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Esporte

Emoção e superação marcam a edição 2025 da Energisa Búzios Sailing Week

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Crioula 52 e Nativo 3 vencem nas classes ORC e BRA-RGS, respectivamente

A edição 2025 da Energisa Búzios Sailing Week foi concluída neste domingo (20), no ICAB – Iate Clube Armação de Búzios, com a realização das regatas finais para as classes BRA-RGS e ORC.

Quase 30 embarcações e mais de 500 velejadores participaram do evento, que também foi válido como Campeonato Brasileiro de Vela de Oceano, sob organização da ABVO – Associação Brasileira de Veleiros de Oceano.

As regatas ocorreram durante o feriado da Páscoa, ao longo de quatro dias de disputas técnicas e emocionantes, marcadas por variações nos ventos típicos do litoral fluminense. O início do campeonato foi de brisas leves e o domingo de encerramento teve rajadas que ultrapassaram 25 nós, exigindo habilidade e concentração máxima das tripulações.

O campeonato foi marcado pela superação do Nativo 3, campeão da BRA-RGS, que fez reparos seguidos para poder competir, e a virada do Crioula TP52 vencedor da ORC, superando as lendas Torben Grael e Marcelo Ferreira.

“A Energisa Búzios Sailing Week 2025 superou todas as expectativas. Tivemos regatas de altíssimo nível técnico, com ventos desafiadores e uma flotilha de excelência. É importante ver o ICAB sediando um campeonato tão forte. Trabalhamos muito para entregar esse evento”, disse o campeão olímpico e comodoro do ICAB, Marcos Soares.

A próxima edição da Energisa Búzios Sailing Week já está confirmada: será realizada de 2 a 5 de abril de 2026, novamente no ICAB.

Vento forte e muita técnica na ORC 

A classe ORC – Offshore Racing Council – considerada a regra de rating mais importante do mundo, foi um dos grandes destaques da Energisa Búzios Sailing Week 2025, com sete regatas realizadas entre os dias 17 e 20 de abril. Foram 16 veleiros disputando a categoria.

O grande campeão foi o Crioula 52 (TP52), de Eduardo Plass (VDS), que venceu cinco das sete regatas e garantiu o título geral com 12 pontos. A equipe gaúcha também conquistou o primeiro lugar na divisão ORC Performance. 

Os integrantes do Veleiros do Sul vinham como favoritos e com desejo de voltar ao lugar mais alto do pódio depois de perderam a Semana de Vela de Ilhabela e o Brasileiro de Oceano 2024.

“A equipe é forte, o barco é competitivo! Nos primeiros dias, o vento foi mais fraco e isso nos atrapalhou um pouco, mas depois estabilizou e conseguimos velejar bem. Estamos bem contentes. Ano passado bateu na trave, perdemos para o +Bravíssimo na última regata”, comemorou Samuel Albrecht.

A tabela da classe ORC tinha três barcos empatados em primeiro lugar com 10 pontos antes das regatas finais do domingo. O Magia IV do bicampeão olímpico Torben Grael (RYC) e o +Bravíssimo (Felci 315) do argentino Nacho Giamonna (ICES) tinham chances de ouro.

Na ORC Cruiser Racer, o título ficou com o +Bravíssimo (Felci 315), que era o atual campeão brasileiro. O barco também ficou com o vice-campeonato geral. O Duma (Farr 11s), de Haakon Lorentzen (ICRJ), completou o pódio nas três categorias.

“Três equipes chegaram hoje com dez pontos e sem saber quem seria o campeão, tanto na Energisa Búzios Sailing Week quanto no Brasileiro de Oceano. Isso mostra o equilíbrio técnico e o acerto nas decisões que tomamos para a organização. O plano de regatas foi divulgado com antecedência e com muito cuidado. O resultado é um campeonato de alto nível, disputado e com todos satisfeitos”, destacou Bayard Umbuzeiro Neto, comodoro da ABVO.

