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Economia

Especialista esclarece dúvidas sobre o crescimento do mercado de finanças compartilhadas

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Foto Ana Zucato Ceo Da Noh
Foto Ana Zucato Ceo Da Noh

O segmento vem inaugurando novos modelos de negócios e chamando a atenção de grandes players

São Paulo, janeiro de 2024 — O mercado de serviços financeiros vêm apresentando diversas transformações, que fazem seus participantes se adaptarem às tendências e necessidades competitivas. Com a mudança nos padrões de consumo, os clientes deste mercado exigem cada vez mais soluções inovadoras onde possam navegar com segurança e praticidade.

Esses avanços tecnológicos e a digitalização deram um empurrão na criação de serviços financeiros, o que causou um aumento significativo de fintechs na América Latina, que entre 2018 e 2021, teve um salto de 112%, de acordo com um estudo realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Seguindo essa tendência, os produtos e serviços financeiros voltados para esse público vem ganhando cada vez mais musculatura e novos contornos e um deles é o de finanças compartilhadas para casais e famílias.

Uma pesquisa da University Kelley School of Business, nos Estados Unidos, mostra que os casais que administram suas finanças juntos podem ficar juntos por mais tempo, brigam menos por dinheiro e se sentem melhor sobre como as despesas domésticas são administradas. Além disso, dados do IBGE mostram que os problemas financeiros são o segundo maior motivo dos divórcios. Com o aumento da necessidade do controle das finanças e com o segmento cada vez mais forte, fintechs e até mesmo grandes bancos têm aderido produtos de compartilhamento de finanças, a fim de oferecer à população um serviço fácil e descomplicado.

“Poder juntar ou separar saldos, mas mantendo o acesso às duas pessoas com poderes iguais e visibilidade é o antídoto a qualquer arranjo adicional ou dependente, vistos como antiquados e burocráticos pelos casais que cresceram na era digital. E, vamos combinar, ninguém quer ser ‘o adicional’ dentro de um relacionamento. Ou seja, é algo também cultural”, comenta Ana Zucato, CEO e fundadora da Noh, primeira carteira digital e cartão compartilhado do mercado.

A executiva explica ainda que, quando um casal decide compartilhar sua vida, eles também precisam encontrar maneiras de compartilhar as responsabilidades financeiras. Uma opção cada vez mais popular e conveniente é a conta conjunta digital. Essa modalidade tem ganhado destaque devido às suas vantagens e benefícios, que proporcionam uma maior transparência, organização e controle das finanças do casal.

Transparência e controle para a dupla
Segundo um levantamento realizado pela Finder, no Brasil, atualmente, são mais de 480 milhões de contas digitais abertas. O País possui o maior número de adeptos desse modelo bancário no mundo. Com o segmento de contas digitais em alta, muitos casais buscam serviços financeiros que atendam duas pessoas, e não só uma, pois compartilhar tem suas vantagens. Dentre elas, a praticidade no dia a dia.

“É preciso ter em mente que existem casais que desejam juntar suas finanças e que elas estejam em um só lugar (Modo Junto), e há ainda aqueles que preferem separar os saldos (Modo Separado), mas mantendo o acesso às duas pessoas com poderes iguais e visibilidade. Outro ponto importante é a transparência e flexibilidade que serão geradas. A dupla tem acesso ao aplicativo, ao extrato, notificações e poderão ver o saldo que possui e todo o histórico de gastos”, comenta Zucato.

Além do mais, o casal poderá definir o compartilhamento de gastos que mais se adequar a sua realidade, visto que não é uma conta com somente uma pessoa titular, mas sim onde ambas depositam sua renda. “O mercado está em expansão. Grandes players já olham para esse espaço e querem fazer parte. E como sempre digo, as novidades chegam para facilitar nossa vida”, finaliza Ana.

Editora e criadora da Rede Brasileira de Notícias. Fazendo também parte da redação do Imprensabr. Sempre com comprometimento com a imparcialidade na informação.

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Pacote de corte de gastos será anunciado até terça, diz Haddad

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Pacote de corte de gastos será anunciado até terça, diz Haddad
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O pacote de corte de gastos obrigatórios será anunciado até terça-feira (26), disse nesta quinta-feira (21) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na segunda-feira (25) pela manhã, disse o ministro, a equipe econômica repassará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva a minuta dos atos, que envolvem o envio ao Congresso de pelo menos uma proposta de emenda à Constituição e de um projeto de lei complementar.

