Empresas & Negócios
Economista indica que grupo gestor da Starbucks no Brasil pode ter falhado ao passar informações da empresa para justiça

Para Wagner Moraes, SouthRock Capital deve ser mais clara com a Justiça de São Paulo para ter pedido de recuperação judicial aceito. Mais de 40 Starbucks foram fechadas no país
São Paulo – O economista, especialista em macroeconomia, mercado financeiro e CEO da A&S Partners, Wagner Moraes, analisou a crise que atravessa o grupo SouthRock, Capital, operadora da Starbucks no Brasil. Das 187 lojas no país, 42 foram fechadas. Conforme o comunicado oficial da marca, as dívidas giram em torno de R$ 1,8 bilhão.
A companhia afirma que a crise econômica no Brasil por causa da pandemia, a inflação e a permanência de taxas de juro aumentaram os desafios do negócio. Com a crise, a empresa solicitou recuperação judicial na justiça de São Paulo. O pedido foi negado pelo juiz de Direito Leonardo Fernandes dos Santos, da 1ª vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo.

“A negação do pedido de recuperação judicial pela Justiça de São Paulo indica que o grupo gestor pode ter falhado em fornecer uma visão clara e documentada da saúde financeira da empresa, o que é um requisito fundamental para que medidas como a recuperação judicial sejam aprovadas. Este fato aponta para uma possível falha de gestão, que pode incluir aspectos como planejamento financeiro inadequado, controles internos fracos e talvez uma estratégia empresarial deficitária”, analisou Wagner Moraes.
Segundo o magistrado, a SouthRock não forneceu os elementos técnicos necessários para justificar a aceitação do pedido de recuperação judicial. “De acordo com a Lei de Falências é necessário apresentar um relatório completo e detalhado da situação da empresa do ponto de vista econômico e comercial”, afirma Moraes.
Para que o pedido de recuperação judicial seja reconsiderado ou aceito após um recurso, a empresa teria que garantir transparência e comprovar a viabilidade da reestruturação. “existe a possibilidade de que um novo pedido de recuperação judicial seja aceito. No entanto, sem informações adicionais sobre as medidas que a empresa está disposta a tomar e sem uma análise mais aprofundada da decisão judicial e das ações subsequentes da SouthRock, não é possível afirmar com certeza se a justiça aceitará ou não um futuro pedido de recuperação judicial”, disse.
O impacto em relação a empregos na situação da SouthRock Capital, pode ser significativo. Com a negação do pedido de recuperação judicial, a empresa enfrenta uma pressão financeira ainda maior. Para Wagner Moraes, a empresa precisa pensar de forma estratégica.
“É importante mencionar que, dependendo das ações subsequentes da gestão e da capacidade da empresa em se reestruturar fora do âmbito da recuperação judicial, pode ser que os empregos sejam preservados ou que os efeitos negativos sejam minimizados. As estratégias de reestruturação e a busca por soluções viáveis para a crise financeira serão cruciais para determinar o impacto final sobre os empregos”, pontou.
A SouthRock Capital acumulando mais de sete mil credores e tendo seu pedido inicial de recuperação judicial negado, a situação das marcas que ela opera no Brasil, como Starbucks e Subway, entra em uma fase crítica que exige decisões estratégicas imediatas para evitar consequências mais graves.
“Cada uma dessas ações terá suas próprias implicações para a presença e a imagem das marcas no Brasil. A decisão tomada precisará não só aliviar a situação financeira atual, mas também estabelecer uma base sólida para o futuro sustentável das operações das marcas no país”
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Destaque no WebSummit Rio, startup Pharmfy automatiza cotações de remédios entre distribuidoras, farmácias e clientes

A Pharmfy, startup nascida em 2024, ganhou os holofotes no WebSummit Rio 2025, evento que reuniu mais de 34 mil participantes e 1.397 startups de 43 países no Riocentro, entre os dias 27 e 30 de abril. A startup apresentou sua inovadora plataforma de cotações automatizadas de medicamentos, que conecta distribuidoras e farmácias aos seus clientes.
A startup foi criada a partir da experiência pessoal de seu fundador, Renan Zuany Braga, que enfrentou dificuldades para encontrar um remédio para sua filha.
A equipe de desenvolvimento da Pharmfy, formada pelos especialistas da INNOV4R—Jancarlos Barbosa, Gabriel Costa e André Lima—está na reta final para o lançamento do MVP, previsto para maio. Durante o WebSummit Rio, a startup conquistou visibilidade entre investidores e parceiros estratégicos, sendo reconhecida pelo potencial de sua tecnologia e pela proposta inovadora no setor healthtech.
Além da exposição no evento, a Pharmfy se destacou no networking adquirido, fortalecendo conexões importantes, como a parceria com a Mapa de Estética, que promete impulsionar o desenvolvimento de novas soluções para transformar o setor. O WebSummit Rio 2025 também foi palco de grandes anúncios, incluindo a formação do Rio AI City, um campus de inteligência artificial com 1,8 GW de capacidade até 2027.
De acordo com Renan Zuany, com um propósito claro de facilitar o acesso a medicamentos e otimizar o processo de compra, a Pharmfy se consolida como um nome promissor na tecnologia voltada para a saúde.”Isso prova que a inovação pode nascer de necessidades reais e impactar positivamente a vida de muitas pessoas”, afirma.
Para mais informações sobre o projeto, acesse www.pharmfy.com.br, www.innov4r.com.br ou pelos e-mail contato@innov4r.com.br e contato@pharmfy.com.br. Também é possível falar diretamente pelo contato 92 98481-8135. No Instagram @pharmfy e @innov4r.tech é possível conhecer mais sobre as startups.
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Do Rio para o Mundo: A Jornada de Rui Santoro e a Inteligência Artificial Brasileira

