Economia
Diversão e negócios para festas infantis na feira “Dia de Festa” no RioMar Recife

Desta quarta-feira (dia 25) até 30 de setembro, o RioMar Recife será palco da Feira Infantil “Dia de Festa”, que promete atrair famílias em busca de entretenimento e opções para celebrações infantis. O evento, realizado na Praça de Eventos 02, no piso L1, contará com a presença de 60 empreendedores do setor de festas, oferecendo produtos e serviços com descontos que variam de 10% a 15%. Entre os itens disponíveis estão bolos, doces, decoração, fotografia, buffets, lembrancinhas, convites e muito mais, todos voltados para festas infantis.
Com entrada gratuita, o público poderá visitar a feira de segunda a sábado, das 9h às 22h, e no domingo, das 12h às 21h. A expectativa é de que 10 mil pessoas visitem a feira, movimentando cerca de R$ 1,5 milhão em negócios durante a semana e em comercializações futuras. Para as crianças, a diversão será garantida com a presença de personagens infantis, recreadores e uma série de atividades lúdicas. Já os pais terão a oportunidade de negociar diretamente com os fornecedores e conhecer as últimas tendências em festas infantis.
O produtor Ricardo Coller, coordenador geral da feira, destaca o expressivo crescimento do setor de festas infantis, com celebrações que têm se transformado em verdadeiras superproduções. “Notamos uma valorização crescente dessas comemorações, que estão cada vez mais elaboradas e, muitas vezes, com orçamentos que ultrapassam os de casamentos. A feira oferece uma oportunidade única para que os pais organizem todos os detalhes de forma prática, além de aproveitarem descontos exclusivos”, afirma Coller.
A feira traz uma grande diversidade de temas para festas infantis, refletindo as tendências mais procuradas pelos pais. Entre as decorações mais em alta estão Mickey e Minnie, Princesas, Jardim das Borboletas, Super-heróis, Casa de Bonecas, Fazendinha, Dinossauros, entre outros, garantindo que cada festa seja única e especial. Além disso, a presença de fornecedores de lembrancinhas personalizadas e carros de pipoca e algodão-doce promete encantar as crianças e seus responsáveis, que poderão planejar todos os detalhes de suas comemorações.
Serviço:
Feira Infantil Dia de Festa
Quando: 25 a 30 de setembro
Local: shopping Riomar Recife – Praça de Eventos 02 – Piso L1
Horários: Segunda a sábado, das 9h às 22h; Domingo, das 12h às 21h
Economia
Dólar sobe para R$ 5,59 com oficialização de tarifaço de Trump

A oficialização do tarifaço de 50% para produtos brasileiros nos Estados Unidos foi recebida de forma mista pelo mercado financeiro. Em linha com o exterior, o dólar voltou a ganhar força e aproximar-se de R$ 5,60, com o euro voltando a cair para menos de R$ 6,40. A bolsa de valores subiu quase 1% e aproximou-se dos 134 mil pontos.
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (30) vendido a R$ 5,59, com alta de R$ 0,021 (+0,38%). A cotação chegou a R$ 5,63 na máxima do dia, por volta das 13h15, caiu para R$ 5,55 após a confirmação do tarifaço, com uma lista de exceções, e voltou a subir na hora final de negociação.
Apesar da alta do dólar, o real teve o melhor desempenho do dia diante das moedas dos principais países emergentes. A moeda estadunidense tem subido com força em todo o planeta, após o fechamento de acordos dos Estados Unidos com a União Europeia e a ameaça de novas sanções à Índia por retaliações à Rússia.
O euro comercial fechou abaixo de R$ 6,40 pela primeira vez desde o último dia 8. A cotação caiu para R$ 6,38, com recuo de 0,7%.
O mercado de ações teve um dia de recuperação. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 133.990 pontos, com alta de 0,95%. O indicador estava em baixa, mas reverteu a trajetória após a confirmação de que haverá uma lista de exceções de cerca de 700 produtos, entre os quais petróleo, celulose, minerais, suco e polpa de laranja e aviação civil.
Ações de empresas de aviação, de logística e celulose valorizaram-se. O adiamento para 6 de agosto do início das medidas comerciais dos Estados Unidos também repercutiu positivamente.
*Com informações da Reuters
Economia
Entidades do setor produtivo criticam manutenção dos juros em 15%

