperar sem depender de práticas destrutivas, como a exploração de petróleo ou a agricultura industrial.

Com esse objetivo, o Projeto Regenera, implementado pela organização Ecoporé com o apoio da The Caring Family Foundation (TCFF), atua em Rondônia e no Amazonas fortalecendo a bioeconomia indígena por meio de iniciativas que unem restauração ecológica, geração de renda, valorização cultural e empoderamento comunitário.

Segundo estudo do WRI Brasil (agosto/2025), a bioeconomia amazônica já movimenta R$ 12 bilhões e pode gerar até R$ 38,6 bilhões e mais de 833 mil empregos até 2050. “O fortalecimento da bioeconomia com protagonismo indígena é fundamental para manter a floresta em pé e criar oportunidades sustentáveis para as novas gerações”, destaca a equipe do projeto.

Café Sarikab: conhecimento ancestral

Com a parceria da Ecoporé e da Fundação Família Carinhosa, o Projeto Regenera forneceu suporte técnico e estrutural para o Café Sarikab, incluindo uma seladora, embalagem e utensílios, em parceria com a Associação Metareilá, para garantir a produção e a comercialização lideradas pela comunidade.

O café é cultivado em sistemas agroflorestais dentro da Terra Indígena Sete de Setembro, preservando os ecossistemas florestais. A jovem empreendedora indígena Celesty Suruí lidera a marca, criando oportunidades de renda e valorizando o conhecimento Paiter Suruí. O trabalho de Celesty conquistou reconhecimento nacional, incluindo servir seu café ao Presidente Lula e participar de feiras nacionais de café, elevando a visibilidade dos empreendimentos de bioeconomia indígena.

Equipamentos de processamento aprimorados permitem melhor controle de qualidade e acesso a mercados de café de origem especializada fora da Terra Indígena. A iniciativa engaja jovens em atividades produtivas alinhadas à sustentabilidade territorial e ecológica. O apoio do Regenera ajudou a transformar o conhecimento ancestral em um negócio sustentável, aumentando a renda, o orgulho cultural e a participação indígena na bioeconomia amazônica.

O cultivo do Café Sarikab fortalece a bioeconomia ao valorizar práticas sustentáveis ​​em territórios indígenas, agregando valor a um produto de alta qualidade e carregado de identidade cultural e territorial. Além da geração de renda, o café contribui para a conservação ambiental, pois está associado a práticas de manejo que preservam a floresta em pé e reforçam a conexão da comunidade com seu território.

Karitiana: mulheres à frente da restauração

Por meio da Ecoporé e da The Caring Family Foundation, o projeto Regenera conectou o povo Karitiana à Rede de Sementes da Bioeconomia da Amazônia (ReSeBa). O programa proporcionou capacitação, estrutura e acesso ao mercado para coleta e venda de sementes nativas, como mucuna-preta, guandu, urucum e gergelim. Em 2024, sete aldeias Karitiana coletaram cerca de 40 toneladas de sementes, tornando-se as maiores fornecedoras da região.

As famílias usaram a renda para reformas em suas casas e motocicletas para transportar sementes pesadas. As mulheres, que lideram a coleta de sementes, recebem pagamentos diretos. As sementes fornecidas para projetos de restauração (por exemplo, a Floresta Nacional do Bom Futuro) estão regenerando espécies que antes estavam ausentes da região. Os esforços de agrofloresta transformaram conflitos do passado com agricultores vizinhos em diálogo e respeito.

Impacto ampliado

Da mesma forma, outras iniciativas apoiadas também representam conquistas significativas: a Paiter Honey alia a apicultura à conservação da biodiversidade; a Soe Arte Artesanato (de Samily Suruí) e a Oro Nao Artesanato Feminino geram renda e destacam o protagonismo das mulheres indígenas; a Colorau, de Marcelino e Maria Apurinã, transforma o conhecimento tradicional em fonte de renda; e a Sementes da Amazônia une cultura e conservação por meio do uso sustentável de espécies nativas na confecção de artesanatos.

