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Dia dos Pais especial com Antonella, símbolo de amor, tolerância e respeito às diferenças

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Dia dos Pais especial com Antonella, símbolo de amor, tolerância e respeito às diferenças
Arquivo pessoal

A menina é a primeira a nascer no sul do país com o DNA de dois pais, um avanço da medicina, um sonho compartilhado pelas redes sociais  

Escrito por Paulo Roberto do Amaral

Porto Alegre, 13 de julho de 2024 – No sul do país, uma história de amor e superação tem emocionado e inspirado pessoas de todas as partes. Antonella, com apenas dois meses de vida, tornou-se o primeiro bebê da região a nascer com o DNA de dois pais. Esse marco representa não apenas um avanço científico, mas também um símbolo poderoso de amor, tolerância e respeito às diferenças. 

  

Antonella é fruto do óvulo doado pela irmã de Mikael e do sêmen de Jarbas. Com traços que remetem a ambos os pais — bochechas e nariz de Jarbas e o olhar e sorriso de Mikael — Antonella é a personificação de uma família unida pelo amor. 

Antonella herdou de Jarbas a dermatite seborreica, uma condição que ele enfrenta desde pequeno, e que se manifesta no couro cabeludo da bebê. “E ela tem a fome do Jarbas também”, brincam os pais. 

  

Para garantir a melhor criação possível, Mikael se afastou do trabalho autônomo por até dois anos, dedicando-se integralmente aos cuidados de Antonella. Jarbas, por sua vez, assume o suporte financeiro da família. “Tudo tem funcionado super bem porque o Mika tem experiência por ter criado as duas irmãs. Ele tem 35 anos e cuidou de uma irmã de 30 e outra de 22. Além disso, fizemos toda uma preparação para saber lidar com as coisas comuns como trocar fraldas, cólicas, engasgos…”, explica Jarbas. 

  

Antonella é um bebê tranquilo, com horários definidos para mamar e dormir, o que facilita a rotina da casa. “Já sabemos identificar qual o choro da cólica, da dor de barriga, da fome, do sono”, compartilham os pais. 

  

A rotina da família é acompanhada de perto pelos fãs nas redes sociais, onde o casal recebe tanto apoio quanto críticas. “A gente combinou que tarefas como o banho, por exemplo, eu começo a dar a partir dos três meses quando ela estiver mais durinha”, comenta Jarbas. 

  

Além de preocupações comuns, como a segurança na piscina e a convivência com os pets, o casal enfrenta críticas sobre a decisão de criar Antonella com uma barriga solidária, um processo que, no Brasil, é mais ágil que a adoção convencional, que pode levar até 10 anos. “É uma coisa surreal. Jamais imaginávamos viver o que estamos vivendo hoje. Toda essa emoção única. Desde o parto a gente chora, se ela ri a gente chora. Ultrapassa todo e qualquer sonho. Não fomos nós que escolhemos a Antonella, ela que nos escolheu”, relatam emocionados. 

  

Mikael e Jarbas acreditam que o maior presente que podem oferecer à Antonella é o exemplo de vida que representam. “O que a gente como casal tem a oferecer para a Antonella é o nosso exemplo de vida. Que ela tem nos dois pais um casal com bondade, humildade e, acima de tudo, caráter. E que, se ela seguir nosso exemplo de vida, será muito feliz na vida”. 

  

Antonella representa uma nova era de famílias, uma era em que o amor, a aceitação e o respeito às diferenças são os pilares fundamentais. Que sua história continue a inspirar e transformar o mundo, uma vez que ela não é apenas um bebê especial para sua família, mas também um exemplo para toda a sociedade. “Na construção de uma família homoafetiva, o amor sempre vence”, concluem. 

  

Sobre a Família: 

Mikael e Jarbas são um casal dedicado que, através da barriga solidária, trouxeram Antonella ao mundo. Eles compartilham sua jornada nas redes sociais, promovendo um exemplo de amor e união em uma família homoafetiva. 

 

  

Redes sociais:  

   

Instagram:   

https://www.instagram.com/2paisdaantonella/  

   

TikTok: 

https://www.tiktok.com/@2paisdaantonella 

 

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Polícias do RJ e GO miram quadrilha de crimes cibernéticos

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© Marcello Casal Jr/Agência Brasi

As polícias civis do Rio de Janeiro e Goiás realizaram nesta quarta-feira (16) uma operação contra uma quadrilha especializada em crimes cibernéticos. Os agentes da Operação Corsários Virtuais cumpriram os mandados de busca e apreensão no estado de Goiás.

As investigações apontam que os criminosos utilizam técnicas para controlar de forma remota os computadores pessoais das vítimas e invadir as contas bancárias, entre novembro de 2024 e março de 2025 em todo o país. Em apenas um dos casos, a vítima teve prejuízo superior a R$ 480 mil. 

De acordo com a polícia, a quadrilha movimentou cerca de R$ 1,8 milhão para contas bancárias de “laranjas” e para construtoras e transportadoras em nome dos próprios criminosos, além da compra de carros de luxo em nome de terceiros. A polícia encontrou cartões bancários na casa dos principais alvos.

A Justiça bloqueou R$ 480 mil e determinou o uso de tornozeleira eletrônica pelos investigados

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que o criminoso entra em contato com a vítima se passando por funcionário de banco.

