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Espetáculo e Oficinas Artísticas Levam as Cirandas Amazônicas a Escolas do Amazonas

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O Projeto Ciranda Viva chega para celebrar e resgatar as tradições culturais do Amazonas, com ênfase nas cirandas, uma das manifestações folclóricas mais significativas do Brasil, especialmente no estado do Amazonas. Com um conjunto de ações culturais, como espetáculos musicais, oficinas artísticas e palestras culturais, o projeto busca fortalecer as raízes culturais locais e promover a integração de elementos artísticos tradicionais em escolas públicas da região.

A proposta do Projeto Ciranda Viva é levar aos jovens e educadores da cidade de Manaus, Iranduba e Manacapuru um profundo contato com as manifestações culturais amazônicas, preservando suas memórias e garantindo a continuidade desses saberes para as próximas gerações. “Para nós, essa ação tem um valor imenso: não é apenas sobre levar a arte, mas sobre conectar as pessoas à história das próprias cirandas, fortalecendo não apenas a tradição, mas também a memória cultural de nossa terra”, afirma Jean Suwa, diretor geral do Auto do Carão.

Com uma programação de dez apresentações do espetáculo musical e teatral Auto do Carão, cinco oficinas artísticas e três palestras culturais, o projeto se coloca como uma ferramenta de valorização da cultura local e de educação através das artes. “Houve um critério cuidadoso na escolha das dez escolas onde as apresentações acontecerão, todas com vínculo direto com a história das cirandas. Seis dessas escolas estão em Manaus, onde teve início a história das cirandas. Elas percorrem essas escolas, com exceção de uma, a Waldir Garcia, no bairro Alvorada, que não tem uma relação direta, mas está conectada ao desenvolvimento do primeiro projeto”, explica o diretor.

Jean Suwa ainda pontua que as três escolas de Iranduba foram escolhidas por seu acesso direto à figura de Silvestre, um grande fundador da ciranda, que também é responsável pela fundação da Ciranda de Manaus. “Em Manacapuru, nossa apresentação será na cidade onde as cirandas nasceram, especificamente a primeira ciranda, a Ciranda de Nazaré, que hoje é reverenciada por todas as cirandas e, inclusive, nomeia o Festival de Cirandas, conhecido como o maior evento da cidade, fazendo de Manacapuru a ‘terra das cirandas’”.

Espetáculo “Auto do Carão”
Baseado na obra literária do professor Jean Batista da Cunha (Jean Suwa), o espetáculo Auto do Carão é uma sátira aos padrões de vida urbana da Amazônia no início do século XX e tem como tema central a crítica social e cultural do período. A obra, lançada em 2024 pela Editora Appris, é um retrato das cirandas amazônicas, com personagens e canções típicas, e promete emocionar e encantar o público nas escolas públicas de Manaus, Iranduba e Manacapuru, abordando as tradições do folguedo de forma acessível e envolvente. “Muitos espetáculos acontecem em espaços grandiosos, como arenas, teatros e auditórios. Porém, o nosso não se limita a uma apresentação em palco, na qual o público precisa sair de casa para assistir. Percebemos que, muitas vezes, as pessoas que consomem o produto cultural já têm alguma experiência ou são convidadas por alguém para vivenciar a cultura. A proposta do nosso projeto, ao contrário, não é fazer com que as pessoas venham até nós. Nós estamos levando os dez espetáculos Auto do Carão diretamente para as escolas públicas”, explica o diretor do espetáculo.

Oficinas Artísticas
Cinco oficinas artísticas, ministradas por profissionais renomados da região, serão realizadas ao longo de março e abril de 2025. Serão oferecidas oficinas de dança, música e teatro em escolas públicas das cidades participantes, com o objetivo de transmitir aos alunos as principais técnicas e saberes das cirandas amazônicas.

