Pais & Filhos
Escritoras se unem a entidade filantrópica e escrevem livro interativo para ajudar na reconstrução do RS

Com atividades lúdicas, obra ensina valores essenciais
E se a água tivesse se perdido a caminho do mar e não conseguisse chegar ao seu destino, causando enchentes e destruição? Certo dia, a escritora Ligia Rabay estava caminhando na praia e teve essa ideia, ao pensar da tragédia no Rio Grande do Sul. Logo veio à sua mente, um livro lúdico, que pudesse contar para as crianças, de maneira simples, como aconteceu o desastre no estado gaúcho.
Pouco tempo depois, em conversa com sua amiga Luciene de Oliveira, também escritora, ela falou do projeto. Luciene tinha acabado de receber por WhatsApp um outro livrinho, formato e-book, que objetivava falar com crianças sobre os alagamentos. Tinha achado a iniciativa o máximo e, quando Lígia apresentou a proposta, aceitou imediatamente escreverem juntas a saga.
Ligia deu o Norte: peixinhos ajudariam a água! Luciene enveredou por pesquisas e batizou o personagem de Tambi, referência ao peixe Tambicu, típico do Rio Guaíba. O conteúdo foi surgindo e, além da história, teria atividades para os pequenos colorir, completar e até recortar, para fazer um jogo de tabuleiro.
A história fluiu num tom adequado para o leitor mirim, que aprende sobre as consequências dos maus cuidados com a natureza e entende o porquê das cheias terem sido tão violentas nesse ano.
Mas o livro é bonito demais para ser só em formato eletrônico. Foi então, que a Editora Xendra, que pertence à entidade filantrópica Casa do Consolador, comprou a ideia e, juntos, estão lançando o livro impresso no mercada na próxima semana.
Parte das vendas será destinada à reconstrução do Rio Grande do Sul e, quem comprar um segundo livro para presentear uma outra criança, ganha desconto e um papel de carta personalizado, para escrever uma cartinha. Um livro, R$30,00 dois livros, R$50,00.
Os livros podem ser comprados pelo site www.casadoconsolador.com.br ou presencialmente na sede, que fica na Av. do Café,647 – Vila Guarani, São Paulo.
Pais & Filhos
Saúde mental da família também importa: o impacto emocional do diagnóstico de autismo

Psicóloga Marina Pucci alerta para a importância de acolher emocionalmente pais e cuidadores de crianças autistas: “Não é só sobre a criança, é sobre toda a família”
O diagnóstico de autismo costuma marcar profundamente a história de uma família. Muitas vezes, o impacto emocional dessa notícia vem acompanhado de sentimentos de culpa, medo, sobrecarga e incertezas sobre o futuro. Por isso, cuidar da saúde mental dos pais e cuidadores de crianças com autismo é uma etapa essencial — mas frequentemente negligenciada — do processo terapêutico.
Para a psicóloga perinatal e infantil Marina Pucci, especialista em TEA (Transtorno do Espectro Autista) e TND (Transtornos do Neurodesenvolvimento), é fundamental que o olhar clínico se estenda para além da criança. “É comum que, após o diagnóstico, toda a atenção seja voltada para os tratamentos e intervenções com o filho. Mas quem cuida de quem cuida? Os pais também precisam de acolhimento, escuta e apoio psicológico para lidar com esse novo cenário”, afirma a especialista.
Muitos pais se sentem perdidos, sozinhos ou até mesmo culpados por não conseguirem atender todas as demandas da rotina terapêutica e da vida pessoal. Soma-se a isso o cansaço físico e emocional, a possível falta de rede de apoio e o luto por uma expectativa de maternidade ou paternidade idealizada.
“É preciso dar espaço para que essas emoções sejam reconhecidas e acolhidas, sem julgamento. O sofrimento psíquico de pais e mães afeta diretamente o bem-estar da criança. Por isso, cuidar da família é também uma forma de cuidar da criança autista”, explica Marina.
Além da rede de profissionais especializados que cuidam da criança — como terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicopedagogos e médicos —, é essencial que pais e responsáveis também tenham acesso a suporte psicológico.
O acompanhamento terapêutico pode ajudar a organizar emocionalmente os cuidadores, oferecer ferramentas para lidar com os desafios diários e fortalecer o vínculo com a criança, promovendo uma convivência mais leve e afetiva.
Marina destaca que ainda existe um tabu em torno da ideia de que pais precisam ser fortes o tempo todo. “Não há fragilidade em buscar apoio. Pelo contrário: reconhecer os próprios limites e procurar ajuda psicológica é um ato de coragem e cuidado com toda a família”, finaliza.
SOBRE A PROFISSIONAL
Marina Pucci é psicóloga perinatal e infantil, especialista em TEA (Transtorno do Espectro Autista) e TND (Transtornos do Neurodesenvolvimento). Atua no acolhimento emocional de gestantes, mães, pais e crianças, especialmente em contextos desafiadores como o diagnóstico de autismo, luto gestacional, dificuldades de vínculo e sobrecarga na parentalidade. Sua prática clínica é centrada na escuta qualificada, orientação parental e fortalecimento dos vínculos familiares.
Instagram: @marina.psiperinatal
Pais & Filhos
Casais gays: chegou a hora de construir uma família — barriga de aluguel ou adoção?

