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Distribuidoras de energia alertam sobre riscos de fogueiras e balões

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© PREFEITURA MUNICIPAL DE BAEPEND/Direitos reservados

Com a chegada das festas juninas e julinas em todo o país, as distribuidoras de energia fazem um alerta à população: soltar balões é perigoso e ilegal, podendo provocar curto-circuitos, incêndios e até apagões, além de colocar vidas em risco. A prática é considerada crime ambiental, com pena de detenção e multa, e é uma ameaça real à segurança das pessoas e da rede elétrica.

A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), que representa 42 concessionárias responsáveis pelo atendimento a mais de 90 milhões de domicílios brasileiros, reforça que a prevenção começa com ações simples e conscientes da população.

Além dos balões, as fogueiras acesas próximas à rede elétrica também podem danificar os cabos e causar acidentes sérios, com risco de choques, incêndios e interrupções no fornecimento.

O local onde se instala as típicas bandeirinhas ou enfeites também dever ser escolhido com cautela. Postes ou fios de energia não podem ser usados para este fim.

O porta-voz do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, major Fábio Contreiras, destaca que os balões são responsáveis por inúmeros incêndios nos centros urbanos e nas florestas, causando perdas materiais, destruindo a vegetação.

“Os balões também representam um grande perigo para a aviação. O risco de colisão ou de sucção pelas turbinas das aeronaves é real. Nessa situação, a chance de um acidente aéreo é muito alta”, disse Contreiras.

Segundo o presidente da Abradee, Marcos Madureira, esse período marcado por celebrações tradicionais também é momento de atenção e reflexão sobre algumas práticas que colocam em risco pessoas e a rede elétrica.

“Comportamentos de risco, como soltar balões ou montar fogueiras perto dos postes, podem trazer consequências graves e até irreversíveis”, destaca Madureira.

A população pode acessar mais dicas e informações sobre como se proteger e evitar acidentes com a rede elétrica em site da Abradee.

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iFood anuncia mudanças, mas representantes de entregadores criticam

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© Paulo Pinto/Agência Brasil

No celular, o aviso sonoro anuncia o pedido de uma nova entrega de refeição. Aquele som praticamente se funde ao barulho do motor da motocicleta, das buzinas e do vento que atravessa o corredor interminável de carros nas avenidas do Recife (PE). 

Enquanto se equilibra em duas rodas e na vida, o entregador do iFood Rodrigo Lopes Correia vive mais de 10 horas por dia sentindo o cheiro da comida que entrega, para sustentar os dois filhos adolescentes, à espera de que a vida melhore. Aos 35 anos, ele já contabiliza seis acidentes com sua moto. 

Bônus

Rodrigo é um dos mais de 400 mil trabalhadores cadastrados no iFood, que lidam com mais de 120 milhões de pedidos mensais dos clientes da plataforma.

Na semana passada, a empresa anunciou um pacote de ações voltadas aos entregadores, o que inclui bônus para a frequência de entregas, funcionalidade com escolha de destino e antecipação de pagamentos pelos serviços. Segundo a plataforma, trata-se de um benefício exclusivo para “profissionais mais frequentes no aplicativo”.

De acordo com o diretor de impacto social do iFood, Johnny Borges, o programa “Super Entregadores” pretende premiar profissionais “que se destacam na operação”, com ganhos estimados em até 30% acima da média da base. Os bônus anuais podem chegar a R$ 3 mil, segundo o diretor. Ele explica que o ganho bruto médio por hora trabalhada na plataforma em 2024 foi de R$ 28. 

“Hoje, o entregador recebe semanalmente, toda quarta-feira. Agora, ele vai decidir o momento que ele quer receber o pagamento (…) Ele ganhou hoje e pode receber hoje”, afirmou o diretor. A respeito do programa de bônus, “o objetivo é valorizar os entregadores mais engajados na plataforma”.

Ele afirma que 90% dos entregadores trabalham em torno de 20 horas semanais. “Mas existe um grupo que é dedicado e que está exclusivamente na plataforma”. O diretor salienta que o entregador de moto ou carro recebe, no mínimo, R$ 7,50 pelo serviço. Quem está de bicicleta, R$ 7.

Remuneração

Rodrigo, que é morador de Olinda, esperava que a remuneração fosse “mais justa”. Além de entregador, ele é presidente do Sindicato dos Trabalhadores, Empregados e Autônomos de Moto e Bicicleta por Aplicativo do Estado de Pernambuco (Seambape), entidade com 3 mil profissionais cadastrados.

“Tirando os custos que eu tenho todo mês, fico com R$ 1,5 mil”, conta Rodrigo, que trabalha com entrega de alimentos há cinco anos.

Antes, ganhou a vida como gari, mas quis encontrar outros “corres” que fizessem sobrar “um qualquer” no final do mês. “Consegui tirar minha habilitação, comprei minha moto e comecei a trabalhar com entregas de alimentos por aplicativo. É o que tem”. Rodrigo acredita que as melhorias anunciadas pelo iFood se devem à mobilização dos trabalhadores que atuam para a empresa.

Armadilha

Pensa assim também o presidente da Associação dos Motofretistas Autônomos e Entregadores do Distrito Federal, Alessandro Sorriso, de 32 anos, e que atua na atividade desde 2016. Mas ele avalia que o pacote do iFood ficou aquém do que a categoria esperava. Para o dirigente sindical, os benefícios buscam “prender” o trabalhador em uma única plataforma. 

“Eles estão vendo a concorrência vir em peso, e eles querem, de alguma forma, segurar os motoboys”.

