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Economia

Dólar cai para R$ 5,56 à espera de pacote fiscal

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© Valter Campanato/Agência Brasil

Em meio à expectativa para o anúncio de um pacote fiscal no Brasil, o dólar alternou altas e baixas, mas voltou a cair e a fechar no menor valor desde outubro. A bolsa de valores recuou pela quarta vez seguida e continua no menor nível em um mês.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (9) vendido a R$ 5,563, com queda de 0,14%. A cotação encostou em R$ 5,60 por volta das 10h30, caiu para R$ 5,55 por volta das 15h30 e fechou próxima da estabilidade, com leve queda.

Com o desempenho desta segunda, a moeda norte-americana está no menor nível desde 8 de outubro. A divisa acumula queda de 2,74% em junho e de 9,99% em 2025.

Assim como nas últimas sessões, a queda no mercado de câmbio não se repetiu no mercado de ações. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 135.699 pontos, com queda de 0,3%. O indicador chegou a cair 1,42% às 10h58, mas ganhou força durante a tarde e diminuiu o ritmo de queda. A bolsa brasileira está no menor nível desde 7 de maio.

As negociações desta segunda foram dominadas pela expectativa em torno do anúncio das medidas para compensar a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

No fim da noite de domingo (8), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que as medidas, a serem anunciadas nesta terça-feira (10), incluem o aumento da taxação das bets (empresas de apostas virtuais), o aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das fintechs e o fim das isenções para as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA).

Nesta tarde, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que não há o compromisso de o Congresso aprovar todas as medidas. O parlamentar pediu a inclusão de mais medidas de corte de gastos, em vez de apenas elevações de impostos.

*Com informações da Reuters

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Economia

Santander reúne corretores e imobiliárias em Ribeirão Preto para discutir crédito imobiliário

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O Santander realiza hoje, terça-feira, dia 10 de junho, em Ribeirão Preto, um encontro para discutir crédito imobiliário e apresentar a corretores e imobiliárias linhas de crédito que utilizam imóveis como garantia, diminuindo assim o custo do empréstimo aos clientes. O evento gratuito terá como tema, além do crédito imobiliário, as linhas UseCasa, voltada a pessoas físicas, e o UseImóvel, para empresas – linhas de crédito do Banco que apresentam taxa competitiva, longo prazo de pagamento e parcelas que cabem no fluxo de caixa.

O UseCasa é um empréstimo com garantia de imóvel no qual pessoas físicas podem utilizar imóveis residenciais, comerciais e terrenos para ter acesso a taxas de juros mais baixas e prazos mais longos para pagamento. É diferente do crédito imobiliário, no qual o objetivo é adquirir um imóvel.

Já o UseImóvel é destinado para PJ e permite que um imóvel quitado abra oportunidades ao empresário. Os recursos podem ser utilizados para iniciar novos negócios, expandir a empresa, fazer investimentos ou até trocar empréstimos mais caros para quitar dívidas.

O objetivo do evento é possibilitar a troca de experiências e detalhar as dificuldades encontradas pelo setor na cidade, trazendo um panorama geral do crédito imobiliário oferecido pelo Banco com agilidade tanto na aprovação, como na liberação de recursos. Serão apresentadas soluções de crédito com garantia de imóvel, informando as condições e a documentação necessária para a contratação dos produtos.

A iniciativa faz parte do Programa Avançar, solução não financeira do Santander Empresas que oferece gratuitamente cursos, mentorias, eventos, salas para reuniões e outros suportes necessários para apoiar os empreendedores na gestão e crescimento de seus negócios.