Superação no mar e emoção fora dele na BRA-RGS

A classe BRA-RGS apresentou um dos enredos mais emocionantes do campeonato. O destaque ficou com o Nativo 3 (Delta 32), comandado por Eduardo Harabedian, da BR Marinas, que conquistou o título tanto na RGS A quanto na classificação geral da flotilha. Completando o pódio, na disputa geral e na RGS A, ficaram Kaluanã, em segundo, e Beleza Pura II, em terceiro. 

A vitória do Delta 32 veio acompanhada de uma história de superação. Antes mesmo da largada da primeira regata, na quarta-feira (16), o Nativo 3 foi abalroado por uma escuna, o que comprometeu parte da estrutura do barco. Com o apoio técnico e a solidariedade dos próprios adversários, a equipe conseguiu recuperar o veleiro e retornar à disputa.

Mesmo com os danos, Harabedian e sua tripulação lideraram a tabela até o segundo dia. No sábado (19), perderam uma das regatas em virtude das consequências do acidente. Após avaliação da Comissão de Regatas, foi concedida uma pontuação média baseada no desempenho anterior, além da vitória na última regata — selando o título de forma legítima e comovente após seis regatas da classe no evento.

“Foi superação! Desde quarta-feira todo mundo nos ajudou. Depois, na véspera, tivemos mais um problema e ficamos arrumando o barco até às 7h da manhã, antes da grande final. A reparação veio e conseguimos velejar bem, numa flotilha de altíssimo nível técnico”, explicou Eduardo Harabedian.

Na RGS B, o campeão foi o Absoluto (Fast 360), timoneado por Kaio Mendes (ICES), seguido pelo Bierkaai (Peterson 34), de Bart Brouwer (ICAB), e pelo Santeria (Fast 260), de Newton Rocha (BarraVela).

Homenagem a Felipe Martins

Um dos momentos mais marcantes do campeonato foi a homenagem ao velejador Felipe Martins, que faleceu em fevereiro deste ano, vítima de um infarto. Reconhecido por sua dedicação e paixão pela vela de oceano, Felipe foi lembrado por todos que participaram da BRA-RGS.

O troféu transitório da classe recebeu uma placa com seu nome, eternizando sua trajetória na modalidade. A tripulação do Beleza Pura II velejou com camisetas com a inscrição “Capitão Felipe Martins”, e, durante a cerimônia, os amigos entoaram em coro:

“Com Deus a gente vai, com Deus a gente volta”.

Todos os velejadores da BRA-RGS, incluindo os três primeiros colocados do Geral, homenagearam Felipe, que era amigo pessoal e, em muitos casos, também integrante das tripulações.

A Energisa Búzios Sailing Week 2025 foi organizada pelo ICAB em parceria com a ABVO e a CBVela. O evento contou com patrocínio do Grupo Energisa, que celebra 120 anos, e da OceanPact. Tem ainda o apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, da Prefeitura de Búzios e da própria ABVO.

ORC Geral (7 regatas)
1º Crioula 52 – TP52 – Eduardo Plass (VDS) – 12 pts
2º +Bravíssimo – Felci 315 – Nacho Giamonna (ICES) – 19 pts
3º Duma – Farr 11s – Haakon Lorentzen (ICRJ) – 23 pts

ORC Performance (7 regatas)
1º Crioula 52 – TP52 – Eduardo Plass (VDS) – 9 pts
2º Magia IV – ILC 30 – Torben Grael (RYC) – 16 pts
3º Duma – Farr 11s – Haakon Lorentzen (ICRJ) – 16 pts

ORC Cruiser Racer (7 regatas)
1º +Bravíssimo – Felci 315 – Nacho Giamonna (ICES) – 7 pts
2º Xamã – Grand Soleil 46 – Sergio Klepacz (ICS) – 16 pts
3º Dona Bola – Oceanis 41 – Ricardo Tramujas (ICRJ) – 18 pts

RGS Geral (6 regatas)
1º Nativo 3 – Delta 32 – Eduardo Harabedian (BR Marinas) – 6 pts
2º Kaluanã – Skipper 30 – Leonardo Soldon (Bracuhy) – 9 pts
3º Beleza Pura II – Farr 38 – Felipe Ferraz (UBA) – 19 pts