A reunião final com Lula, informou Haddad, está marcada para as 10h de segunda, no Palácio do Planalto. De acordo com o ministro, apenas detalhes dos textos a serem enviados serão definidos, e Lula fechou a agenda da manhã de segunda-feira para dedicar-se exclusivamente ao assunto.

“Nós vamos bater com ele [Lula] a redação de um ou outro detalhe, inclusive o acordo que foi feito com [o Ministério da Defesa], que ele soube só informalmente por mim hoje. Nós vamos bater com ele a redação e, ao fim da reunião de segunda-feira, nós estaremos prontos para divulgar. Aí faremos isso na própria segunda ou na terça. É uma decisão que a comunicação [do governo] vai tomar, mas os atos já estão limitados”, declarou Haddad.

O ministro da Fazenda reiterou que a equipe econômica adiantou algumas medidas aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e para os líderes dos partidos da base aliada. Sem informar números sobre o impacto das medidas, Haddad afirmou que o pacote é suficiente para garantir o cumprimento do arcabouço fiscal.

“O arcabouço fiscal é uma regra que é excelente para nós mirarmos o equilíbrio orçamentário e trabalhar nossa trajetória da dívida [púbica], retomada em algum momento da queda de juros, em algum momento do futuro próximo, para que nós tenhamos tranquilidade de continuar crescendo com a inflação dentro da meta, mirando o centro, que é isso que nós queremos. Então, até terça-feira, a gente tem uma definição”, destacou o ministro.

Sobre o corte de gastos na previdência dos militares, Haddad disse que a economia será de um pouco mais de R$ 2 bilhões por ano. “É difícil fazer o cálculo porque os dados não ficam disponíveis para o Planejamento e para o MGI [Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos] conforme a folha de servidores. Mas o impacto é um pouco superior a isso, mas essa é a ordem de grandeza”, comentou.

Nesta tarde, Haddad se reuniria com Lula para fechar o pacote, mas o encontro foi adiado para segunda-feira porque uma reunião do presidente com a indústria do varejo se estendeu além do previsto. Por volta das 18h, Haddad reuniu-se com os ministros da Junta de Execução Orçamentária (JEO) para definir o tamanho do bloqueio de gastos a ser anunciado nesta sexta-feira (22).

A JEO é composta pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pelos ministros da Casa Civil, Rui Costa; do Planejamento e Orçamento (Simone Tebet); e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

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Economia

Programa Santander Universitário-Empresas abre inscrições e oferece 100 bolsas-auxílio no valor de R$ 1.400 para estudantes de todo o Brasil

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Programa Santander Universitário-Empresas abre inscrições e oferece 100 bolsas-auxílio no valor de R$ 1.400 para estudantes de todo o Brasil
Santander/Divulgação

O Santander está com inscrições abertas para empresas interessadas em contratar estagiários por meio do Programa Universitário-Empresas (PUE). Companhias de qualquer segmento e localidade têm até o dia 17 de dezembro para efetuar gratuitamente o cadastro no site https://www.universia.net/br/universitario-empresas. Na edição de 2024 do PUE, serão oferecidas 100 bolsas-auxílio no valor de R$ 1.400 mensais para estudantes de todo o Brasil.

Criado em 2015 para incentivar a educação e a empregabilidade, o PUE é uma iniciativa não financeira do Programa Avançar, do Santander Empresas, em parceria com a Universia e o Santander Universidades, e já foi responsável pela distribuição de mais de 3.100 bolsas-auxílio a universitários de 813 cidades de todo o País.

O programa, inédito no mercado, retoma as atividades em 2024 e reafirma o compromisso de tornar-se um importante incentivador e facilitador da empregabilidade, apoiando médias e grandes empresas em todo o processo de contratação e facilitando o ingresso de novos talentos no mercado de trabalho. Além disso, o Banco reduz custos para as empresas participantes, uma vez que é responsável por subsidiar 50% do valor da bolsa-auxílio de R$ 1.400.

