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Cultura

Documentário Morada, com o cantor, compositor e violeiro João Arruda, terá exibição nesta sexta-feira (18) no CPF Sesc

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Divulgação/Maravilha Filmes
Divulgação/Maravilha Filmes

O documentário musical “Morada”, que acompanha o processo criativo do álbum homônimo do cantor, compositor e violeiro João Arruda, será exibido nesta sexta-feira (18/07), às 15h, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (CPF Sesc), em São Paulo. A exibição é seguida de conversa entre João Arruda, Déa Trancoso e Rafael Furtado, com introdução de Mário de Almeida, diretor do longa-metragem. As inscrições gratuitas podem ser feitas pelo site https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/cine-debate-morada

“Morada vai além de um making off do disco. Aborda questões da vida do João Arruda e da forma dele de fazer música. O filme também traz à tona a resistência contra a mineração abusiva e exploratória que ameaça a vida, a terra e os modos de existir aqui na região onde habitamos”, explica Mário de Almeida, da Maravilha Filmes. 

A produção detalha a regeneração da terra por meio da agroecologia e a influência positiva da arte sobre as pessoas, em direção a uma relação mais harmoniosa com as formas de vida com as quais compartilhamos nossa existência. Do interior de Minas Gerais, o canto de João Arruda ecoa também em defesa da vida no Vale da Pedra Branca, contra a exploração predatória da mineração, somando-se às demais formas de luta no lugar. Morada não é apenas um filme. É um gesto de apoio e de somas de forças. Ele se alinha às diversas lutas que acontecem no Vale da Pedra Branca e em tantos outros territórios onde a natureza vem sendo violada por interesses predatórios. A Aliança em Prol da APA da Pedra Branca @aliancapedrabranca é um desses exemplos vivos de resistência e cuidado com o que é comum. Uma força que nos inspira e que o filme deseja amplificar.

A ideia de Morada 

Quanto a ideia do documentário Morada, Arruda conta que Mário de Almeida registrava alguns momentos da lida com a terra e encontros musicais desde a chegada do cantor e violeiro na cidade de Caldas, no Sul de Minas Gerais. Almeida e Arruda estreitaram os vínculos, os laços e então Levi Ramiro foi convidado para ajudar nessa produção. “Ele é peça fundamental desse álbum, é uma pessoa que eu me inspiro muito, é uma figura muito importante, faz as minhas violas e eu tenho ele como um querido compadre, um irmão, um amigo, um mestre. Ele topou e no esquema do isolamento, ficamos em quarentena para se encontrar e caminhamos com o projeto. Em 2024 conseguimos aprovar o projeto na Lei Paulo Gustavo de Minas Gerais e obtivemos parte do recurso para a pós-produção do documentário”, comenta. 

Arruda fez a mixagem e masterização e Almeida foi o responsável pelos registros de todo processo de gravação do álbum que fugiu do esquema tradicional de estúdio, ou seja, a maioria das músicas foram gravadas ao vivo e geralmente em locais abertos na roça, como na montanha, na beira de rio, no meio da mata, perto da cozinha, na frente de casa, junto com os bichos, com as plantas. “Foi uma experiência muito linda, emocionante. Quando assisti o documentário, fiquei muito feliz com a costura que o Mário fez, as histórias que ele trouxe para contar dentro desse tema que é a morada, que é a construção da casa, que é a construção do álbum, que é a construção minha mesma, pessoal também. Foi muito emocionante e fiquei muito feliz com a contribuição valiosa do Mário, de fazer essa montagem, pegar e contar as histórias que ele contou, porque eu não vou falar aqui, porque senão vai dar spoiler”.

Por trás das lentes

De acordo com Mário de Almeida, a proposta era fazer um documentário musical que fosse além de um making off do disco, mas que trabalhasse essas questões da vida do João e da forma dele de fazer música. Dessa forma, o foco era retratar a importância da agrofloresta dentro da música de Arruda e levar para um filme. “É uma música muito focada na diversidade, nas nossas raízes e nas formas de estar no mundo, em conexão com a natureza e com as formas de vida, com as quais a gente se relaciona. Isso é o disco dele, isso é o João”, pontua. 