RGS A (6 regatas)
1º Nativo 3 – Delta 32 – Eduardo Harabedian (BR Marinas) – 6 pts
2º Kaluanã – Skipper 30 – Leonardo Soldon (Bracuhy) – 8 pts
3º Beleza Pura II – Farr 38 – Felipe Ferraz (UBA) – 17 pts

RGS B (6 regatas)
1º Absoluto – Fast 360 – Kaio Mendes (ICES) – 7 pts
2º Bierkaai – Peterson 34 – Bart Brouwer (ICAB) – 9 pts
3º Santeria – Fast 260 – Newton Rocha (BarraVela) – 12 pts

Foto: Fred Hoffmann

Entre em contato com a equipe On Board Sports:

Flávio Perez
flavio@onboardsports.net
+55 11 99949-8035
www.onboardsports.net

Flávio Perez é jornalista formado pela UMESP e gestor em marketing esportivo na Trevisan Escola de Negócios. Com passagens pelas rádios Eldorado, ABC e Bandeirantes, o jornalista esteve na Rio 2016, Pan 2017 e outros me eventos internacionais. É CEO da Agência On Board.

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Esporte

Brasil vira sobre anfitriã China e avança à semi da Liga das Nações

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© Divulgação/ Volleyball World

A seleção brasileira masculina de vôlei está classificada às semifinais da Liga das Nações pela primeira vez desde 2021, quando conquistou o primeiro e único título da competição. Nesta quarta-feira (30), após ser surpreendida no primeiro set, a amarelinha assegurou a classificação ao vencer de virada a anfitriã China por 3 sets a 1, com parciais de 29/31, 25/19, 25/16 e 25/21.  Nas últimas três edições do torneio, o Brasil se despediu nas quartas de final. 

A equipe comandada pelo técnico Bernardinho volta a jogar no sábado (2 de agosto), às 4h (horário de Brasília). O adversário será o vencedor do duelo entre Japão e Polônia, que se enfrentam às 8h desta quinta (31).

Levantador titular da seleção a partir desta edição da Liga das Nações, posição antes ocupada por Bruninho,  Fernando Cachopa acredita que as dificuldades no início do jogo fortaleceram ainda mais a equipe.

“Foi uma partida muito tensa emocionalmente. É difícil jogar as finais, é um sentimento diferente, estar na casa da China, o estádio lotado. O jogo não foi muito bonito no primeiro set, mas nesses momentos acho que a gente se apoia muito no trabalho que a gente tem feito e nos momentos difíceis que a gente já passou, no aprendizado que a gente já teve e, como grupo, a gente conseguiu sair de mais um momento difícil. Acho que foi um teste muito bacana para o nosso time para ir com força total para o resto da competição”, avaliou o gaúcho de 29 anos.

#VNLFinals: BRAZIL 🇧🇷 3-1 🇨🇳 CHINA 🔥

The Brazilian opposite led the way with 26 points, powering 🇧🇷 Brazil to a 3–1 comeback win over China 🇨🇳 and a spot in the semifinals!

Next stop: the final four. Saturday, August 2, at 11:00 AM GMT, Brazil 🇧🇷 will face the winner of Japan… pic.twitter.com/ZviUfRzzyX

— Volleyball World (@volleyballworld) July 30, 2025

Penúltima colocada na fase classificatória entre 18 seleções participantes, a China garantiu presença nas quartas por sediar a fase final da Liga das Nações na cidade de Ningbo, no nordeste do país. Já o Brasil cravou a melhor campanha nas três semanas confrontos da primeira fase, perdendo apenas uma partida em 12 jogos. O único revés foi para Cuba, por 3 sets a 2.

A vitória de hoje sobre a seleção chinesa foi a segunda no torneio: na primeira fase da LIga, o Brasil já derrotara o time asiático por 3 sets a 0. Maior pontuador da partida, com 26 acertos, o oposto Alan deixou a quadra satisfeito com seu desempenho.

