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Livro “Degraus Acima” conecta especialistas de Brasil e Portugal com relatos transformadores

Histórias reais que atravessam o Atlântico, curam feridas e inspiram recomeços: assim é “Degraus Acima: o caminho holístico para o despertar espiritual, pessoal e profissional”, obra que será lançada no segundo semestre de 2025 e reúne 21 autores de diferentes nacionalidades. A publicação, coordenada por Alessandra Haag e lançada pela BC Editora, celebra os 10 anos do Encontro Holístico Summit Internacional e traz à tona experiências pessoais de superação, empoderamento e reconexão com o propósito.
O pré-lançamento da obra acontecerá nos dias 20 e 21 de setembro, em Lisboa, durante o SUMMIT Internacional, com uma programação especial que promete emocionar o público europeu. Já o lançamento oficial será nos dias 29 e 30 de novembro, em Florianópolis (SC), também durante o tradicional encontro, consolidando a obra como um marco da trajetória do evento.
Cada capítulo do livro é um degrau simbólico — um passo corajoso rumo ao autoconhecimento, escrito por terapeutas, psicólogos, professores e líderes da área de desenvolvimento humano. Ao compartilhar suas histórias, os autores mostram que crescer é possível mesmo diante de traumas, dores e desafios — e que a cura, muitas vezes, nasce no coletivo.
“Mais do que relatos, são testemunhos de coragem e cura. Este livro é um convite para quem deseja transformar dor em potência, e caminhar, com leveza, rumo à sua melhor versão”, destaca a coordenadora da obra, Alessandra Haag. Psicóloga e entusiasta do desenvolvimento humano, Alessandra incentiva cada leitor a dar voz ao seu conhecimento e às suas experiências, reconhecendo que até as dores mais profundas podem se tornar um Degrau Acima — um impulso para crescer, evoluir e inspirar outras pessoas ao longo da jornada.
“Degraus Acima” transita entre o autobiográfico e o terapêutico, guiando o leitor por reflexões sobre saúde emocional, inteligência espiritual, autocuidado, empoderamento feminino e reconexão com a essência. A obra também propõe uma leitura envolvente e sensível, ideal para quem busca ferramentas de inspiração e transformação pessoal e profissional.
Com distribuição internacional, o livro estará disponível em versão impressa no Brasil e em Portugal, com vendas nas principais livrarias, Amazon e no e-commerce da BC Editora.
Informações Técnicas
Título: Degraus Acima: o caminho holístico para o despertar espiritual, pessoal e profissional
Coordenação: Alessandra Haag
Editora: BC Editora
Gênero: Atendimento humanizado / Autoconhecimento / Espiritualidade / Desenvolvimento profissional
ISBN: 978.65.83989-00-0
Páginas: 183
Formato: Impresso
Distribuição: Brasil e Portugal
Serviço:
Pré-lançamento
Data: 20 e 21 de setembro de 2025
Local: Encontro Holístico Summit Internacional – Lisboa, Portugal
Lançamento oficial
Data: 29 e 30 de novembro de 2025
Local: Encontro Holístico Summit Internacional – Florianópolis, SC
Contato para imprensa:
Amazon Comunic
📧 amazoncomunic@gmail.com
📱 (21)98510-5228
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Influencers: então, onde está exatamente o valor?