E assim a produção foi se transformando. Começou a contar a história do João naquele lugar e o filme foi além de dialogar com as músicas, mas  principalmente com as formas de inspiração que geraram essas músicas como as paisagens, as conexões do artista com as pessoas e com os animais daquele lugar e também  com a luta em defesa da vida no Vale da Pedra Branca contra exploração predatória da mineração.  “A conexão que ele tem com a comunidade, como com os indígenas que moram naquela região, da aldeia Ibirimã Kiriri do Acré, e com o fazer agroflorestal dele, ou seja, uma vida de agricultor naquele lugar, a realidade de uma pessoa que veio da cidade para viver aquele ambiente de uma outra forma, para viver aquele ambiente como alguém que quis mudar de vida mesmo. Então essas são as inspirações que representam um dos objetivos do documentário”.

O documentário musical Morada foi todo filmado no Vale da Pedra Branca, em Pocinhos do Rio Verde, em Caldas, Minas Gerais, especialmente no sítio Arvoredo onde João Mora, desenvolve sua agrofloresta e mantém seu estúdio. A primeira exibição do longa-metragem ao público foi em 16/11/2024 no Barracão da Tomiko, em Caldas. Após a exibição online neste domingo, a ideia é colocar em festivais. “Queremos engajar o filme a partir das temáticas que o álbum do João Arruda aborda que são urgentes e essenciais para o Brasil nesse momento, que é o nosso multiculturalismo, a preservação do nosso bioma, da natureza no Brasil, do ser humano e de todas as formas de vida que estão aqui. A  obra do João tem essa potência e a  intenção de trabalhar a cultura popular como uma forma de defesa e preservação nesse território chamado Brasil”, pontua Almeida. 

Sobre João Arruda: Nascido em Campinas, João Arruda, além de artista é um produtor musical responsável por vários projetos no Centro Cultural Casarão como Arreuní, Casarão das Violas, Circuito Dandô, Encontro de Folias de Reis, Congadas, entre outros. Em 2020 ele mudou-se para um sítio no sul de Minas Gerais onde produz álbuns, trilhas sonoras e realiza plantios, vivências e outras alegrias agroflorestais. É conhecido por seu carisma e inquietude, além de misturar diferentes sonoridades, entrelaçar  ritmos de diversas culturas, compondo em parcerias , fazendo poesia e música como forma de regenerar a Terra, e regenerar-se junto com ela.

Sobre a Maravilha Filmes: Produtora audiovisual de São Paulo fundada pelo documentarista, diretor, roteirista e produtor Mário de Almeida. É voltada para a criação de conteúdos sobre música e cultura popular focados na pluralidade das manifestações criativas e artísticas do povo, nas formas de resistência cultural existentes na sociedade e nos mais diversos fenômenos sociomusicais brasileiros, dos tradicionais aos contemporâneos. Nosso trabalho é trazer à tona, por meio do audiovisual, formas de expressão que estão fora dos meios canônicos de difusão.

Déa Trancoso: Artista, pesquisadora, professora e coordenadora de projetos/programas que conectam arte e educação, filosofia, literatura e ciências divinatórias antigas. Possui experiência docente em artes da existência, artes da presença, artes do corpo e artes da voz, metodologias, cartografias e atividades emancipatórias de pesquisa, língua portuguesa e literatura brasileira (leitura e redação/escrita criativa). Doutora em Educação pela Unicamp, é cantora, compositora, atriz e ensaísta com 35 anos de exercício artístico e científico.

Rafael Furtado: Agricultor que produz café e planta água em sistema agroflorestal no sul de Minas Gerais. Ecólogo de formação e mestre em agroecologia e desenvolvimento rural, trabalha há quinze anos com agroecologia, agricultura familiar, cooperativismo e sistemas agroflorestais.

