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Saúde

Direto Pharma: Mercado de cannabis medicinal cresce no Brasil

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Direto Pharma: Mercado de cannabis medicinal cresce no Brasil
Imagem de freepik

O mercado de cannabis para fins medicinais no Brasil está em constante crescimento, impulsionado por evidências cada vez mais sólidas sobre a eficácia no tratamento de diversas condições médicas. Segundo dados de uma consultoria especializada, mais de 430 mil pessoas no Brasil já realizam tratamentos com produtos derivados de cannabis, por prescrição médica, e a projeção é que esse número dobre nos próximos 2 anos.

De olho no potencial desse mercado em ascensão, surge a Direto Pharma, uma empresa especializada na comercialização de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, com o objetivo de atender a essa demanda crescente com produtos de qualidade, derivados da cannabis, e se tornar referência no segmento. “A nossa missão vai além de fornecer produtos. Queremos apoiar o médico em sua jornada, fornecendo informações e suporte adequados, inclusive promovendo discussões com a área médica e mantendo a isenção na promoção médica”, afirma Silvinei Toffanin, CEO da Direto Pharma.

Portfólio de produtos 

O portfólio da Direto Pharma inclui o Canabidiol Isolado (CBD Oil) em diferentes concentrações de 200mg, 100mg e 50mg/mL, assim como o Full Spectrum (CBD + THC – tetraidrocanabinol), também disponível nas mesmas dosagens. Todos os produtos são fabricados no estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e são enviados para um centro de distribuição em Orlando, na Flórida (EUA), garantindo uma entrega mais ágil aos pacientes em todo o Brasil..

A empresa tem foco no mercado B2C e opera conforme a Resolução da Diretoria Colegiada RDC660 da Anvisa, o que permite que os próprios pacientes, com receita médica, possam importar os produtos derivados de cannabis para o tratamento de sua saúde de forma mais acessível. Para facilitar esse processo, foi desenvolvido, inclusive, um protocolo didático exclusivo, fornecido gratuitamente aos pacientes após a prescrição médica, com o objetivo de orientá-los e educá-los durante a compra e importação dos produtos.

“As evidências científicas dos produtos derivados de cannabis têm crescido muito nos últimos anos e o interesse por esse assunto aumentou tanto entre os médicos como entre a população em geral”, ressalta a Dra. Talita Poli, diretora técnica da Direto Pharma.   

Visão de futuro e crescimento

Com um plano estratégico ambicioso, a Direto Pharma almeja conquistar uma parcela significativa do mercado de cannabis medicinal nos próximos anos. A empresa planeja expandir sua linha de produtos derivados da cannabis, investir em tecnologias inovadoras e fortalecer parcerias estratégicas para aumentar sua participação no mercado. A meta é alcançar um market share de, no mínimo, 20% em 5 anos e consolidar-se como um dos principais players do segmento, oferecendo soluções eficazes e seguras para médicos e pacientes.

Origem da Direto Pharma e Desafios

A Direto Pharma nasceu de um movimento estratégico do Multi Family Office gerido pela Direto Group. A decisão foi tomada com a intenção de diversificar os investimentos e deixar um legado para as futuras gerações, de forma a contribuir de forma positiva e inovadora com o desenvolvimento da cannabis medicinal no Brasil. Outros investimentos do Multi Family Office, em setores inovadores para engajar as futuras gerações já estão no radar, como o de UpCycling Beauty. 

A empresa enfrenta o desafio da insegurança dos médicos, que muitas vezes carecem de informações detalhadas sobre os produtos derivados de cannabis. Para superar esse desafio, a empresa investe em pesquisa, educação médica continuada e relacionamento médico.

Para o futuro, a companhia planeja expandir suas operações para o mercado B2B, incluindo a venda em farmácias. Além disso, nos próximos cinco anos, a empresa busca obter o registro definitivo para suas operações, por meio de estudos clínicos e o cumprimento de outras exigências regulatórias.  

