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Dicas para vender mais e calcular margem de desconto sem ficar no prejuízo

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Foto: Divulgação

Uma das principais datas do varejo está se aproximando, o Natal, que historicamente, um saldo positivo para o comércio varejista. Entre outubro e dezembro de 2022, o faturamento médio por loja dos clientes da Edrone mais do que duplicou, passando de R$ 161.774,01 para R$ 387.018,38.

De acordo com a Gupy, empresa líder em soluções para RH no Brasil, há uma diferença na média de contratações no varejo entre os meses de dezembro, janeiro e fevereiro e os meses de setembro, outubro e novembro, indicando um aumento no volume de contratações no setor em datas como Black Friday e Natal, o que reforça as expectativas dos empresários nas datas. A estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, confirma o aumento e indica uma alta de 5,6% nas vendas, em comparação ao ano passado, totalizando 108,5 mil novos trabalhadores temporários, a maior oferta desde o mesmo período de 2013, quando foram abertas 115,5 mil vagas.

Para ajudar os microempreendedores a não sair no prejuízo ao conceder descontos além do possível, elencamos algumas dicas de como fazer para precificar os itens, agradar os clientes e faturar muito!

1) Se programe!
Planejamento é o primeiro passo para o sucesso! Comece a planejar suas promoções com antecedência. Avalie quais produtos serão incluídos, quais descontos podem ser oferecidos e como você pode destacar essas ofertas para atrair a atenção dos clientes. Isso evita decisões de última hora e permite que você crie uma estratégia mais eficaz.

“O sucesso nessas datas não é resultado do acaso, mas sim fruto de uma estratégia de venda bem traçada. Cada desconto, cada oferta, deve ser bem pensada e calculada para o sucesso do varejo e a antecipação, sem dúvidas, guia o ritmo das vendas”, explica Andrea Avedissian, Gerente de Marketing da Zippi, fintech que oferece capital de giro semanal para micro e pequenos empreendedores.

2) Comunique-se de Forma Efetiva
Utilize suas plataformas de comunicação, como redes sociais, e-mail marketing e até mesmo mensagens de texto, para informar seus clientes sobre as ofertas. Crie teasers e antecipe as promoções para gerar expectativa. Certifique-se de destacar os benefícios dos produtos e os descontos oferecidos.

“É importante também mudar a comunicação para entrar no clima. Fazer uma mudança de layout no site, publicar uma foto no Instagram da empresa e mostrar para o cliente que o Natal vai ser uma data importante porque você trará descontos especiais para ele”, complementa a especialista.

3) Veja a margem de lucro do seu negócio
Nessas datas, há muita pressão para baixar os preços e o mais importante para não se complicar é calcular os custos da produção ou de quanto se gasta com a prestação de serviço. Isso inclui compra de material, mão de obra, aluguel e taxas que você, empreendedor, paga. Dessa forma, é possível descobrir o valor mínimo para cobrir os custos e, assim, enxergar mais facilmente a margem de lucro, o que se cobra além do custo fixo do produto ou serviço.

Uma pessoa que vende roupas por conta própria, por exemplo, tem o custo das peças que ela compra para revender, o transporte para buscar ou frete e o custo do tempo dela para fazer a curadoria das roupas a serem vendidas. Supondo que ela gaste R$200 reais para comprar 20 camisetas, R$50 reais de transporte e o custo do tempo seja R$100.

Após este processo, para chegar ao valor final do produto é preciso fazer alguns cálculos: somar os custos de tempo e transporte (R$150) e dividir pelo total de peças compradas (20 unidades). Este resultado será R$7,50. Em seguida, acrescente isso ao valor de cada peça (R$10) e assim saber o custo total de cada item, que é de R$17,50.

Se o vendedor cobrar qualquer valor abaixo disso, ele sairá no prejuízo. Acima, é a margem de lucro, e é exatamente esse ponto que você flexiona para oferecer promoções.

4) Ofereça Valor Adicional
Além de descontos, considere oferecer benefícios adicionais, como frete grátis, brindes ou cupons para compras futuras. Isso não apenas torna a oferta mais atraente, mas também cria um incentivo para os clientes voltarem à sua loja após a promoção.