O que revela o modelo de colaboração com influencers sobre o valor agregado das agências
Por Roger Darashah, sócio-fundador da Latam Intersect PR
Em um cenário marcado por uma disputa implacável pela atenção do público, as marcas que não constroem alianças estratégicas com influenciadores correm o risco de se tornarem intermediárias dispensáveis. Enquanto o setor de comunicação como um todo avança rumo a um modelo mais consultivo — que valoriza a inteligência criativa, a estratégia e a responsabilização —, o universo do marketing de influência, ao que tudo indica, ainda não acompanhou essa evolução.
Trabalhar com figuras públicas, hoje, requer um pensamento estratégico real: alinhamento da marca, gerenciamento de riscos à reputação, afinidade autêntica com o público, flexibilidade de campanha, previsão contratual e medição significativa. Ainda assim, muitas empresas continuam cobrando por comissão, como se sua contribuição fosse nada mais do que uma fatia do que o influenciador cobra. Eles apenas passam o cartão, estão lá para realizar transação, nada mais.
Sejamos sinceros: até mesmo essa função está se tornando obsoleta. Qualquer pessoa pode entrar em contato com o agente de influenciadores. O que as marcas precisam (e o que realmente diferencia as agências) é de inteligência, pensamento estratégico e narrativa criativa para conduzir cada colaboração. É isso que faz com que elas se destaquem da maioria, chamem a atenção e coloquem os clientes em vantagem nessa economia de atenção de alto risco.
A forma como uma empresa cobra por seus serviços também diz muito sobre como ela se valoriza. Advogados, consultores, arquitetos… todos dependem da hora faturável porque vendem raciocínio. As relações públicas têm adotado esse modelo, deixando de lado os resultados enlatados para se concentrar em insumos intelectuais: estratégia, criatividade e julgamento.
Em mais de 30 anos de profissão, vi o setor de RP adotar esse formato, enfatizando os elementos criativos e estratégicos em sua proposta. Um ex-empregador até insistia em se referir à empresa como uma “firma” em vez de uma agência, alinhando-se com escritórios de advocacia e consultorias, com todas as “horas faturáveis” e tudo mais.
No entanto, essa ênfase no valor intelectual ajudou o campo a ir além dos resultados pré-fabricados, resistindo ao modelo “enxágue e repita”. Os clientes que valorizam um trabalho diferenciado geralmente buscam transparência sobre o tempo, a reflexão e a experiência envolvidos em sua realização.
Atualmente, a grande maioria do trabalho de influenciadores não têm nada disso: nenhuma referência a pesquisas; nenhum desenvolvimento ou cocriação de conteúdo; nenhum planejamento, mitigação de riscos ou alinhamento de tendências; nenhuma verificação de autenticidade ou análise de adequação do público; na verdade, nenhuma reflexão. Apenas uma porcentagem dos honorários do influenciador.
Isso não apenas desvaloriza a função da agência, mas também vai diretamente contra os interesses do cliente. Seu trabalho deve ser negociar não apenas o custo, mas o valor; construir relacionamentos que possam render mais: plataformas adicionais, publicações reativas, compartilhamento do conteúdo da campanha, entrevistas na mídia benéficas tanto para o influenciador quanto para a marca. Muito disso é possível sem reescrever contratos, mas somente se o relacionamento for cultivado estrategicamente.
Em nossa empresa, tentamos ver o mundo a partir da perspectiva do influenciador: como a marca pode apoiar seu perfil, não apenas com produtos, mas com visibilidade, reconhecimento e criação de valor mútuo? Podemos ajudar a promover sua exposição, seu sucesso esportivo, seu projeto de ONG? Esse é o tipo de colaboração que engrandece ambas as partes e é o que as empresas dessa natureza devem incentivar.
Em nossa empresa, abordamos cada campanha sob a perspectiva do influenciador: como a marca pode fortalecer seu perfil, podendo ajudá-lo a tornar visível seu ativismo, sua causa, seu lado mais humano, podemos agregar valor real além do produto? Esse tipo de colaboração gera impacto. E faz a diferença.
A questão é simples: se o trabalho não for bem pensado, ele não terá valor. E se as empresas de comunicação e marketing não defenderem sua contribuição estratégica, outros participantes farão isso por elas. O mercado está mudando. É hora de o marketing de influência entender isso também.
Comportamento
Nudez já não basta: intimidade digital é a nova moeda para criadores adultos

Com a monetização de rotinas, bastidores e vínculos afetivos, startups como a VibX mostram que o que fideliza não é o conteúdo explícito, mas a proximidade construída entre criador e assinante.
Na disputa acirrada pela atenção e pelos bolsos dos consumidores, descobriu-se que nudez por si só já não garante lealdade. Em vez do conteúdo altamente produzido, são as conexões emocionais e o dia a dia compartilhado que mantêm os assinantes renovando suas assinaturas. Plataformas como OnlyFans, Privacy, Patreon, Telegram (com grupos pagos) e até o recurso de melhores amigos do Instagram mostram que oferecer uma janela para a rotina e a personalidade do criador gera um vínculo mais forte e duradouro. Um estudo citado pelo New York Post revelou que criadores que fomentam laços reais com seus assinantes alcançam até três vezes mais retenção do que aqueles focados apenas no produto final. Conteúdo é moeda, mas emoção é ouro. A chamada experiência namorada no universo adulto exemplifica isso ao fazer os fãs se sentirem vistos, ouvidos e valorizados, indo muito além de pedidos personalizados.
Do ponto de vista de negócios, essa mudança representa menor taxa de cancelamento e maior receita recorrente. Criadores que apostam em bastidores, áudios espontâneos, manhãs comuns ou até listas de supermercado constroem não apenas audiência, mas comunidade. O público não quer apenas ver, quer se sentir parte da história. É aí que entra a lógica da intimidade como produto. O que se vende não é apenas imagem, mas o vínculo constante. A startup brasileira VibX, especializada em monetização de conteúdo no Telegram, aponta que o que mais converte não é o conteúdo explícito em si, mas a experiência completa de convivência digital.
Esse modelo já é aplicado em diferentes nichos. Criadoras como Karol Rosalin relatam que seus assinantes buscam relações contínuas, com mensagens de bom dia, interações diretas e uma sensação real de proximidade. Segundo ela, mostrar quem é de verdade gera mais fidelidade do que qualquer imagem produzida. Outras profissionais do mercado afirmam que muitos assinantes querem atenção, afeto digital e até suporte emocional. Em vez de uma imagem impactante, o que mantém o público é a rotina emocional partilhada.
Influenciadoras como Gabi Abrão utilizam stories pagos e diários fechados para oferecer experiências pessoais a seus seguidores. Artistas de K-pop usam o Weverse para manter fãs conectados a detalhes do cotidiano. Treinadores físicos compartilham suas refeições, treinos e bastidores da vida real. Astrólogos e terapeutas espirituais criam grupos exclusivos com discussões íntimas, vídeos informais e interações em tempo real. Em todos os casos, o que garante retenção é o vínculo.
No mercado da assinatura, onde manter o assinante é mais valioso do que apenas conquistar um novo, a proximidade se tornou o diferencial. Em vez de grandes produções ou revelações espetaculares, o que realmente funciona é a constância emocional, a continuidade narrativa e o sentimento de pertencimento. A rotina virou ativo. A intimidade digital virou estratégia. E em muitos casos, é exatamente isso que está vendendo.