Tecnologia
Do simulador de trânsito ao mercado de luxo: o brasileiro que criou o “metaverso dos imóveis”
Daniel Bergoce transformou a curiosidade pela realidade virtual em um negócio global que une tecnologia e impacto social
O mercado imobiliário de alto padrão vive uma transformação silenciosa que está redesenhando a forma de apresentar e vender imóveis. Em vez dos tradicionais stands físicos, incorporadoras de diferentes partes do mundo começam a apostar em experiências digitais imersivas capazes de transportar o comprador para dentro do empreendimento, sem a necessidade de visitas presenciais ou equipamentos de realidade virtual.
A inovação permite que o cliente explore, em tempo real, cada detalhe do projeto em um ambiente digital de altíssima definição. Com um simples clique, é possível caminhar pelos cômodos, escolher o pavimento e visualizar a vista desejada, com simulação de luz natural, sons ambientes e interação total com o espaço.
Mais do que observar, o comprador pode personalizar o imóvel: alterar acabamentos, reorganizar móveis e ajustar a iluminação conforme o horário do dia ou as estações do ano. O resultado é uma imersão sensorial tão precisa que antecipa a sensação de viver naquele ambiente, uma nova etapa na jornada de compra de imóveis de luxo.
À frente dessa mudança está o brasileiro Daniel Bergoce, que desenvolveu a tecnologia ao longo de uma década. Radicado na Flórida, ele já levou sua solução a empreendimentos icônicos, como o 6 Fisher Island, da Related Group, localizado em uma das áreas mais exclusivas de Miami, onde o metro quadrado pode ultrapassar US$ 2 mil.
A plataforma criada por Bergoce soma bilhões de dólares em vendas e vem sendo adotada por incorporadoras de diferentes países. O modelo permite reduzir custos operacionais, acelerar lançamentos e fechar negócios antes mesmo do início das obras.
“Em um mercado onde tempo é dinheiro, vender antes de erguer a primeira parede é uma vantagem estratégica”, afirma Bergoce.
Com qualidade gráfica de padrão cinematográfico, a tecnologia combina realismo visual e conexão emocional, criando uma nova forma de apresentar o luxo. Mais do que uma ferramenta de vendas, ela sinaliza o futuro de um setor que alia exclusividade, tecnologia e experiência sensorial para redefinir o conceito de morar bem.
Sobre:
Daniel Bergoce é empreendedor e especialista em modelagem 3D aplicada ao mercado imobiliário. Com mais de 10 anos de experiência, ele criou uma plataforma imersiva que permite visitar e decorar imóveis ainda em construção. Ex-atleta e autodidata em tecnologia, hoje lidera uma equipe brasileira para desenvolver soluções digitais usadas por grandes incorporadoras internacionais.
Tecnologia
Deerns participa do DCD> Connect | Brasil 2025 para debater tendências e inovações no setor de data centers
Empresa líder em consultoria e engenharia marca presença na edição brasileira do maior encontro da indústria de data centers; evento será realizado em São Paulo nos dias 4 e 5 de novembro
A Deerns, empresa internacional líder em consultoria e engenharia, participará do DCD> Connect | Brasil 2025, a edição brasileira do principal evento global do setor de data centers. O encontro será realizado em 4 e 5 de novembro, no Sheraton São Paulo WTC Hotel, em São Paulo, e reunirá mais de 2.600 profissionais dos principais data centers da região a fim de promover a colaboração na indústria, facilitar novas parcerias e contribuir para a identificação de soluções inovadoras aos principais desafios do setor. A iniciativa contará com uma série de painéis conduzidos por especialistas, debates e workshops interativos, além da presença de 160 parceiros com suas tecnologias mais recentes.
Esta será a décima participação consecutiva da Deerns nos eventos realizados pelo DCD no Brasil e em Cancun. A empresa também esteve presente na edição de Cancún, que foi realizada em setembro deste ano, e destaca a importância de se envolver nas discussões do setor.
“Estar no DCD Connect é muito importante para a Deerns, pois representa uma oportunidade de compartilhar nossa expertise internacional em projetos de alta complexidade e, ao mesmo tempo, acompanhar de forma próxima as tendências que moldarão o futuro do setor. Nossa intenção é participar de maneira ativa das discussões, contribuindo para o avanço do conhecimento técnico e para o fortalecimento de conexões estratégicas que impulsionem a evolução do mercado latino-americano de data centers”, afirma Otavio Pires, diretor de engenharia da Deerns Latam.