As oficinas serão conduzidas por Lucas Almeida (Loki, teatro), Jessé Batista da Cunha (Jessé Brass, música) e Giselle Chagas (dança), com a participação de 30 alunos por turma. Durante três dias de oficina, os alunos terão a oportunidade de vivenciar e aprender as coreografias, canções e personagens do Auto do Carão, ampliando sua compreensão sobre a cultura local.

Palestras Culturais
O projeto também incluirá uma série de palestras culturais, que têm como foco a importância da preservação das tradições culturais e o papel da educação no resgate e difusão da cultura amazônica. O público-alvo são professores, educadores e produtores culturais, que terão a oportunidade de entender como o Projeto Ciranda Viva se tornou um modelo de sucesso, passando de um projeto escolar para um produto cultural de grande impacto. As palestras ocorrerão nas cidades de Iranduba, Manaus e Manacapuru, fortalecendo ainda mais o envolvimento das comunidades locais com a preservação e valorização de sua cultura.

Patrocínio e Realização
O Projeto Ciranda Viva conta com o apoio e patrocínio de grandes instituições como o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco da Amazônia e a Agência Brasileira de Telégrafos (Correios), e foi aprovado no Edital Lei Rouanet Norte 2023 do Ministério da Cultura. Com a execução prevista para 2025, o projeto é uma celebração da cultura amazônica, garantindo que as tradições das cirandas, tão presentes na história do estado do Amazonas, não sejam esquecidas e continuem a encantar gerações. “Nós esperamos nos consolidar no Amazonas como uma grande produtora cultural. Hoje, defendemos um nicho cultural muito valioso e importante, especialmente em comparação a outros nichos artísticos e culturais do estado. A nossa missão é fortalecer a classe da ciranda, da dança popular e das manifestações folclóricas, não no formato de um espetáculo de arena, mas sim por meio de uma apresentação que vai ao encontro das pessoas e traz um significado muito forte para nós, como produtores”, conclui Jean Suwa.

Cronograma de Atividades

Apresentações Teatrais

24 de março: Iranduba, E.M. Procópio Maranhão
26 de março: Iranduba, E.M. Creuza Abess Farah
28 de março: Iranduba, E.M. Érvila Souza de Assis
01 de abril: Manaus, E.E. Áurea Braga
07 de abril: Manaus, E.E. Waldir Garcia
09 de abril: Manaus, E.E. Agnello Bittencourt
15 de abril: Manaus, E.E. Rui Araújo
16 de abril: Manaus, E.E. Marquês de Santa Cruz
23 de abril: Manaus, E.E. Sólon de Lucena
29 de abril: Manacapuru, E.E. Nossa Senhora de Nazaré

As apresentações acontecerão no turno vespertino.

Oficinas Artísticas (Dança, Música e Teatro)

02 a 04 de abril: Manaus
1ª Oficina – E. E. Marquês de Santa Cruz (matutino)
2ª Oficina – E. E. Marquês de Santa Cruz (vespertino)

10 a 14 de abril: Iranduba
3ª Oficina – E.M. Procópio Maranhão (matutino)
4ª Oficina – E.M. Procópio Maranhão (vespertino)

24 a 28 de abril: Manacapuru
5ª Oficina – E. E. Nossa Senhora de Nazaré (Vespertino)

Palestras Culturais

20 de março: Iranduba, Secretaria Municipal de Educação de Iranduba
23 de abril: Manaus, Secretaria de Estado de Educação do Amazonas
29 de abril: Manacapuru, Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Manacapuru.

Projeto Auto do Carão
Entrada Franca
Assessoria de Imprensa: Mail*Comunicação – Arthemisa Gadelha (92) 98118 5860

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Papa Leão XIV deve seguir pontificado de paz e acolhimento, diz CNBB

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© Reuters/Guglielmo Mangiapane/Proibida reprodução

O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Ricardo Hoepers, disse nesta quinta-feira (8) que a mensagem expressa pelo novo papa Leão XIV, ao ser escolhido como sucessor de Pedro, aponta para um pontificado voltado para o bem comum dos povos, em acordo com a doutrina social da igreja elaborada pelo papa Leão XIII, que serviu de inspiração para o nome do novo papa.