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Saúde

Dia Mundial do Doador de Sangue: uma única doação pode salvar 3 vidas

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© Nayana Magalhães/ Gov. Amapá

No Dia Mundial do Doador de Sangue, lembrado neste sábado (14), a Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou que uma única doação de sangue é capaz de ajudar a salvar até três vidas.

“A generosidade dos doadores salva vidas, fortalece comunidades e personifica o espírito de solidariedade. É um dia para agradecer, mas também para destacar a necessidade contínua e urgente de doações de sangue seguras e regulares”.

Para a entidade, o acesso a sangue e produtos sanguíneos seguros é considerado essencial para uma cobertura universal de saúde, além de figurar como um componente essencial de sistemas de saúde eficazes.

“Governos e entidades parceiras devem investir em programas nacionais de sangue fortes de forma a garantir acesso universal a transfusões de sangue seguras”, reforçou a OMS.

Os objetivos da campanha, este ano, incluem:

  • conscientizar o público sobre a necessidade crítica de doações de sangue e de plasma e sobre o impacto que essas doações têm na vida dos pacientes;
  • incentivar doadores novos e já existentes a doar sangue regularmente, ajudando a garantir um suprimento de sangue estável e suficiente;
  • destacar o impacto positivo dos doadores de sangue na saúde e no bem-estar de outras pessoas e promover valores como solidariedade e compaixão por meio da doação de sangue;
  • mobilizar o apoio de governos e parceiros de desenvolvimento para investir e sustentar programas nacionais de doação de sangue, a fim de alcançar o acesso universal à transfusão de sangue segura em todo o mundo.

“Qualquer pessoa, em qualquer lugar, que precise de uma transfusão deve ter acesso oportuno a sangue seguro. No entanto, em muitos casos, especialmente em emergências ou quando sistemas de doação ainda estão em desenvolvimento, a demanda frequentemente supera a oferta”, alertou a OMS.

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Saúde

Goiás confirma 1º caso de gripe aviária em galinhas criadas em quintal

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© Reuters/Mariana Nedelcu/Proibida reprodução

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) confirmou a detecção do primeiro foco de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em Goiás. O caso foi registrado em aves de subsistência (fundo de quintal) no município de Santo Antônio da Barra, região sudoeste do estado.

Em nota, a Agrodefesa informou que a notificação da suspeita foi feita à agência na última segunda-feira (9), incluindo relatos de mortes de aproximadamente 100 galinhas que apresentaram sinais como asas caídas, secreção nasal, dificuldade respiratória, apatia, diarreia e edema de face.

“Assim que notificada, a Agrodefesa atuou de forma imediata, enviando equipes técnicas, em até 12 horas, para realizar a interdição das propriedades e a coleta de amostras, seguindo rigorosamente os protocolos do Programa Nacional de Sanidade Avícola”, destacou o comunicado.

>>Gripe aviária: tire suas dúvidas sobre doença que afeta aves

As análises foram feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Ministério de Agricultura e Pecuária. Após a confirmação, equipes da Agrodefesa foram mobilizadas e permanecem na região com ações de controle sanitário, investigação epidemiológica e reforço das orientações à população.

As ações emergenciais incluem vigilância em um raio de 10 quilômetros ao redor do foco, com monitoramento intensivo do trânsito de aves, ovos e materiais avícolas, restrição de movimentações e reforço nas barreiras sanitárias, suspensão temporária de feiras e exposições com aves vivas nas regiões afetadas e ações de educação sanitária.

“O caso não deve impactar as exportações de carnes e ovos, pois não envolve aves comerciais. Importante também reforçar que a influenza aviária não representa risco à saúde humana quando não há contato direto com aves doentes e que o consumo de carne de aves e de ovos continua seguro para a população”, destacou a nota.

No comunicado, a Agrodefesa ressaltou que um outro possível foco da doença, que havia sido notificado também no dia 9 na cidade de Montes Claros de Goiás, testou negativo para influenza aviária.

A orientação do órgão é que produtores, criadores e a própria população em geral notifiquem imediatamente qualquer morte súbita ou sinais de doença em aves pelo número de WhatsApp (62) 98164-1128.

