Cultura
Eliane Salek “reúne” Ary Barroso e Dorival Caymmi no Teatro Brigitte Blair, em Copacabana

Cantora e musicista apresenta o show “O Samba de Ary e Caymmi” no dia 16 de maio, sexta-feira, às 20h
A cantora e musicista Eliane Salek promove o encontro de dois dos maiores compositores da história da música brasileira, Ary Barroso e Dorival Caymmi, no palco do Teatro Brigitte Blair, em Copacabana, na sexta-feira, 16 de maio, às 20h. O show “O Samba de Ary e Caymmi” apresenta os grandes clássicos dos dois ícones nacionais, além de pérolas de seu cancioneiro menos conhecidas do público, com uma linguagem musical que respeita sua identidade e a renova com arranjos que exploram as vozes, a improvisação, o diálogo entre os instrumentos e passeiam pelas melodias através da criatividade dos músicos.
Eliane se reveza na voz e no piano, Fabiano Salek, seu filho, canta e toca pandeiro, buscando a franca comunicação com a plateia, que se emociona, seja ao recordar ou aprender as canções de Ary e Caymmi. Domingos Teixeira completa a festa com o ritmo harmônico e as belíssimas “baixarias” do seu violão. No repertório, “Isto aqui é o que é”, “É luxo só”, “Pra machucar meu coração”, “Aquarela do Brasil”, “Morena Boca de Ouro”, de Ary, e “Vatapá”, “A Vizinha do Lado”, “Morena do Mar” e “Maurino, Dadá e Zeca”, de Caymmi, entre outras.
O espetáculo integra uma série de lançamentos de Eliane, iniciada em janeiro com o single “Pra Machucar Meu Coração”, de Ary Barroso, e que seguirá ao longo do ano com mais novidades. Ao lado de seu filho Fabiano Salek e do violonista Domingos Teixeira, a cantora, pianista e compositora Eliane Salek apresenta alguns dos mais belos sambas de Ary, enquanto Fabiano Salek canta outros tantos sambas de Caymmi.
– Desde os idos dos anos de 1990, desenvolvo projetos sobre a obra de Ary Barroso. Ao lado de Manoel da Conceição, o grande violonista “Mão de Vaca”, apresentei-me em shows com sua obra, integralmente gravada pela Rádio MEC. Em 1999, gravei quatro obras do compositor para meu álbum “Mistura Brasileira”, considerado um dos três melhores lançamentos de MPB do ano pelo então crítico do Jornal O Globo, José Domingos Raffaelli – recorda Eliane.
Recusa de Ary abriu caminho a Caymmi
O ano de 2025 marca os 61 anos sem Ary Barroso. Nascido em Ubá (MG) em 1903, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1920 para estudar Direito. Autor de um dos mais belos conjuntos de obras do cancioneiro brasileiro, Ary Barroso foi pianista, compositor, locutor esportivo e apresentador de um importante programa de calouros. Já o mestre das canções praieiras Dorival Caymmi nasceu em Salvador (BA) em 1914 e mudou-se para o Rio de Janeiro em 1938. A sua obra ganhou reconhecimento já no início de sua trajetória musical, priorizando temas afrobaianos e sambas-canção urbanos. Cantor, compositor, poeta, pintor e ator, compôs inspirado pelos hábitos, costumes e tradições do povo baiano.

A obra de Ary “Na Baixa do Sapateiro”, que seria cantada por Carmen Miranda no filme brasileiro “Banana da Terra” (1939), acabou abrindo caminho para Caymmi, por Ary não ter aceitado o valor oferecido pelo diretor Wallace Downey. Caymmi entrou então com sua música “O que é que a baiana tem”, substituindo a de Ary. Cinco anos depois, “Na Baixa do Sapateiro” teve outra oportunidade, desta vez em Hollywood, no filme de animação de Walt Disney “Você Já Foi à Bahia?” (1944). Em 1958, lançam juntos o álbum “Ary Caymmi / Dorival Barroso: Um Interpreta o Outro”, em que cada um interpretava as músicas do outro.
– Ary e Caymmi fazem parte do que se convencionou chamar de “A Época de Ouro da Música Brasileira”, ao lado de Noel Rosa, entre outros – destaca Eliane.