“Ele veio mostrar que é preciso que o mundo inteiro ore pela paz. Com esse início do pontificado dele, apontando para que a paz esteja entre as pessoas; para retomar a doutrina social da igreja, que tem como objetivo fundamental o diálogo entre as nações e o bem comum. Ele trouxe já de maneira muito positiva algo que todos nós ansiamos que é a paz no mundo”, afirmou o religioso, em coletiva de imprensa. 

Dom Ricardo também apontou a dignidade do trabalho e o combate à escravidão como possíveis temas que o novo papa deve abordar.

“Tenho certeza que o fato de resgatar Leão XIII e a doutrina social vai trazer mais intensidade para que o mundo se abra para a dignidade do ser humano no trabalho, principalmente combatendo a escravidão no trabalho, que muitos países ainda vivem isso”, avaliou. 

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Em uma mensagem divulgada na tarde desta quinta-feira, após a escolha do novo sumo pontífice, a CNBB disse esperar que Leão XIV mantenha o caminho de abertura da igreja, seguindo o legado do papa Francisco. Na avaliação da CNBB, o novo papa vai atuar na busca da paz, orientando a doutrina da igreja para o social, em especial os mais pobres. 

Escuta e pacificação 

Ao falar sobre a expectativa com o novo papa, Dom Ricardo afirmou ainda que, como cardeal, o norte-americano Robert Francis Prevost se destacou por ser uma pessoa que escuta. Segundo Dom Ricardo essa capacidade vai ser um ponto de destaque do novo papa, especialmente nas relações diplomáticas.

“É um homem que escuta, que está atento ao que se diz. Tenho certeza que isso vai ser fundamental na conversa com os grandes governadores, com os que estão a frente dos países em crise. A igreja fortalecendo pontes, mas não por ele ser norte-americano, mas porque os papas estão com a missão de sempre buscar a paz”, opinou.

Ao ser questionado como se dará a relação do papa, um norte americano, com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Dom Ricardo reiterou que o novo pontífice deve buscar a pacificação.

“Os papas são grandes pacificadores que tem como ponto fundamental ajudar também os governantes a buscarem caminhos de paz. Como ele vai fazer, de que maneira ele vai fazer, cabe ao Santo Padre decidir esses caminhos e vamos conhecer ao longo do tempo. Mas, com certeza, ele já deu a chave de leitura quando iniciou falando da paz. É um pacificador, alguém que vai buscar esse diálogo, alguém que vai sentar e ouvir”, apontou.

Acolhimento

Durante coletiva, ao ser questionada qual deve ser a visão do novo papa em relação a abertura da igreja a grupos invisibilizados, a exemplo da população LGBTQIA+, Dom Ricardo disse acreditar na manutenção do processo de acolhimento.

“O fato é que a igreja vem caminhando de uma maneira bonita através do papa Francisco aos invisibilizados, excluídos, e a palavra que ele [Leão XIV] usou hoje: vulnerabilizados – aqueles que estão de lado -, abrange muitos grupos, não só LGBTQIA+, mas muitos outros que são deixados de lado”, afirmou. 

“Muito mais do que uma bandeira sobre gênero, a igreja vem caminhando para a dignidade da pessoa humana, para que todas as pessoas humanas sejam respeitadas”, concluiu.

Acusações

Dom Ricardo também foi questionado a respeito das acusações de três mulheres, em 2020, contra o então cardeal Prevost, de ter acobertado casos de abuso sexual, quando era administrador da diocese de Chiclayo, no Peru. O secretário-geral da CNBB disse que não houve acobertamento e que o processo foi levado em frente.

“Importante que o processo foi à frente e foi o próprio Prevost, que à época levou a Roma para que fosse investigado até as últimas consequências. Portanto, ele não tem nada que possa dizer que ele esteve omisso, pelo contrário, foi ele quem trouxe o processo para que fosse bem investigado e é isso que desejamos de todos os processos, que sejam investigados no nível mais alto”, respondeu Dom Ricardo observando que o processo ainda está em andamento no Vaticano.

