Estilo de Vida
Dia de Finados: como lidar com o luto?

O Dia dos Finados está chegando e com ele a saudade de quem amamos e que já se foi. Ao longo da história, a morte tem sido uma questão evitada de diversas maneiras. Perder uma pessoa querida faz parte da vida, mas para a maioria de nós, lidar com o luto é uma tarefa difícil e dolorosa.
De acordo com Tatiane Paula, psicóloga clínica, quando se trata de lidar com o luto, é importante permitir-se sentir e expressar emoções, sem julgamentos. “É fundamental buscar uma rede de apoio, seja por meio de amigos, familiares, psicoterapia ou até mesmo tratamento medicamentoso, quando necessário. Embora grupos de apoio possam ser úteis, é importante lembrar que o luto é um processo individual, e cada pessoa precisa levar o tempo necessário para ressignificar sua perda e trabalhar a aceitação”.
Segundo Tatiane, Elisabeth Kübler-Ross, psiquiatra suíça, propôs seis fases do luto: negação, que é a dificuldade em aceitar a realidade da perda; raiva, sentimento que pode surgir em relação à situação, a si mesma, aos outros ou até mesmo à pessoa que faleceu; negociação, que consiste na tentativa de negociar com uma força maior, buscando formas de reverter a perda ou evitar o sofrimento; depressão, fase em que a tristeza profunda e a sensação de vazio podem se instalar à medida que a pessoa enfrenta a realidade da perda; aceitação, momento em que a pessoa começa a aceitar a realidade da perda e a encontrar maneiras de seguir em frente; e reconstrução, que envolve a construção de uma nova vida sem a presença da pessoa perdida.
Reconhecer quando um amigo ou familiar está com a saúde mental abalada e oferecer ajuda é crucial. “Alguns sinais de que alguém pode estar passando por dificuldades incluem mudanças de comportamento, oscilações de humor, isolamento social e alterações físicas”, explica a psicóloga. Observar esses sinais e oferecer apoio emocional, encorajando a busca por ajuda profissional, pode fazer a diferença na vida de alguém que está enfrentando problemas de saúde mental.
Fonte
Tatiane Paula – Psicóloga Clínica
@tatianepaula.psi
Saúde
Estado do Rio tem postos volantes para ampliar vacinação contra gripe

Com a finalidade de aumentar a imunização contra a gripe nos 92 municípios do estado do Rio de Janeiro, a vacinação volante estará terça-feira (1º) e quarta-feira (2) na Praça Nossa Senhora da Conceição, em Queimados, na Baixada Fluminense. No dia 3, o posto volante estacionará na Praça Garcia e, no dia seguinte (4), na Praça José da Motta Vizeu, ambas em Paraíba do Sul, região do Médio Paraíba.
A campanha anual de imunização contra a gripe começou em abril e, para aumentar a cobertura vacinal, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) tem apoiado os municípios com as unidades móveis.
“Com a chegada da estação mais fria do ano, temos observado um aumento na circulação da gripe. Nossa preocupação tem sido a gravidade desses casos, o que pode ser evitado com a vacinação. Os imunizantes são seguros, não causam efeitos colaterais, e estão disponíveis de graça no SUS [Sistema Único de Saúde]. Por isso, convocamos a população a ir e levar seus familiares para se vacinar”, diz a secretária de Saúde, Claudia Mello.
Pouca adesão
Há uma semana, a SES fez novo alerta sobre a baixa cobertura vacinal contra a Influenza. A meta estabelecida pelo Ministério da Saúde é de 90% do público-alvo, mas, no dia 23 deste mês, apenas 25,32% do público-alvo estava protegido contra a doença. Até 18 de junho, foram registradas 9.482 internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e 693 óbitos.
A estratégia de vacinação contra a gripe no estado teve início em 2 de abril, com a meta de imunizar em torno de 4,4 milhões de pessoas dos grupos prioritários (crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e idosos).
Até o momento, foram aplicadas cerca de 2,3 milhões de doses, das quais, pouco mais de 1 milhão destinadas ao público prioritário, que é o mais suscetível a desenvolver casos graves.
Calendário
Dias 1º e 2 de julho, Praça Nossa Senhora da Conceição, em Queimados;
Dia 3, Praça Garcia, s/n, Centro, Paraíba do Sul;
Dia 4, Praça José da Motta Vizeu, Werneck, Paraíba do Sul
Público-alvo
Apesar de estar liberada para pessoas a partir de 6 meses, o público-alvo da vacinação contra a gripe é composto por crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes, puérperas e pessoas com 60 anos de idade ou mais, povos indígenas, quilombolas e pessoas em situação de rua.