Todos esses casos demonstram, de diferentes maneiras, como a bioeconomia pode promover inclusão, identidade cultural e sustentabilidade.

Com apoio da TCFF, o Projeto Regenera já impactou diretamente 406 pessoas, o que representa aproximadamente 1.218 famílias indígenas em seis terras indígenas da região amazônica. Foram beneficiadas as comunidades dos povos Paiter Suruí, Karitiana, Kaxarari, Pacaás Novos e outras, que agora transformam conhecimento tradicional em negócios sustentáveis — desde mel e artesanato até sementes nativas e pigmentos naturais.

Bioeconomia no centro da agenda climática

Casos como o Café Sarikab, a produção de mel Paiter Honey e o artesanato da Soe Arte e Oro Nao demonstram como a bioeconomia pode ser inclusiva, gerando renda, valorizando a cultura e preservando a floresta. Para o Regenera, a liderança indígena deve estar no centro das discussões climáticas, especialmente na COP-30, em Belém, quando o mundo volta os olhos para a Amazônia.

Cada produto, cada iniciativa mostra que é possível criar um modelo de desenvolvimento que preserve a floresta e ofereça prosperidade às comunidades que mais a protegem. Apoiar os povos indígenas é apoiar o futuro do planeta.

Instituição filantrópica anuncia o lançamento oficial da data em evento na Câmara dos Deputados para promover a conscientização e a ação na prevenção da violência e na criação de oportunidades para meninas e mulheres em todo o país

A The Caring Family Foundation (TCFF), uma organização filantrópica dedicada ao combate à desigualdade e à criação de um futuro seguro para mulheres e crianças, realizou uma cerimônia histórica no dia 8 de outubro, no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, para marcar o lançamento oficial do Dia Internacional da Menina no Brasil. Após a defesa da Fundação pela aprovação do Projeto de Lei 2562/25, o dia 11 de outubro passa a ser reconhecido como um dia nacional para destacar questões críticas enfrentadas por meninas e mulheres em todo o país.

Este marco reforça o compromisso da TCFF em enfrentar desafios sistêmicos por meio de uma abordagem que prioriza a prevenção. A Fundação lançou iniciativas no Reino Unido e no Brasil para complementar seu trabalho de transformação, que visa fornecer a mulheres, crianças e comunidades as ferramentas necessárias para reduzir a violência e a desigualdade antes que elas se agravem. Ao oferecer acesso a conhecimento, recursos e ambientes seguros, a Fundação apoia meninas, famílias e comunidades a construírem uma realidade diferente.

“Nosso objetivo é criar mais oportunidades para meninas no Brasil e no mundo, fornecendo os recursos e a confiança necessários para moldar seus futuros. Ao reconhecer oficialmente esta data no Brasil, estamos destacando questões críticas que exigem atenção de organizações, empresas e governos”, afirma Lu Rodrigues, presidente da The Caring Family Foundation Brasil.

Nos últimos cinco anos, a The Caring Family Foundation tem comemorado consistentemente o Dia Internacional da Menina, data já reconhecida pela ONU, promovendo iniciativas impactantes para meninas em todo o mundo, incluindo a parceria com o Fundo Malala para expandir o acesso à educação para meninas em situações de vulnerabilidade e, por meio da iniciativa Bem Querer Mulher, oferecendo apoio psicológico, assistência jurídica e workshops sobre independência financeira para mais de 13.000 sobreviventes de violência doméstica no Brasil. O reconhecimento do Dia Internacional da Menina no Brasil tem como objetivo consolidar a causa e destacar a necessidade urgente de enfrentar desafios como a violência de gênero e a falta de acesso à educação.