O evento gratuito acontecerá na agência localizada à rua Amador Bueno, 605, no Centro de Ribeirão Preto, a partir das 16h.  As inscrições são gratuitas, com vagas limitadas, e devem ser realizadas pelo link:

Crédito Imobiliário e UseImóvel: A solução de crédito do Santander com taxa competitiva, longo prazo de pagamento e com parcelas que cabem no seu fluxo de caixa – Ribeirão Preto – SP | Avançar + Educação Empreendedora

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Economia

Pix bate recorde com quase 280 milhões de transações em um dia

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© Bruno Peres/Agência Brasil

Sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), o Pix bateu novo recorde na última sexta-feira (6). Pela primeira vez, a modalidade aproximou-se da marca de 280 milhões de transações em 24 horas.

Somente na última sexta-feira (6), foram feitas 276,7 milhões de transferências via Pix para usuários finais. O recorde diário anterior tinha sido registrado em 20 de dezembro de 2024, dia do pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário, com 252,1 milhões de movimentações.

Em valores, foram movimentados R$ 135,6 bilhões na última sexta-feira. O montante é o quarto maior da história para um dia. O recorde em valores também foi registrado em 20 de dezembro, quando foram movimentados R$ 162,9 bilhões.

“Os números são mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para a promoção da inclusão financeira, da inovação e da concorrência na prestação de serviços de pagamentos no Brasil”, informou o BC em comunicado.

Criado em novembro de 2020, o Pix acumulou, no fim de maio, 175,47 milhões de usuários, conforme as estatísticas mensais mais recentes. Desse total, 159,92 milhões eram pessoas físicas; e 15,56 milhões, pessoas jurídicas. 

Em abril, segundo os dados consolidados mais recentes, o sistema superou a marca de R$ 2,677 trilhões movimentados.

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Economia

Motta: não há compromisso de aprovar alternativa à elevação do IOF

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© Lula Marques/Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), informou, nesta segunda-feira (8), que não há compromisso do Legislativo com a aprovação da medida provisória (MP) que deve ser a alternativa ao decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

“Não há do Congresso, é importante aqui registrar, o compromisso de aprovar essas medidas que vêm na MP. A MP será enviada apenas para que, do ponto de vista contábil, não se tenha que aumentar o contingenciamento”, disse Motta em seminário organizado pelo Grupo Globo com representantes do mercado financeiro.

O líder do PT na Câmara, deputado Lindberg Farias (PT-RJ), avalia como natural o comentário de Motta. 

“Nós vamos para o debate. A fala do Hugo agora não é nada demais. É uma fala natural porque, inclusive, não tem texto da medida provisória. E isso vai ser uma construção”, disse a jornalistas, em Brasília.

O governo anunciou, no final de maio, um bloqueio e um contingenciamento de cerca de R$ 30 bilhões para atingir a meta definida pela lei do arcabouço fiscal. Além disso, foi editado decreto sobre IOF que previa arrecadar mais R$ 20 bilhões neste ano. 

A medida sofreu resistência do mercado financeiro e do Congresso Nacional, o que levou o governo a negociar uma MP alternativa ao decreto do IOF. 

Sem essa alternativa, o governo teria que contingenciar mais gastos federais neste ano, o que impactaria ainda mais o funcionamento da máquina pública, atingindo as emendas parlamentares dos deputados e senadores.

Alternativas

Entre as medidas alternativas da MP estão o aumento da taxação das casas de apostas on-line, as chamadas bets, assim como a taxação de 5% de títulos hoje isentos, como as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e as Letras de Crédito Imobiliário (LCI). As LCAs são letras de crédito para financiar o agronegócio e a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) já se manifestou contra a medida.

Outras propostas debatidas são a taxação dos juros sobre capital próprio (JCP) e o corte de 10% nos benefícios tributários concedidos a diversos setores e que não estão previstos na Constituição. O governo estima que gasta R$ 800 bilhões em isenções tributárias todos os anos.

Ontem, o presidente da Câmara havia comemorado o “recuo” do governo que decidiu rever o decreto do IOF. “Foi uma vitória do bom senso – e da boa política”, disse Motta, em uma rede social.