Eliane Salek
Com mais de 45 anos de trajetória musical, Eliane Salek produziu e lançou cinco álbuns e traz grande bagagem tanto na carreira nacional como na internacional, apresentando-se em países como França, Alemanha, Itália e Portugal. Atuou como pianista e flautista em shows e gravações ao lado de artistas como Sivuca, Toquinho, Zeca Pagodinho, Alaíde Costa, Elizeth Cardoso, Elba Ramalho, Paulinho da Viola, Rosinha de Valença e Roberto Menescal, além de atuar como cantora do Theatro Municipal do Rio de Janeiro por 19 anos e como flautista da Orquestra Sinfônica Nacional, Rio Jazz Orquestra, entre outras.
Fabiano Salek
Fabiano Salek é percussionista, baterista, cantor, compositor e arranjador. Mestre em ensino de percussão pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, é integrante e fundador do grupo de samba “Sururu na Roda”, eleito melhor grupo de samba duas vezes pelo Prêmio da Música Brasileira, tendo se apresentado em vários países, inclusive no Japão, onde gravou um DVD com o grupo, e cantor no grupo vocal “a capella” “Ordinarius”.
Domingos Teixeira
Domingos Teixeira é violonista, guitarrista, compositor e arranjador. Estudou com Ian Guest percepção, harmonia e arranjo. Em julho de 2014, ministrou a oficina “Ritmos Brasileiros – Uma Visão Violonística” em Munique, na Alemanha, a convite da Musikschule Garching. Tocou e gravou durante 10 anos com a cantora e compositora Fátima Guedes. Integrou o grupo acústico que acompanhou a cantora e compositora Zélia Duncan em seu trabalho “Antes do Mundo Acabar”.
Ficha técnica:
Direção Musical, Voz e Piano – Eliane Salek
Arranjos – Eliane, Domingos Teixeira, Fabiano Salek
Violão Seis Cordas – Domingos Teixeira
Voz e Percussão – Fabiano Salek
Foto – Roberto Pontes/Pontes Comunicação e Arte
Assessoria de Imprensa – Carlos Pinho
Serviço:
SHOW “O SAMBA DE ARY E CAYMMI”
Quando: Sexta-feira, 16 de maio, às 20h
Onde: Teatro Brigitte Blair – Rua Miguel Lemos nº 51-H, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ
Ingressos: de R$ 45 a R$ 90, vendas antecipadas no site https://bileto.sympla.com.br/event/104813/d/311652/s/2123695
Classificação etária: 10 anos
Duração: 75 minutos
Rede social: https://www.instagram.com/elianesalek/
Cultura
Cantora Adriana Quadros faz única apresentação no Blue Note Rio com tributo a Tom Jobim

Estreia dia 29 de outubro, às 20h, em única apresentação, o show da cantora carioca, que mora em São Paulo, Adriana Quadros no Blue Note Rio com as músicas de Tom Jobim. Devido ao grande sucesso, o show “Adriana Quadros, As Cores do Tom, um tributo a Tom Jobim” foi convidado pela quinta vez a se apresentar no Blue Note Rio.
A ideia vem da necessidade de reverenciar e reviver um dos maiores ícones da nossa música e um dos precursores da Bossa Nova. Com uma obra tão expoente, não só no Brasil, como internacionalmente. “Garota de Ipanema” mantém a liderança das músicas brasileiras mais regravadas da história e “Águas de março”, uma das músicas brasileiras mais executadas no mundo inteiro.
O tributo resgata sua obra com um quarteto – além da voz de Adriana Quadros, temos a direção musical, arranjos e violões de João Cantiber; Cyd Alvarez, ao piano; baixo acústico com Dodo Ferreira e Luisinho Sobral na bateria. Um quarteto de primeira, para apresentar pérolas da obra de Tom Jobim. E ainda contamos com a participação especial de Iago Freitas, percussionista e multi-instrumentista.
O repertório traz Corcovado, Chega de Saudade, Garota de Ipanema, Eu Sei que vou te Amar, Dindi, Desafinado, A Violeira, Luiza, Retrato em Branco e Preto, Wave, Samba de uma nota só, Só danço samba, Piano na Mangueira, Eu sei que vou te amar, Modinha e Águas de Março, entre outros sucessos.
FICHA TÉCNICA:
Realização: AB Quadros Produções e Eventos Ltda.
