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Exposição mostra perseguição à comunidade LGBTQIA+ durante ditadura

O Instituto Vladimir Herzog, o Acervo Bajubá e o Arquivo Lésbico Brasileiro (ALB) lançam neste sábado (7), no Memorial da Resistência de São Paulo, a exposição virtual “Vidas Dissidentes em Ditadura – Repressão, Imaginário Social e Cotidiano”. A mostra retrata tanto a perseguição à comunidade LGBTQIA+ durante a ditadura civil-militar, iniciada em 1964 e que durou 21 anos, quanto as violências que sofre até hoje.
Paralelamente à exposição, está sendo lançado um podcast com o tema. Ambos levam o público a conhecer também os mecanismos que a militância encontrou para responder e resistir diante da pressão para obedecer às regras da heteronormatividade (ideia de que a heterossexualidade é a orientação sexual normal e correta).
Ao todo, são disponibilizados quatro episódios do podcast. O projeto do programa e da exposição conta com o apoio da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
A exposição é um atalho no acesso à documentação elaborada pela Comissão Nacional da Verdade (CNV). A partir dos relatos de sobreviventes a essas tentativas de domesticação, os visitantes podem saber mais sobre quem, em muitos casos, morreu em espaços privados, com o cerceamento de direitos e sob prática de violências.
Uma das formas de intensificar a marginalização das pessoas LGBTQIA+ foi a rotulação de identidades de gênero e orientações sexuais que não se encaixam no universo estreito e opressor da heteronormatividade. Ou seja, distorcer referências do meio médico para justificar as violências que as vitimaram e ainda vitimam.
A coordenadora executiva da área de Memória, Verdade e Justiça do Instituto Vladimir Herzog, Lorrane Rodrigues, observa que os depoimentos de vítimas são fundamentais para maior compreensão de um todo. Até que cheguem ao conhecimento público, é necessário ter fina sensibilidade, a fim de evitar exposição das vítimas e mesmo sua revitimização, com eventuais abordagens que reforcem as violências sofridas e a estigmatização
“A gente vê que o silêncio e o medo vão sendo enfrentados, muitas pessoas dissidentes de sexo e gênero vão encontrando segurança para narrar e isso tem um impacto imenso, porque esses testemunhos não são individuais somente, mas ajudam a reconstituir uma memória coletiva que foi invisibilizada”, observa.
A representante do instituto afirma ainda que a preocupação dos LGBTQIA+ em deixar o máximo de informações preservadas em acervos começou cedo, tendo maior consolidação nas décadas de 1970 e 1980. O nível de antecipação nesse sentido fez da comunidade precursora, o que se pôde constatar na exposição Histórias LGBTQIA+, do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp), que ficou aberta ao público até abril deste ano e demonstrou como grupos de diversos países se organizaram e se organizam para registrar e documentar experiências de opressão.
“Mesmo em um período de muita repressão, havia preocupação intensa com o registro. Publicações, jornais, boletins, artigos foram sendo produzidos por mãos militantes, por grupos que se formavam naquele momento, para ter seus espaços de sociabilidade, e parte dessa herança é o que alimenta acervos como o Bajubá e o ALB, que são fundamentais para que a gente possa pensar em projetos como a exposição e o podcast”, afirma.
Para a coordenadora, existe ainda, além do silêncio, muita dificuldade de transpor “os vazios institucionais” e obter verba para subsidiar iniciativas como essa. “Há uma resistência muito grande ainda, quando se trata de reconhecer a violência de Estado contra as pessoas LGBTQIA+”, declara.
“Outro obstáculo importante é o acesso aos arquivos. Arquivos são instituições de poder. A gente sabe que esses espaços escolhem aquilo que vão mostrar e também que vão omitir”, acrescenta Lorrane, ressaltando que a falta de digitalização de certos itens, por exemplo, exige mais empenho dos pesquisadores e pode ser interpretada como decisão política das organizações.