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Saúde

Unidades de saúde do Rio terão placas com textos críticos ao aborto

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© Prefeitura do Rio/Divulgação

As unidades de saúde da cidade do Rio de Janeiro serão obrigadas a colocar placas ou cartazes com informações críticas ao aborto. A Lei nº 8.936, de 12 de junho de 2025 foi sancionada pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) e publicada nessa sexta-feira (13) no Diário Oficial do Município.

O Projeto de Lei nº 2486, de 2023, é de autoria dos vereadores Rogério Amorim (PL), Rosa Fernandes (PSD) e Marcio Santos (PV). Estão incluídos na nova lei unidades hospitalares, instituições de saúde, clínicas de planejamento familiar e outros estabelecimentos relacionados à saúde municipal.

A lei determina que os cartazes ou placas devem ter as seguintes frases:

  • “Aborto pode acarretar consequências como infertilidade, problemas psicológicos, infecções e até óbito”
  • “Você sabia que o nascituro é descartado como lixo hospitalar?”
  • “Você tem direito a doar o bebê de forma sigilosa. Há apoio e solidariedade disponíveis para você. Dê uma chance à vida!”

Caso o gestor responsável pela unidade de saúde se negue a colocar os textos, a lei prevê advertência, seguida de multa de R$ 1 mil nos casos de reincidência.

No ofício enviado ao presidente da Câmara Municipal do Rio, Carlos Caiado (PSD), o prefeito Eduardo Paes, que tinha o poder de veto, comunica ao chefe do Legislativo municipal a aprovação da lei. 

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com a prefeitura do Rio para comentar a decisão e o espaço permanece aberto para resposta.

>>Saiba como é a legislação sobre aborto pelo mundo

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aborto é “uma intervenção de saúde comum” e é “muito seguro quando realizado com um método recomendado pela OMS, adequado à duração da gravidez e por alguém com as habilidades necessárias”. A organização defende ainda que a “falta de acesso a um aborto seguro, oportuno, acessível e respeitoso é uma questão crítica de saúde pública e direitos humanos”.

Líder feminista critica lei

“Um crime dar informação falsa sobre saúde”, disse a enfermeira e líder feminista Paula Vianna sobre a lei. Ela é uma das coordenadoras do Grupo Curumim, uma organização não governamental (ONG) que defende os direitos das mulheres.

“É com pesar enorme que o prefeito do Rio de Janeiro sancionou uma lei que traz informações falsas sobre o processo de abortamento. Sou enfermeira, trabalho há mais de 40 anos com a saúde das mulheres. É um desserviço enorme para a população. Informações que não são baseadas em evidências científicas, que não seguem o que a Organização Mundial da Saúde recomenda”, diz Vianna.

Segundo o Código Penal e a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 54, o aborto é permitido em três situações: gravidez decorrente de estupro e estupro de vulnerável (menores de 14 anos); se há risco de vida para a mulher; e em caso de anencefalia fetal (não formação do cérebro do feto).

“Estamos muito apreensivas com esse tipo de ação sobre uma pública que já é estabelecida com muita dificuldade, que é a política de atendimento à mulher vítima de violência sexual. Essas informações vão acarretar em prejuízos individuais e públicos”, afirma.

“Tantas coisas a fazer para evitar que os abortos sejam feitos de maneira clandestina e insegura. Melhorar o planejamento reprodutivo do município, fazer oferta de métodos contraceptivos. É com isso que o prefeito deve se preocupar. E não em colocar informações falsas num momento que as pessoas estão mais fragilizadas”, complementa a líder feminista.

Justificativas 

No texto do projeto de lei, os seus autores citam como justificativas as consequências para a saúde física e mental de quem faz aborto.

“Os procedimentos relacionados ao aborto, sejam eles legais ou ilegais, podem ter sérias implicações para a saúde física e mental das pessoas envolvidas. É essencial que aqueles que enfrentam uma situação de gravidez indesejada tenham conhecimento completo sobre as opções disponíveis, os riscos associados a cada uma delas e as consequências a longo prazo de suas decisões”, diz o texto..

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