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Internacional

EUA listam países com caução de até US$ 15 mil para obtenção de visto

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© Reuters/Elizabeth Franz/Direitos reservados

A partir do próximo dia 20, cidadãos com passaporte da Zâmbia e do Malaui que solicitarem visto para viagens temporárias aos Estados Unidos, incluindo turismo ou negócios, deverão arcar com uma caução que varia de US$ 5 mil a US$ 15 mil. A medida foi divulgada nesta terça-feira (5) pelo Departamento de Estado norte-americano.

“Qualquer cidadão ou nacional viajando com passaporte emitido por um desses países e considerado elegível para um visto B1/B2 [turismo e negócios] deverá apresentar uma caução nos valores de US$ 5 mil, US$ 10 mil ou US$ 15 mil, determinados no momento da entrevista para o visto”, informou o governo dos Estados Unidos em nota.

“O requerente também deverá apresentar um Formulário I-352, do Departamento de Segurança Interna, concordando com os termos da caução, por meio da plataforma de pagamento online do Departamento do Tesouro, Pay.gov. Este requisito se aplica independentemente do local de solicitação”, completou o departamento.

De acordo com o comunicado, o pagamento da caução, nos valores estipulados pelo governo norte-americano, não garante a emissão do visto aos viajantes que fizeram a solicitação do documento. “Se qualquer indivíduo pagar taxas sem ser instruído a fazê-lo por um agente consular, esse dinheiro não será devolvido”.

A nota cita ainda que todos os portadores de visto nas condições previstas para pagamento da caução devem desembarcar nos Estados Unidos por meio dos seguintes terminais: Aeroporto Internacional de Boston, Aeroporto Internacional John F. Kennedy e Aeroporto Internacional de Washington Dulles.

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O valor integral da caução, de acordo com o comunicado, será devolvido ao requerente caso ele cumpra todos os termos previstos para a retirada do visto de não imigrante e também os termos estabelecidos no Formulário I-352. A caução será cancelada e o valor será automaticamente devolvido nas seguintes circunstâncias:

  • o titular do visto deixar os Estados Unidos na data limite em que está autorizado a permanecer no país ou antes dela;
  • o titular do visto não viajar para os Estados Unidos até o vencimento do visto;
  • o titular do visto solicitar e for impedido de entrar no porto de entrada dos Estados Unidos.

Já as condições que, segundo o Departamento de Estado norte-americano, configuram violação dos termos previstos e, consequentemente, levarão à não devolução da quantia paga como caução incluem:

  • o titular do visto deixar os Estados Unidos após a data em que está autorizado a permanecer no país;
  • o titular do visto permanecer nos Estados Unidos após a data em que está autorizado a permanecer no país;
  • o titular do visto solicitar ajuste de status de não imigrante, incluindo pedidos de asilo.

Entenda

Na última segunda-feira (4), o governo dos Estados Unidos anunciou um projeto-piloto que prevê a cobrança de caução de até US$ 15 mil para a obtenção de vistos de turismo ou de negócios ao país. Até o momento, apenas Zâmbia e Malaui foram citados, deixando o Brasil fora da lista inicial.

O Departamento de Estado informou que a medida ficará em teste por um período de 12 meses e atinge solicitantes do visto B-1, destinado a atividades temporárias de negócios, incluindo a participação em reuniões e conferências, e do visto B-2, para viagens de turismo, visita a familiares e amigos ou tratamento médico.

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Internacional

Negociações já foram retomadas, diz secretário da COP30

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© Bruno Peres/Agência Brasil

As negociações da COP30 já foram retomadas na noite desta quinta-feira (20), após o incêndio que atingiu uma pequena área da Zona Azul. A retomada das negociações foi confirmada pelo secretário extraordinário da COP30, Valter Correia, que as negociações prosseguirão amanhã, a partir das 08h.

Em entrevista exclusiva à TV Brasil, um dos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Correia disse que o controle da área da Zona Azul voltou à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, (UNFCCC, na sigla em inglês) e À Organização das Nações Unidas.

“As 20h40 foram restabelecidas as relações com a UNFCCC. Hoje agora estão sendo retomadas as negociações e amanhã é um dia normal”, disse.

O trecho onde houve o incêndio foi isolado para dar maior segurança para o seguimento das atividades, inclusive na zona verde, que também teve seus trabalhos suspensos, com evacuação das pessoas que estavam no local.

“É um pequeno trecho dos pavilhões, onde teve origem o fogo e a gente achou por bem isolar. E os demais espaços estarão normais. Principalmente a área da zona verde estará normal. A área da zona azul, por precaução foi evacuada, mas já retomamos hoje à noite os trabalhos”, reiterou.

Correia destacou ainda que o princípio de incêndio foi rapidamente controlado pelo Corpo de Bombeiros.

“Em seis minutos já não tinha nada sobre o incêndio. Os bombeiros agiram de forma excepcional, junto com o pessoal da UNFCCC e da ONU. Agora já está absolutamente normal”, reiterou.

Investigação

A retomada das atividades foi assegurada com a elaboração de um novo alvará de segurança emitido pelo Corpo de Bombeiros, após vistoria nos espaços da zona azul no começo da noite.