Serviço:
Exibição do Documentário “Morada” com João Arruda seguida de bate-papo
Data: Sexta-feira (18/07)
Horário: às 15h
Local: Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (CPF Sesc) – Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar, Bela Vista – São Paulo.
Inscrições gratuitas: https://centrodepesquisaeformacao.sescsp.org.br/atividade/cine-debate-morada
Informações: @joaoarrudatambemg @maravilhafilmes

EBF Comunicação: Assessoria de Imprensa, Redatora, Social Media e Produtora Cultural Pesquisa, escrita, edição e revisão de conteúdo para diversos veículos de comunicação, como jornais, revistas, sites e redes sociais. Criação e gerenciamento de conteúdo para as plataformas. Análise de desempenho das postagens e campanhas, planejamento de estratégias de marketing digital. Gerenciamento de redes sociais. Assessoria de Imprensa, Consultoria em Comunicação e Produção Cultural. Atuação com artistas independentes e produções culturais diversas pelo Estado de São Paulo como: Toca do Canário projeto autoral do músico e compositor Lula Fidalgo ; Duo Música de Interior com Aniela Rovani e Rafael Cardoso; Exposição 'Afogada', de Emília Santos; Circulação da Exposição 'Nos Braços do Violeiro' com Yuri Garfunkel e João Carlos Villela; Produção musical e audiovisual 'Viola Avançada' (pesquisa, curta-documentário, EP, vídeos e plugin 'Adeus Viola) com Dino Vicente e Mário de Almeida e participações de Ricardo Vignini, Edgard Scandurra, Toninho da Viola, Fábio Miranda e Kátya Teixeira; Espetáculo teatral e circense "Humanas-Cabaré", da Coletiva Humanas; Espetáculo musical "Outras Bossas - Uma homenagem a Noel Rosa", com Jacque Falcheti e o trio Retrato Brasileiro; Espetáculo teatral "A Menina e o Pássaro Encantado", com a artista circense Beatriz Evrard ; HQ 'A Viola Encarnada - Moda de Viola em Quadrinhos de Yuri Garfunkel ;HQ e CD "Rio de Lágrimas: Graphic Novel homônima escrita por Renato Shimmi, com ilustrações de Glaucus Noias, composições de Bruno Moscatiello.

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Cultura

Kazumi Yamamoto celebra suas raízes e disputa o título de Miss Nikkey Amazonas 2025

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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Aos 16 anos, a jovem Kamilly Kazumi Dinelly Yamamoto — ou simplesmente Kazumi Yamamoto (@kazumiiyamamoto) — é uma das concorrentes no Miss Nikkey Amazonas 2025, levando consigo uma história de orgulho, superação e compromisso social.

Nascida no Japão e criada no Amazonas desde bebê, Kazumi aprendeu desde cedo a valorizar a força da natureza, a diversidade cultural e a beleza que existe na mistura de origens. “Sou fruto de dois mundos — o Japão e o Brasil — e carrego comigo essa fusão com muito orgulho”, afirma.

Em 2025, Kazumi conquistou o título de Miss Beleza Brasil Universe, reconhecimento que, para ela, vai muito além da aparência. A coroação simboliza também sua dedicação às causas sociais, à cultura e ao empoderamento feminino. Por meio do Projeto Viva a Vida, iniciativa que ela mesma idealizou, Kazumi promove a capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade, oferecendo educação, apoio emocional e oportunidades reais de transformação.

Multifacetada, Kazumi encontra na arte e no movimento formas de expressão e identidade. Sua rotina inclui treinos de muay thai, apresentações de dança J-Pop, prática de flauta e a delicadeza dos origamis. Cada atividade a conecta com suas raízes nipônicas e fortalece sua forma de enxergar o mundo. “A arte é uma forma de resistência, de identidade e de afeto”, destaca.

