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Empresas & Negócios

Empresário que quer comprar a Bamin é investigado pela Polícia Federal

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https://www.brasilmineral.com.br/noticias/bamin-mostrara-projeto-de-r-20-bilhoes-na-bahia
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A novela da possível venda da Bamin, empresa com projetos bilionários de minério de ferro na Bahia, ganhou um novo capítulo: um dos interessados em comprar a empresa está sendo investigado pela Polícia Federal. Trata-se de Lucas Kallas, o poderoso empresário à frente da Cedro Participações, um império com atuação em diversos negócios, incluindo a recente arrematação de um porto no Rio de Janeiro.

O que aconteceu?
Lucas Kallas está sendo investigado pela PF e a Controladoria-Geral da União (CGU) por conta de um grande esquema de extração ilegal de minério de ferro em plena Serra do Curral, na região de Belo Horizonte. A operação, deflagrada no final de março – e que foi anunciada recentemente pela revista Veja – resultou na apreensão de documentos no bloqueio de mais de R$ 800 milhões em bens ligados ao caso, o que teria causado um prejuízo milionário aos cofres públicos.

A investigação aponta que Kallas e seus sócios teriam entrado no negócio de uma mineradora já atuante na Serra do Curral e, a partir de 2014, análises da PF e de auditorias independentes confirmaram um aumento significativo na extração de minério que ia contra um plano de recuperação ambiental da área, tombada como patrimônio histórico desde 1990. A PF suspeita que servidores da Agência Nacional de Mineração (ANM) teriam recebido algum tipo de benefício para “fechar os olhos” à exploração irregular.

Agora, o nome de Lucas Kallas surge como um dos interessados em adquirir a Bamin, justamente a empresa que pretende construir e operar um complexo logístico de minério de ferro na Bahia, incluindo um trecho da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol) e o Porto Sul, a ser construído em Ilhéus. Essa possível ligação entre um empresário investigado por exploração ilegal de minério e a Bamin levanta ainda mais questionamentos sobre o futuro desses importantes projetos baianos.

Apesar de a defesa de Kallas negar qualquer irregularidade e afirmar que sua ligação com a mineradora investigada foi indireta e encerrada em 2018, a PF mantém a apuração, já que as supostas ilegalidades coincidem com o período em que o empresário esteve envolvido no negócio. O desfecho dessa investigação pode trazer novos elementos para a polêmica em torno da mineração e, quem sabe, influenciar os rumos da Bamin na Bahia.

Investigação coloca em xeque possível parceria com BNDES e Vale
Como foi amplamente noticiado pela imprensa, a Cedro Participações, empresa de Lucas Kallas, busca adquirir a Bamin em consórcio com a Vale e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Além disso, a história de Kallas ser investigado pela Polícia Federal pode complicar ainda mais as coisas para ele conseguir o apoio do BNDES para comprar a Bamin.

Em 2008, Lucas Kallas, que era dono de uma construtora, foi preso na Operação João de Barro, da Polícia Federal, que investigou o desvio de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). 

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Inovação a serviço dos hóspedes

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Ascendere Group
Ascendere Group

Após conquistar o mercado norte-americano com soluções de IA, RPA e tecnologia, a Ascendere Group busca atrair setor de hotelaria e serviços no Brasil

Com a mesma velocidade na qual a Inteligência Artificial (IA) vem se impondo e revolucionando diversas indústrias no mundo atual, ela coloca diferentes perfis econômicos, sobretudo as pequenas e médias empresas, numa verdadeira encruzilhada: Ou se adere a essa tecnologia para se manter relevante ou, certamente, ficará para trás.

Recentemente, uma pesquisa gobal da McKinsey mostrou que empresas que utilizam IA registraram grandes ganhos em economia de custos e agilidade operacional. Nesse contexto, o setor hoteleiro é apenas mais um que vem transformando e aprimorando suas operações, promovendo uma vantagem competitiva aos que rapidamente adaptam-se à novidade.

“Hoje a IA é uma necessidade, não só para aumentar lucros, mas para melhorar o bem-estar e a eficiência do backstage e, consequentemente, as interações e a satisfação dos hóspedes”, afirma Valquir Correa, proprietário da Ascendere Group, consultoria sediada em Orlando (FL), nos Estados Unidos, especializada em otimização financeira, análise operacional e soluções de automação para o setores de hotelaria, restaurantes e serviços, por meio de insights estratégicos e tecnologias precisas e inovadoras.