Brasil

Prevost esteve no Brasil duas vezes, como padre geral dos agostinianos, nos anos de 2012 e 2013, como padre geral dos agostinianos, nas cidades de Guarulhos, em São Paulo, e na capital mineira, Belo Horizonte.

Dom Ricardo revelou que o então cardeal Prevost, de 69 anos, estava com passagem marcada para o Brasil. Ele participaria da 62ª Assembleia Ordinária da CNBB, prevista para acontecer no período de 30 de abril a 09 de maio. O evento foi cancelado em razão da morte do papa Francisco.

“Normalmente temos um retiro espiritual durante os dez dias que os bispos ficam em Aparecida [local da assembleia] e este ano, em fevereiro, a presidência da CNBB, fez esse convite e ele aceitou de muito bom grado”, relatou Dom Ricardo. “Ele é um papo jovem, tem saúde e tenho certeza que agora convites não faltarão para ele visitar o Brasil”, disse.

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Famílias criam tribunal popular para julgar Crimes de Maio

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© Olívia Soulaba/Movimento Mães de Maio

Familiares, movimentos sociais, juristas e pesquisadores lançaram nesta quarta-feira (8), na capital paulista, um Tribunal Popular, para julgar de forma simbólica o Estado brasileiro pelos os crimes cometidos em maio de 2006, conhecidos como Crimes de Maio.

O tribunal deve se estender até maio do próximo ano, quando o episódio completará 20 anos.

Os Crimes de Maio provocaram 564 mortes durante confrontos entre agentes do Estado e integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), entre os dias 12 e 21 de maio de 2006 no estado de São Paulo. Grande parte das mortes ocorreu com indícios de execução e praticada por policiais.

Segundo o relatório Análise dos Impactos dos Ataques do PCC em São Paulo em maio de 2006, divulgado pelo Laboratório de Análises da Violência da Universidade Federal do Rio de Janeiro três anos após o massacre, 505 dos mortos eram civis e apenas 59, agentes públicos.

A cada morte de um agente público, 8,6 civis morreram em represália. O estudo apontou ainda suspeita da participação de policiais em 122 execuções.

“Precisamos, como população organizada, colocar o Estado brasileiro no banco dos réus. O Estado brasileiro precisa ser julgado pela população que paga seus impostos e não tem uma devolutiva em cima de toda essa barbárie que o Estado propõe na favela e na periferia, principalmente com meninos pretos”, disse Débora Maria da Silva , mãe de Edson Rogério Silva dos Santos, morto durante os eventos dos Crimes de Maio.

Débora da Silva (foto) é uma das fundadoras do movimento independente Mães de Maio, que reúne mães e parentes das vítimas, e também pesquisadora do Centro de Antropologia e Arqueologia Forense da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 

Desde a chacina, as mães e famílias buscam por Justiça.

“Após quase 20 anos, a gente ainda procura por essa justiça. Vimos mães e pais morrerem esperando por essa justiça. São duas décadas de luta, mas ainda estamos aqui”, disse Débora. “Precisamos tirar as vendas da Justiça para que ela possa nos enxergar”, acrescentou.

Para a escritora e coordenadora de Projetos Estratégicos da Iniciativa Negra, Juliana Borges, a ausência de responsabilização pelos Crimes de Maio “expõe a lógica seletiva e racista do sistema de Justiça criminal brasileiro, que trata vidas negras e periféricas como descartáveis”.

“A falta de resposta institucional efetiva a essas chacinas aprofunda o trauma das famílias, nega o direito à memória e à verdade, e reforça um ciclo de violência estatal contínua. Denunciamos que a impunidade nesses casos não é uma falha, mas uma política, que comunica a determinados corpos sociais, sobretudo os negros e pobres, que suas vidas não importam, que o luto coletivo pode ser silenciado, e que o Estado pode seguir matando sem ser responsabilizado”, afirmou.

