Saúde
Dra. Hellen Kayat aposta na medicina regenerativa para o rejuvenescimento facial com células-tronco

A Dra. Hellen Kayat, dermatologista, está liderando uma abordagem revolucionária para o rejuvenescimento facial, focando na bioestimulação de colágeno com células-tronco. “Estamos restaurando a gordura facial, que naturalmente se perde com o tempo, usando a medicina regenerativa”, explica a Dra. Kayat. “Processamos a gordura do próprio paciente e a transformamos em micro fat, um material rico em células-tronco”.
Este procedimento inovador atua em múltiplas frentes. A microgordura não só repõe o volume perdido, suavizando rugas e linhas, mas também age como um poderoso bioestimulador. “A beleza desse tratamento é que ele incentiva o corpo a produzir seu próprio colágeno de forma natural”, afirma a Dra. Kayat. Com a aplicação da micro fat, a pele não apenas ganha volume, mas também tem sua qualidade aprimorada, resultando em maior firmeza, elasticidade e luminosidade.
O Processo Regenerativo: Um Passo a Passo
O tratamento inicia-se com a coleta de uma pequena quantidade de gordura do próprio paciente, geralmente da região abdominal ou flancos. Em seguida, essa gordura é submetida a um processamento meticuloso para isolar as células-tronco e obter a micro fat. “É um processo delicado, mas crucial para garantir a máxima capacidade regenerativa do material”, comenta a Dra. Kayat. A micro fat é então injetada estrategicamente nas áreas do rosto que necessitam de volume e estímulo de colágeno.
Benefícios de Uma Abordagem Natural e Segura
Um dos grandes diferenciais do tratamento da Dra. Hellen Kayat é a naturalidade dos resultados. “Por utilizarmos o próprio tecido do paciente, os resultados são mais harmoniosos e autênticos”, ressalta. Além disso, a segurança é uma prioridade, minimizando riscos de reações adversas, pois o material é autólogo. Este método representa um avanço significativo na dermatologia, priorizando a regeneração celular e a revitalização da pele de dentro para fora. “É a medicina do futuro aplicada hoje, permitindo que o corpo se cure e se rejuvenesça”, conclui a Dra. Hellen Kayat.
Saúde
Rio de Janeiro apresenta queda nos casos de internações por covid-19

O Panorama Covid-19 desta semana, divulgado nesta terça-feira (26) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) indica que o número de internações pela doença parou de crescer desde a semana passada no estado do Rio. Entretanto, três dos oito indicadores precoces da saúde apresentaram aumento: as taxas de positividade dos testes rápidos na rede particular; dos de RT-PCR analisados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-RJ; e o número de atendimentos de crianças com suspeita de covid-19 em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
De acordo com a secretaria, o cenário mostra uma queda momentânea nos casos graves da doença. As autoridades de saúde reforçam a importância de manter a vacinação em dia e adotar cuidados individuais, como o uso de máscaras e a higiene das mãos. O Sistema Único de Saúde (SUS) também disponibiliza um tratamento para casos leves em pessoas acima de 65 anos ou imunocomprometidas, desde que iniciado nos primeiros cinco dias de sintomas da doença.
“Desde o início do ano, temos observado um predomínio da variante Ômicron em todas as semanas epidemiológicas, com a detecção de diferentes subvariantes. Vale destacar que a vacina que temos disponível reforça a proteção contra essa linhagem da doença, por isso é importante manter a caderneta em dia e não vacilar com a Covid-19”, explica a superintendente de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do estado, Luciane Velasque.
Saúde
Três pessoas tiveram encefalite equina venezuelana no AM, diz Fiocruz