“Para que a ONU reassumisse os trabalhos era importante ter a segurança do Corpo de Bombeiros e eles já emitiram um novo alvará, dando toda a segurança para a área e assegurando que não há nenhum risco para a segurança”, afirmou

As investigações para saber a origem do incêndio continuam. Mais cedo, o Ministério da Saúde informou que 21 pessoas foram atendidas pelo serviço médico, sendo 19 devido à inalação da fumaça e duas por crise de ansiedade. Não há informação de pessoas com ferimentos graves.

“Continuam algumas investigações para determinar a causa. Não foi uma coisa estrutural, sabemos que foi alguma sobrecarga e precisamos analisar exatamente o que foi. Os bombeiros vão continuar investigando, amanhã provavelmente teremos algumas informações adicionais”, concluiu.

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Internacional

Lula agradece Trump e espera “zerar celeuma” com os EUA

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© Bruno Peres/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (20), em vídeo postado nas redes sociais, que a suspensão da tarifas comercial de 40% sobre uma determinada lista de produtos brasileiros  foi um sinal importante.

“Não é tudo o que eu quero, não é tudo que o Brasil precisa, mas é uma coisa importante. O presidente Trump acaba de anunciar que vai começar a reduzir vários produtos brasileiros que foram taxados em 40%. Isso é um resultado muito importante”, afirmou. Lula elogiou a decisão do mandatário norte-americano e disse esperar que ambos possam se reencontrar pessoalmente no Brasil ou nos EUA.

“Ele [Trump] está convidado para vir no Brasil quando ele quiser, e eu espero ser convidado para ir a Washington para zerar qualquer celeuma comercial, política, entre Brasil e EUA”, acrescentou.

Lula gravou o vídeo ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em São Paulo, um pouco antes de embarcar para a África do Sul, onde participará da Cúpula do G20. O presidente fez questão agradecer a Trump, ainda que de forma parcial, e pediu que os países alcancem entendimento comercial completo.

“Vou lhe agradecer só parcialmente, porque e vou lhe agradecer totalmente quando tudo estiver totalmente acordado entre nós”.

Suspensão parcial

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, nesta quinta-feira (20), a retirada da tarifa de importação de 40% sobre determinados produtos brasileiros. Constam na lista divulgada pela Casa Branca produtos como café, chá, frutas tropicais e sucos de frutas, cacau e especiarias, banana, laranja, tomate e carne bovina.

Na ordem executiva publicada pela Presidência dos EUA, Trump diz que a decisão foi tomada após conversa por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “durante a qual concordamos em iniciar negociações para abordar as questões identificadas no Decreto Executivo 14.323”. De acordo com a publicação, essas negociações ainda estão em andamento.

Itamaraty

O governo brasileiro emitiu nota na noite desta quinta-feira afirmando que “recebeu com satisfação a decisão do governo dos Estados Unidos de revogar a tarifa adicional de 40% para uma série de produtos agropecuários importados do Brasil”.

A nota do governo, publicada pelo Itamaraty, cita ainda que o presidente Donald Trump “recebeu recomendações de altos funcionários do seu governo de que certas importações agrícolas do Brasil não deveriam estar mais sujeitas à tarifa de 40% em função do ‘avanço inicial das negociações’ com o governo brasileiro”.

A medida tomada pelos EUA é retroativa a 13 de novembro, mesma data da última reunião entre o ministro Mauro Vieira e o secretário de Estado Marco Rubio, em Washington. Naquela oportunidade, eles trataram do avanço das negociações para a redução das tarifas.

O Brasil também se coloca à disposição para manter o diálogo com o governo Trump para “solucionar questões entre os dois países, em linha com a tradição de 201 anos de excelentes relações diplomáticas.

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Lula diz que ficou feliz com retirada de tarifas pelos Estados Unidos

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© Ricardo Stuckert/ PR

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse, na noite desta quinta-feira (20), que ficou feliz com a retirada, pelo governo dos Estados Unidos, das taxas impostas sobre alguns produtos brasileiros. Segundo o presidente, o Brasil está sabendo lidar com a pressão das tarifas e obteve respeito dos EUA.

“Quando o presidente dos EUA tomou a decisão de fazer a supertaxação, todo mundo entrou em crise e ficou nervoso. E eu não costumo tomar decisão com 39 graus de febre. Eu espero a febre baixar. Se você tomar decisão com febre, você vai cometer um erro”, disse ao discursar na abertura do Salão Internacional do Automóvel, na capital paulista.

“E hoje estou feliz porque o presidente Trump começou a reduzir as taxações. E essas coisas vão acontecer na medida em que a gente consiga galgar respeito das pessoas, ninguém respeita quem não se respeita”, acrescentou.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, nesta quinta-feira (20), a retirada da tarifa de importação de 40% sobre determinados produtos brasileiros. Constam na lista divulgada pela Casa Branca produtos como café, chá, frutas tropicais e sucos de frutas, cacau e especiarias, banana, laranja, tomate e carne bovina.

Na ordem executiva publicada pela Presidência dos EUA, Trump diz que a decisão foi tomada após conversa por telefone com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, “durante a qual concordamos em iniciar negociações para abordar as questões identificadas no Decreto Executivo 14.323”. De acordo com a publicação, essas negociações ainda estão em andamento.

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