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Entenda o que são os Oráculos do Blockchain e porque são fundamentais

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Entenda o que são os Oráculos do Blockchain e porque são fundamentais
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Essenciais para os smart contracts, eles também facilitam as transações financeiras

Os Smart Contracts fazem parte do mundo das blockchains, já que são essenciais para a emissão de tokens, negócios e demais funções. Com eles, se firmam regras que devem ser seguidas em cada transação. Assim, não é necessário o uso de intermediários.

E para que os smart contracts sejam realizados, se tem a necessidade dos Oráculos de Blockchain, já que eles conectam o mundo real às redes descentralizadas.

Eles desempenham um papel essencial na intermediação entre os dados do mundo real e as smart contracts (contratos inteligentes) em redes blockchain.

É o oráculo quem permite que os contratos sejam executados utilizando dados off-chains. São sistemas que alimentam os contratos e trazem as informações externas atualizadas para os contratos.

O funcionamento dos oráculos começa com a coleta de dados externos, que são então enviados para o sistema blockchain. Esse processo geralmente envolve a validação das informações por múltiplas fontes para garantir sua precisão. Em seguida, esses dados são convertidos em um formato que as smart contracts podem interpretar e usar para realizar ações específicas. Essa interação entre o mundo real e as redes blockchain é o que torna os oráculos cruciais para a funcionalidade de muitos aplicativos descentralizados (dApps).

Não há somente um tipo de Oráculo Blockchain. São diversos tipos que como oráculos de dados, oráculos de eventos, oráculos de hardware, oráculos de consenso e oráculos de pagamento. A Futokens explica qual a funcionalidade de cada um deles.

Os oráculos de dados fornecem informações externas, como taxas de câmbio ou dados climáticos. Já os oráculos de eventos são acionados por lances externos, como resultados de jogos ou performances de estoque. Tem o hardaware que acessa os dados do mudo real, o de consenso que faz a verificação de fontes de dados. Quanto aos oráculos de pagamento, estes facilitam transações financeiras, permitindo que pagamentos sejam realizados com base em informações certas e verificáveis.

No mercado, o uso dos oráculos são variados e abrangem áreas como finanças, seguros e aplicações de jogos. No setor financeiro, por exemplo, eles podem ser utilizados para determinar o valor de ativos e taxas de juros, que influenciam as condições de negociação de contratos inteligentes. Possibilitam também transações, como empréstimos e trocas.

No setor de seguros, os oráculos podem acionar pagamentos automáticos em caso de sinistros, baseado em dados de eventos, como desastres naturais. Essa aplicação não só torna o processo mais eficiente, como também reduz a necessidade de intermediários e aumenta a transparência.

Entretanto, é preciso sempre ter cuidado, já que eles podem ser vulneráveis à manipulação e inconsistência de dados, por isso as fontes que fornecem essas informações são de extrema importância.

Além disso, a centralização de oráculos é um risco, pois a confiança fica nas mãos de um único provedor. Para evitar esses problemas, soluções como oráculos descentralizados, que coletam dados de múltiplas fontes confiáveis, estão em desenvolvimento. Esses sistemas podem aumentar a integridade das informações retornadas à blockchain, garantindo uma operação mais segura e confiável.

Chainlink, Band Protocol e API3, que são tidos como os principais provedores de oráculos, estão na vanguarda dessa tecnologia. Eles desenvolveram uma abordagem única para a coleta e entrega de dados em ambientes blockchain, contribuindo para a segurança e confiabilidade das redes. Com a implementação bem-sucedida de oráculos, as blockchain se tornam mais robustas, permitindo uma gama mais ampla de aplicações e utilidades.

Com o amadurecimento dessa tecnologia, o futuro das blockchains se torna cada vez mais promissor, já que os sistemas oferecem algo seguro e muito confiável.

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Economia

“Minha primeira vez por R$ 500 mil”: o marketing radical que move a nova geração de influenciadoras adultas

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Reprodução: Vibx | CO Assessoria
Reprodução: Vibx | CO Assessoria
De leilões simbólicos a rotinas naturistas e jantares com fãs, um grupo de criadoras brasileiras está redefinindo as fronteiras do conteúdo adulto — com ações que, à primeira vista, podem parecer apenas polêmicas, mas revelam um plano de negócios estruturado. Em um mercado digital competitivo e superexposto, onde plataformas como OnlyFans, Privacy e VibX disputam audiência, a diferenciação virou estratégia — e a intimidade, produto de luxo.
 