Três pessoas (dois homens e uma mulher) foram diagnosticadas com encefalite equina venezuelana, pela primeira vez, na cidade de Tabatinga (AM), na região do Alto Solimões, neste ano.
A informação foi confirmada, nesta terça-feira (26), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A entidade divulgou que o monitoramento dos casos é realizado no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A descoberta foi feita a partir da detecção do material genético do vírus da doença pela equipe do estudo FrontFever, e divulgado para a comunidade científica neste mês.
Tabatinga (AM) fica na região da tríplice fronteira com a Colômbia e o Peru.
Segundo a Fiocruz, o virologista Felipe Gomes Naveca, do Instituto Leônidas e Maria Deane, explicou que os casos foram identificados com a tecnologia de PCR em tempo real, desenvolvida na Fiocruz, seguida da confirmação por sequenciamento genético.
“Nossos achados identificam o vírus como uma causa sub diagnosticada de doença febril aguda na Amazônia brasileira”, explica.
A encefalite equina venezuelana, segundo o especialista, é uma doença viral causada por um alphavirus transmitido por mosquitos que afeta humanos e equinos.
Sequelas
A doença, que gera uma inflamação do cérebro, pode deixar sequelas variadas, dependendo da gravidade da infecção e da área afetada. De acordo com a Fiocruz, as sequelas podem ser motoras, cognitivas, comportamentais e emocionais, afetando a qualidade de vida do indivíduo.
O especialista da Fiocruz aponta, entretanto, que a maior parte dos casos se apresenta como uma doença febril sem consequências graves.
Felipe Gomes Naveca, que é chefe do Laboratório de Arbovírus e Vírus Hemorrágicos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), integra a Rede Genômica da Fundação, que foi criada inicialmente com o objetivo de liderar as pesquisas para decodificar o genoma do Sars-CoV-2, causador da Covid-19.
A rede tem a missão de gerar mais dados sobre o comportamento dos vírus para um melhor preparo do país no enfrentamento da pandemia em prol de diagnósticos precisos e produção de vacinas.
* Com informações da Fiocruz
Saúde
Anvisa proíbe versões manipuladas da semaglutida, usada no Ozempic

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a manipulação da substância semaglutida, utilizada em canetas de emagrecimento como Ozempic e Wegovy e no medicamento via oral Rybelsus. Em despacho publicado na última segunda-feira (25) no Diário Oficial da União, a agência estabeleceu os critérios para importação e manipulação de insumos farmacêuticos ativos (IFAs) agonistas do hormônio GLP-1, usado em tratamentos de diabetes tipo 2 e obesidade.
Segundo a decisão, os insumos obtidos por via biotecnológica, caso da semaglutida, só podem ser importados para fins de manipulação se forem do mesmo fabricante registrado no Brasil.
“Atualmente, a semaglutida possui registro apenas como produto biotecnológico. Portanto, não é permitida a importação nem a manipulação da semaglutida sintética até que exista um medicamento registrado com o IFA sintético”, explicou a agência.
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) considerou a proibição da manipulação da semaglutida um passo fundamental para a proteção da população brasileira “contra práticas que colocam em risco sua saúde e minam a confiança na medicina baseada em evidências”
A Novo Nordisk, detentora da patente da semaglutida e fabricante do Ozempic, do Wegovy e do Rybelsus, considera a decisão da Anvisa um benefício para a saúde pública e para os pacientes brasileiros.
“Medicamentos irregulares não oferecem garantia de pureza, dosagem correta, estabilidade ou esterilidade, podendo resultar em ineficácia do tratamento, reações adversas graves e contaminação, colocando a saúde e segurança do paciente em risco”, diz a empresa, em nota.
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Mounjaro
Na decisão, a Anvisa manteve a permissão para a manipulação da tirzepatida, outra substância utilizada no tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2, conhecida comercialmente como Mounjaro.
Para a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, os riscos que levaram à proibição da semaglutida são “idênticos e igualmente graves” no caso da tirzepatida manipulada.
“A manutenção de uma proibição parcial, restrita apenas à semaglutida, abre espaço para a migração do mercado irregular para a tirzepatida manipulada, perpetuando o risco sanitário e expondo pacientes a produtos inseguros”, diz a entidade.
A SBEM solicitou formalmente que a Anvisa estenda a medida cautelar também à tirzepatida, proibindo sua manipulação em território nacional.