Direção Artística: Adriana Quadros
Voz: Adriana Quadros
Direção musical, arranjos e violões: João Cantiber
Piano: Cyd Alvarez
Baixo acústico: Dodo Ferreira
Bateria: Luisinho Sobral
Participação especial na percussão: Iago Freitas
Luz e Som: Blue Note Rio
Produção Executiva: Gabriela Calainho
Redes Sociais: Sofia Quadros
Foto: Guga Melgar
Assessoria de Imprensa: Maria Fernanda Gurgel
SERVIÇO:
ADRIANA QUADROS, AS CORES DO TOM, UM TRIBUTO A TOM JOBIM
Quarta-feira, 29 de outubro de 2025, às 20 h.
Blue Note Rio
Av. Atlântica, 1910 – Copacabana, Rio de Janeiro
Assessoria de Imprensa: Maria Fernanda Gurgel – (21) 99999-9263 – mfgurgel.assessoria@gmail.com
Contato de produção: Gabriela Calainho, cel: (21) 98895-0770
Contato: (21) 96775-2100
Capacidade: 204 pessoas
Classificação etária: 18 anos | menores apenas acompanhados dos pais ou tutores legais.
Inteira: R$ 120 – Meia: R$ 60
Ingressos: Eventim
Cultura
Cortejo com Caixeiras marca abertura da Segunda Mostra de Arte Híbrida da Cia da Hebe

Grupo de percussão formado por mulheres percorre as ruas de Espírito Santo do Pinhal e convida a população para participar da Mostra
Pela primeira vez, Espírito Santo do Pinhal (SP) recebe o cortejo das Caixeiras das Nascentes, que vai reunir 30 mulheres e moradores da cidade para percorrer o trajeto pela Rua Direita entre o Coreto da Praça Matriz e a Cia da Hebe neste domingo, dia 19 de outubro, a partir das 17h. A iniciativa marca a abertura oficial da Segunda Mostra de Arte Híbrida da Cia da Hebe. O grupo popular feminino de percussão, que é de Campinas, fará uma congada pelo centro da cidade, reverenciando a memória das comunidades negras, e será conduzido pela Mestra Caixeira Cristina Bueno.
No sábado, dia 18, a partir das 10h, Cristina e Inês Vianna, fundadoras das Caixeiras, irão conduzir na Cia da Hebe a imersão “Tambores: cantar, tocar e dançar”, com o tambor conhecido como “caixa de folia” ou “caixa do divino”, além de outros instrumentos como o xequerê e agogô, que acompanham o toque de tambor durante as festas. Os participantes terão a oportunidade de aprender toques básicos e cantigas de manifestações culturais afro-brasileiras, como coco, cacuriá, afoxé e congada, e participarão do cortejo no domingo. A imersão é gratuita e com inscrições limitadas pelo site da Cia da Hebe (informações abaixo).
Para divulgar o cortejo, a Cia da Hebe levará às ruas da cidade um carro de som, chamando a população para participar. “A Mostra é mais do que um evento anual: é o reflexo de tudo o que desenvolvemos, reunido com coerência e potência. E a população de Pinhal e região tem participado ativamente deste e de outros eventos gratuitos que promovemos”, explica Mônica Sucupira, coordenadora da Cida da Hebe.
Síntese da trajetória construída ao longo de 10 anos da Cia da Hebe – comemorados em setembro último – a Mostra traduz o pensamento artístico da associação, que cultiva a liberdade de transitar entre linguagens, misturá-las e trazer um novo significado para essas ações. “Durante uma década, nossas ações aconteceram em diferentes formatos e momentos. Agora, elas convergem em uma proposta que celebra essa fusão, onde o híbrido não é exceção, mas essência”, explica Mônica.
Vídeo Dança
Já no dia 25 de outubro, a partir das 10h, Mariana Sucupira, formada em Dança e Cinema e integrante do “Núcleo Cinematográfico de Dança”, conduzirá a imersão de Vídeo Dança na Cia da Hebe. Há mais de 20 anos, Mariana produz vídeos para dança, teatro e música e irá orientar os participantes sobre o processo de criação e realização de uma “dança para tela”, mostrando como abordar uma coreografia ao realizar um vídeo, o desenho da câmera acompanhando o movimento junto ao corpo e a edição auxiliando a construir o ritmo, entre outros aspectos.
Até o começo do próximo ano, a Mostra reunirá convidados de diversas áreas em apresentações, oficinas, encontros e experiências de troca entre práticas artísticas diversas. Com um número de atividades superior ao do ano passado, o evento se consolida como um espaço vibrante de convergência e experimentação. “É uma iniciativa da Cia da Hebe para fortalecer projetos artísticos contemporâneos, beneficiando moradores, visitantes e turistas e estimulando o debate público sobre arte e cultura”, afirma a coordenadora.