Para participar do PUE, as empresas devem ser clientes Santander, ter faturamento anual entre R$ 3 milhões e R$ 200 milhões, possuir dados cadastrais atualizados no Banco (composição societária, endereço, telefone e faturamento), além de estar em situação regular em relação aos pagamentos de produtos de créditos e empréstimos contratados. Ao realizar o cadastro no programa, a empresa deve aguardar até 48 horas para receber a confirmação de elegibilidade ao PUE.

Após a aprovação, a companhia estará apta a publicar o perfil da vaga na plataforma, e, posteriormente, iniciar o processo de seleção e recrutamento e indicar o candidato finalista. Fica a cargo da Universia, empresa do Grupo Santander, conduzir todo o processo de contratação, inclusive, a elaboração do Termo de Compromisso de Estágio (TCE) e avaliação da documentação do candidato, dispensando as empresas de cuidar dos trâmites mais burocráticos. Já os estudantes interessados nas oportunidades devem acessar o site https://www.universia.net/br/universitario-empresas entre 18 de novembro de 2024 e 17 de janeiro de 2025. 

Para participar do PUE, o estudante precisa estar cursando Ensino Superior ou Tecnólogo. Não há restrição de cursos para participação no processo seletivo. O estágio tem carga horária de até quatro horas por dia e duração de quatro meses.

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Demanda por crédito deve ficar forte no quarto trimestre, diz pesquisa

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Demanda por crédito deve ficar forte no quarto trimestre, diz pesquisa
© José Cruz/Agência Brasil/Arquivo

Instituições financeiras avaliam que a demanda de crédito deve permanecer relativamente forte no quarto trimestre de 2024, mas a oferta de crédito mostra “sinais de inflexão”. É o que indica a Pesquisa Trimestral de Condições de Crédito (PTC), conduzida junto a essas instituições pelo Banco Central (BC) e divulgada nesta quinta-feira (21).

O levantamento foi realizado de 14 a 25 de outubro e coletou as avaliações de 71 instituições financeiras sobre as condições do crédito bancário para grandes empresas; micro, pequenas e médias empresas (MPMEs); crédito voltado ao consumo para pessoas físicas (PF) e crédito habitacional para pessoas físicas.

Segundo a visão das instituições pesquisadas, as condições de oferta de crédito foram moderadamente mais flexíveis no terceiro trimestre deste ano, “com exceção do segmento de grandes empresas, que entrou no campo restritivo”.

Inadimplência

Enquanto no terceiro trimestre a avaliação deste segmento ficou neutra, para o quarto trimestre espera-se piora em alguns dos fatores com destaque para inadimplência do mercado, tolerância a risco e condições específicas da indústria/setor das empresas.

Em contraponto, as instituições esperam a manutenção de condições flexíveis de crédito às famílias voltado para o consumo. No terceiro trimestre, o destaque positivo ficou para o nível de tolerância ao risco, o ambiente institucional, a captação de novos clientes e a concorrência de outras instituições.

Para o quatro trimestre de 2024, em geral, a pesquisa aponta que as instituições avaliam que os fatores devem permanecer positivos, embora com leve piora em custo/disponibilidade de funding [mobilização de recursos financeiros de terceiros para um investimento, através do mercado bancário ou de capitais] e inadimplência.

Além disso, a evolução da inadimplência no quarto trimestre deve ficar melhor do que no trimestre anterior, em especial, com queda nos níveis de inadimplência nos segmentos de pessoas físicas (PF) e menor crescimento para micro, pequenas e médias empresas.

Dívidas

Também é esperada uma pequena melhora na avaliação da capacidade das grandes empresas honrarem suas dívidas (ratings); e que o custo/disponibilidade de financiamento (funding) deve ser um fator relativamente mais restritivo no quarto trimestre do que o observado no trimestre anterior nos segmentos de MPMEs e de PF, com maior força no caso do crédito habitacional.

Para o quarto trimestre, as instituições estimam também que o segmento de crédito habitacional para pessoas físicas tenha condições mais restritivas e que o segmento de MPMEs deixe o campo levemente positivo, observado no trimestre anterior.

Para este segmento, a inadimplência do mercado continua como fator restritivo, agora acompanhado do custo de financiamento que também surge como fator negativo.

Com informações: agenciabrasil.ebc.com.br

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