Uma das formas de restituição da esperança para a militância é saber que vem de longa data a resistência dos LGBTQIA+ através do amor em fases de intensa caça às bruxas. Lorrane conta que uma das imagens mais fortes para ela é uma fotografia que mostra travestis e trans dançando e sorrindo. “Em um tempo de perseguição, é uma imagem que fala de vida pulsando nesse espaço subterrâneo da história oficial.”
Serviço
Lançamento da exposição virtual e do podcast Vidas Dissidentes em Ditadura – Repressão, Imaginário Social e Cotidiano
7 de junho (sábado), das 14h às 17h
Memorial da Resistência de São Paulo | Largo General Osório, 66 – Santa Ifigênia, São Paulo – SP
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Agenda ESG cresce nas empresas brasileiras

Iniciativas transformam colaboradores em protagonistas
A agenda ESG (ambiental, social e de governança) deixou de ser apenas uma diretriz estratégica das diretorias para se tornar uma construção coletiva dentro das empresas. No Brasil, cresce o número de organizações que estão apostando no engajamento dos colaboradores como protagonistas das ações de sustentabilidade, uma tendência que já mostra impacto direto nos resultados corporativos.
De acordo com a pesquisa “Panorama ESG 2024”, realizada pela Amcham Brasil com 687 empresas, 71% das companhias do país já estão em estágio inicial (45%) ou avançado (26%) de implementação de práticas ESG, um crescimento de 24 pontos percentuais em relação ao levantamento anterior. Entre os fatores de sucesso apontados por especialistas está justamente o engajamento interno.
Um exemplo desse movimento é a KSL, que criou o Comitê de Sustentabilidade e ESG formado voluntariamente por colaboradores de todas as áreas da empresa. O grupo apresentou recentemente à diretoria um conjunto de iniciativas para fortalecer a cultura corporativa sustentável e engajar toda a equipe em ações simples e de impacto.
Entre as propostas estão o reforço da coleta seletiva, a redução do uso de papel, trilhas de treinamento sobre sustentabilidade na Universidade KSL, campanhas de conscientização para colaboradores, além de metas para redução do consumo de energia e água.
“É um orgulho ver nossos colaboradores liderando esse processo. Cada iniciativa mostra que sustentabilidade não é apenas diretriz da gestão, mas uma construção conjunta que gera valor para todos”, afirma Edemilson Koji Motoda diretor do Grupo KSL.
Especialistas em gestão e sustentabilidade avaliam que colocar colaboradores no centro das iniciativas amplia o engajamento, fortalece a reputação e aumenta a eficiência das metas. “O grande desafio das empresas não é apenas definir indicadores, mas garantir que o time compreenda e participe ativamente das mudanças. Isso gera senso de pertencimento e acelera resultados”, finaliza Motoda.
Com iniciativas como a da KSL, fica claro que a construção de uma agenda ESG consistente passa por ouvir e valorizar quem está dentro da organização, tornando os colaboradores verdadeiros agentes de transformação.
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As maiores agências de marketing digital em 2025

Agência Égide se destaca no mercado brasileiro e internacional com modelo inovador e resultados expressivos
São Paulo, setembro de 2025 – Fundada em 2021 por Raphael Carpejane e Leopoldo Shimizo, a Agência Égide alcançou em apenas quatro anos um marco que muitas empresas levam décadas para conquistar: estar entre as maiores agências de marketing digital do país.
O crescimento da Égide se consolidou em 2025, após uma série de movimentos estratégicos que ampliaram seu alcance. Entre eles, a fusão com mais de 21 empresas, hoje integradas ao ecossistema NEONOVA Corp, resultando em um faturamento superior a R$ 148 milhões para clientes e parceiros apenas neste ano.
Modelo de atuação diversificado
A Agência Égide se diferencia por adotar um modelo de negócios que vai além dos lançamentos digitais tradicionais. Atualmente, a empresa atua em consultorias estratégicas, mentorias de escala, coprodução, aceleração de negócios digitais e expansão de empresas consolidadas.
