Agronegócio
Exportações da piscicultura têm alta de 48% em faturamento no terceiro trimestre de 2023

Resultado é impulsionado pela venda de filés frescos, produtos com maior valor agregado
O faturamento das exportações da piscicultura atingiu US$ 6,7 milhões no terceiro trimestre de 2023, com aumento de 48% em comparação ao mesmo período de 2022. Entre janeiro e setembro, foram arrecadados US$ 18,7 milhões contra US$ 18,8 milhões no mesmo período do ano passado. As informações são do Ministério da Economia e compiladas pela Embrapa Pesca e Aquicultura em parceria com a Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR).
Francisco Medeiros, presidente executivo da Peixe BR, entende que “este importante aumento das exportações no terceiro trimestre indica reação à oscilação dos preços da tilápia no mercado interno nos últimos meses”. Ele destaca que “mesmo com redução de 11% no volume exportado no terceiro trimestre, o crescimento de quase 50% em dólar representa valorização do produto nacional em diversos países, como os Estados Unidos – destino de 90% das exportações”.
Outro destaque é a liderança dos filés frescos ou refrigerados. “O filé fresco de tilápia brasileira tem boa reputação no exterior, sendo considerado produto premium. As vendas desse item representam aumento de 361% em valor, no período”, ressalta Medeiros.
A tilápia manteve-se na liderança entre as espécies, com aumento de 47% nas vendas frente ao mesmo período de 2022 – gerando receita de US$ 6,6 milhões. O tambaqui veio em seguida com receita de US$ 82 mil (crescimento de 276% no trimestre quando comparado ao mesmo período do ano passado).
O principal parceiro comercial do Brasil são os Estados Unidos, que importou aproximadamente US$ 6,1 milhões (90% do total). Em seguida, aparecem Japão (US$162 mil) e Canadá (US$132 mil).
Entre os estados brasileiros, o Paraná liderou as exportações de tilápia, com US$ 5 milhões ou 76% do total exportado no período, seguido por São Paulo, com US$ 728 mil, e Bahia, com US$ 620 mil.
Agronegócio
Capital do agro invade o mercado de luxo em São Paulo

Produtores rurais diversificam patrimônio na capital e a Netcorp aposta em bem-estar, áreas verdes e esportes para antecipar o novo morar urbano
O agronegócio brasileiro, responsável por mais de um quarto do PIB nacional, vive um ciclo de expansão que vai além das exportações. Em março de 2025, o setor registrou US$ 15,6 bilhões em vendas externas, mais da metade de tudo o que o Brasil exportou no período. Parte desse capital tem sido redirecionada para o mercado imobiliário de alto padrão, sobretudo em São Paulo, onde construtoras já relatam o crescimento de compradores vindos de estados como Mato Grosso, Goiás e Paraná. Algumas incorporadoras chegaram a promover roadshows em regiões do agro para captar investidores interessados em imóveis de luxo na capital.
Segundo a Brain Inteligência Estratégica, o segmento de alto padrão em São Paulo cresceu
28% em vendas em 2024, mesmo em um cenário de oscilação econômica. Dados do índice
FipeZap mostram que o metro quadrado em bairros como Jardins e Itaim já ultrapassa os R$ 20 mil, com valorização acima da média nacional. Para incorporadoras, esse desempenho se
explica pela busca de investidores que enxergam no mercado imobiliário de luxo um ativo sólidoe protegido contra volatilidade.
A Netcorp acompanha de perto esse movimento e prepara o lançamento do Netcorp Tower, empreendimento que será apresentado ainda este ano na esquina da Rua Augusta com a
Alameda Jaú. O projeto será o primeiro residencial da cidade com quadra oficial de padel,
esporte que ganhou espaço entre executivos e empresários como prática social e de networking.Além disso, contará com spa externo integrado ao paisagismo, piscina, academia premium equipada pela Technogym, coworking, lavanderia inteligente e pet place arborizado.
Segundo Fabrizio Bevilacqua, CEO da Netcorp, o perfil desse comprador mudou e exige novas
soluções. “Nosso público não compra apenas um apartamento. Ele busca tempo de qualidade,
conveniência e espaços que dialoguem com sua rotina. A decisão de incluir a quadra de padel e o spa externo no Netcorp Tower traduz essa visão: oferecer bem-estar em meio ao centro
urbano”, afirma.
O projeto tem assinatura dos renomados Itamar Berezin na arquitetura, Fernanda Marques no design de interiores e Alex Hanazaki no paisagismo, e reforça a tendência de integração entre cidade e natureza. “A incorporação de áreas verdes e espaços de lazer interno é uma resposta ao desejo crescente por bem-estar e reconexão com a natureza dentro da vida urbana”, explica
o arquiteto.
A expectativa da Netcorp é que o empreendimento atraia investidores tradicionais paulistanos e também compradores ligados ao agronegócio, interessados em unir negócios, lazer e patrimônio sólido em um único endereço. Segundo o índice FipeZap, o segmento de alto padrão em São Paulo registrou valorização de dois dígitos em 2024, tendência que deve se manter nos próximos anos. Para Bevilacqua, essa convergência é um caminho sem volta. “O Netcorp Tower simboliza a união entre sofisticação urbana e valores do campo. É um projeto que reflete o futuro do luxo brasileiro”, conclui.
Agronegócio
Mercado imobiliário de luxo cresce no Centro-Oeste e atrai investidores para Pirenópolis