Participar do Miss Nikkey Amazonas representa para ela não apenas um concurso de beleza, mas uma oportunidade de celebrar a história de sua família, suas raízes culturais e a força das mulheres amazônidas. “Quero usar esse momento para compartilhar minha voz, minha cultura e meu compromisso com um mundo mais justo, diverso e acolhedor”, declara.

*Save the date*
Jungle Matsuri 2025 – Miss Nikkey Amazonas
Dias 26, 27 e 28 de setembro de 2025
Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques – Manaus/AM
Mais informações: www.junglematsuri.com.br

*Acompanhe:*
@kazumiiyamamoto | @emotions.studios.am | @missnikkeyamazonas | @jungle.matsuri

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Cultura

Pela primeira vez em BH: fenômeno nos palcos pelo Brasil, “Sonho Encantado de Cordel, O Musical” chega ao SESC Palladium com Aline Wirley, Igor Rickli e grande elenco

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Com direção de Thereza Falcão e músicas originais de Paulinho Moska, Chico César e Zeca Baleiro, espetáculo visto por mais de 60 mil pessoas é inspirado em enredo histórico de Rosa Magalhães e promove o encontro de Hans Christian Andersen e os seus contos de fadas com a rica tradição da literatura de cordel e o Nordeste do Brasil

Uma jornada mágica e fascinante chega a Belo Horizonte! “Sonho Encantado de Cordel, O Musical”, fenômeno que está encantando o Brasil, chega ao palco do SESC Palladium, no Centro, nos dias 20 e 21 de setembro, com sessões no sábado, às 18h, e domingo, às 15h e 18h. Com texto e direção da premiada Thereza Falcão, a peça narra a vida de Hans Christian Andersen e os contos de fadas por ele criados, envolvidos pela rica tradição da literatura de cordel e ambientados no Nordeste do Brasil. Sucesso absoluto de público e de crítica, o espetáculo é inspirado no enredo “Uma Delirante Confusão Fabulística”, de 2005, criado por Rosa Magalhães para a escola de samba carioca Imperatriz Leopoldinense, que prestou homenagem ao famoso autor em seu bicentenário. O fenômeno dos palcos já foi assistido por mais de 60 mil pessoas e passou por São Paulo (SP), Fortaleza (CE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Salvador (BA), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e Niterói (RJ), sempre com lotações esgotadas.

A superprodução conta com 13 artistas, cantores e multi-instrumentistas formando o grande elenco: Aline Wirley, Igor Rickli, Giulie Oliveira, Mikael Marmorato, Ricca Barros, Adrén Alves, Marcela Coelho, Danni Marinho, Fábio D’Lélis, Carol Romano, Lígia Bié, Emmy Oliveira e Ananda K. Numa deslumbrante fusão de elementos da cultura nordestina com o universo encantado dos contos de fadas, a história gira em torno de Rosa Cordelista (nome em homenagem a Rosa Magalhães), uma jovem determinada que, apesar da desaprovação de sua mãe, sonha em se tornar uma grande cordelista. Movida pela força de sua imaginação, Rosa é transportada em um sonho mágico para um universo encantado, onde encontra o lendário Hans Christian Andersen. Juntos, eles embarcam em uma jornada emocionante, repleta de personagens míticos dos contos de fadas do autor.

Nesse reino de fantasia, Rosa e Andersen se envolvem em uma aventura épica, onde reis vaidosos, imperadores sábios e a poderosa Rainha da Neve competem pelo título de Maior Monarca de Todos os Tempos. Por meio de desafios, músicas e danças, a jovem cordelista descobre que os sonhos e a criatividade são as forças mais poderosas que existem, capazes de transformar o mundo e nossas vidas. “Sonho Encantado de Cordel, O Musical” é apresentado pelo Ministério da Cultura e pela CAIXA Vida e Previdência, patrocinado através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

– Patrocinar um musical original e autoral como este é uma forma de honrar e celebrar a riqueza da cultura brasileira. Ao destacar a literatura de cordel, um pilar fundamental da identidade nordestina e, por extensão, da identidade do Brasil, o projeto cria uma experiência teatral única que celebra, entre outras coisas, a diversidade – destaca Benjamin Sacksteder, Presidente da CAIXA Vida e Previdência.

