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Economia

Desvendando o Décimo Terceiro: André Charone dá 4 Dicas de como aproveitar ao máximo o seu dinheiro

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Andre
Fotos: divulgação/consultóriodafama

Seu décimo terceiro salário está chegando e, junto com ele, vem aquela empolgação de ter dinheiro extra na conta. A tentação de gastar tudo de uma vez pode ser real, especialmente quando se trata de um dinheiro extra. Divirta-se, claro, mas pense no futuro você também. Encontrar o equilíbrio entre o prazer imediato e a responsabilidade financeira é a chave para um relacionamento saudável com o dinheiro.

O consultor financeiro André Charone, dá dicas valiosas de como aproveitar seu décimo terceiro salário, sem mergulhar de cabeça em gastos impulsivos.

  1. Elimine Dívidas:

Dívidas são como sombras indesejadas que insistem em seguir você. Dedique uma parte do seu décimo terceiro para dar um adeus carinhoso a elas, começando pelas de juros mais elevados. E não subestime o poder emocional de se livrar das dívidas. É como limpar o caminho para o futuro, deixando para trás as preocupações e abrindo espaço para metas e sonhos mais ousados. Sua carteira agradecerá, e você se sentirá mais leve, como se tivesse tirado um peso das costas.

  1. Lembre-se que não existe 14º salário:

Enquanto estamos nos divertindo com o décimo terceiro, é crucial lembrar que não há um décimo quarto. Guardar uma parte desse valor para as despesas extraordinárias de início de ano é fundamental. Coisas como material escolar dos filhos, IPTU, IPVA e outras despesas que podem surgir em janeiro são suavizadas se você se planejar agora.

Reservar uma parte do décimo terceiro para essas despesas sazonais ajuda a evitar estresses e apertos financeiros nos primeiros meses do ano. Considere isso como uma forma de presentear o seu “eu” futuro com tranquilidade e planejamento.

  1. Invista no Seu Futuro:

Agora que você já está se livrando das dívidas, é hora de pensar no futuro, e o décimo terceiro pode ser um aliado poderoso nessa jornada. Investir parte desse dinheiro é como plantar sementes para um jardim financeiro próspero. Não precisa ser um especialista para começar; a ideia é dar os primeiros passos em direção a um futuro financeiramente sólido.

Consultar um profissional financeiro pode ser uma ótima ideia, mas existem também opções acessíveis para quem deseja começar a investir por conta própria. Plataformas online oferecem uma variedade de opções, desde investimentos de baixo risco até opções mais ousadas. O importante é começar, mesmo que seja com pequenos passos.

Ao investir seu décimo terceiro, você está construindo uma ponte para o seu “eu” do futuro. Pode ser a educação dos filhos, a casa dos sonhos ou a tão sonhada aposentadoria. Lembre-se, o tempo é seu aliado quando se trata de investimentos, então comece agora, mesmo que seja com um valor modesto. Transforme a tarefa de investir em uma aventura empolgante. Aprenda sobre diferentes opções, acompanhe seus investimentos e celebre cada crescimento.

  1. Presentes com Carinho, não com Cartão:

Enquanto você prepara sua lista de presentes, lembre-se de que gestos significam mais do que o preço do presente. Em vez de se perder em lojas em busca do presente perfeito, considere criar algo personalizado e único. Use a criatividade e pense em maneiras de surpreender seus entes queridos com algo especial e cheio de significado.

Presentes feitos com carinho têm um valor muito maior do que aqueles comprados com um simples passeio ao shopping. Pode ser um álbum de fotos personalizado, uma carta escrita à mão expressando seus sentimentos, ou até mesmo uma experiência compartilhada, como um dia juntos em um lugar especial. Afinal, as memórias duram mais do que qualquer objeto material.

Além de economizar dinheiro, essa abordagem traz um toque pessoal que é impossível de ser replicado por um simples cartão de crédito. Seja criativo, pense fora da caixa e transforme o ato de presentear em uma experiência única para quem recebe. Lembre-se, a verdadeira magia das festas está nos momentos compartilhados e nos sorrisos genuínos, não nas etiquetas de preço. Então, por que não tornar seus presentes tão especiais quanto as pessoas que os recebem?

Em suma, a gestão do décimo terceiro não é apenas uma questão de números; é uma jornada emocionante rumo a uma vida financeira mais consciente e recompensadora.

Ao tomar decisões financeiras inteligentes e criativas, estamos construindo um caminho sólido para a estabilidade econômica e para a realização de nossos sonhos. Que este período de celebração seja não apenas uma festa para nossas finanças, mas também um marco para um futuro financeiro mais próspero e cheio de conquistas. Em cada escolha consciente, encontramos a verdadeira alegria de dar e receber, proporcionando não apenas presentes materiais, mas uma base sólida para um futuro financeiro mais estável e promissor.

