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Empresas do DF são alvo de operação contra supostas fraudes

A Receita Federal, a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagaram, na manhã desta terça-feira (11), uma operação para aprofundar investigações sobre um suposto esquema de fraudes em processos licitatórios para a terceirização de serviços públicos.
Desde as primeiras horas da manhã, um grupo de policiais federais, auditores-fiscais e analistas tributários da Receita Federal cumpre 26 mandados judiciais de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais ligados aos investigados, no Distrito Federal.
Conforme a Agência Brasil apurou, uma das empresas alvos da chamada Operação Dissímulo é a CNR Tecnologia – Centro Nacional de Registros e Tecnologias, em cujo escritório, na região central de Brasília, os agentes públicos chegaram perto das 6 horas da manhã. A empresa afirma que é credenciada junto a órgãos públicos de trânsito de mais de uma dúzia de unidades federativas para prestar serviços de registro eletrônico de contratos de financiamento de veículos.
Outra empresa investigada é a R7 Facilities, companhia de engenharia da capital federal e que presta serviços de manutenção predial a diferentes órgãos federais, incluindo a própria Polícia Federal. A reportagem entrou em contato com a CNR e com a R7 e aguarda as manifestações das duas companhias.
Terceirizações
Segundo a Polícia Federal, as suspeitas de fraudes em licitações na área de terceirizações vêm sendo investigadas desde abril de 2024. Durante esse tempo, os investigadores reuniram indícios de que empresas com vínculos societários, familiares e trabalhistas teriam se associado para a prática de fraudes em licitações, usando falsa declaração de dados perante a administração pública para obter benefícios fiscais, garantindo, assim, vantagem indevida frente a outros concorrentes.
Ainda de acordo com a PF, os suspeitos empregavam laranjas como sócios das empresas para ocultar os verdadeiros beneficiários de dezenas de contratos com a administração pública, alvos da investigação.
Outras
China-Brasil: empresa fundada por brasileiro abre caminho para startups brasileiras inovarem com tecnologia chinesa

Em um momento em que inovação e competitividade definem o sucesso de qualquer projeto, a Zhuhai Kameda Technology Co., Ltd. chega ao Brasil pela primeira vez para participar da ExpoEmpreendedor 2025, que acontece em São Paulo neste mês. Fundada por Hisayoshi N. Kameda, brasileiro com mais de 30 anos de experiência em eletrônica, firmware e design, a empresa atua diretamente no coração do ecossistema industrial chinês e agora busca conectar startups, engenheiros e empresas brasileiras a essa estrutura global de produção e inovação.
Hisayoshi N. Kameda, especialista em manufatura de eletrônicos na China e cofundador da empresa, conta que a Zhuhai Kameda Technology foi criada com o propósito de facilitar o caminho para brasileiros inovarem com agilidade. “Escolhemos o Brasil porque sabemos que há um enorme potencial criativo e técnico aqui — e queremos ser a ponte que falta entre boas ideias brasileiras e a estrutura produtiva da China”, explica.
Em Zhuhai, cidade estratégica ao lado de Macau e conectada por ponte a Hong Kong, a empresa se posiciona como parceira para projetos que vão desde protótipos até a produção em larga escala. “O país tem uma capacidade impressionante de produção e uma rede de distribuição mundial, que combina eficiência, qualidade e preços competitivos. Trata-se de uma grande plataforma para brasileiros que desejam desenvolver soluções de ponta para o mercado global”, destaca Kameda.
A empresa lança oficialmente na feira a COLABTEC, um coworking tecnológico inovador sediado também em Zhuhai, equipado com laboratórios para pesquisa, prototipagem e produção de tecnologia. O espaço foi criado para startups e empresas que desejam acelerar projetos com suporte técnico completo, acesso a mão de obra especializada e custos mais baixos de operação. “Dezenas de companhias já passaram por aqui para transformar ideias em produtos a partir do zero ou aprimorar itens fabricados no Brasil. A partir de estruturas enxutas, essas empresas conseguiram criar soluções finas com níveis altíssimos de qualidade e acabamento”, completa.
Entre os cases de sucesso apoiados por Kameda estão a Bromélia Produções, responsável pela Galinha Pintadinha, que produziu pelúcias oficiais com distribuição global via AliExpress, além de projetos em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral e indústrias brasileiras que modernizaram seus processos com tecnologia desenvolvida na China.
Outro fator que impulsiona essa conexão é a recente autorização do governo chinês para entrada de brasileiros sem visto por até 30 dias. “Isso reduz drasticamente o tempo entre a decisão e a ação, permitindo que, diante de uma necessidade imediata, o empresário possa estar conosco na China no dia seguinte, visitando laboratórios e discutindo projetos estratégicos com agilidade”, explica Kameda.
Palestra exclusiva na ExpoEmpreendedor
Hisayoshi Kameda ministrará a palestra “Da Ideia ao Produto Vendido Globalmente: O Caminho Chinês para Inovar e Escalar com Velocidade”, no Palco Azul da ExpoEmpreendedor, no Expo Center Norte, no dia 25 de julho de 2025, das 11h às 19h. Será uma oportunidade para conhecer de perto o modelo de inovação chinês e entender como aplicá-lo em projetos brasileiros.
Zhuhai: o destino estratégico para inovar na China
Segundo Kameda, Zhuhai é a cidade ideal para brasileiros investirem, por unir qualidade de vida, incentivos fiscais e infraestrutura tecnológica avançada. Localizada próxima a Shenzhen, Guangzhou e Dongguan — os maiores polos industriais da China —, Zhuhai se consolida como um novo hub de inovação e negócios internacionais.
Para ele, inovar na China não significa perder soberania, mas sim fortalecer a economia brasileira com tecnologia competitiva. “O Brasil precisa urgentemente de mais engenheiros capacitados e produtos de alto valor agregado. A colaboração entre Brasil e China é fundamental para o progresso de ambos os países.”
Outras
Parque Cavernas do Peruaçu é reconhecido como patrimônio da Unesco

O Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, em Minas Gerais, foi reconhecido como Patrimônio Mundial Natural pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A decisão foi anunciada neste domingo (13), durante sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em Paris.
“O título consagra o Peruaçu como um sítio de valor universal excepcional, pela sua combinação singular de relevância geológica, arqueológica, ecológica e paisagística”, celebrou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), ao destacar o “esforço cotidiano” das comunidades locais e equipe do instituto na proteção da biodiversidade brasileira.
“A conquista é fruto da atuação do governo federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do ICMBio e do Itamaraty, com o apoio de parlamentares, academia, sociedade civil e comunidade local, sobretudo o povo indígena Xakriabá que, com seus modos de vida e saberes tradicionais, protege historicamente o local”, disse instituto, em comunicado.
A unidade de conservação foi criada em 1999 em uma área de 56.448 hectares, que compreende os municípios de Januária, Itacarambi e São João das Missões, na região norte de Minas Gerais. O parque conta com mais de 200 cavernas catalogadas, sítios arqueológicos com vestígios humanos de até 12 mil anos, pinturas rupestres e uma biodiversidade que integra espécies típicas da Mata Atlântica, do Cerrado e da Caatinga.
“O reconhecimento também abre novas oportunidades para o ecoturismo, a pesquisa científica e a inclusão social das comunidades do entorno, especialmente por meio do fortalecimento da economia local e do turismo de base comunitária”, explicou o ICMBio.
Esse é o primeiro sítio do Patrimônio Mundial Natural localizado em Minas Gerais. No Brasil, a lista inclui, agora, nove sítios, que abrangem dezenas de unidades de conservação de beleza natural excepcional, como o Parque Nacional de Iguaçu, as Reservas da Mata Atlântica da Costa do Descobrimento, as Ilhas Atlânticas Brasileiras (Fernando de Noronha e Atol das Rocas) e o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.
O local é aberto à visitação. As informações sobre os atrativos estão no site do ICMBio.
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Mega-Sena acumula e prêmio vai para R$ 46 milhões

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.887 da Mega-Sena, realizado neste sábado (12). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 46 milhões para o próximo sorteio.
Os números sorteados foram: 14 – 29 – 30 – 50 – 53 – 57
39 apostas acertaram as cinco dezenas e irão receber R$ 96.688,72 cada.
3.189 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber 1.689,22 cada
Apostas
Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de terça-feira (15), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.
A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 6.