Correa lembra que, por trás de cada experiência do hóspede, há uma imensidão de tarefas de retaguardas — invisíveis, mas essenciais — acontecendo nos bastidores, como as relacionadas a finanças, limpeza, manutenção, gestão de estoque, entre outras. Em finanças, por exemplo, a IA pode melhorar a coleta de dados e gerar insights, ajudando a tomar decisões informadas e a otimizar operações. Do mesmo modo, os cronogramas de limpeza também podem ser potencializados, a partir da análise dos horários de check-in e check-out, assegurando que os quartos sejam limpos exatamente quando necessário, reduzindo, assim, o tempo ocioso da equipe.

A manutenção é outra área onde a inovação pode fazer a diferença, já que ao analisar dados em tempo real sobre o uso de cada equipamento, a tecnologia permite a manutenção preditiva, maximizando sua vida útil e minimizando reparos desnecessários. A ferramenta também é eficaz na gestão de estoques, prevendo necessidades de abastecimento, evitando excessos e garantindo que itens essenciais estejam sempre disponíveis.

Correa lembra que a IA é uma grande aliada na personalização de cada etapa da jornada do hóspede, desde as recomendações e orientações de reservas até as comodidades nos quartos, conforme as preferências individuais, possibilitando a criação de ofertas exclusivas visando aumentar o engajamento e a fidelidade do visitante. “Além de apoiar todos esses departamentos, a IA ainda analisa os feedbacks deixados pelos clientes promovendo, de um lado, o repasse de informações preciosas sobre possíveis melhorias e, de outro, a valorização dos hóspedes”.

Quanto ao receio da aplicação da tecnologia em detrimento do trabalho humano, Valquir é categórico ao garantir que a inovação não substitui pessoas, mas sim, melhora suas interações, pois torna o time mais satisfeito, eficiente e centrado. “Embora, a princípio, a IA possa parecer um pouco distante para um segmento focado em pessoas e experiências, a sua implementação incrementa e agiliza operações, garantindo que os colaboradores tenham mais tempo e recursos para priorizarem o que realmente importa — a experiência do hóspede”, conclui.

Sobre Valquir Correa

Nascido em São Paulo (SP), Valquir Correa é um líder visionário, cuja trajetória é marcada pela combinação de expertise em finanças corporativas, automação baseada em IA e estratégias de otimização operacional. Construiu sua carreira internacionalmente, ocupando sempre posições de destaque de multinacionais, como a vice-presidência de finanças corporativas no Baha Mar, um dos resorts mais icônicos do Caribe.

Ao longo de mais de uma década de experiência em liderança sênior, desenvolveu e implementou estratégias que otimizam custos, melhoram a transparência financeira e alavancam a tecnologia para operações simplificadas. Mais do que um especialista em finanças, é um defensor da importância da congruência entre palavras e ações, um valor que permeia sua vida pessoal e profissional. Fluente em três idiomas, destaca-se por sua capacidade única de conectar culturas e liderar projetos em diferentes contextos globais.

Com seu know-how no setor de hospitalidade e consultoria internacional, fundou a Ascendere Group, visando redefinir as operações financeiras em todos os setores. À frente da empresa, Valquir Correa continua sua missão de empoderar companhias e indivíduos, promovendo soluções que aliam tecnologia, eficiência operacional e, acima de tudo, um olhar humano para o futuro dos negócios.

Sobre a Ascendere Group 

Sediada em Orlando, na Flórida, a Ascendere Group combina amplo conhecimento em automação orientada por IA, análise avançada de dados e gestão financeira sob medida para setores de alta demanda. Formada por uma equipe multifuncional com analistas financeiros, programadores de automação, consultores de hospitalidade e especialistas em privacidade de dados, oferece uma abordagem orientada em resultados, garantindo que cada solução seja precisa, abrangente, compatível e sustentável. Mais informações: www.ascenderegroup.com .

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Bianca Gama lança plataforma que une startups a editais: “Transformando ideias em impacto real”

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O empreendedorismo tech ganhou um novo “match” nesta terça-feira (29). O Collab Summit, realizado no Porto Maravalley no Rio de Janeiro, recebeu o lançamento da plataforma HIP Global, que irá unir startups brasileiras a editais ao redor do mundo. Idealizado por Bianca Gama, a professora e empresária destacou a importância do Hub para o fomento de parcerias estratégicas. 

“Muitas vezes, as empresas se enxergam como pequenas, apenas com um sonho, mas é essencial compreender que todo crescimento segue um passo a passo. Os editais são ferramentas estratégicas nesse processo, e a inovação exige flexibilidade para se adaptar às necessidades do momento. Aproveitar as oportunidades certas é fundamental. Essa adaptação não ocorre instantaneamente, mas um projeto bem estruturado é dinâmico e se ajusta ao cenário atual, se alinhando, inclusive, aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O primeiro problema que acontece é a dificuldade de achar os editais; o segundo é que pode demorar de 10 dias a 3 meses para submeter o projeto; e o terceiro problema é a execução e a prestação de contas, e minha missão é justamente apoiar empresas nesse match do melhor edital e adequar seu projeto para que o olho do decisor brilhe e o empreendedor não perca a oportunidade, transformando ideias em impacto real”, disse Bianca, pesquisadora e empresária especialista em tecnologia e inovação no esporte. 