Em entrevista à Agência Brasil, Juliana Borges disse que a criação do Tribunal Popular funcionará como “um grito de denúncia”, mas também para não permitir que os crimes caíam no esquecimento.

“Não é uma tentativa de substituir o Judiciário, mas de tensioná-lo. É um espaço construído por movimentos sociais, famílias de vítimas e organizações comprometidas com os direitos humanos, que reconhecem a dor coletiva, constroem memória e denunciam as estruturas que sustentam a violência de Estado”.

Segundo a coordenadora, o tribunal será um ato político e pedagógico e também como um exercício de justiça comunitária e restaurativa, quando a “acusação” será feita por pessoas comprometidas com a justiça social” e o Estado será simbolicamente colocado como réu “por sua omissão, conivência ou ação direta na produção da letalidade policial”. O veredito será uma resposta da manifestação popular. 

19 anos dos Crimes de Maio

O Tribunal Popular marca os 19 anos dos Crimes de Maio, lançado durante o Seminário internacional Violência de Estado nos Crimes de Maio – Direito à memória, justiça, reparação e não repetição, promovido pela Conectas, pela Iniciativa Negra por uma Nova Política de Drogas e pela Anistia Internacional.

Também faz parte dessas ações o Projeto EnfrentAção – Pesquisa e Intervenção Multiprofissional, que fará a escuta de mães e familiares de vítimas da violência do Estado e garantir o acesso à justiça, à memória e à reparação simbólica e social. A ação envolve escuta qualificada, apoio multiprofissional e produção de conhecimento a partir da vivência de até 150 mulheres em cinco estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Ceará. O projeto é uma parceria entre a Unifesp, o movimento Mães de Maio e o Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Outro evento programado é um ato público de memória e resistência, que será realizado no dia 13 de maio na cidade de Santos, no litoral paulista.

Crimes de Maio

No dia 12 de maio de 2006, véspera do final de semana do Dia das Mães, dezenas de rebeliões tiveram início nos presídios de São Paulo. Um dia antes, a Secretaria de Administração Penitenciária havia decidido transferir 765 presos para a penitenciária 2 de Presidente Venceslau, de segurança máxima no interior paulista.

Entre os presos que seriam transferidos estava Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, considerado líder da organização criminosa PCC.

Rebeliões ocorreram em 74 penitenciárias estaduais, articuladas pelo PCC em represália às transferências. Na madrugada de sexta-feira, os ataques contra os agentes de segurança deixaram de ocorrer apenas nos presídios e passaram a ter como alvo viaturas, delegacias de polícia, cadeias e prédios públicos. Agentes penitenciários e policiais eram os principais alvos dos ataques em todo o estado.

Em resposta aos ataques do PCC, agentes do Estado e grupos de extermínio saíram as ruas. Toques de recolher foram dados – ou boatos sobre toques de recolher se espalharam – e a população de São Paulo escondeu-se em casa, com medo de sair às ruas. Supermercados, bares, serviços, escolas, universidades e comércio tiveram que fechar mais cedo. Ônibus pararam de circular, principalmente nas periferias da cidade.

Com isso, as ruas da maior cidade brasileira ficaram desertas. O resultado dessa onda de ataques ficou conhecida como Crimes de Maio. No total, 564 pessoas morreram e 110 ficaram feridas.

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Ninguém acerta a Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 45 milhões

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© Marcello Casal JrAgência Brasil

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.860 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (8). O prêmio acumulou e está estimado em R$ 45 milhões para o próximo sorteio.

Os números sorteados foram: 02 – 05 – 17 – 24 – 38 – 57

  • 119 apostas acertaram cinco dezenas e irão receber R$ 25.909,13 cada
  • 6.632 apostas acertaram quatro dezenas e irão receber R$ 664,13 cada

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Apostas

Para o próximo concurso, as apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de sábado (10), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site ou aplicativo da Caixa.

 

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