Outra opção que pode ajudar é criar combos lucrativos para você e vantajosos para os clientes. Tente reunir produtos de alta demanda com os de baixa saída, combinando valores especiais. Com mais de um item fica mais fácil mexer na margem de lucro e levar uma proposta mais atrativa aos consumidores.

“Se for um produto de necessidade básica, que as pessoas compram frequentemente, você pode não dar desconto e oferecer isso em produtos que saem menos. Então, usando um exemplo de manicure, ela pode não dar desconto na unha básica, mas em uma unha especial, que normalmente custa mais caro e tem menos saída, ou de repente em um serviço de spa dos pés, com remoção de pele seca, etc”, acrescenta Andrea.

5) Estoque e Logística:
Nada frustra mais um cliente do que descobrir que um item está esgotado, ou ainda comprar e demorar mais do que o esperado para receber. Por isso, certifique-se de ter um estoque suficiente dos produtos que pretende oferecer com desconto. Além disso, esteja preparado para gerenciar um aumento no volume de pedidos, garantindo que sua equipe e sistemas logísticos possam lidar com o aumento da demanda.

6) Saiba como negociar
Seja com fornecedores ou com clientes que pedem descontos, é importante aprender a negociar quando se quer ter sucesso no negócio.

Em relação aos fornecedores, dos mais baratos e de qualidade, busque também aqueles que te oferecem outras vantagens como frete grátis, benefícios ou até mesmo cashback, e aproveite o que você deixa de gastar com um fornecedor ou recebe de volta no cashback, para melhorar sua margem de descontos!

“Sempre vão ter clientes pedindo desconto, principalmente se o meio de venda for por WhatsApp ou Instagram. Nesses casos, é válido explicar os motivos do valor cobrado, mas sempre de uma forma educada e gentil. Tente detalhar um pouco os pontos do porquê o valor é esse. Isso mostra também que você valoriza o produto que tem”, finaliza Andrea.

Sobre a Zippi
A Zippi é uma fintech que entrega capital de giro semanal para micro e pequenos empreendedores. Fundada por ex-alunos do ITA e MIT André Bernardes, Ludmila Pontremolez e Bruno Lucas, a fintech criou um meio de pagamento de crédito instantâneo para microempreendedores brasileiros. A Zippi soluciona os desafios de seus clientes por meio de produtos e serviços adaptados para as necessidades de pequenas empresas, microempreendedores e autônomos, focando na agilidade, relevância e eficiência, ajudando a atingir todo o potencial do negócio.

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Sheila Carvalho inspira empreendedores na Semana do MEI do Sebrae Amazonas

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A empresária Sheila Carvalho, fundadora da Sheila Cintas, foi uma das palestrantes da Semana do MEI, evento promovido pelo Sebrae Amazonas. Ontem, em Manaus, ela compartilhou sua inspiradora trajetória com um público de mais de mil pessoas, destacando os desafios e conquistas que a levaram a transformar sua marca em um sucesso internacional.

Durante sua palestra, Sheila relembrou o início humilde de seu negócio, quando, com apenas R$ 500 emprestados da mãe, começou a vender cintas modeladoras pelas redes sociais. Com determinação e visão estratégica, ela expandiu sua empresa, montou sua própria fábrica e hoje exporta seus produtos para diversos países, consolidando-se como referência no setor de moda e autoestima feminina.

O evento, que reuniu microempreendedores de toda a região, teve como objetivo capacitar e inspirar novos negócios, oferecendo palestras, oficinas e consultorias especializadas. Sheila enfatizou a importância da inovação e do posicionamento estratégico para o crescimento sustentável de um empreendimento, além de reforçar seu compromisso com o empoderamento feminino, já que 98% de sua equipe é composta por mulheres.

A Semana do MEI segue com programação gratuita até o dia 30 de maio, trazendo conteúdos voltados para gestão, marketing digital e desenvolvimento empresarial.

