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Saúde

Emergências dos hospitais do Andaraí e Cardoso Fontes são reabertas

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Emergências dos hospitais do Andaraí e Cardoso Fontes são reabertas
© Fernando Frazão/Agência Brasil

As emergências dos hospitais do Andaraí e Cardoso Fontes, nas zonas norte e oeste do Rio de Janeiro, foram reabertas nesta segunda-feira (3). Segundo a prefeitura da cidade, a reabertura vai ampliar a oferta de assistência hospitalar. A medida também faz parte de um cronograma de revitalização completa dos hospitais, que já receberam melhorias desde a , formalizada em dezembro de 2024.

As ações para a reabertura dos serviços incluem reparos emergenciais, reforma de salas e consultórios, limpeza das instalações e contratação de 370 profissionais de saúde ao todo, entre médicos e enfermeiros. 

Em um primeiro momento, os serviços funcionarão em espaços provisórios. Com as obras, que têm conclusão prevista para o primeiro semestre de 2026, as unidades contarão com centros de Emergência Regional, nos mesmos moldes dos grandes hospitais de urgência e emergência da rede municipal, além de ambulatórios e serviços de alta complexidade.

“Hoje reabrimos duas emergências fundamentais para a cidade do Rio. O Hospital do Andaraí é uma unidade com mais de 80 anos e é essencial para essa região da cidade. Com a reabertura, será possível oferecer atendimento com maior qualidade à população. Quando a emergência do Andaraí fechou, o Hospital Souza Aguiar ficou sobrecarregado. Além disso, quando a emergência do Cardoso Fontes foi restrita, o Hospital Lourenço Jorge também teve sobrecarga. Então, mesmo sendo em um espaço temporário, é muito importante que esses dois hospitais voltem a ter emergência para aliviar os atendimentos de outras unidades”, disse o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

As novas emergências têm capacidade para 400 atendimentos diários cada. Com o fim das obras, a expectativa é que, juntos, os hospitais tenham capacidade para quase 500 mil procedimentos por ano. O Hospital do Andaraí, que hoje tem cerca de 300 leitos, passará a ter 450, e o Cardoso Fontes, que conta com 120 leitos, chegará a 250. Com isso, as unidades terão 700 leitos no total.

No Hospital do Andaraí, o cronograma de entregas inclui reformas das enfermarias, modernização dos centros de imagem, do parque tecnológico e outras readequações estruturais. Já no Hospital Cardoso Fontes, o planejamento prevê a abertura de uma nova ala pediátrica, um novo centro de imagem e melhorias nos Centros de Tratamento Intensivo (CTI), além da revitalização das instalações.

Hospital do Andaraí

O Hospital do Andaraí é referência em assistência médica na região da Grande Tijuca. Como unidade de média e alta complexidade, oferece atendimento hospitalar, ambulatorial e de emergência referenciada, incluindo cuidados oncológicos. Entre seus serviços, destacam-se microcirurgia, cirurgia plástica, suporte a grandes traumas e um Centro de Tratamento de Queimados, acompanhando os pacientes desde a regulação até a intervenção cirúrgica.

Hospital Cardoso Fontes

O Hospital Cardoso Fontes é uma referência em atendimento de média e alta complexidade na zona oeste da cidade. A unidade se destaca por sua atuação em fisioterapia oncológica, ginecologia, nefrologia – incluindo tratamentos para crianças com insuficiência renal –, pneumologia e urologia. Além disso, seu serviço odontológico para pacientes que necessitam de cuidados especiais, com aplicação de anestesia geral, é um dos principais referenciais do Sistema Único de Saúde no estado.

Segundo o site Agenciabrasil.ebc,

Com informações: Agenciabrasil.ebc

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Saúde

Atividade física é aliada da longevidade e da autonomia depois dos 50 anos

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Com o aumento da expectativa de vida e a busca por mais qualidade nos anos maduros, cresce também a importância de incorporar o exercício físico na rotina após os 50 anos. Pesquisas recentes têm mostrado que a prática regular de atividades como musculação, caminhadas e corridas leves é uma das estratégias mais eficazes para manter a autonomia, prevenir doenças e preservar a saúde física e mental nessa fase da vida.

 

Estudos publicados nos últimos anos em periódicos internacionais, como The Gerontologist e BMC Sports Science, Medicine and Rehabilitation, apontam que a atividade física regular em pessoas acima dos 50 anos reduz significativamente o risco de doenças cardiovasculares, melhora o metabolismo da glicose, preserva a força muscular e tem impacto direto sobre a saúde cognitiva e emocional. Um levantamento com adultos de 65 anos ou mais mostrou que aqueles que se exercitam há mais de duas décadas possuem melhor condicionamento cardiorrespiratório e menor percentual de gordura corporal em comparação aos sedentários. Outro estudo, focado na saúde mental, revelou que o exercício físico é capaz de diminuir sintomas de ansiedade e melhorar o humor, refletindo em maior disposição e qualidade de vida.