A influenciadora Ketlin Groisman, de 25 anos, causou impacto ao anunciar o leilão simbólico de sua “primeira vez” após passar por uma cirurgia íntima de reconstrução do hímen. A proposta recebeu ofertas que chegaram a R$ 500 mil, incluindo de um fã europeu. Mas por trás da provocação, havia uma decisão calculada: transformar um procedimento íntimo em narrativa pública com alto potencial de engajamento, polarização e tráfego. Mais do que uma jogada de marketing, o episódio exemplifica o uso da vulnerabilidade como estratégia de posicionamento.
 
Outra criadora que soube transformar estilo de vida em modelo de negócio é Natasha França Steffens, mais conhecida como Natasha Naturista. Adepta do naturismo, ela construiu sua base de seguidores defendendo o corpo livre e a leveza da nudez cotidiana. O faturamento ultrapassou R$ 1 milhão. Com uma imagem alinhada à autenticidade e um discurso que recusa a lógica da “perfeição digital”, Natasha explora o erotismo sob uma lente filosófica — e rentável.
 
Já Sophi Delyon, que se define como musa nerd sexy, aposta no envolvimento direto. Ao sortear jantares com seguidores, gerou mais de 6 mil inscrições — inclusive de mulheres — e elevou o nível de fidelização. Combinando bastidores, sorteios e interação emocional, ela construiu uma base engajada, em que um único seguidor chegou a gastar R$ 100 mil em seis meses. Sua estratégia demonstra como a creator economy se expande para além do conteúdo: hoje, muitos vendem acesso, vínculo e experiências reais.
 
Mais discretas, mas não menos eficientes, Clara Wellen, Laura Lin e as irmãs Sumpani operam com foco em nichos. Elasinvestem em conteúdos fetichistas, narrativas confessionais e pacotes VIP altamente personalizados. Seu diferencial está na constância e no uso técnico de plataformas que permitem microgestão de público e entrega recorrente.
 
Por trás de todo esse faturamento e estratégias está a VibX, plataforma brasileira que integra bots automatizados ao Telegram e permite que criadoras gerenciem conteúdos, pagamentos e acessos de forma direta, privada e com alta personalização. Sem intermediários, com mais controle e margens melhores, a VibX tem sido usada como infraestrutura por quem busca independência e escala no conteúdo adulto.
 
Mais do que vender imagens, essas influenciadoras estão vendendo narrativas, experiências e versões de si que ocupam diferentes desejos. O resultado é um novo modelo de negócios, em que a intimidade é gerida como ativo e a autenticidade, tratada como valor de marca.

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Economia

Combustível: governo prevê queda de preço se petróleo mantiver cotação

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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que “há uma real possibilidade” de queda no preço da gasolina e do diesel nas próximas semanas, caso o valor do petróleo no mercado internacional se mantenha. Ele participou, nesta segunda-feira (7), da reunião de cúpula do Brics, no Rio de Janeiro.

“Nós estávamos muito apreensivos, naturalmente, com essa guerra entre Israel e Irã. A tensão diminuiu. Esperamos que termine”, disse o ministro, em entrevista.

Afirmou, ainda, que o governo tem se mobilizado para evitar cobranças abusivas nos preços dos combustíveis.

“O presidente Lula vem cobrando isso de forma reiterada para que, na bomba de combustível, cheguem as reduções feitas pela Petrobras. E nós estamos trabalhando de forma fiscalizatória. Esse é o papel do governo para que a gente tenha realmente o resultado desse esforço que é feito nas políticas públicas para poder construir justiça tarifária no país”, acrescentou.

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Cúpula do Brics

Silveira afirmou que o Brics discutiu, nesta cúpula, a questão da sustentabilidade, de forma “muito vigorosa”. “[O Brics] é um fórum internacional fundamental, inclusive para poder articular financiamento para a transição energética através do Banco do Brics”, disse.

O ministro citou ainda que a extração de minerais críticos, dos quais o Brasil e outros países do Brics têm reservas importantes, é fundamental para a transição energética. 

Mas, segundo ele, é preciso buscar um equilíbrio entre as atividades econômicas e a legislação.

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Economia

Fórum econômico discute novas parcerias entre Brasil e Índia

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© Michelle Fioravanti/CNI

Com o objetivo de acelerar a integração comercial entre o Brasil e a Índia, empresários, diplomatas e representantes dos governos dos dois países discutiram nesta segunda-feira (7) oportunidades de parcerias. Realizado paralelamente à Reunião de Cúpula do Brics, o Fórum Econômico Brasil–Índia ocorreu em honra à visita do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, ao Brasil.

Ocorrido no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, o evento teria a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, Lula cancelou a ida porque embarca ainda nesta segunda-feira (7) para Brasília, onde receberá o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, nesta terça-feira (8) no Palácio do Planalto.