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Financiamento solar dispara no Rio Grande do Norte, e Santander registra alta de 124% nos pedidos

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O Rio Grande do Norte registrou um crescimento de 124% nos pedidos de financiamento de placas fotovoltaicas em 2024, segundo dados da Financeira do Santander, referência nacional em crédito para projetos de energia solar.

No Nordeste, região estratégica para o segmento, a expansão foi ainda mais expressiva: alta de 150% no volume de financiamentos. Já as simulações realizadas por parceiros e clientes no primeiro trimestre de 2025 cresceram 25% em comparação ao mesmo período do ano anterior. 

A região concentra 7,23 GW de geração solar distribuída — 19,7% do total nacional — e 9,17 GW de geração centralizada, mais da metade da produção do país. A expectativa é que a capacidade de exportação de energia do Nordeste aumente 30% até 2029, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico. “O aumento na busca por financiamento mostra que o brasileiro está atento às vantagens da energia limpa. Nosso papel é facilitar esse acesso com agilidade e segurança”, afirma Cezar Janikian, diretor da Financeira do Santander.

A Financeira do Santander financia toda a estrutura necessária para projetos solares, incluindo placas, baterias de armazenamento, sistemas de monitoramento e estruturas de montagem. A contratação é simples, digital e pode ser feita pelo site https://www.santander.com.br/hotsite/santanderfinanciamentos/

Por meio de milhares de parceiros comerciais, o Santander oferece crédito facilitado para residências e empresas que querem investir em energia limpa e economia na conta de luz.

 
 

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O erro no inovar e o diferencial na gestão corporativa

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*Por Claudio Zini

Na busca constante por vantagem competitiva e relevância no mercado, as empresas frequentemente se encontram imersas em uma corrida pela inovação. Inovar é, sem dúvida, um dos pilares primordiais para o crescimento e o sucesso organizacional em um mundo em constante evolução. Paradoxalmente, o erro no processo de inovação diversas vezes se revela como o verdadeiro diferencial na gestão corporativa.

É importante reconhecer que a inovação está intrinsecamente ligada ao risco. No entanto, a aversão ao erro é uma característica marcante em muitas culturas organizacionais, onde o fracasso é frequentemente visto como algo a ser evitado a todo custo. Isso pode resultar em uma hesitação em experimentar, explorar novas ideias e adotar abordagens disruptivas.

A verdadeira inovação é alimentada pela experimentação, pela tentativa do erro e do acerto. Cada fracasso acompanha também valiosos insights e aprendizados que, quando bem aproveitados, podem levar a avanços significativos. Grandes inovadores, desde Thomas Edison até Steve Jobs, entenderam a importância de abraçar o fracasso como parte integrante do processo de inovação. A mentalidade de resiliência e perseverança é fundamental para transformar o erro em oportunidade e, consequentemente, em lucro.

No entanto, para que o erro se torne construtivo, é essencial que as empresas cultivem uma cultura que valorize a experimentação e a aprendizagem contínua. Isso requer liderança visionária que não apenas permita, mas também incentive a exploração de novas ideias, mesmo que isso signifique correr o risco de errar. É necessário, ainda, estabelecer processos ágeis e flexíveis que facilitem a rápida adaptação com base nos insights obtidos com os erros.

Uma das maiores barreiras à inovação é o medo do que está por vir. A maioria das empresas prefere permanecer no status quo e não está muito interessada em alterar as práticas estabelecidas. No entanto, é preciso entender que o mundo dos negócios está em um estado constante de mudança e o que era aplicável anteriormente pode não se sustentar no futuro.

Inovação não é apenas novos produtos ou tecnologias. Ela pode se manifestar em praticamente todas as dimensões, como operações, modelos de negócios, estratégias de marketing e até mesmo cultura organizacional. O fracasso do processo de inovação não deve causar medo, mas sim ser bem-vindo como parte da jornada em direção ao sucesso. As empresas que genuinamente apreciam e valorizam as falhas são as que serão mais capazes de se ajustar e prosperar em um mundo em rápida mudança e competitivo.

*Claudio Zini é CEO da Pormade Portas. Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Engenharia do Paraná. Experiência de mais de 48 anos em empreendedorismo. Autor do livro “Comece errado. Mas, comece”.

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