Também fazem parte do público-alvo, trabalhadores da saúde, professores do ensino básico e superior, profissionais de segurança e salvamento, das Forças Armadas, e pessoas com deficiências permanentes.
Caminhoneiros, portuários, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário e servidores dos Correios, pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema penitenciário também fazem parte do grupo a ser imunizado, bem como adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa.
Saúde
Cansaço da mente: Dr. Roberto Roni explica os sinais que você não deve ignorar

Psicólogo e especialista em neurociência e comportamento fala sobre os limites entre estresse e ansiedade – e alerta para os riscos de ignorar os sinais do corpo e da mente
A rotina intensa, os prazos que se acumulam, a necessidade constante de dar conta de tudo e todos. Em meio a esse turbilhão moderno, muitas pessoas vivem em um estado de alerta contínuo, sem perceber o quanto isso está drenando sua saúde mental. E aí surge a pergunta: o que estou sentindo é estresse ou ansiedade?
“O estresse é uma resposta fisiológica do corpo diante de uma situação desafiadora. Ele nos prepara para agir, resolver, reagir. Mas ele tem começo, meio e fim. Já a ansiedade é mais difusa, é um medo antecipado, uma sensação de que algo ruim vai acontecer, mesmo que não exista um motivo concreto. Quando essa sensação é constante, estamos diante de um quadro que precisa de atenção”, explica o Dr. Roberto Roni, psicólogo e especialista em neurociência e comportamento.
De forma prática, o estresse está ligado a um evento externo — uma reunião, uma dívida, um problema familiar. Já a ansiedade está mais relacionada à forma como o cérebro interpreta e antecipa essas situações. E, com o tempo, os efeitos no corpo se acumulam.
“A ansiedade crônica pode se manifestar com sintomas físicos intensos: taquicardia, sudorese, falta de ar, aperto no peito, tensão muscular. Muitas pessoas chegam ao consultório achando que estão tendo um problema cardíaco, quando, na verdade, é o emocional pedindo socorro. O estresse, por sua vez, quando contínuo, pode desencadear inflamações, desequilíbrios hormonais e até adoecer o sistema imunológico”, alerta o especialista. Segundo o Dr. Roberto, o problema não é sentir estresse ou ansiedade — isso faz parte da vida. O perigo está em viver nesse estado como se fosse o novo normal.
“O corpo fala, e ele sempre dá sinais. Mas a gente aprendeu a silenciar esses sinais em nome da produtividade. A dor de cabeça vira ‘coisa da rotina’. A insônia vira ‘fase’. A falta de vontade de viver vira ‘preguiça’. E, assim, vamos empurrando até que o colapso chega. Cuidar da saúde mental é uma forma de autocuidado que vai muito além do emocional — ela protege todo o organismo”, enfatiza.
O caminho para o equilíbrio começa pelo reconhecimento e pela busca de ajuda profissional. A psicoterapia, combinada com mudanças no estilo de vida, tem um papel essencial nesse processo.
“É preciso romper com a ideia de que procurar um psicólogo é sinal de fraqueza. Na verdade, é exatamente o oposto: é um ato de coragem. Terapia é um espaço de escuta, de construção, de recomeço. Não é só sobre tratar sintomas, é sobre recuperar o controle da própria vida”, conclui o Dr. Roberto Roni.
Moda
Dicas para escolher acessórios que valorizam qualquer look

Modelos clássicos, tonalidades neutras e materiais de qualidade são pontos de atenção se você quer ter acessórios versáteis, adaptáveis e duráveis
A escolha dos acessórios certos pode transformar um visual simples em uma composição marcante e cheia de personalidade. Peças como brincos sofisticados, colares de linhas minimalistas ou um anel sofisticado valorizam produções casuais, formais ou modernas.
Além de estilo, os acessórios agregam personalidade e realçam detalhes do rosto ou da roupa, criando uma harmonia visual que eleva o conjunto. A seguir, serão apresentados critérios práticos para escolher acessórios versáteis, como optar por cores neutras, formas clássicas e materiais de qualidade.