Como a Índia presidirá o Brics no próximo ano, o país asiático teve destaque na programação da cidade. O encontro identificou 385 oportunidades para produtos brasileiros no mercado indiano nos seguintes setores: combustíveis minerais, máquinas e equipamentos de transporte, artigos manufaturados, produtos químicos, e óleos animais e vegetais.

O Fórum Econômico Brasil–Índia foi promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Câmara de Comércio Índia–Brasil (CCIB) e a Federação das Câmaras de Comércio e Indústria da Índia (FICCI).

Na abertura do fórum, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, disse que o Brasil tornou-se um dos principais destinos de investimentos estrangeiros no mundo, ao mesmo tempo em que a Índia, cuja população ultrapassou a da China em 2023, traz oportunidades para produtos brasileiros.

“No caso da Índia, não teremos outra oportunidade tão grande como esta, porque a relação entre os dois países não tem conflitos, são países amigos e gigantes territorial e populacionalmente. O comércio bilateral, que hoje gira em torno de R$ 12 bilhões, é ainda muito pequeno diante desse potencial, especialmente porque nossa balança é concentrada em poucos produtos. Há, portanto, um enorme espaço para crescimento em ambas as direções”, disse Viana.

Conselho empresarial

O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou que as economias brasileira e indiana se complementam.

“Temos muitas demandas em comum com relação à cana-de-açúcar, ao açúcar e ao etanol. Podemos, juntos, ser protagonistas no fornecimento de combustível sustentável de aviação para o mundo. Eu entendo que, na evolução das relações bilaterais ou multilaterais, quem vai sair na frente é quem busca a complementariedade e não a competição entre si”, declarou Alban.

Durante o encontro, a CNI e a Federação das Câmaras de Comércio e Indústria Indianas anunciaram que vão trabalhar para a criação do Conselho Empresarial Brasil–Índia. A entidade terá a missão de promover o diálogo entre empresários e governos e formular propostas conjuntas que melhorem o ambiente de negócios e incentivem o comércio e os investimentos bilaterais.

Novo modelo

O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Márcio Elias Rosa, disse que os dois países podem atuar na busca de um novo modelo de desenvolvimento. Esse sistema contemplaria o desenvolvimento sustentável, baseado na economia verde, na economia digital e na inclusão social.

“O Brasil possui um vasto mercado interno, um parque industrial resiliente e uma diplomacia econômica ativa. Ao setor produtivo, não faltam competência e capacidade; ao governo federal, não faltam disposição e compromisso com uma política externa que gere oportunidades, integração e justiça social”, declarou Rosa.

Segundo o número dois do Mdic, Brasil e Índia podem intensificar as parcerias em segmentos como máquinas e equipamentos, fertilizantes, biofármacos, economia digital, economia circular e transição energética. 

Multilateralismo

O secretário de Promoção Comercial, Ciência, Tecnologia, Inovação e Cultura do Ministério das Relações Exteriores, Laudemar Aguiar, afirmou que o fórum pretende consolidar uma agenda bilateral autônoma e que considere o peso político do Brasil e da Índia, com destaque para o multilateralismo e o desenvolvimento sustentável.

“Em um cenário de mudanças geopolíticas e econômicas aceleradas, é essencial fortalecer os laços entre duas democracias vibrantes do Sul Global que compartilham aspirações por desenvolvimento com justiça social, maior protagonismo nas instâncias internacionais e inserção soberana nas cadeias globais de valor. A cooperação entre nossos países não é apenas estratégica, ela é necessária para a construção de uma ordem internacional mais equitativa, inclusiva e sustentável”, destacou.

Números

Quinta maior economia do planeta, atrás de Estados Unidos, China, Alemanha e Japão, a Índia foi apenas o 13º maior destino das exportações brasileiras em 2024. No mesmo período, o país asiático foi a sexta maior origem das importações brasileiras.

O principal produto exportado pelo Brasil para a Índia em 2024 foi o açúcar, mesmo com a tarifa de 100% no mercado indiano por causa da alta competitividade internacional do produto brasileiro. Em relação às importações, o Brasil comprou principalmente compostos organo-inorgânicos e medicamentos, por causa da prevalência do país asiático na indústria farmacêutica.

Em relação aos investimentos diretos, que geram empregos, a Índia investiu US$ 2,93 bilhões no mercado brasileiro em 2023 (último ano disponível). O país foi apenas o 28º no ranking de investimentos estrangeiros no Brasil. No mesmo ano, o estoque de investimentos brasileiros na Índia somou apenas US$ 41,21 milhões, em 63º no ranking.

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