Na edição deste ano, a Deerns estará representada pelo próprio Otavio Pires e por especialistas de sua equipe comercial e técnica, entre eles Thiago Cavalieri, Rodrigo Coutinho, Thabata Albanesi, além de Gabriel Pereira, Diretor de Projetos e, Carla Imperador e Muriel Zupi da equipe Comercial. A empresa também participará de um importante painel sobre data centers e conectividade óptica no Brasil, com a presença de Rodrigo Coutinho, gerente de Elétrica.
Com o tema “O boom dos data centers e da IA no Brasil – Como o segmento de conectividade óptica será impactado?”, o painel vai explorar como a crescente demanda por inteligência artificial impulsiona a expansão de data centers no país e quais os principais desafios e oportunidades para o setor de conectividade óptica. Além de Coutinho, participarão Juliano Covas, gerente regional de Vendas e Engenharia da Corning; Eduardo Pereira, diretor de Conectividade na Ascenty; Murilo Pugliese, gerente sênior de Infraestrutura de Redes na Scala Data Centers, e Joe Bergamaschine, diretor de Operações (COO) da Atlantic Data Centers. O debate acontece no dia 4 de novembro, das 17h45 às 18h30, no Palco 2.
Para conhecer mais sobre a atuação da Deerns no Brasil acesse o site oficial da empresa.
Tecnologia
A Economia Digital em Expansão: como proteger sua marca, seus dados e seu negócio na era online
Privacidade, crimes cibernéticos, contratos e propriedade intelectual já não são temas restritos aos tribunais ou grandes corporações. Na economia digital, eles estão no centro das decisões de milhares de empreendedores, criadores de conteúdo e empresas que vivem da internet.
Com o avanço de modelos como infoprodutos, e-commerce, SaaS e agências digitais, cresce também a necessidade de orientação jurídica especializada. É o que defende Danilo da Silva Oliveira Melo, advogado e fundador da DM Legal Firm, escritório que atua diretamente na concepção, elaboração e revisão de contratos estratégicos para empresas da chamada Creator Economy.
“O mercado digital é um mercado como qualquer outro, mas que gera oportunidades como nenhum outro”, afirma Danilo. “E justamente por isso, exige o mesmo nível de profissionalismo, estrutura e blindagem jurídica de qualquer grande negócio.”
Em um ambiente em que cada clique gera dados, a privacidade tornou-se um ativo estratégico. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil e o GDPR europeu exigem que empresas de todos os portes adotem políticas claras de coleta e tratamento de informações. Para Danilo Oliveira Melo, o desafio é equilibrar tecnologia e transparência:
“Empresas que lidam com dados pessoais precisam entender que o respeito à privacidade não é apenas uma obrigação legal, é uma questão de credibilidade e confiança no relacionamento com o cliente.”
Segundo ele, contratos, termos de uso e políticas de privacidade precisam ser constantemente revisados e atualizados. “É preciso garantir que as informações coletadas, o compartilhamento e o uso estejam alinhados à lei e às boas práticas. O que está em jogo é a reputação da marca.”
Crimes cibernéticos: o risco invisível
O avanço da transformação digital também trouxe novos tipos de crime. Vazamentos de dados, fraudes, ataques hacker e uso indevido de propriedade intelectual estão entre as principais ameaças. Para as empresas, a prevenção passa por medidas técnicas e jurídicas.
“A proteção começa antes do problema acontecer”, explica Danilo. “É essencial firmar contratos que estabeleçam responsabilidades entre fornecedores, parceiros e funcionários, prevendo cláusulas de confidencialidade e segurança cibernética. A falta de preparo pode sair muito caro e o prejuízo, muitas vezes, é irreversível”.
Além dos prejuízos financeiros, uma falha de segurança pode comprometer a imagem da marca e a confiança do consumidor.
Danilo lembra que, em muitos casos, os ataques cibernéticos não se limitam ao roubo de dados, mas também envolvem uso indevido de identidade corporativa, clonagem de sites e perfis falsos de marcas nas redes sociais.
“É comum que criminosos digitais utilizem logotipos, nomes de domínio e perfis empresariais para aplicar golpes em consumidores. Por isso, o registro da marca e a proteção da identidade digital da empresa são medidas complementares à segurança cibernética”, explica.