 

Para Bianca D’Elia, coordenadora técnica da Selfit Academias, uma das principais redes da América Latina, quando fazemos um treinamento sistematizado e bem orientado, o trabalho físico faz com que todo o sistema fisiológico funcione melhor e que a mente se mantenha mais equilibrada. “Vale ressaltar que o exercício, quando acompanhado por um profissional, pode ser ajustado às limitações e necessidades de cada pessoa, garantindo segurança e resultados consistentes”, afirma Bianca.

 

Além disso, praticar exercícios de forma regular ajuda a preservar a força, a mobilidade e o equilíbrio, fatores essenciais para a independência nas atividades cotidianas. Além dos benefícios fisiológicos, há ganhos sociais e psicológicos importantes: participar de aulas em grupo, caminhadas coletivas ou treinos supervisionados favorece a convivência, o pertencimento e o bem-estar emocional.

 

Ainda segundo a profissional de educação física, a regularidade é o principal segredo. “Para quem já ultrapassou os 50 anos, o mais importante é escolher uma atividade que possa ser mantida com frequência. A consistência — mais do que a intensidade — é o que transforma o exercício em um aliado do envelhecimento saudável”, explica.

 

Entre as modalidades mais indicadas estão o treino de força (musculação ou funcional), caminhadas, corridas leves e exercícios de mobilidade e equilíbrio. A combinação dessas práticas potencializa resultados e contribui para uma vida mais ativa e independente.

 

Mais do que um hábito, o exercício físico após os 50 anos é um investimento direto em saúde e longevidade. Seja em uma academia, em um parque ou mesmo em casa, o importante é dar o primeiro passo — e mantê-lo constante. Como mostra a ciência, o movimento é, de fato, o melhor remédio para envelhecer bem.

 

Sobre a Selfit Academias

Em 2012, os fundadores Nelson Lins e Leonardo Pereira inauguraram em Salvador (BA), a primeira unidade do que se tornaria a Selfit Academias – uma das maiores redes da América Latina. Em 2015, já com cinco unidades, a empresa se associou ao fundo H.I.G. Capital, elevando o negócio a uma nova escala e acelerando o seu crescimento. A Selfit é uma rede de academias que dobra de tamanho a cada ano. Está presente em quase todos os estados do Brasil, incluindo academias em implantação que totalizam 200 unidades. O principal propósito da marca é estar conectada à jornada de vida de cada pessoa. O objetivo da empresa é despertar em todos a paixão pelo movimento, respeitando as metas individuais. A Selfit Academias possui um time com sinergia, obstinado em entregar resultados com esmero e atenção aos detalhes, assegurando as melhores experiências em seus empreendimentos. 

 

Em julho de 2021, a Selfit realizou um aporte na startup Weburn, considerada a ‘Netflix’ da vida saudável. O aplicativo já oferecia treinos, dicas de alimentação e videoaulas, agora investe em uma linha própria de produtos nutricionais. A Weburn começou sua história em 2017, com o objetivo de levar uma melhor qualidade de vida para o maior número de pessoas através de conteúdos fitness, saúde e bem-estar. Atualmente, a startup conta com mais de 500 mil usuários. No segundo semestre de 2024 e 2025, a Selfit conquistou o selo Great Place to Work, chancela também conhecida como GPTW. A certificação, considerada uma das principais referências mundiais em cultura organizacional, oferece a possibilidade de os colaboradores das empresas avaliarem a companhia por meio de pesquisas de diagnóstico.  

Mais informações: www.selfitacademias.com.br

 

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Saúde

Saúde anuncia compra de 2,8 milhão de doses contra vírus sincicial

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© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (25) uma compra, no valor de R$ 1,7 bilhão, de 1,8 milhão de doses da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), principal causador de bronquiolite em recém-nascidos

O primeiro lote, com 673 mil doses, segundo a pasta, começa a ser distribuído aos estados ainda este mês. 

“A vacinação será imediata, a partir do recebimento das doses pelos estados e municípios brasileiros, com expectativa de ser realizada durante todo o mês de dezembro”, informou o ministério em nota.

A pasta prevê a compra de mais 4,2 milhões de doses contra o VSR até 2027

Vacinação

O imunizante deve ser aplicado em grávidas, a partir da 28ª semana da gestação, com o objetivo de proteger bebês menores de 6 meses

De acordo com o ministério, não há restrição de idade para a mãe. A recomendação é tomar uma dose única da vacina a cada nova gestação. A meta é vacinar 80% do público-alvo 

Com a chegada das doses às unidades básicas de saúde (UBS), a pasta orienta que as equipes verifiquem e atualizem a situação vacinal de gestantes, incluindo ainda a imunização contra a covid-19 e a influenza, já que a vacina contra o VSR pode ser administrada junto a outras doses. 