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Inovação a serviço dos hóspedes

Após conquistar o mercado norte-americano com soluções de IA, RPA e tecnologia, a Ascendere Group busca atrair setor de hotelaria e serviços no Brasil
Com a mesma velocidade na qual a Inteligência Artificial (IA) vem se impondo e revolucionando diversas indústrias no mundo atual, ela coloca diferentes perfis econômicos, sobretudo as pequenas e médias empresas, numa verdadeira encruzilhada: Ou se adere a essa tecnologia para se manter relevante ou, certamente, ficará para trás.
Recentemente, uma pesquisa gobal da McKinsey mostrou que empresas que utilizam IA registraram grandes ganhos em economia de custos e agilidade operacional. Nesse contexto, o setor hoteleiro é apenas mais um que vem transformando e aprimorando suas operações, promovendo uma vantagem competitiva aos que rapidamente adaptam-se à novidade.
“Hoje a IA é uma necessidade, não só para aumentar lucros, mas para melhorar o bem-estar e a eficiência do backstage e, consequentemente, as interações e a satisfação dos hóspedes”, afirma Valquir Correa, proprietário da Ascendere Group, consultoria sediada em Orlando (FL), nos Estados Unidos, especializada em otimização financeira, análise operacional e soluções de automação para o setores de hotelaria, restaurantes e serviços, por meio de insights estratégicos e tecnologias precisas e inovadoras.
Correa lembra que, por trás de cada experiência do hóspede, há uma imensidão de tarefas de retaguardas — invisíveis, mas essenciais — acontecendo nos bastidores, como as relacionadas a finanças, limpeza, manutenção, gestão de estoque, entre outras. Em finanças, por exemplo, a IA pode melhorar a coleta de dados e gerar insights, ajudando a tomar decisões informadas e a otimizar operações. Do mesmo modo, os cronogramas de limpeza também podem ser potencializados, a partir da análise dos horários de check-in e check-out, assegurando que os quartos sejam limpos exatamente quando necessário, reduzindo, assim, o tempo ocioso da equipe.
A manutenção é outra área onde a inovação pode fazer a diferença, já que ao analisar dados em tempo real sobre o uso de cada equipamento, a tecnologia permite a manutenção preditiva, maximizando sua vida útil e minimizando reparos desnecessários. A ferramenta também é eficaz na gestão de estoques, prevendo necessidades de abastecimento, evitando excessos e garantindo que itens essenciais estejam sempre disponíveis.
Correa lembra que a IA é uma grande aliada na personalização de cada etapa da jornada do hóspede, desde as recomendações e orientações de reservas até as comodidades nos quartos, conforme as preferências individuais, possibilitando a criação de ofertas exclusivas visando aumentar o engajamento e a fidelidade do visitante. “Além de apoiar todos esses departamentos, a IA ainda analisa os feedbacks deixados pelos clientes promovendo, de um lado, o repasse de informações preciosas sobre possíveis melhorias e, de outro, a valorização dos hóspedes”.
Quanto ao receio da aplicação da tecnologia em detrimento do trabalho humano, Valquir é categórico ao garantir que a inovação não substitui pessoas, mas sim, melhora suas interações, pois torna o time mais satisfeito, eficiente e centrado. “Embora, a princípio, a IA possa parecer um pouco distante para um segmento focado em pessoas e experiências, a sua implementação incrementa e agiliza operações, garantindo que os colaboradores tenham mais tempo e recursos para priorizarem o que realmente importa — a experiência do hóspede”, conclui.
Sobre Valquir Correa
Nascido em São Paulo (SP), Valquir Correa é um líder visionário, cuja trajetória é marcada pela combinação de expertise em finanças corporativas, automação baseada em IA e estratégias de otimização operacional. Construiu sua carreira internacionalmente, ocupando sempre posições de destaque de multinacionais, como a vice-presidência de finanças corporativas no Baha Mar, um dos resorts mais icônicos do Caribe.
Ao longo de mais de uma década de experiência em liderança sênior, desenvolveu e implementou estratégias que otimizam custos, melhoram a transparência financeira e alavancam a tecnologia para operações simplificadas. Mais do que um especialista em finanças, é um defensor da importância da congruência entre palavras e ações, um valor que permeia sua vida pessoal e profissional. Fluente em três idiomas, destaca-se por sua capacidade única de conectar culturas e liderar projetos em diferentes contextos globais.
Com seu know-how no setor de hospitalidade e consultoria internacional, fundou a Ascendere Group, visando redefinir as operações financeiras em todos os setores. À frente da empresa, Valquir Correa continua sua missão de empoderar companhias e indivíduos, promovendo soluções que aliam tecnologia, eficiência operacional e, acima de tudo, um olhar humano para o futuro dos negócios.
Sobre a Ascendere Group
Sediada em Orlando, na Flórida, a Ascendere Group combina amplo conhecimento em automação orientada por IA, análise avançada de dados e gestão financeira sob medida para setores de alta demanda. Formada por uma equipe multifuncional com analistas financeiros, programadores de automação, consultores de hospitalidade e especialistas em privacidade de dados, oferece uma abordagem orientada em resultados, garantindo que cada solução seja precisa, abrangente, compatível e sustentável. Mais informações: www.ascenderegroup.com .