Para o profissional, o programa de bônus vai fazer com que os trabalhadores não possam recusar entregas, e será necessário trabalhar aos finais de semana e feriados para cumprir as metas, o que pode representar uma “armadilha”.

“Estão prometendo 30% a mais nos ganhos, mas vão ter que trabalhar longos períodos”. 

 

Efeito da greve

A respeito da antecipação dos pagamentos, ele diz que essa era, de fato, uma demanda de uma boa parte da categoria, visto que entregadores iniciavam a semana sem dinheiro para colocar gasolina na moto. 

Alessandro Sorriso avalia que o atendimento das reivindicações tem relação com o movimento grevista realizado nos dias 31 de março e 1º de abril deste ano.

“O iFood foi o único que noticiou que iria reajustar os valores. Mas, na prática, a gente não sentiu esse reajuste”. No DF, há pelo menos 400 motoboys associados. Alessandro trabalha diariamente das 7h às 22h.

“Não é empreendedorismo”

O professor de direito Antônio Sérgio Escrivão Filho, da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB), considera fundamental observar que a atividade de entregador de aplicativo deve ser compreendida na relação trabalhista entre empregado e empresa, em jornadas extensas, e não como empreendedorismo. 

“Os entregadores, por exemplo, ou qualquer outro trabalhador digital, têm a oferecer a sua mão de obra. O discurso vem tentando incutir essa aparência, como se o entregador fosse um empreendedor”. 

O pesquisador da UnB ressalta que, na verdade, as relações mostram jornadas extensivas, sem a possibilidade de interferir nas regras do contrato, de definir o valor da sua remuneração ou de discutir eventuais sanções contratuais que são impostas unilateralmente. 

“Os entregadores não têm a possibilidade sequer de conhecer as regras que montam os algoritmos que formulam a equação da remuneração. Ao que tudo indica, são realmente trabalhadores subordinados. E essa é a lógica da relação de emprego”, afirmou Antônio Sérgio Escrivão Filho. O pesquisador enxerga que os trabalhadores têm cada vez mais reconhecido que é necessário lutar por direitos.  

Sem direitos

O professor de direito trabalhista reitera que são trabalhadores sem férias remuneradas e que, em geral, não contribuem para a previdência social, para um dia se aposentarem. Além disso, são submetidos aos riscos do elevado índice de acidentes de motocicletas. “A figura é de um profissional precarizado que trabalha de uma maneira subordinada, porque só responde a demandas”, aponta. 

Em relação aos riscos nas ruas, o diretor do iFood, Johnny Borges, defende que a empresa  tem um programa para prevenir acidentes com conscientização e monitoramento da velocidade dos profissionais. 

“A gente trabalha para que todo acidente seja evitável”. Outra ponderação do executivo é que a empresa tem o “melhor seguro para a categoria”, tanto para incapacitação para o serviço como morte. “Nesse caso, a família irá receber R$ 120 mil. É o maior seguro que se tem na categoria”, garante. 

A família de Vanderson Amorim, de 32 anos, que trabalha de bicicleta motorizada no Distrito Federal, fica “muito preocupada” com a rotina dele nas ruas. Mas ele diz que hoje a situação é melhor do que antes, quando era funcionário formal de uma padaria, da qual foi demitido. 

“Eu vi que é possível ganhar R$ 800 em uma semana. Antes, eu ganhava um salário mínimo, e sem direito a comer nada das vitrines”, recorda.

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Balão pega fogo e cai em SC; 8 pessoas morrem e 13 sobrevivem

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© Anac/Divulgação

Ao menos oito pessoas morreram na queda de um balão que pegou fogo e caiu na manhã deste sábado (21), com 21 pessoas a bordo, em Praia Grande, cidade catarinense que é um dos destinos mais conhecidos para prática de balonismo com ar quente.

Informações preliminares do Corpo de Bombeiros Militares de Santa Catarina confirmaram quatro mortes. Às 11h deste sábado, o governador Jorginho Mello disse em sua conta verificada na rede social X que havia 21 pessoas a bordo, das quais oito morreram e 13 sobreviveram.

Imagens do acidente circulam nas redes sociais e mostram o balão pegando fogo antes de despencar. As imagens mostram que o céu sem nuvens e o tempo firme na região em que os balões alçam voo.

Praia Grande ganhou fama pelos passeios de balão sobre os diversos cânions da região.

 

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Recepção para repatriados dos EUA mobiliza poder público no Ceará

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Chega neste sábado (21) no Brasil um novo voo com 120 brasileiros repatriados dos Estados Unidos. O pouso da aeronave estava programado para as 8h manhã no Aeroporto Internacional de Fortaleza, e os repatriados serão recebidos por equipes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), que participa da recepção humanitária.

“Os repatriados serão recebidos por uma estrutura de acolhimento humanizado que inclui alimentação, kits de higiene pessoal e apoio psicossocial, além de acolhimento e deslocamento para suas residências por meio terrestre”, disse o ministério.

Além disso, o ministério informou que também realiza encaminhamentos para outros órgãos, como a Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério das Relações Exteriores (MRE), o Sistema Único de Saúde (SUS), e a rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

Em casos de acolhimento especializado, como pessoas com deficiência, população LGBTQIA+ e pessoas idosas, os atendimentos são direcionados dentro do próprio MDHC.

“Até agora, o Brasil recebeu 892 repatriados entre os meses de fevereiro e junho deste ano, em operações organizadas pelo Governo Federal, com foco no retorno seguro de brasileiros em situação de vulnerabilidade no exterior, principalmente nos Estados Unidos”, informou a pasta.

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