No palco, mais de 10 cenários e 50 figurinos, criados pela eterna Rosa Magalhães e conduzidos pelo seu braço direito, o carnavalesco Mauro Leite, ganham vida. A experiência visual é enriquecida pelas projeções e vídeos dirigidos pelo renomado artista visual Batman Zavareze. As coreografias são assinadas pelo premiado Renato Vieira, enquanto a direção musical fica a cargo do aclamado Marcelo Alonso Neves.  

Com 10 músicas inéditas e originais compostas pelos brilhantes Paulinho Moska, Chico César e Zeca Baleiro, o espetáculo mescla o vibrante ritmo do Nordeste com a magia das histórias eternas. Esta obra é uma fascinante interlocução cultural entre o Brasil e a Dinamarca, em que cada cena convida o público a mergulhar em um universo onde tudo é possível, e onde a esperança e o amor sempre prevalecem.

– Estamos orgulhosos de patrocinar uma produção que promove a literatura de cordel e a insere nos contos de fada de Hans Christian Andersen. Ao incentivar o hábito de frequentar o teatro desde a infância, contribuímos para a formação de novos públicos e para o desenvolvimento sustentável do país. ‘Sonho Encantado de Cordel’ tem itinerância, brasilidade, diversidade – atributos em total sinergia com a marca da CAIXA Vida e Previdência – comenta Elena Korpusenko, Superintendente de Marketing da CAIXA Vida e Previdência.

Último trabalho de Rosa Magalhães

“Sonho encantado de Cordel, O Musical” torna-se o último trabalho de uma das maiores artistas contemporâneas da atualidade. E agora será também uma grande homenagem póstuma ao seu legado, após o falecimento de Rosa Magalhães em 25 de julho de 2024, aos 77 anos. Envolvida na criação desde o início do projeto, pouco antes de sua partida, naquela mesma noite, em sua casa, ela fez os últimos desenhos que faltavam e deixou todos os figurinos do musical prontos, expostos e organizados em papéis na sua mesa de trabalho. Rosa Magalhães se junta a uma galeria de grandes artistas femininas brasileiras, como Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Lygia Clark, destacando-se com suas contribuições cruciais para a evolução e diversidade da expressão artística nacional.

– É uma celebração da arte, da poesia e do poder dos sonhos, trazendo ao palco uma narrativa única que vai emocionar e inspirar em um musical para todas as idades – conta Thereza Falcão.

Rosa Magalhães

Rosa Magalhães foi uma das artistas contemporâneas mais importantes no nosso país. Com mais de cinquenta anos de carreira, foi uma artista plástica, figurinista, cenógrafa e carnavalesca brasileira, famosa por seus títulos no Sambódromo e por sua atuação em eventos como a abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007, que lhe rendeu um Emmy em 2008, e o show de encerramento das Olimpíadas no Rio, em 2016.

Hans Christian Andersen

Hans Christian Andersen criou mais de 150 contos de fadas, entre eles: “O Patinho Feio”, “A Pequena Sereia”, “A Rainha da Neve”, “O Soldadinho de Chumbo”, “A Polegarzinha”, “O Rouxinol e o Imperador”, entre tantos outros. Andersen enfrentou dificuldades na infância, o que o fez perceber as barreiras sociais e as diferenças entre ricos e pobres. Essa experiência inspirou muitas de suas histórias. Ele acreditava que todos deveriam ter os mesmos direitos.

Thereza Falcão

Thereza Falcão é uma escritora, autora, diretora teatral e roteirista da televisão brasileira. Com mais de 25 anos de carreira da TV GLOBO, escreveu novelas como “Novo Mundo” e “Nos Tempos do Imperador”, por esse trabalho ela recebeu indicação ao Emmy. No teatro, já recebeu o Prêmio Coca-Cola de melhor texto e melhor espetáculo.