“Estou conseguindo mostrar que este ano estou sendo um cara mais decisivo, mas acho que o importante mesmo é a equipe. A gente começou meio mal, acho que a gente estava um pouco nervoso. No primeiro set a gente brigou bastante, a gente tentou ao máximo, mas não conseguiu. Aí depois a gente foi ajustando, foi começando a entender como estava funcionando o jogo e a gente conseguiu se adaptar e ganhamos os demais sets. É isso que importa. Agora é a fase final, se perder está fora. A gente tem que ganhar, independentemente se jogar bem ou se jogar mal”, analisou o atleta de 2,02m de altura.

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Esporte

Mais que medalhas: o que os jovens da ALAMG aprendem quando ocupam o tatame

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(ALAMG)
(ALAMG)

Muito além das conquistas em campeonatos, a atuação da ALAMG fortalece vínculos, cria referências e mostra, dia após dia, que o esporte pode abrir caminhos reais para o futuro de jovens em Guarapari

Em bairros como Lameirão, Concha da Ostra, Coroado e Complexo, o tatame virou símbolo de pertencimento. Através da ALAMG, jovens têm acesso a treinos gratuitos e regulares de jiu-jitsu e wrestling olímpico, com professores que não apenas ensinam técnicas, mas vivem os valores que transmitem. Disciplina, respeito, coragem e empatia fazem parte de cada aula, e os resultados aparecem no comportamento dos alunos, na forma como se relacionam com a família, com os colegas e com a comunidade.

Na participação mais recente no Circuito Sul-Sudeste da Confederação Brasileira de Wrestling, 30 atletas representaram a associação. Voltaram com 22 medalhas. Mas o que mais chamou atenção foi o exemplo que subiu no pódio junto com os alunos.

Dois professores da própria ALAMG participaram do campeonato. Julia Noledo Simões foi vice-campeã na categoria 65kg feminina, demonstrando força e técnica em todas as lutas. Já Roger Emerson dos Santos Ramalhete venceu na categoria 61kg, reafirmando o compromisso de estar lado a lado dos alunos, dentro e fora dos tatames.

Ver seus professores competindo, vencendo, lutando com garra, foi algo que marcou profundamente as crianças. Mostrou, na prática, que esforço e preparo trazem resultado. Que aquele lugar é delas também. Que é possível sonhar grande.

A realidade de muitos desses jovens não é simples. O esporte entra como um porto seguro, onde eles podem ser vistos, ouvidos e valorizados. A permanência nos treinos tem gerado efeitos visíveis: melhora na frequência escolar, mais autonomia emocional, menos conflitos familiares e mais clareza sobre o que querem para o futuro.

A associação trabalha todos esses pontos com seriedade. Não é um projeto que aparece em datas comemorativas. Está ali todos os dias, com educadores comprometidos, com estrutura enxuta, mas eficiente, e com apoio de voluntários e parceiros que acreditam nesse modelo.

A presença de nomes como Fernanda Mazzelli, referência mundial no jiu-jitsu e parceira ativa do projeto, reforça o valor técnico da proposta. Mas o que realmente sustenta a ALAMG é o cotidiano: o sorriso depois do treino, o abraço no professor, a criança que quer competir, o adolescente que decide voltar para a escola porque agora se sente parte de algo maior.

Mais do que lutar, o que esses jovens aprendem é a se posicionar no mundo com dignidade. E isso vale mais do que qualquer medalha.

Quer acompanhar de perto, apoiar ou se conectar com a ALAMG?
Siga o projeto pelo Instagram: @projetoalamg

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Esporte

Goleada põe seleção feminina na final da Copa América e na Olimpíada

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A goleada por 5 a 1 da seleção feminina de futebol sobre o Uruguai, na noite da última terça-feira (29), pela semifinal da Copa América, no Equador, garantiu a primeira vaga do esporte brasileiro à Olimpíada de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2028. A partida no Estádio Casa Blanca, em Quito, foi transmitida ao vivo pela TV Brasil.