São usadas várias abordagens como informar que a conta foi invadida, clonada, que há movimentações suspeitas. Eles dizem ainda que a vítima deve instalar um aplicativo, por meio do link, para solucionar o problema. Com a instalação, o criminoso passa a ter acesso aos dados que estão no celular.

A Febraban destaca que os bancos não ligam para os clientes pedindo senha, número do cartão e nem solicitam instalação de aplicativo no celular, realização de transferência ou pagamento para supostamente regularizar um problema na conta. A orientação é desligar imediatamente.

Para entrar em contato com o banco, ligue para um dos números oficiais que constam no verso do cartão.

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Luti Lima é nomeado novo diretor de Operações da EBC

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© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Em decreto publicado nesta terça-feira (15) no Diário Oficial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeia Luciano Correa Lima Júnior para comandar a Diretoria de Operações, Engenharia e Tecnologia (Dotec) da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Luti Lima, como é conhecido, é formado em comunicação social e cinema, com larga experiência em publicidade e marketing político, com atuação tanto no Brasil quanto em outros países da América Latina. Atua nas áreas de estratégia, criação de conteúdo e direção de cena.

“É uma honra poder colaborar com o trabalho desenvolvido pela EBC. Somar nessa missão de produzir uma comunicação que colabora com a formação de consciência e emancipação da sociedade brasileira”, afirma Luti Lima.

O novo diretor da Dotec assume o cargo anteriormente ocupado por Bráulio Ribeiro, até sua nomeação como diretor-geral da EBC, em março deste ano.

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Organizações sociais pedem justiça tributária para população negra

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© Lula Marques/Agência Brasil

Mais de 20 organizações do movimento negro e da sociedade civil lançaram um manifesto de apoio ao projeto de lei que reformula o Imposto de Renda (IR) e amplia a faixa de isenção para R$ 5 mil. Aprovada nesta quarta-feira (16) em comissão especial na Câmara dos Deputados, a proposta beneficiará proporcionalmente mais brancos que pretos e pardos, mesmo reduzindo o IR para 90% dos contribuintes.

Com base em dados da Oxfam Brasil, organização internacional que promove políticas de combate à desigualdade, entre os contribuintes que ganham de R$ 3 mil a R$ 7 mil mensais, 44% são pretos e pardos e 41% são mulheres. O manifesto não considerou a recente elevação para R$ 7.350 da faixa que terá redução parcial de IR, incluída na semana passada pelo relator da proposta, deputado Arthur Lira (PP-AL).

As entidades pedem a inclusão de uma emenda ao artigo 3º do PL 1087/2025, que reformula o Imposto de Renda. Essa emenda pede a ampliação do escopo da avaliação periódica que considere o impacto da nova norma na promoção da igualdade entre homens e mulheres, bem como entre os diferentes grupos étnico-raciais.

“Conclamamos o Congresso Nacional, eleito pelo povo brasileiro, a escutar as vozes historicamente silenciadas. Não é possível construir um país justo com uma estrutura tributária que naturalize as desigualdades”, destaca o documento.

Segundo o manifesto, disponível na íntegra no site Justiça Econômica, a emenda tem como objetivo criar instrumentos para mensurar, corrigir e superar as distorções raciais e de gênero da política tributária brasileira. Para as entidades, a justiça tributária depende de dados e de transparência para ser executada.

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Altas rendas

Em relação às altas rendas, o manifesto destacou que o aumento da cobrança de Imposto de Renda afetará apenas 0,15% da população que ganha mais de R$ 100 mil por mês e  R$ 1,2 milhão por ano. Essa faixa, ressaltam as entidades, concentra 14,1% da renda nacional, mais do que os 50% mais pobres do país juntos.

“Enfatizamos que, no topo da pirâmide, a reforma apenas alcançará os 0,15% mais ricos da população, um pequeno grupo de homens brancos, em sua grande maioria, que auferem mais do que R$ 1,2 milhão por ano”, destaca o manifesto.

Autodeclaração

As organizações do movimento negro e da sociedade civil também pedem a criação de um campo de autodeclaração racial na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF). Compatível com os questionários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse campo subsidiaria avaliações periódicas que mensuram o impacto das políticas tributárias sobre diferentes grupos raciais e de gênero.

A autodeclaração racial no Imposto de Renda é objeto do Projeto de Lei do Imposto Antirracista, de autoria da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), que recebeu apoio das entidades. Segundo as organizações, a medida gerará dados robustos para políticas públicas equitativas sobre diferentes grupos raciais e de gênero.

Outros pontos

As organizações também ressaltam os seguintes pontos, para diminuir a desigualdade:

  •      ampliação da tributação de lucros e dividendos, prevista na reforma do Imposto de Renda apenas para quem recebe mais de R$ 50 mil por empresa;
  •      revisão das renúncias fiscais regressivas (incentivos fiscais que beneficiam os mais ricos);
  •      garantia de transparência na destinação dos recursos públicos, incluindo o fim do uso arbitrário das emendas parlamentares;
  •      valorização real do salário mínimo;
  •      preservação dos pisos constitucionais para saúde e educação;
  •      adoção de critérios de equidade racial e de gênero em toda a política tributária.

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