O líder governista Lindbergh Farias avalia que a MP negociada com o governo foi uma vitória dos presidentes da Câmara e do Senado. 

“A gente calcula, inclusive, que os ganhos fiscais vão ser um terço do que era no decreto IOF. Vocês vejam, por exemplo, que o risco sacado teve uma redução de até 80%”, completou, se referindo a uma das medidas do decreto do IOF.

Saúde e educação

O presidente da Câmara, Hugo Motta, voltou a defender hoje cortes mais estruturais e sugeriu a desvinculação dos pisos da saúde e da educação que, segundo a Constituição, tem uma porcentagem mínima que deve ser respeitada.

“Não havia interesse do governo em debater essas pautas, as pautas estruturantes, debater o corte das isenções fiscais, debater o que nós podemos avançar na desvinculação sobre saúde e educação, poder debater o crescimento do gasto primário em diversas áreas”, disse.

Ao desvincular os gastos da saúde e educação, em tese, os valores destinados a essas áreas podem sofrer cortes maiores que os permitidos atualmente pela legislação. Outra proposta que vem sendo levantada no debate é desvincular o reajuste das aposentadorias dos aumentos do salário-mínimo.

São medidas defendidas pelo relator da reforma administrativa, deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), nomeado por Motta para apresentar um texto sobre o tema.

O líder do PT na Câmara disse que a legenda é contrária a esse tipo de proposta.

“Nós somos contra, muito contra. Nós não vamos topar isso. Desvincular salário mínimo da Previdência, sinceramente, um aposentado que ganha um salário mínimo. Essa desvinculação é criminosa. É a gente tratar o ajuste em cima dos mais pobres”, defendeu Lindbergh Farias.

Corte de gastos

O presidente da Câmara, Hugo Motta, defendeu cortes de gastos maiores e destacou que não dá para o Congresso ser o “policial mal”, enquanto o governo banca o “policial bonzinho”.

“Chegou um momento da discussão que um determinado ator importante do governo disse que vai ter um shutdown [paralisação da máquina pública] se derrubar a medida do IOF. E talvez seja o que o país esteja precisando para todo mundo sair da sua zona de conforto. Porque está todo mundo olhando a situação, mas ninguém quer abrir mão de nada”, acrescentou.

O deputado Lindberg Farias avalia que o governo já fez cortes importantes, citou o contingenciamento de R$ 30 bilhões e também o pacote de ajuste fiscal do ano passado, que limitou a valorização real do salário-mínimo. Estima-se que o pacote do ano passado reduza as despesas em R$ 327 bilhões em cinco anos.

“Quando aperta, o andar de cima não quer pagar nada. Só gosta de fazer ajuste em cima de programa social, de corte na saúde e na educação, mas não quer dar sua contribuição. Esses temas têm que ser enfrentados”, acrescentou o petista.

Entenda

O arcabouço fiscal aprovado no primeiro ano do atual governo, que substituiu o teto de gastos aprovado no governo de Michel Temer, obriga a União a cumprir uma meta fiscal de gastos primários, que são os gastos totais, deixando de fora as despesas com a dívida pública.

Como as despesas sociais com previdência, saúde e educação crescem mais rápido do que o arcabouço comporta, há necessidade de a União buscar novas receitas ou cortar despesas para cumprir com a meta estabelecida na lei.

O setor empresarial, em especial o mercado financeiro, cobra que o governo apresente cortes de gastos maiores para atingir a meta fiscal, e rejeita medidas de aumento da arrecadação. Porém, o Executivo tem apresentado algumas medidas de aumento de receitas, a exemplo do decreto do IOF.

Contribui para pressionar a dívida pública brasileira os juros praticados pelo Banco Central de 14,75% ao ano, o terceiro maior em valores reais do mundo. Impulsionada pela alta dos juros, a dívida pública federal cresceu 1,44% em abril. A alta foi reforçada pela apropriação de R$ 70,3 bilhões em juros.

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