As estatísticas brasileiras reforçam ainda mais a urgência dessa iniciativa. Em 2024, foram registrados mais de 87.000 casos de estupro envolvendo crianças menores de 14 anos. Meninas de 0 a 13 anos representaram 61% das vítimas, e 66% das agressões ocorreram dentro de casa. Por meio de programas como o Programa M, no bairro Jardim Ester, em São Paulo, a TCFF está abordando essas questões urgentes. A iniciativa apoia 1.500 mulheres e meninas mensalmente com serviços que incluem atividades socioeducativas, capacitação para redes locais de proteção e apoio ao fortalecimento familiar. Ao longo de 10 meses, o programa realizou mais de 15.000 atendimentos, ajudando a criar ambientes mais seguros para mulheres e crianças e a combater as causas profundas da violência doméstica.

“Como mãe de três meninas e um menino, e uma mulher profundamente comprometida em enfrentar os desafios críticos que meninas e mulheres enfrentam, trazer o Dia Internacional da Menina ao Brasil é profundamente pessoal para mim. Este dia especial, reconhecido globalmente, tem uma importância ainda maior aqui, onde a necessidade de conscientizar, amplificar as vozes das meninas e criar oportunidades significativas é tão urgente”, afirma Patricia Caring, fundadora da The Caring Family Foundation.

O evento de lançamento do Dia Internacional da Menina destacou a importância da colaboração no enfrentamento dessas questões. Os principais palestrantes incluíram:

• Juíza Vanessa Cavalieri, criadora do protocolo mundialmente reconhecido “Eu Vejo Você” para combater a violência escolar e digital.

• Alessandra Figueiredo, advogada e defensora dos direitos de meninas e mulheres.

As discussões se concentraram em estratégias práticas para prevenir a violência, o papel da educação em fornecer conhecimento e recursos às comunidades e como fortalecer as redes locais de proteção.

“Na The Caring Family Foundation, estamos comprometidos em garantir que todas as meninas tenham acesso à educação, ao conhecimento e às ferramentas que as ajudem a reconhecer riscos e a se proteger de danos. Ao abordar essas questões precocemente, podemos apoiar os esforços para quebrar os ciclos de violência, seja doméstica, física, emocional ou mental, e criar oportunidades para que elas construam um futuro melhor. Este dia é profundamente emocionante para mim porque acredito, de todo o coração, que toda menina tem o direito de crescer em um ambiente onde se sinta segura, respeitada e apoiada. Tenho muito orgulho de estar ao lado dessas meninas, de lutar por seus direitos e de trabalhar por um mundo onde elas sejam seguras, fortes e celebradas”, acrescenta Patricia Caring.

O dia de hoje representa um ponto de virada crucial na luta global pela igualdade, exigindo ações ousadas para derrubar barreiras, confrontar injustiças e criar um futuro onde cada menina possa crescer segura, valorizada e livre para assumir o controle do seu futuro.

Sobre a Caring Family Foundation

A The Caring Family Foundation (TCFF) foi fundada em 2019 por Richard e Patricia Caring. Nossa visão é construir um mundo livre de fome, danos e sofrimento, onde mulheres e crianças possam prosperar. A Fundação atua no Reino Unido e no Brasil e se dedica a apoiar parceiros e organizações que trabalham por um futuro onde todas as crianças tenham acesso a uma refeição nutritiva, todas as mulheres estejam livres da violência e as comunidades da floresta tropical possam prosperar. Marcando nosso sexto ano em 2025, a Caring Family Foundation se destaca como uma das maiores doadoras do Reino Unido para o reflorestamento brasileiro, tendo plantado mais de 2,3 milhões de árvores no Brasil. Além disso, distribuiu mais de 3,5 milhões de refeições e prestou mais de 30.000 serviços de atendimento a vítimas de violência doméstica no Reino Unido e no Brasil.

Para apoiar a The Caring Family Foundation e saber mais sobre seu trabalho, visite thecaringfamilyfoundation.org ou siga @thecaringfamilyfoundation.

Condomínios planejados, sustentabilidade e inovação marcam a nova fase da empresa cearense.

