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Empresas & Negócios

Economista indica que grupo gestor da Starbucks no Brasil pode ter falhado ao passar informações da empresa para justiça

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Starbucks No Brasil
Imagem: Pixabay

Para Wagner Moraes, SouthRock Capital deve ser mais clara com a Justiça de São Paulo para ter pedido de recuperação judicial aceito. Mais de 40 Starbucks foram fechadas no país

São Paulo – O economista, especialista em macroeconomia, mercado financeiro e CEO da A&S Partners, Wagner Moraes, analisou a crise que atravessa o grupo SouthRock, Capital, operadora da Starbucks no Brasil. Das 187 lojas no país, 42 foram fechadas. Conforme o comunicado oficial da marca, as dívidas giram em torno de R$ 1,8 bilhão.

A companhia afirma que a crise econômica no Brasil por causa da pandemia, a inflação e a permanência de taxas de juro aumentaram os desafios do negócio. Com a crise, a empresa solicitou recuperação judicial na justiça de São Paulo. O pedido foi negado pelo juiz de Direito Leonardo Fernandes dos Santos, da 1ª vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.

Wagner Moraes

“A negação do pedido de recuperação judicial pela Justiça de São Paulo indica que o grupo gestor pode ter falhado em fornecer uma visão clara e documentada da saúde financeira da empresa, o que é um requisito fundamental para que medidas como a recuperação judicial sejam aprovadas. Este fato aponta para uma possível falha de gestão, que pode incluir aspectos como planejamento financeiro inadequado, controles internos fracos e talvez uma estratégia empresarial deficitária”, analisou Wagner Moraes.

Segundo o magistrado, a SouthRock não forneceu os elementos técnicos necessários para justificar a aceitação do pedido de recuperação judicial. “De acordo com a Lei de Falências é necessário apresentar um relatório completo e detalhado da situação da empresa do ponto de vista econômico e comercial”, afirma Moraes.

Para que o pedido de recuperação judicial seja reconsiderado ou aceito após um recurso, a empresa teria que garantir transparência e comprovar a viabilidade da reestruturação. “existe a possibilidade de que um novo pedido de recuperação judicial seja aceito. No entanto, sem informações adicionais sobre as medidas que a empresa está disposta a tomar e sem uma análise mais aprofundada da decisão judicial e das ações subsequentes da SouthRock, não é possível afirmar com certeza se a justiça aceitará ou não um futuro pedido de recuperação judicial”, disse.

O impacto em relação a empregos na situação da SouthRock Capital, pode ser significativo. Com a negação do pedido de recuperação judicial, a empresa enfrenta uma pressão financeira ainda maior. Para Wagner Moraes, a empresa precisa pensar de forma estratégica.

“É importante mencionar que, dependendo das ações subsequentes da gestão e da capacidade da empresa em se reestruturar fora do âmbito da recuperação judicial, pode ser que os empregos sejam preservados ou que os efeitos negativos sejam minimizados. As estratégias de reestruturação e a busca por soluções viáveis para a crise financeira serão cruciais para determinar o impacto final sobre os empregos”, pontou.

A SouthRock Capital acumulando mais de sete mil credores e tendo seu pedido inicial de recuperação judicial negado, a situação das marcas que ela opera no Brasil, como Starbucks e Subway, entra em uma fase crítica que exige decisões estratégicas imediatas para evitar consequências mais graves.

“Cada uma dessas ações terá suas próprias implicações para a presença e a imagem das marcas no Brasil. A decisão tomada precisará não só aliviar a situação financeira atual, mas também estabelecer uma base sólida para o futuro sustentável das operações das marcas no país”

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Destaque no WebSummit Rio, startup Pharmfy automatiza cotações de remédios entre distribuidoras, farmácias e clientes

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A Pharmfy, startup nascida em 2024, ganhou os holofotes no WebSummit Rio 2025, evento que reuniu mais de 34 mil participantes e 1.397 startups de 43 países no Riocentro, entre os dias 27 e 30 de abril. A startup apresentou sua inovadora plataforma de cotações automatizadas de medicamentos, que conecta distribuidoras e farmácias aos seus clientes.

A startup foi criada a partir da experiência pessoal de seu fundador, Renan Zuany Braga, que enfrentou dificuldades para encontrar um remédio para sua filha.