 

Brasília (DF) 25/11/2025 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anuncia durante café com lideranças evangélicas a compra da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) e o cronograma de distribuição aos estados.  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Brasília (DF) 25/11/2025 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anuncia durante café com lideranças evangélicas a compra da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR) e o cronograma de distribuição aos estados.  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

“Por que é importante a gestante vacinar? Porque esse é um tipo de vírus onde a maior gravidade é exatamente para os bebês já no nascimento”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

“Por isso, a estratégia não é vacinar a criança, é vacinar a gestante e proteger o seu bebê no ventre ainda, na gravidez. Para ele já estar protegido assim que nasce”, completou.

O VSR

O vírus sincicial respiratório é responsável por cerca de 75% dos casos de bronquiolite e por 40% dos casos de pneumonia em crianças menores de 2 anos. 

A vacina, segundo o ministério, oferece proteção imediata a recém-nascidos, reduzindo a necessidade de hospitalizações

Dados da pasta indicam que, até 15 de novembro, o Brasil registrou 43,1 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados por VSR em 2025. 

A maior concentração de hospitalizações (82,5%) foi registrada entre crianças com menos de 2 anos

Como a maioria dos casos é provocado por infecção viral, não há tratamento específico para bronquiolite. O manejo do paciente é feito apenas com base no tratamento de sinais e sintomas e incluem terapia de suporte, suplementação de oxigênio, hidratação e uso de broncodilatadores, sobretudo quando há chiado evidente. 

Repercussão

Para a diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai, a estratégia de vacinar gestantes contra o VSR é extremamente importante para proteger crianças do adoecimento e mesmo de mortes causadas pela infecção

“As crianças sofrem muito com esse vírus, que é causa de internações, inclusive em UTI [unidade de terapia intensiva], e até mesmo de óbitos.”

“Vale dizer que a maioria dos óbitos acontece entre aqueles com menos de 1 ano de idade, principalmente entre os menores de 6 meses. Vacinar a gestante significa proteger o bebê mesmo antes dele nascer”, completou. 

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Saúde

MS aprova parcerias para produção de medicamentos destinados ao SUS

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© Rovena Rosa/Agência Brasil

O Ministério da Saúde aprovou cinco Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP), entre a futura Butantan Farma e empresas privadas, para a produção de antirretroviral, medicamentos oncológicos e para tratamento de doenças raras. Os remédios serão destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Butantan Farma é a nova denominação da Fundação para o Remédio Popular Chopin Tavares de Lima (Furp), órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP). Em 11 de novembro, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou o projeto de lei para que o Instituto Butantan incorporasse a Furp. 

O anúncio foi feito durante reunião plenária do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, realizada nessa segunda-feira (24), com presença do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Estavam presentes também o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás; o diretor da Fundação Butantan, Saulo Nacif; o superintendente da FURP, Rogério Aunda; e a secretária de Estado de Saúde em exercício, Priscilla Perdicaris.

As parcerias estão sendo realizadas com empresas privadas Cristália, Prati & Donaduzzi, Biocon Pharma e Nortec, Blanver e Cyg Biotech, que vão permitir ampliar a produção de medicamentos para tratamento de doenças raras, como fibrose cística e amiloidose; oncológicos, como leucemias e carcinoma de células renais; e doenças negligenciadas, como o antirretroviral (HIV).

No evento, o Ministério da Saúde anunciou também um investimento de R$ 15 bilhões no setor industrial e fechou um total de 31 novas Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDP) para ampliar a produção nacional de produtos estratégicos para o SUS e a oferta de medicamentos e vacinas para a população.

A seleção de novos projetos de PDP, que envolve instituições públicas e privadas para a transferência de tecnologia ao país, não ocorria desde 2017, sendo retomada pelo atual governo com o recebimento recorde de 147 novos projetos no chamamento público.

Parcerias aprovadas

  • Ivacaftor 150mg: apresentação em comprimido revestido, indicado para fibrose cística, que será desenvolvido em parceria com a Cristália, com produção prevista após o término da proteção patentária que expira em junho de 2026;
  • Tafamidis Meglumina 20mg: apresentação em cápsula mole, indicado para Amiloidose, em parceria com a Prati & Donaduzzi, já sem proteção de patente;
  • Dasatinibe 20 e 100mg: apresentação em comprimido, indicado para Leucemias Leucemia Linfoblástica Aguda (LLA) e Leucemia Mieloide Crônica (LMC), parceria com a Biocon Pharma e Nortec, já sem proteção de patente;
  • Pazopanibe 200mg e 400mg: apresentação em comprimido revestido, para tratamento de carcinoma de células renais, desenvolvimento em parceria com a Blanver e Cyg Biotech, já sem proteção de patente;
  • Dolutegravir 50mg + Lamivudina 300mg: antirretroviral em comprimido, para tratamento de HIV, em parceria com a Blanver e Cyg Biotech, com produção prevista após o término da proteção patentária que expira em abril de 2026.

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