A manutenção da Taxa Selic (juros básicos da economia) em 15% ao ano recebeu críticas do setor produtivo. Para entidades da indústria, do comércio e centrais sindicais, a alta prejudicará a produção e o investimento.
Em nota, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, classificou de “insuficiente e equivocada” a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). Segundo ele, os juros altos vão sufocar a economia. Segundo ele, medidas como a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) equivalem, na prática, a um aumento de juros, e o tarifaço dos Estados Unidos pode resultar em menos inflação no Brasil.
“Já tivemos o aumento do IOF sobre as operações de crédito e câmbio e a elevação das tarifas dos EUA sobre as nossas exportações. A alta do IOF sobre o crédito vai aumentar em R$ 4,9 bilhões o custo para as indústrias, enquanto as tarifas dos EUA podem causar queda na produção industrial e a perda de milhares de empregos no país. O momento pede uma política monetária mais favorável. Precisamos de menos juros e mais crescimento”, destacou o presidente da CNI, Ricardo Alban.
Para a Associação Paulista de Supermercados (Apas), as tensões internacionais tornam a política monetária mais desafiadora. Mesmo assim, a entidade considera alto o nível dos juros atuais.
“Diante dessa conjuntura, a nossa preocupação é a manutenção da taxa de juros nesse patamar. O Brasil tem uma das maiores taxas reais de juros do mundo. A manutenção da taxa Selic em 15% nessa conjuntura irá prejudicar os investimentos, o consumo das famílias; aumentará o custo do crédito e afetará diretamente o nível de atividade econômica do país”, ressaltou o economista-chefe da entidade, Felipe Queiroz, em comunicado.
A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) informou que a decisão do Banco Central veio em linha com as expectativas de mercado. Apesar de reconhecer que os juros estão altos, a entidade avalia que a inflação continua acima da meta de 4,5% em 12 meses.
“Apesar da desaceleração gradual da atividade econômica interna e da valorização do real, que tendem a diminuir a pressão sobre os preços, a inflação acumulada se mantém muito acima da meta anual, num contexto de expansão fiscal, expectativas inflacionárias ainda desancoradas e maiores incertezas externas, derivadas da política comercial norte-americana, justificando uma política monetária mais cautelosa”, explicou o economista Ulisses Ruiz de Gamboa, da ACSP.
Centrais sindicais
A decisão do BC também foi mal recebida pelas centrais sindicais. Para a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o BC dificulta a vida das famílias com a nova elevação da Selic e mantém o esquema que transfere recursos dos consumidores, das empresas e do Estado para o setor financeiro.
“O Banco Central diz que tem que manter a taxa de juros alta para controlar a inflação. Mas a Selic não é o único instrumento de controle de preços e nem funciona para os tipos de inflação que o Brasil enfrenta. O que a Selic elevada faz é manter o Brasil na liderança do ranking com os maiores juros do mundo, penalizando a população”, destacou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvandia Moreira.
Em nota, a Força Sindical, destacou que os juros altos favorecem apenas os especuladores e prejudicam o trabalhador. “Lamentamos e consideramos absurdo manter a taxa em patamar tão elevado. Entendemos que o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade de aproveitar-se do encolhimento da demanda mundial para fazer uma drástica redução na taxa de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no país”, criticou o presidente da entidade, Miguel Torres.
Economia
Fiesp lamenta tarifas a produtos brasileiros exportados para os EUA
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lamentou a oficialização da cobrança de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos. A medida foi assinada nesta quarta-feira (30) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Em nota, a Fiesp lamenta a imposição da tarifa de 50% sobre uma parte das exportações brasileiras para os EUA, “sem razões econômicas que a justifiquem”.
“Acreditamos que o continuado diálogo entre as autoridades dos dois países levará à eliminação da sobretaxa e ao aproveitamento das inúmeras oportunidades em benefício de nossas populações”, diz ainda o comunicado divulgado pela principal entidade representativa das indústrias de São Paulo.
O texto acrescenta que a Fiesp trabalhará junto ao governo pela adoção de medidas eficazes para reduzir os impactos econômicos das tarifas sobre as empresas brasileiras.