“Acredito que tenha sido nossa melhor partida. A gente prepara a equipe para chegar ao mata-mata nas melhores condições do ponto de vista tático e físico das atletas e de sincronia da equipe. Mas já vínhamos crescendo. Vamos aproveitar o momento e comemorar a classificação para os Jogos Olímpicos, que era uma obrigação, mas é uma conquista importante para o nosso futebol de mulheres. E a partir de quarta-feira [30] preparar a equipe para disputarmos essa final e merecermos ser campeões”, celebrou o técnico Arthur Elias, em entrevista coletiva.

 

O triunfo de terça foi construído, em boa parte, na primeira etapa. Aos 11 minutos, Marta levantou a bola na área e Amanda Gutierres, de cabeça, abriu o placar. Dois minutos depois, Amanda cruzou rasteiro pela direita, Fátima Dutra dividiu com a zaga na pequena área e Gio Garbelini aproveitou a sobra para ampliar.

Aos 27, Marta converteu o pênalti cometido por Daiana Farías em Isa Haas e marcou o terceiro do Brasil, o primeiro dela nesta Copa América e o gol de número 120 pela seleção canarinho. Aos 39 anos, a camisa 10 foi eleita a melhor jogadora da partida.

O Uruguai descontou aos seis minutos do segundo tempo, em gol contra de Isa Haas, após escanteio batido pela esquerda por Fefa Lacoste. Aos 20, em cobrança de falta da intermediária, Amanda Gutierres chutou forte, no canto direito de Agustina Sánchez, freando a reação uruguaia. Ainda deu tempo para Dudinha, aos 41 minutos, ser lançada por Duda Sampaio, invadir a área e marcar o quinto das brasileiras.

Esta é a décima edição da Copa América Feminina. Em todas, o Brasil esteve, pelo menos, entre as duas melhores equipes. Oito vezes campeã, a seleção verde e amarela foi vice somente em 2006, quando a taça ficou com a Argentina. Nas três ocasiões anteriores em que o torneio teve fases eliminatórias para conhecer o vencedor (1995, 1998 e 2022), as brasileiras levaram a melhor.

A conquista mais recente foi justamente diante da rival deste ano. Em 2022, o Brasil derrotou a Colômbia, anfitriã daquela edição, por 1 a 0, para ficar com o título. Neste sábado (2), as duas equipes voltam a decidir a competição. A bola rola no Estádio Casa Blanca a partir das 18h (horário de Brasília), novamente com transmissão ao vivo da TV Brasil. As Cafeteras, como são conhecidas as colombianas, classificaram-se para a final na última segunda-feira (28) ao superarem a Argentina nos pênaltis, por 5 a 4, após não balançarem as redes no tempo normal.

As rivais já se encontraram nesta edição da Copa América, ainda na primeira fase. No Estádio Banco Guayaquil, também em Quito, o duelo terminou sem gols, válido pela última rodada do Grupo B. O Brasil atuou por cerca de 60 minutos com uma jogadora a menos, após expulsão da goleira Lorena, ainda na etapa inicial. O resultado garantiu à seleção canarinho a ponta da chave e à Colômbia o segundo lugar.

“Claro que será um confronto diferente do que foi o primeiro jogo. É diferente jogar uma final. A gente ainda vai definir nos próximos dias não somente a equipe [titular], mas o plano de jogo, o que podemos tirar de proveito desse crescimento e como a seleção da Colômbia tem jogado. É uma seleção que a gente conhece muito bem”, projetou Arthur.

“Consideramos, sim, [Brasil e Colômbia] um clássico, com muita rivalidade, mas muito respeito e admiração de ambos os lados. É um clássico como Brasil e Argentina, Brasil e Uruguai, e acontece de, agora, Brasil e Colômbia estarem em um patamar mais elevado. A Colômbia gosta de jogar com a bola, o Brasil também, são times guerreiros dentro de campo. Tenho certeza que estaremos mais bem preparados que na primeira fase que será uma grande final”, concluiu o treinador.

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