Mercado imobiliário de luxo cresce no Centro-Oeste e atrai investidores para Pirenópolis
Crédito: Divulgação
Legenda: Vista do loteamento Fazenda da Matta sob pôr do sol no Cerrado, cenário que reforça a vocação da região para empreendimentos de segunda residência e alto padrão.
O Centro-Oeste vem registrando um dos maiores crescimentos do país no mercado imobiliário de alto padrão. Segundo levantamento da Bain & Company, a região foi a única a apresentar aumento no tíquete médio dos imóveis em 2024, enquanto outras áreas do Brasil mantiveram estabilidade. No eixo Pirenópolis–Corumbá, em Goiás, novos empreendimentos horizontais de luxo consolidam a vocação turística e de segunda residência da região.
De acordo com a Omminum Incorporadora, o perfil dos interessados é formado por médicos, advogados, empresários e investidores com renda familiar a partir de R\$ 15 mil mensais. A faixa etária predominante vai de 35 a 54 anos, equilibrada entre homens e mulheres, com famílias de médio porte e casais com filhos adolescentes. A maior parte dos compradores vem de Brasília — especialmente de bairros como Lago Sul, Asa Sul, Noroeste e Parkway — além de Goiânia, Anápolis e Pirenópolis. O público busca tanto valorização patrimonial quanto segunda residência voltada a lazer, contato com a natureza e experiências ligadas à gastronomia e esportes.
O avanço imobiliário em Pirenópolis se ancora no turismo consolidado, nas vinícolas em expansão e na cultura equestre, que atraem visitantes e investidores. A proximidade com Brasília e Goiânia, com acesso pela BR-070, facilita o deslocamento de quem busca finais de semana ou temporadas em meio a natureza, trilhas e esportes ao ar livre. O Lago Corumbá, por sua vez, reforça a atratividade de esportes aquáticos e projetos voltados ao lazer náutico, fatores que vêm reposicionando a região como eixo de segunda residência de alto padrão.
Projetos como Reserva 1727, Reserva da Comenda, Aldeia do Vale (em Goiânia) e Salto Imperial já marcam presença no mercado local, mas a diferenciação está nos empreendimentos que incorporam experiências exclusivas e parcerias assinadas. O Fazenda da Matta, da Omminum Incorporadora, por exemplo, reúne haras assinado por Doda Miranda, arquitetura de Denise Zuba Arquitetos, paisagismo de Depieri e vinhedo em parceria com a Vinícola Assunção — combinação inédita para o público de segunda moradia no Centro-Oeste.
O avanço de condomínios horizontais de luxo na região reflete mudanças culturais e econômicas. Além do turismo, o agronegócio e os investimentos em infraestrutura têm fortalecido o poder de compra e ampliado a demanda por terrenos e casas de segunda residência. Em Pirenópolis e arredores, o movimento deve se intensificar nos próximos anos, colocando o Centro-Oeste em posição de destaque no mapa nacional do mercado imobiliário de alto padrão.
Agronegócio
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