Também serão abordadas maneiras de equilibrar acessórios chamativos com roupas mais simples e identificar peças que funcionem bem em diversas ocasiões. O objetivo é evidenciar como o uso criativo e consciente dos acessórios garante combinações elegantes, equilibradas e cheias de identidade.
Acessórios neutros: aliados da versatilidade
Incluir acessórios em tons neutros ou metálicos é uma forma prática de garantir versatilidade nos looks. Essas peças combinam com diversas cores e estilos, permitindo criar diferentes composições. Um colar prateado ou brincos dourados, por exemplo, funcionam bem tanto com roupas escuras e discretas quanto com peças coloridas e chamativas.
Além disso, acessórios neutros servem como base para produções mais ousadas. Uma pulseira prateada pode complementar tanto um visual esportivo quanto um look para uma festa, sem a necessidade de troca de look. Por isso, investir em acessórios neutros é uma escolha inteligente para manter um guarda-roupa versátil e elegante.
Clássicos que nunca saem de moda
Alguns acessórios nunca saem de moda, como a argola média e o colar de corrente fina. Essas peças atemporais funcionam como base para composições elegantes e práticas, combinando com diversos estilos e tipos de roupa. Um anel de ouro, por exemplo, traz sofisticação imediata ao visual, enquanto a argola média é versátil e adequada tanto para o ambiente de trabalho quanto para ocasiões informais.
A simplicidade desses acessórios permite usá-los em produções mais elaboradas sem cair no exagero. O colar de corrente fina, por exemplo, pode compor um visual elegante com decote em V ou ser utilizado com uma camiseta básica para um estilo casual e moderno. Apostar em peças clássicas é uma forma eficiente de manter o guarda-roupa sempre funcional.
Peças de destaque para looks mais simples
O uso de acessórios com design marcante, texturas diferentes ou pedras coloridas é uma forma eficaz de valorizar looks minimalistas sem sobrecarregar o visual. Um colar com pedra vibrante pode se tornar o ponto central de uma combinação básica, agregando personalidade e estilo com equilíbrio. Brincos com texturas distintas também atraem o olhar de forma discreta, trazendo sofisticação.
Esses acessórios também ajudam a destacar elementos específicos do rosto ou da roupa. Brincos com pedras valorizam o decote de um vestido simples, enquanto um anel com design ousado chama atenção para as mãos. O importante é escolher peças que complementem o visual sem sobrecarregar a composição, mantendo a harmonia do look.
Materiais e acabamentos que fazem diferença
Identificar acessórios de boa qualidade é essencial para garantir a durabilidade, o brilho e a beleza por mais tempo. O material é um dos principais fatores a ser considerado, por influenciar diretamente na resistência e no acabamento das peças. Aço inoxidável, ouro e prata são materiais de alta qualidade que suportam o uso diário e resistem à oxidação, mantendo os acessórios conservados por mais tempo.
É fundamental também avaliar o banho metálico, o fecho e o acabamento. Um bom banho de ouro ou prata ajuda a preservar o brilho e a cor, evitando o desgaste precoce. Fechos firmes e acabamentos bem feitos aumentam o conforto no uso e prolongam a vida útil das peças, garantindo elegância e praticidade no dia a dia.
Harmonia entre acessórios e roupas
Equilibrar os acessórios com o tipo de roupa é importante para criar um visual harmônico. O decote influencia diretamente na escolha do colar: decotes em V combinam melhor com colares longos, enquanto os redondos pedem colares mais curtos. As mangas também devem ser consideradas, já que braceletes e pulseiras precisam complementar o estilo da peça, sem sobrecarregar.
Também é fundamental observar os tecidos e cores das roupas. Tecidos chamativos ou estampas vibrantes pedem acessórios mais discretos, enquanto roupas mais neutras permitem ousar nos detalhes.
Versatilidade para diferentes ocasiões
Alguns acessórios são versáteis e se adaptam facilmente a diferentes ocasiões. Um par de brincos de pérola, por exemplo, combina tanto com um evento de gala quanto com um almoço de trabalho, mantendo elegância e simplicidade. Já um relógio clássico pode complementar tanto um visual casual quanto um look formal, dependendo das demais peças escolhidas.
Saber usar os acessórios conforme o evento, o local e o estilo pessoal é uma habilidade que se desenvolve com prática e criatividade. O essencial é entender o contexto e escolher acessórios que harmonizem com o conjunto, garantindo o equilíbrio e a elegância ao look.