Cia da Hebe
Associação de arte e cultura sem fins lucrativos que ocupa um casarão com 122 anos no centro de Espírito Santo do Pinhal, a Cia da Hebe oferece gratuitamente oficinas, encontros, conversas e outras atividades, promovendo a formação, informação, criação e convivência por meio da arte. Ao longo do tempo, a iniciativa conquistou o público. “Tanto o CineHebeClube quanto a Mostra contam com uma comunidade diversa e vibrante. A cada atividade, novos rostos aparecem, especialmente entre os jovens, e a pluralidade se revela, pois temos um espaço aberto e acolhedor, onde diferentes práticas e pessoas se encontram”, diz Mônica.
Serviço:
2a. Mostra de Arte Híbrida da Cia da Hebe
Abertura: 19 de outubro, domingo, às 17h – com o cortejo das Caixeiras das Nascentes pelas ruas de Espírito Santo do Pinhal
Início do cortejo: Coreto da Praça Matriz
Público e gratuito.
Endereço da Cia da Hebe – Rua Capitão João Batista Mendes Silva, 175, no centro de Espírito Santo do Pinhal / SP
Reserva de Ingressos para a Imersão de Tambores das Caixeiras, a Imersão de Vídeo Dança e programação completa da Mostra de Arte Híbrida: https://ciadahebe.com.br/
Cultura
Circuito poético da escritora Will Moreira leva poesia concreta e experimental a Pouso Alegre e Varginha

Autora apresenta “Substanciar – circuito poético” com rodas de conversa e oficinas que convidam o público a explorar novas formas de leitura e escrita
A escritora e artista Will Moreira, de Poços de Caldas, realiza em 2025 o “Substanciar – circuito poético”, uma ação de circulação que leva a potência da poesia concreta e experimental para bibliotecas públicas do Sul de Minas. Os encontros acontecem em Pouso Alegre (18/10) e Varginha (29/11), com atividades gratuitas que articulam roda de conversa e oficina de criação.
O circuito nasce do livro Substanciar (Estância Projetos Editoriais, 2023), resultado de quatro anos de pesquisa intensa em torno da relação entre palavra, página e visualidade. Inspirada por tradições da poesia concreta brasileira, Will transforma a palavra em objeto gráfico e sensorial, propondo uma leitura que é também experiência estética.
Cada encontro combina:
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🌀 Roda de conversa (1h) sobre poesia concreta e processos criativos
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✍🏽 Oficina de experimentação poética (2h30), em que participantes são convidados a desaprender a leitura linear e a criar poemas que exploram ritmo, traço, imagem e corpo no papel.
“Em Substanciar, a palavra é também objeto: ritmo, traço e imagem. O público é convidado a desaprender a leitura linear e a habitar outras relações entre texto e olhar”, explica Will Moreira, cuja produção ultrapassa 600 poemas e tem se consolidado na cena contemporânea pela investigação poética radical.
Para Will, trabalhar com poesia concreta e experimental é um gesto de invenção e liberdade:
“Depois de anos estudando cada detalhe de Substanciar, é gratificante poder compartilhar essa linguagem tão brasileira e pouco difundida. Quero que as pessoas se divirtam, mas também que se abram para olhar a palavra e a escrita de formas diferentes, fora da norma da poesia tradicional — da esquerda para a direita, de cima para baixo, verso após verso”, afirma.
📌 Serviço – “Substanciar – circuito poético”
Pouso Alegre
🗓 18/10/2025 (sáb), 14h
📍 Biblioteca Municipal – Praça Senador José Bento, 2 – Centro
Atividades: Roda de conversa (1h) + Oficina de experimentação poética (2h30)
📚 Gratuito | Classificação: a partir de 15 anos | ♿ Acessibilidade em LIBRAS
Varginha
🗓 29/11/2025 (sáb), 14h
📍 Biblioteca Municipal – Praça Gov. Benedito Valadares, 141 – Centro
Atividades: Roda de conversa (1h) + Oficina de experimentação poética (2h30)
📚 Gratuito | Classificação: a partir de 15 anos | ♿ Acessibilidade em LIBRAS
👥 Equipe de realização
Substanciar – circuito poético
Will Moreira (autora e artista) • Dani Vilas Boas (produção executiva) • Tamiris Alves (fotografia) • Jéssica Balbino (assessoria de imprensa e comunicação)