O HIP Global nasceu com o objetivo de transformar a conexão entre empreendedores e investimentos nacionais e estrangeiros. O Hub, que já captou R$ 8 bilhões em editais rastreados, irá localizar as oportunidades que melhor se adequam aos projetos cadastrados. O processo pode ser realizado de forma autônoma ou com suporte especializado em todo o processo.  

“Existem milhões em recursos, principalmente estrangeiros, para brasileiros. A gente precisa conhecer isso. Por isso hoje lançamos o Hub para Incentivos e Parcerias. A partir de hoje, ela existe pra conectar você a milhões de incentivos, distribuídos em diversos setores”, completou. 

A plataforma foi lançada durante a mesa de Parcerias e Empreendedorismo no Collab Summit. Além de Bianca, o encontro também contou com a presença de Maria Antonia Chady, cofundadora do Papo Delas; Angelita Oliveira, fundadora da Women in Sales Brasil; e Marcelle Soldá, project manager da Global Startups, parceira do HIP Global.  

O evento teve o patrocínio acadêmico da Faperj, patrocínio bronze da Nexus, realização da Go Beyond e eMuseu do Esporte, realização Acadêmica da UERJ e apoio do Sebrae e do Maravalley. 

Saiba mais no site oficial da plataforma: https://www.hipglobal.com.br

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Existe atalho para vender a minha empresa?

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Pergunta clássica no ambiente empresarial, a resposta é fácil, sabida e, por isto mesmo, de certo modo, frustrante. Isto porque a maior parte do empresariado sabe o que tem que saber, mas não sabe como fazer.

Empresa que sabe aonde quer chegar e tem um plano para se diferenciar dos demais e ocupar um espaço único e diferenciado vai permitir longevidade, através da oferta de serviços e/ou produtos que não são “vanilla” e, no fim das contas, mais valuation e, por fim, preço.

Companhias com governança corporativa definida têm clara a separação dos papéis de propriedade, gestão e família. Define as responsabilidades, autonomias e alçadas dos diversos entes: sócios, conselho e diretoria. Além disso, determina ritos, rotinas e relatórios necessários à conexão entre sócios, donos da propriedade e diretoria, responsáveis pela tocada da empresa e sua conexão entre sócios, conselho e o dia a dia, muito chato, mas importante do trabalho tático.

Saber onde se quer chegar é fundamental. Mas entender o como: financeiro, custos, estrutura, investimentos, time, processos, definir quem faz e quando entregar será a diferença entre o “lindo planejamento de papel” e o real ativismo da transformação corporativa. Aqui cabe um parêntese: a maior parte das empresas contrata, neste estágio, consultorias acadêmicas e isso resolve somente parte do problema. Definir o “como” e atribuir responsabilidades e autonomia faz toda a diferença. “Ideias valem centavos, execução vale milhão.” Execução é, e sempre será, chave.

São raros os casos de bootstrap do nascimento da empresa ao IPO. As empresas precisam entender o seu ciclo operacional e financeiro e construir pontes de acesso ao capital, de forma que a dívida permita crescimento e não “afundamento da empresa”. O processo decisório passa pela pergunta: o que eu faria a mais no meu negócio que impacte em aumento de margem com dinheiro adicional? Isso vale mais do que simplesmente avaliar a taxa de juros nominal. Empresas com auditoria e governança alcançam mais atores financeiros e, portanto, melhores spreads bancários.

Assim, a fórmula mágica para se vender uma empresa é sabida. E isto é o mais duro. Administrar bem a sua empresa, ser melhor que seu par de mercado, vai dar uma alfa de valor e atratividade para venda. Nada novo. A grande limitação na grande parte das PMEs, aqui e lá fora, é gestão e estratégia.

Se não nos preocuparmos com isto de forma paranóica, desconfortante e diária, ficaremos ao sabor das marés e humores do mercado financeiro e suas teses de investimento, que estarão ávidos por comprar empresas mal geridas e necessitadas de dinheiro e intelecto.

Sem preguiça, comecemos a jornada de vender nossas empresas, ou melhor, comecemos a jornada de formar legado e perenidade de nossas empresas. E que a sua venda seja apenas a coroação de uma história de sucesso e não de repetição.

Marco França é sócio-fundador da Auddas, uma consultoria especializada em gestão empresarial com foco em estratégia, governança e capital. Com mais de 20 anos de experiência em finanças, private equity e M&A, possui um histórico sólido como investidor -anjo e Bod member de empresas.

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