“No momento em que o juiz leu a decisão, passou um filme na minha cabeça: o primeiro dia em que o vi, quando o senti nos meus braços…”, diz o jornalista Cacau Oliver, que decidiu pela adoção.
Pais & Filhos
Hora do banho: itens indispensáveis e dicas para tornar esse momento mais divertido e seguro

O banho do bebê vai muito além da higiene – é um momento de relaxamento, conexão e descobertas. Para garantir segurança e tornar essa experiência mais prazerosa, a CEO da Mel Shopper, Melissa, separou os itens essenciais e dicas para cada fase do bebê.
Itens indispensáveis para o banho do bebê
Banheira com suporte ou ofurô para recém-nascidos: Proporciona conforto e segurança nos primeiros banhos.
Termômetro de banho: Mantém a água na temperatura ideal (entre 36°C e 37°C).
Sabonete e shampoo neutros: Preferencialmente hipoalergênicos e sem parabenos.
Esponja macia ou pano de algodão: Para limpar delicadamente a pele do bebê.
Toalha com capuz: Mantém o bebê aquecido e confortável após o banho.
Escovinha para cabelos: Ideal para higienizar e estimular o couro cabeludo.
Hidratante e óleo corporal: Para bebês com pele mais sensível ou ressecada.
Brinquedos de banho: Para tornar o momento mais lúdico e interativo.
Dicas para um banho divertido e seguro em cada fase
Recém-nascidos (0-3 meses): Banhos rápidos e envolventes. Manter a temperatura agradável e conversar com o bebê ajuda a transmitir segurança.
Bebês de 4-6 meses: Nessa fase, o bebê começa a se interessar pelo ambiente. Brinquedos de banho e espuma leve tornam o momento mais lúdico.
A partir dos 6 meses: O bebê já pode sentar com apoio e interagir mais. Tapetes antiderrapantes e copinhos para brincar na água deixam o banho mais dinâmico e seguro.
Após 1 ano: O banho pode virar um momento de aprendizado, com brinquedos educativos, historinhas e músicas.
Importante: Nunca deixe o bebê sozinho na banheira, nem por um segundo. Sempre mantenha tudo ao alcance das mãos para evitar distrações e garantir a segurança.
Além de escolher os itens certos, seguir as recomendações do pediatra é essencial. Se precisar de ajuda para encontrar os produtos ideais, os especialistas da Mel Shopper estão prontos para auxiliar nessa jornada!
Acompanhe mais dicas na nossa coluna e transforme a hora do banho em um momento especial!