Sobre André Charone:

André Charone é contador, professor universitário, Mestre em Negócios Internacionais pela Must University (Flórida-EUA), possui MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV (São Paulo – Brasil) e certificação internacional pela Universidade de Harvard (Massachusetts-EUA) e Disney Institute (Flórida-EUA).

É sócio do escritório Belconta – Belém Contabilidade e do Portal Neo Ensino, autor de livros e dezenas de artigos na área contábil, empresarial e educacional.

André lançou dois livros com o tema “Negócios de Nerd”, que na primeira versão vendeu mais de 10 mil exemplares. Os livros trazem lições de gestão e contabilidade, baseados em desenhos e ícones da cultura pop.

Instagram: @andrecharone

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Economia

Petrobras tem nova diretora de Transição Energética e Sustentabilidade

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© Arquivo/Agência Brasil

A engenheira Angélica Garcia Cobas Laureano é a nova diretora executiva de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras. Eleita pelo Conselho de Administração da estatal, a diretoria da companhia passa a ter cinco mulheres, com uma delas, Magda Chambriard, ocupando a presidência, de um total de nove integrantes. 

É a primeira vez na história que a alta administração da companhia tem mais mulheres do que homens. De acordo com a Petrobras, a nova composição da diretoria executiva, “representa o compromisso da companhia com a diversidade e a equidade de gênero e reforça sua posição de vanguarda no mercado brasileiro”. 

O estudo Mulheres em ações, divulgado pela B3, bolsa de valores do Brasil, em setembro de 2024, aponta que apenas 6% das 359 companhias listadas na bolsa brasileira têm três mulheres ou mais em sua diretoria estatutária. Em 59% dessas empresas não há nenhuma representação feminina na diretoria. 

“Estamos comprometidas em ampliar a participação feminina em todos os setores da Petrobras porque acreditamos que o ambiente de trabalho é mais saudável e produtivo quando há diversidade na equipe. Espero que possamos inspirar outras mulheres a almejarem posições de liderança, especialmente no setor de petróleo e gás, ainda majoritariamente masculino”, disse a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.

Transição energética

A diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras foi criada em abril de 2023, com o objetivo de concentrar e potencializar as ações da companhia relacionadas à transição energética. A área reúne os processos de gás e energia, mudanças climáticas, descarbonização e energias renováveis, além de atuar em sinergia com outras áreas da companhia na pesquisa e desenvolvimento de projetos ligados à transição. 

“Seguiremos investindo fortemente em projetos de descarbonização, na produção de combustíveis mais sustentáveis e na diversificação de fontes de energia renovável. Como líderes na transição energética, reiteramos o compromisso de zerar nossas emissões operacionais, o net zero, até 2050”, disse, em nota, a nova diretora Angélica Laureano.

Angélica já atuou na Petrobras nas áreas de Materiais, Abastecimento, Gás e Energia, e exerceu a presidência da Gaspetro, subsidiária da Petrobras em parceria com a Mitsui Gás S.A., responsável pela gestão de participação em 19 distribuidoras de gás natural em diversos estados. 

Após a aposentadoria na Petrobras, atuou como consultora em diversos projetos na área de gás natural. Atualmente, exercia a presidência da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil SA.

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Economia

Montadoras credenciam carros compactos para obter IPI Zero

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© Joédson Alves/Agência Brasil

As montadoras brasileiras General Motors (Chevrolet), Renault, Volkswagem, Hyundai e Stellants (Fiat) enviaram ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), nessa sexta-feira (11), um pedido de credenciamento de cinco modelos de veículos de entrada para o programa Carro Sustentável, que garante isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis mais econômicos, sustentáveis e com fabricação no Brasil.

Para ter direito ao Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) zero, o carro sustentável deve atender a quatro requisitos: emitir menos de 83 gramas de gás carbônico (CO₂) por quilômetro, conter mais de 80% de materiais recicláveis, ser fabricado no Brasil (etapas como soldagem, pintura, fabricação do motor e montagem) e se enquadrar em uma das categorias de carro compacto (veículo de entrada das marcas).

Os modelos credenciados pelas montadoras incluem diferentes versões: Chevrolet Onix, Renault Kwid,  Volkswagen Polo, Hyundai HB20, Fiat Argo e Fiat Mobi. Veja a lista detalhada.

O lançamento da iniciativa ocorreu durante uma cerimônia, no Palácio do Planalto, com a participação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, além de ministros, parlamentares e representantes do setor automotivo do país.

Decreto assinado pelo presidente Lula redefiniu a tabela do IPI, construída como um mecanismo de soma zero, em relação ao total de carros vendidos no Brasil. Com validade até dezembro de 2026, o decreto antecede os efeitos da reforma tributária, informou o Palácio do Planalto.