CAIXA Vida e Previdência

A CAIXA Vida e Previdência, empresa que apresenta e patrocina o espetáculo “Sonho Encantado de Cordel, O Musical”, é especializada em produtos de Seguro de Vida, Seguro Dívida Zero e Previdência Privada. É uma das maiores seguradoras do país, com R$ 150 bilhões em reservas e mais de 8 milhões de clientes que confiam na solidez da marca CAIXA. Nascida em 2021, a empresa é fruto da parceria celebrada pela CAIXA Seguridade com a CNP Assurances, líder do mercado francês de Seguro de Vida. O propósito da CAIXA Vida e Previdência é garantir à família brasileira tranquilidade no presente e segurança no futuro, com produtos que atendem às mais variadas faixas de renda e realidades dos nossos clientes, e que estão disponíveis em canais digitais e físicos, nas mais de 4 mil agências CAIXA e de 22 mil Lotéricas e Correspondentes CAIXA Aqui.

Inova Brand

A Inova Brand, que idealizou “Sonho Encantado de Cordel, O Musical”, é responsável pela realização, produção, comercial e marketing do espetáculo, é uma agência de publicidade especializada em entretenimento e cultura, que já foi responsável pelo marketing de mais de 80 produções teatrais, e produtora de teatro. Atualmente, a agência está à frente da produção geral, marketing e comercial do espetáculo “Duetos, A Comédia de Peter Quilter”, estrelado por Patricya Travassos e Eduardo Moscovis. Este espetáculo já atraiu mais de 100 mil espectadores em mais de 14 cidades do país e continua em temporada nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, além de excursionar por outras regiões do Brasil. No cenário internacional, “Duetos” foi produzido em mais de 20 países e traduzido para mais de 10 idiomas. Além disso, a Inova Brand produz “Duas Irmãs e Um Casamento”, também de Peter Quilter, com Maitê Proença e Debora Olivieri, que estreou em outubro de 2024 no Rio de Janeiro e está em cartaz em São Paulo com grande sucesso.

Em 2025, já estão confirmadas duas novas estreias: Uma nova comédia de Peter Quilter “A Manhã Seguinte” e outro grande projeto é “TV Colosso, O Musical”, baseado no icônico programa de televisão dos anos 90 da TV Globo, com estreia marcada para março de 2025 em São Paulo. Atualmente, a agência é também responsável pelo marketing de “D.P.A. A PEÇA”, a produção oficial da série de televisão “D.P.A.”, que está no ar há mais de 10 anos no canal Gloob e foi adaptada para o cinema, atualmente em seu quarto filme, com milhões de espectadores. “D.P.A. A PEÇA” está em sua segunda edição, tendo realizado temporadas de sucesso no Rio de Janeiro e São Paulo, além de turnês que percorreram mais de 20 cidades no Brasil. A agência também cuida do marketing dos espetáculos da atriz Heloísa Périssé, como “A Iluminada”, além de outras produções externas.

Ficha técnica: 

Apresentado por Ministério da Cultura e CAIXA Vida e Previdência

Livremente inspirado no enredo “Uma Delirante Confusão Fabulística”, de 2005, criado por Rosa Magalhães

Idealização – Sérgio Lopes
Texto e Direção – Thereza Falcão

Elenco – Aline Wirley, Igor Rickli, Giulie Oliveira, Mikael Marmorato, Ricca Barros, Adrén Alves, Marcela Coelho, Danni Marinho, Fábio D’Lélis, Carol Romano, Lígia Bié, Emmy Oliveira e Ananda K.