A Bianchi Urbanismo, com mais de 30 anos de atuação no mercado imobiliário cearense, atravessa um momento de transformação. Reconhecida historicamente por loteamentos em regiões praianas, a empresa direciona agora seu foco para projetos de médio e alto padrão, com destaque para condomínios fechados que integram planejamento urbano, bem-estar e valorização do entorno.

Segundo Caio Bianchi, empresário e fundador da Bianchi Urbanismo, o movimento é resultado de maturidade e de uma escuta constante às novas demandas do mercado. “A Bianchi vive um momento de expansão e amadurecimento, sempre guiada pelo compromisso de entregar empreendimentos que valorizam o patrimônio de nossos clientes e transformam o entorno. Nosso compromisso é pensar o urbanismo de forma planejada, com foco em segurança, qualidade de vida e valorização.”

O empresário reforça que a companhia busca criar mais do que casas ou terrenos: a intenção é proporcionar experiências de moradia completas, integrando conforto, sustentabilidade e proximidade com a natureza.

“Queremos que cada pessoa que escolhe a Bianchi se sinta acolhida e tenha uma jornada de conforto, qualidade de vida, simplicidade, transparência e inspiração. Seguimos investindo em tecnologia e inteligência artificial como ferramentas de suporte para mais eficiência e transparência, sem perder a relação próxima que construímos com cada cliente”, complementa Caio Bianchi.

Villa Prabhu: sustentabilidade, planejamento e inovação

O Villa Prabhu, em Paracuru-CE, é o primeiro grande projeto que reflete essa nova fase da Bianchi. O condomínio fechado combina sofisticação, integração com a natureza e soluções urbanísticas modernas, sendo concebido para valorizar cada detalhe do ambiente e do estilo de vida dos futuros moradores.

De acordo com Mateus Bianchi, diretor de Projetos, o empreendimento segue rigorosamente os princípios de sustentabilidade e cuidado ambiental. “A supressão vegetal está 100% concluída, mantendo toda a vegetação nativa das áreas livres e quadras. O que foi retirado do sistema viário foi triturado e reaproveitado como adubo, garantindo a preservação do ecossistema local. A terraplanagem também está totalmente finalizada, realizada com material do próprio terreno, sem necessidade de jazida externa e sem geração de resíduos.”

Além disso, o Villa Prabhu conta com uma rede de drenagem em instalação, pensada para prevenir alagamentos e retroalimentar o corpo hídrico existente, e uma rede elétrica subterrânea, evitando poluição visual e valorizando a paisagem do condomínio. A pavimentação, com piso intertravado de concreto e meio-fio extrusado, garante conforto térmico, durabilidade, estética superior e facilidade de manutenção.

“Cada detalhe desse projeto reflete nosso compromisso em unir sustentabilidade, inovação e bem-estar para os futuros moradores”, destaca Mateus Bianchi.

A reforma do stand de vendas, alinhada à identidade visual das futuras áreas comuns, complementa a experiência, demonstrando cuidado com cada etapa do projeto e reforçando a atenção da Bianchi Urbanismo aos detalhes que impactam a vivência diária dos moradores.

Urbanismo com propósito e olhar para o futuro

Para Caio Bianchi, o reposicionamento da empresa vai além da construção: é uma resposta às transformações do litoral cearense, que hoje não se resume ao turismo, mas se consolida como território de moradia, investimento e reconexão com a natureza.

“Nosso papel é criar projetos que honrem o novo estilo de viver no litoral: moradia, investimento e reconexão com a natureza. Cada detalhe do Villa Prabhu reflete nosso compromisso com sustentabilidade, inovação e qualidade de vida para os moradores”, aponta Caio.

O empreendimento simboliza a nova fase da Bianchi Urbanismo, que busca consolidar-se como referência em urbanismo moderno e consciente, entregando projetos que unem valorização patrimonial, responsabilidade ambiental e experiência de moradia planejada. Com essa estratégia, a empresa reforça seu compromisso de crescer de forma sólida, mantendo a confiança de clientes e investidores e oferecendo oportunidades que aliam investimento inteligente e realização pessoal.