IPI Verde

Além do IPI zero, válido apenas para carros compactos de entrada fabricados no Brasil, o IPI Verde estabeleceu uma alíquota base de 6,3% para veículos de passageiros e de 3,9% para comerciais leves, que será ajustada por um sistema de acréscimos e decréscimos. O cálculo levará em conta critérios como eficiência energética, tecnologia de propulsão, potência, nível de segurança e índice de reciclabilidade.

Segundo o governo, os veículos com melhores indicadores receberão bônus (descontos no imposto), enquanto os com piores avaliações sofrerão um acréscimo.

Dessa forma, não haverá déficit fiscal na cobrança do imposto. Um carro de passeio híbrido-flex pode ter a alíquota reduzida em 1,5 ponto percentual, segundo a nova tabela.

Se também atender ao critério de eficiência do programa Mover, perde mais um ponto, e se cumprir o nível 1 de reciclabilidade, perde outro. Com isso, o IPI desse veículo cai de 6,3% para 2,8%.

Redução de imposto

A estimativa do governo é de redução do IPI para 60% dos veículos comercializados no Brasil, com base no número de carros vendidos em 2024, sem impacto fiscal.

O Carro Sustentável com IPI zero e o IPI Verde integra o Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), lançado no ano passado, que visa à descarbonização da frota automotiva do país, por meio de incentivos fiscais, especialmente em relação às alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

O Mover prevê R$ 19,3 bilhões de créditos financeiros entre 2024 e 2028. A previsão da cadeia produtiva do setor, entre fabricantes, setor de autopeças e concessionárias, é que os investimentos associados ao programa atinjam até R$ 190 bilhões nos próximos anos.

 

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Economia

BC só publicará nova carta em abril, caso IPCA continue acima do teto

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© Antonio Cruz/Agência Brasil

O Banco Central (BC) só voltará a publicar uma carta aberta no início de abril de 2026, caso a inflação oficial em 12 meses encerre março acima do teto da meta, de 4,5%. A autoridade monetária esclareceu nesta sexta-feira (11) o prazo de divulgação do documento.

No fim da tarde de quinta-feira (10), o BC divulgou uma carta aberta para justificar o fato de a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ter fechado o primeiro semestre em 5,35% no acumulado de 12 meses, acima do teto da meta de 4,5%. Segundo a autoridade monetária, o aquecimento da economia, o preço do café e a bandeira vermelha de energia impulsionaram a inflação na primeira metade de 2025.

A meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) está em 3% no sistema de metas contínuas, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Na prática, o IPCA em 12 meses pode variar de 1,5% a 4,5%, até o fim do prazo determinado pelo BC.

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Expectativa

Inicialmente, havia a expectativa de que o BC tivesse de explicar o descumprimento do intervalo da meta de inflação a cada seis meses, mas o BC esclareceu nesta sexta que a obrigação vale apenas para a primeira carta após a instituição do modelo de metas contínuas. As demais cartas só serão divulgadas depois do prazo determinado pelo BC.

“Como a carta divulgada em 10/07/2025 indicou o primeiro trimestre de 2026 como prazo para o retorno da inflação ao intervalo de tolerância (1,5% a 4,5%), será necessário publicar nova nota e carta caso esse retorno não se concretize nesse horizonte, ou se o Banco Central considerar necessário atualizar as medidas ou o prazo estipulado”, informou o BC em nota.

Dessa forma, uma eventual carta só será divulgada no início de abril do próximo ano, caso a inflação oficial feche o primeiro trimestre (março) acima de 4,5% no acumulado de 12 meses. Eventualmente, o documento poderá ser antecipado ou adiado, caso o Conselho Monetário Nacional fixe uma nova meta ou o BC decida mudar o prazo estabelecido.

Centro da meta

Na carta publicada nesta quinta, o BC não informou quando espera que a inflação retorne ao centro da meta, de 3%. Na nota divulgada nesta sexta, a autoridade monetária informou que a previsão é que a convergência para o centro da meta ocorra no quarto trimestre de 2026, que é o horizonte relevante da política monetária, de 18 meses.

As projeções do boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras e usadas como cenário de referência pelo Banco Central, indicam que o IPCA deve permanecer acima de 3% no fim do próximo ano. Apesar disso, o BC esclareceu que as trajetórias de juros usadas pela autarquia ao definir a Taxa Selic (juros básicos da economia) não necessariamente seguem o cenário-base, determinado pelo Focus.

“Conforme mencionado no parágrafo 22 da carta, se espera que a inflação convirja para a meta de 3% em 2026T4 [quatro trimestre de 2026]. O BC mantém postura monetária que coloque a inflação na meta no horizonte relevante: as trajetórias de juros utilizadas internamente pelo Copom nas decisões de política monetária (que visam garantir a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante) não coincidem, necessariamente, com a trajetória da Selic do cenário de referência, que é extraída da pesquisa Focus”, explicou o BC na nota.

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