Músicas Originais – Paulinho Moska, Chico César e Zeca Baleiro
Direção Musical – Marcelo Alonso Neves
Coreografias – Renato Vieira
Cenários e Figurinos – Mauro Leite

Imersão Visual – Batman Zavareze
Designer de Luz – Daniela Sanchez

Designer de Som – Andrea Zeni

Marketing e Comercial – Mauricio Tavares

Assessoria de Imprensa – Carlos Pinho

Produção de Elenco – Felipe Ventura

Direção de Produção – Filomena Mancuzo

Produção Executiva: Neco FX

Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet

Apresentado por CAIXA Vida e Previdência

Apoio – Caixa Seguridade

Realização – Inova Brand, Ministério da Cultura, Governo Federal – Brasil, União e Reconstrução

Serviço:

APRESENTAÇÕES EM BH  
Sessões: 20 e 21 de setembro, sábado, às 18h, e domingo, às 15h e 18h

Local: SESC Palladium – Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro, Belo Horizonte – MG

Entrada: de R$ 19,80 a R$ 120

Vendas: https://bileto.sympla.com.br/event/109102/d/331651  

Classificação etária: livre

Duração: 70 minutos

Rede social: https://www.instagram.com/sonhoencantadodecordel/

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Cultura

Espetáculo “Besta-Fera” dá voz a mulheres da mitologia em turnê por cinco cidades do Espírito Santo

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Luara Monteiro
Luara Monteiro

Personagens como Medeia, Circe, Hécate e Luzia Homem ganham novos contornos no espetáculo de dança-teatro “Besta-Fera”, que circula gratuitamente entre setembro e outubro em cinco cidades capixabas, com oficinas e recursos de acessibilidade.

A mitologia as trata como rebeldes apenas por irem contra os ideais de docilidade esperados de mulheres: delicadeza, passividade, maternidade, auto sacrifício. No espetáculo de dança-teatro, “Besta-Fera”, do Cena Coletiva, mulheres como Medeia, Luzia Homem, Circe, Hécate, entre outras, ganham o palco para contar sua história e nos mostrar um novo lado de suas vivências. A obra com entrada gratuita circula entre os dias 19 de setembro e 18 de outubro em cinco cidades capixabas, oferecendo oficinas e acessibilidade de audiodescrição e intérpretes de Libra. O projeto é realizado pelo Funcultura, via Secult/ES.

Através dos corpos das três intérpretes que estão em cena – Gabriela Camargo, Patricia Galleto e Carmem Marques –, o espetáculo costura características de 13 personagens conhecidas e que, de alguma forma, desafiam aquilo que é tido como feminino tais como Medeia, Luzia Homem, Circe, Valquírias, Icamiabas, Hécate, entre outras. Um dos pontos que chamam a atenção em “Besta-Fera” é a capacidade de reunir som e imagem por meio da dramaturgia que guia a plateia em um percurso geográfico: mar, mangue, floresta, sertão, cidade e fim do mundo. O meio também influencia na vivência.

“Em algumas delas, há rabo de peixe ou cobras na cabeça, mas há também aquelas com corpos totalmente humanos e que causam estranhamento ou repulsa por seu comportamento. Quem determina a normalidade ou anormalidade desses corpos femininos são os homens que as têm escrito ao longo do tempo”, destaca Fernando Marques, dramaturgo e um dos diretores.

Com a plateia disposta em uma arena, as personagens surgem e desaparecem, enquanto duas intérpretes fazem as narrações ao vivo, luzes e sons guiam os sentidos. Como DJs, elas anunciam o que vêm, dando voz às 13 personagens que circulam pelo palco, criando imagens e sonorizações que inspiram e tocam o corpo em uma trilha sonora original, transformando “Besta-Fera” em uma experiência sensorial.

“A coreografia surge do corpo daquelas personagens e de suas histórias, resultando normalmente em movimentações carregadas de sentido, de discursos. Nossa obra não pretende contar as histórias dessas mulheres mitológicas, ou literárias, mas destacar características de suas trajetórias e personalidades que as tornam descabidas na sociedade. O que causa estranhamento, temor, horror, o que as torna monstruosas é o que nos guia nesse trabalho”, destaca Carla van den Bergen, coreógrafa e uma das diretoras.