Esse formato composto também inclui a criação de franquias, produtos físicos e projetos educacionais, tornando a Égide um hub de soluções em comunicação e negócios.
Expansão internacional
Outro marco importante de 2025 foi a abertura da sede da Agência Égide em Lisboa, Portugal. A iniciativa representa não apenas um passo de internacionalização, mas também a consolidação da agência como parte central da NEONOVA Corp, holding que já atingiu valuation de R$ 400 milhões em seu primeiro ano.
Olhar para o futuro
Para Raphael Carpejane e Leopoldo Shimizo, a meta agora é manter a trajetória de crescimento e consolidar a Égide como protagonista também no mercado global.
“Nosso compromisso é continuar inovando e entregando resultados consistentes. O futuro da comunicação e do marketing passa pela integração de estratégias digitais e presença internacional, e é isso que estamos construindo”, afirma Carpejane.
A presença da Agência Égide entre as maiores do Brasil em 2025 confirma o impacto de seu modelo de negócios no mercado. Combinando inovação, resultados financeiros expressivos e expansão internacional, a empresa se posiciona como referência em comunicação e aceleração digital.
Mais do que números, a trajetória recente da Égide revela uma tendência maior: a transformação do setor de marketing digital em um campo estratégico para negócios que buscam escala e relevância em diferentes mercados.
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Castelo Alimentos é indicada ao Prêmio Reclame Aqui 2025 na categoria Mercearia

A Castelo Alimentos acaba de ser indicada ao Prêmio Reclame Aqui 2025, na categoria Mercearia, uma das mais relevantes do setor. Considerada uma das principais chancelas de confiança do mercado de consumo no Brasil, a premiação reconhece as empresas que se destacam pela reputação, transparência e qualidade no relacionamento com o cliente. O grande diferencial está no processo de votação, que acontece entre os dias 1º de setembro e 31 de outubro, diretamente pelo público.
Com 120 anos de história, a indicação é inédita e reforça o compromisso da Castelo de estar próxima dos consumidores, garantindo não apenas produtos de qualidade, mas também um atendimento ágil e eficiente. Atualmente, a marca mantém nota 9,9 no Reclame Aqui, não possui nenhuma reclamação em aberto na plataforma e registra tempo médio de resposta de 24 horas, índices que refletem a seriedade e a dedicação em cada contato.
“Receber essa indicação é motivo de orgulho para todos nós, pois traduz o cuidado que temos em ouvir e atender nosso consumidor em todas as etapas da jornada. Mais do que um prêmio, é o reconhecimento de uma relação construída com base em confiança e respeito”, afirma Gislaine Pavani de Freitas, gerente de marketing da Castelo Alimentos.
A indicação ao Prêmio Reclame Aqui fortalece o posicionamento da Castelo como uma marca que alia tradição, inovação e proximidade com o público, consolidando-se como referência no setor de mercearia em todo o país.
Sobre a Castelo Alimentos
No mercado desde 1905, a Castelo Alimentos, antiga Vinagre Castelo, é a maior empresa de vinagres da América Latina. Considerada uma das mais importantes indústrias de alimentos, a empresa comercializa mais de 150 produtos, desde vinagres de vinho, de arroz, maçã e saborizados, até temperos completos, molhos para salada, molhos condimentados, balsâmicos, azeites, conservas, palmitos, patês, entre outros. Nos últimos anos, a Castelo Alimentos desenvolveu um projeto de conquista do mercado internacional com a exportação de seus produtos para diversos países, como Argentina, Bolívia, Chile, Uruguai, Paraguai, Japão, Dubai, Angola, Portugal, Holanda e Estados Unidos. Em maio de 2024, a Castelo ingressa no mercado de produtos de limpeza com o lançamento de Vinabio, um produto inovador que utiliza o vinagre como matéria-prima.