O registro junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) garante exclusividade e é uma das principais defesas contra cópias e fraudes.
Danilo Melo é enfático: “Registrar a marca da sua empresa e dos seus produtos não é um detalhe burocrático e sem importância. É uma forma de proteger a identidade do seu negócio e evitar que terceiros se aproveitem da credibilidade que você construiu.”
Segundo o advogado, o registro de marca é também um passo estratégico para quem deseja expandir ou firmar parcerias. “Uma marca registrada permite licenciar, franquear, negociar e atrair investidores com segurança. É a base jurídica para o crescimento sustentável.”
Nessa nova fase da economia digital, contratos bem elaborados são mais do que meras formalidades – são instrumentos de proteção e crescimento. Eles regulam desde parcerias e licenciamento de software até acordos entre criadores e plataformas.
“Um contrato claro e personalizado evita conflitos e protege os direitos de todas as partes”, explica Danilo. “Nos negócios digitais, ele define as regras sobre a propriedade intelectual, divisão de receitas, utilização dos dados captados, exclusividade e regras de uso de imagem.”
O direito digital como vantagem competitiva
Mais do que evitar problemas, o direito digital se tornou um diferencial competitivo. Startups e empresas que estruturam seus aspectos jurídicos desde o início ganham agilidade para captar investimentos, expandir operações e se defender de eventuais disputas.
“Negócios sólidos são construídos sobre bases seguras. E a segurança jurídica é uma dessas bases”, resume Danilo Oliveira Melo. “Proteger sua marca, seus dados e fazer seus contratos é proteger o futuro da sua empresa.”
À frente da DM Legal Firm, Danilo Melo atua na interseção entre o direito empresarial e a transformação digital. Seu escritório é referência na elaboração de contratos estratégicos, licenciamento de marcas, adequação à LGPD, atendendo empresas de infoprodutos, SaaS, e-commerce e agências digitais.
Tecnologia
Termomecanica é reconhecida pelo Manifesto Brasil Digital por solução de Segurança do Trabalho integrada ao software de gestão
– Digitalização com uso de tablets alcançou 100% das fábricas da companhia, com 86% das requisições de EPIs realizadas de forma automatizada e redução de 40% no tempo dos DDS
– Sistema eliminou milhares de registros em papel, zerou a entrega de equipamentos vencidos e obteve 92% de aprovação entre os líderes operacionais
A Termomecanica, líder na transformação do Cobre e suas ligas, foi reconhecida na categoria Experiência de Sucesso do Manifesto Brasil Digital 2024/2025, iniciativa que valoriza cases de inovação tecnológica com impacto positivo no país. A premiação destaca o projeto de digitalização da Segurança do Trabalho nas unidades industriais da companhia, que substituiu processos manuais por soluções integradas ao sistema de gestão corporativo.
A iniciativa automatizou rotinas como os Diálogos Diários de Segurança (DDS), a entrega e o controle de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e as inspeções de segurança e meio ambiente, garantindo maior agilidade, rastreabilidade e conformidade com as exigências da legislação trabalhista. Além disso, com a utilização de tablets em campo, o sistema já cobre 100% das fábricas da Termomecanica. A mudança eliminou a dependência de formulários físicos e trouxe maior aderência às exigências da Norma Regulamentadora nº 06 (NR-6), que estabelece critérios para fornecimento e controle de EPIs.
De acordo com o gerente de TI da Termomecanica, Marcelo Viana Salles, os efeitos foram percebidos nas operações da companhia de forma imediata. “Ao migrarmos para registros digitais, deixamos de depender de fichas manuais sujeitas a falhas. Hoje as informações lançadas em campo, disponíveis em tempo real e preparadas para auditorias, o que elevou a confiabilidade dos controles e reduziu significativamente o consumo de papel”, explica.
Além da implementação dos aparelhos integrados ao ERP, a companhia também incorporou inteligência artificial ao sistema para prever a demanda de novos equipamentos de segurança, antecipando requisições e reduzindo o risco de falhas humanas nos processos de fornecimento. Segundo o gerente, o recurso se tornou essencial para fortalecer a prevenção e oferecer mais rapidez às respostas em campo. “A utilização de IA nos permite antecipar a necessidade de EPIs e garantir a periodicidade correta de fornecimento. Também ganhamos agilidade, já que notificações registradas em campo são imediatamente direcionadas às lideranças”, comenta Salles.