A equipe de desenvolvimento da Pharmfy, formada pelos especialistas da INNOV4R—Jancarlos Barbosa, Gabriel Costa e André Lima—está na reta final para o lançamento do MVP, previsto para maio. Durante o WebSummit Rio, a startup conquistou visibilidade entre investidores e parceiros estratégicos, sendo reconhecida pelo potencial de sua tecnologia e pela proposta inovadora no setor healthtech.

Além da exposição no evento, a Pharmfy se destacou no networking adquirido, fortalecendo conexões importantes, como a parceria com a Mapa de Estética, que promete impulsionar o desenvolvimento de novas soluções para transformar o setor. O WebSummit Rio 2025 também foi palco de grandes anúncios, incluindo a formação do Rio AI City, um campus de inteligência artificial com 1,8 GW de capacidade até 2027.

De acordo com Renan Zuany, com um propósito claro de facilitar o acesso a medicamentos e otimizar o processo de compra, a Pharmfy se consolida como um nome promissor na tecnologia voltada para a saúde.”Isso prova que a inovação pode nascer de necessidades reais e impactar positivamente a vida de muitas pessoas”, afirma.

Para mais informações sobre o projeto, acesse www.pharmfy.com.br,  www.innov4r.com.br ou   pelos e-mail contato@innov4r.com.br  e contato@pharmfy.com.br. Também é possível falar diretamente pelo contato 92 98481-8135. No Instagram @pharmfy e @innov4r.tech é possível conhecer mais sobre as startups.

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Do Rio para o Mundo: A Jornada de Rui Santoro e a Inteligência Artificial Brasileira

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Subtítulo: Como o empreendedor brasileiro está colocando o Brasil no mapa global da inovação tecnológica com IA e impacto social.
 
Texto:
Em um cenário mundial onde a inteligência artificial (IA) é frequentemente associada a gigantes tecnológicos dos Estados Unidos e da Ásia, um nome brasileiro se destaca com uma proposta de inovação não só tecnológica, mas também humana. Rui Santoro, empreendedor brasileiro com atuação internacional, representa uma nova geração de visionários. À frente da Lumina Lab, ele lidera um laboratório de inovação com sedes em Miami, Rio de Janeiro e Dubai.
 
Seus projetos têm uma missão clara: unir tecnologia de ponta com impacto social real. “Nosso objetivo não é substituir o humano, é potencializá-lo”, afirma Santoro, destacando como a IA pode ser usada com responsabilidade para promover mudanças positivas nas comunidades. O exemplo mais recente dessa visão é a BioScan, uma plataforma que usa IA e drones autônomos para mapear e combater focos do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, zika e chikungunya.
 
Em um contexto de crescente necessidade de soluções para problemas de saúde pública, a BioScan se apresenta como uma revolução na forma de enfrentar epidemias. Para Santoro, o Brasil não deve ser apenas consumidor de tecnologia, mas criador de soluções originais e adaptadas às suas realidades.
 
“A próxima revolução não será tecnológica apenas, será também cultural. Precisamos formar desenvolvedores com propósito, não só com competência técnica”, completa Rui Santoro, reafirmando sua crença em uma abordagem holística.
 
Mais informações:
•BioScan: www.bio-scan.org

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Inovação a serviço dos hóspedes

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Ascendere Group
Ascendere Group

Após conquistar o mercado norte-americano com soluções de IA, RPA e tecnologia, a Ascendere Group busca atrair setor de hotelaria e serviços no Brasil

Com a mesma velocidade na qual a Inteligência Artificial (IA) vem se impondo e revolucionando diversas indústrias no mundo atual, ela coloca diferentes perfis econômicos, sobretudo as pequenas e médias empresas, numa verdadeira encruzilhada: Ou se adere a essa tecnologia para se manter relevante ou, certamente, ficará para trás.

Recentemente, uma pesquisa gobal da McKinsey mostrou que empresas que utilizam IA registraram grandes ganhos em economia de custos e agilidade operacional. Nesse contexto, o setor hoteleiro é apenas mais um que vem transformando e aprimorando suas operações, promovendo uma vantagem competitiva aos que rapidamente adaptam-se à novidade.