Com mais de três anos de existência, parte dos integrantes do Cena Coletiva une artistas da cena que trabalham juntas há 30 anos no Grupo Z. Hoje, morando em Domingos Martins (ES), eles realizam trabalho constante na cidade, contribuindo para o movimento cultural do local. A linguagem da dança-teatro é um diferencial do espetáculo “Besta-Fera”, tendo sido desenvolvido por parte da equipe há 20 anos.

Pensando no público que utiliza serviços de acessibilidade, o espetáculo “Besta-Fera” traz para as apresentações de Vitória e São Mateus o recurso da audiodescrição. Nesta ocasião, haverá uma visita sensorial aos espaços uma hora antes do início da performance, a fim de que os deficientes visuais conheçam a equipe artística para reconhecimento das intérpretes. Já nas cidades de São José do Calçado, Guaçuí e Anchieta, o Cena Coletiva oferece uma intérprete de Libras.

Realização Funcultura; Secretaria do Estado do Espírito Santo – Secretaria de Cultura; Secretaria Nacional de Cultura; Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura; Ministério da Cultura.

Ficha técnica

A direção do espetáculo é assinada por Carla van den Bergen e Fernando Marques, que também assina a dramaturgia. A direção de produção e a coreografia tem criação de Carla van den Bergen, enquanto a direção de arte é de Francina Flores. A produção executiva fica por conta de Luiz Carlos Cardoso e Gabriela Camargo. A trilha sonora foi composta por Deyvid Martins, e a iluminação e parte da narração estão a cargo de Carla van den Bergen. A operação de som e a narração contam com o trabalho de Alexsandra Bertoli. No elenco, estão Carmem Marques, Gabriela Camargo e Patricia Galleto. A audiodescrição é da Escuta Essa.

Serviço

Espetáculo “Besta-Fera”

 

Vitória – Apresentação com audiodescrição

Data: 19 de setembro de 2025 (sexta-feira)

Horário: 19h30

Entrada: doação de 1kg de alimento não-perecível

Retirada online: https://lets.events/e/parceria-artes-cenicas-besta-fera/

Local: Teatro Virgínia Tamanini – Sesc Glória

Endereço: Av. Jerônimo Monteiro, 428 – Centro – Vitória/ES

Classificação: 12 anos

 

Vitória – Oficina no Sesc Glória

Data: 26 de setembro (sexta-feira)

Horário: 18h às 21h

Endereço: Av. Jerônimo Monteiro, 428 – Centro – Vitória/ES

Inscrições pelo link na bio do @cenacoetiva

 

São Mateus  – Apresentação com audiodescrição

Data: 20 de setembro de 2025 (sábado)

Horário: 17h

Entrada: Gratuita

Local: Casa da Cultura Largo do Chafariz

Endereço: Sítio histórico Porto de São Mateus, s/nº – São Mateus/ES

Classificação: 12 anos


São José do Calçado – Apresentação com intérprete de Libras

Data: 4 de outubro de 2025 (sábado)

Horário: 19h

Entrada: Gratuita

Local: Montanha Clube

Endereço: Rua Álvaro Fernandes Medina, 9 – Centro – São José do Calçado/ES

Classificação: 12 anos

 

Guaçuí – Oficina

Data: 5 de outubro de 2025 (domingo)

Horário: 9h às 12h

Entrada: Gratuita

Local: Ponto de Cultura Gota, Pó e Poeira

Endereço: Rua Joaquim Martinho de Carvalho, 11 – Centro – Guaçuí/ES

Classificação: 12 anos

 

Guaçuí – Apresentação com intérprete de Libras

Data: 5 de outubro de 2025 (domingo)

Horário: 17h

Local: Teatro Fernando Torres

Endereço: Av. Governador Lacerda de Aguiar, s/n – Centro – Guaçuí/ES

Classificação: 12 anos

 

Anchieta – Apresentação com intérprete de Libras

Data: 18 de outubro de 2025 (sábado)

Horário: 19h

Entrada: Gratuita

Local: Sede do Grupo de Teatro Rerigtiba

Endereço: Avenida Oliveira, 334 – Justiça II – Anchieta/ES

Classificação: 12 anos

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