O projeto foi desenvolvido em parceria com a PPLTECH, empresa de base tecnológica formada por ex-alunos do Centro Educacional da Fundação Salvador Arena (CEFSA). A colaboração aproximou a indústria de talentos formados em seu próprio ecossistema educacional, garantindo personalização da ferramenta, velocidade nos ajustes e evolução contínua da ferramenta. Além de trazer resultados para a operação, o modelo reforçou o impacto social da inovação, ao estimular o empreendedorismo tecnológico de base educacional.
Para Marcelo Viana Salles, o sucesso da transformação digital no setor de Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) também está diretamente ligado ao engajamento dos donos de processo. “Desde o início, trabalhamos em conjunto com a Gerência de SESMT, liderada por Bruno Daniel Bulha Barroso, e com o key-user Ector Roque Dias Araújo, construindo um roadmap de transformação digital do setor. Essa parceria contínua reforça que pessoas e processos são pilares fundamentais para as organizações que buscam evoluir seu mindset e sustentar mudanças duradouras”, destaca o gerente.
Recentemente, o escopo do projeto foi ampliado, com a inclusão de inspeções de segurança e meio ambiente. A partir da mesma plataforma digital, líderes operacionais passaram a registrar fotos, geolocalização e comentários sobre potenciais riscos, enviando relatórios em tempo real ao sistema de gestão. Esse processo aumentou a precisão dos registros, acelerou a adoção de medidas corretivas e associou segurança ocupacional a práticas de sustentabilidade ambiental, um dos pilares estratégicos da companhia.
Desde a implantação, o projeto tem apresentado resultados consistentes que comprovam sua relevância para a gestão de segurança da companhia. A automação de 86% das requisições de EPIs com apoio de inteligência artificial reduziu falhas operacionais e aumentou a confiabilidade dos controles, enquanto a execução dos DDS teve seu tempo médio reduzido em 40%. Outro avanço foi a eliminação completa da entrega de equipamentos vencidos ou prestes a vencer, o que elevou o nível de proteção dos colaboradores. Mais de mil profissionais já são diretamente beneficiados pela solução, que também eliminou o uso de milhares de fichas em papel a cada mês.
Salles comenta que, segundo pesquisa interna, 92% dos líderes operacionais relataram satisfação com o sistema, evidenciando a adesão no dia a dia. “Essa mudança contribui, ainda, para as metas ambientais da Termomecanica e reforça o compromisso da companhia com práticas alinhadas à agenda ESG”, explica.
Os próximos passos já estão definidos e incluem a integração da solução ao módulo de saúde ocupacional do sistema de gestão e o desenvolvimento de dashboards preditivos. O objetivo é cruzar dados de comportamento de risco, treinamentos e ocorrências para personalizar conteúdos de DDS e ampliar a cultura de prevenção.
Para o gerente, essa evolução demonstra que a tecnologia deve ser tratada como meio para fortalecer a valorização humana. “Liderar esse projeto foi um aprendizado de que o digital é um meio, e o fim deve ser sempre a valorização dos colaboradores. O futuro da indústria passa pela tecnologia, mas será sempre construído com responsabilidade e propósito, como é conhecida a história da Termomecanica”, conclui Salles.
Sobre a Termomecanica
A Termomecanica é líder no setor de transformação de Cobre e suas ligas, em produtos semielaborados e acabados, e atua, desde 2016, na fabricação de produtos em Alumínio. Fundada em 1942 pelo engenheiro Salvador Arena, é altamente capitalizada, com um patrimônio líquido superior a 3,2 bilhões de reais. Comprometida com o desenvolvimento sustentável, mantém programas de modernização e expansão que definem sua tradicional estratégia de reinvestimento de lucros e geração de empregos. A Termomecanica destaca-se no cenário brasileiro, pois parte de seus resultados são direcionados para transformação social por meio da sua controladora, Fundação Salvador Arena.
Uma das maiores indústrias privadas brasileiras, desde 1974 está entre as “Maiores e Melhores” da Revista Exame e, por dois anos (2017 e 2018), em primeiro lugar no ranking “As Melhores da Dinheiro”, no setor Mineração, Siderurgia e Metalurgia.