“Hoje a IA é uma necessidade, não só para aumentar lucros, mas para melhorar o bem-estar e a eficiência do backstage e, consequentemente, as interações e a satisfação dos hóspedes”, afirma Valquir Correa, proprietário da Ascendere Group, consultoria sediada em Orlando (FL), nos Estados Unidos, especializada em otimização financeira, análise operacional e soluções de automação para o setores de hotelaria, restaurantes e serviços, por meio de insights estratégicos e tecnologias precisas e inovadoras.

Correa lembra que, por trás de cada experiência do hóspede, há uma imensidão de tarefas de retaguardas — invisíveis, mas essenciais — acontecendo nos bastidores, como as relacionadas a finanças, limpeza, manutenção, gestão de estoque, entre outras. Em finanças, por exemplo, a IA pode melhorar a coleta de dados e gerar insights, ajudando a tomar decisões informadas e a otimizar operações. Do mesmo modo, os cronogramas de limpeza também podem ser potencializados, a partir da análise dos horários de check-in e check-out, assegurando que os quartos sejam limpos exatamente quando necessário, reduzindo, assim, o tempo ocioso da equipe.

A manutenção é outra área onde a inovação pode fazer a diferença, já que ao analisar dados em tempo real sobre o uso de cada equipamento, a tecnologia permite a manutenção preditiva, maximizando sua vida útil e minimizando reparos desnecessários. A ferramenta também é eficaz na gestão de estoques, prevendo necessidades de abastecimento, evitando excessos e garantindo que itens essenciais estejam sempre disponíveis.

Correa lembra que a IA é uma grande aliada na personalização de cada etapa da jornada do hóspede, desde as recomendações e orientações de reservas até as comodidades nos quartos, conforme as preferências individuais, possibilitando a criação de ofertas exclusivas visando aumentar o engajamento e a fidelidade do visitante. “Além de apoiar todos esses departamentos, a IA ainda analisa os feedbacks deixados pelos clientes promovendo, de um lado, o repasse de informações preciosas sobre possíveis melhorias e, de outro, a valorização dos hóspedes”.

Quanto ao receio da aplicação da tecnologia em detrimento do trabalho humano, Valquir é categórico ao garantir que a inovação não substitui pessoas, mas sim, melhora suas interações, pois torna o time mais satisfeito, eficiente e centrado. “Embora, a princípio, a IA possa parecer um pouco distante para um segmento focado em pessoas e experiências, a sua implementação incrementa e agiliza operações, garantindo que os colaboradores tenham mais tempo e recursos para priorizarem o que realmente importa — a experiência do hóspede”, conclui.

Sobre Valquir Correa

Nascido em São Paulo (SP), Valquir Correa é um líder visionário, cuja trajetória é marcada pela combinação de expertise em finanças corporativas, automação baseada em IA e estratégias de otimização operacional. Construiu sua carreira internacionalmente, ocupando sempre posições de destaque de multinacionais, como a vice-presidência de finanças corporativas no Baha Mar, um dos resorts mais icônicos do Caribe.

Ao longo de mais de uma década de experiência em liderança sênior, desenvolveu e implementou estratégias que otimizam custos, melhoram a transparência financeira e alavancam a tecnologia para operações simplificadas. Mais do que um especialista em finanças, é um defensor da importância da congruência entre palavras e ações, um valor que permeia sua vida pessoal e profissional. Fluente em três idiomas, destaca-se por sua capacidade única de conectar culturas e liderar projetos em diferentes contextos globais.

Com seu know-how no setor de hospitalidade e consultoria internacional, fundou a Ascendere Group, visando redefinir as operações financeiras em todos os setores. À frente da empresa, Valquir Correa continua sua missão de empoderar companhias e indivíduos, promovendo soluções que aliam tecnologia, eficiência operacional e, acima de tudo, um olhar humano para o futuro dos negócios.

Sobre a Ascendere Group 

Sediada em Orlando, na Flórida, a Ascendere Group combina amplo conhecimento em automação orientada por IA, análise avançada de dados e gestão financeira sob medida para setores de alta demanda. Formada por uma equipe multifuncional com analistas financeiros, programadores de automação, consultores de hospitalidade e especialistas em privacidade de dados, oferece uma abordagem orientada em resultados, garantindo que cada solução seja precisa, abrangente, compatível e sustentável. Mais informações: www.ascenderegroup.com .

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