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Cultura

Exposição no espaço Caixa Cultural São Paulo celebra centenário do artista Antônio Poteiro

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Com curadoria assinada por Marcus de Lontra Costa, mostra reúne 53 pinturas e esculturas, todas de autoria do artista que celebraria 100 anos em 2025

 

O espaço Caixa Cultural São Paulo anuncia a celebração do centenário do artista plástico português, Antônio Poteiro (1925-2010), com a abertura da mostra “Antônio Poteiro – A Luz Inaudita do Cerrado” Com curadoria assinada por Marcus de Lontra Costa, a exposição destaca obras assinadas pelo artista conhecido por sua paleta de cores vivas e vibrantes, pelas esculturas em cerâmica e pelo registro do cotidiano, que poderão ser apreciadas pelo público entre os dias 14 de maio e 27 de julho.

Exposição no espaço Caixa Cultural São Paulo celebra centenário do artista Antônio Poteiro

Foto – Divulgação

“Antônio Poteiro – A Luz Inaudita do Cerrado” compõe um dos projetos da série de ações para comemorar o centenário do artista plástico celebrado neste ano de 2025. A exposição abordará seu acervo, hoje pertencente ao Instituto Antônio Poteiro, sediado em Goiânia (GO), que foi conduzido a partir da década de 1960 até o ano de sua morte, em 2010.

Com objetivo de resgatar o legado do artista e promover a valorização da cultura e da arte nacional, a exposição retrospectiva apresentará pinturas e esculturas, todas de autoria de Antônio Poteiro. Deveras, uma oportunidade única para que os visitantes explorem e apreciem a diversidade do trabalho do artista, abrangendo diferentes mídias e períodos de sua extensa obra artística.

“A obra de Poteiro permite vários níveis de leitura; elas encantam as pessoas por sua capacidade de manipular diversas referências para a construção de objetos de grande potência estética e apelo filosófico”, sintetiza o curador da mostra. “Popular em sua essência criativa, toda a trajetória do mestre Poteiro cria pontes entre percepções e saberes diversos. Ela retrata e reflete cenas do cotidiano. Ela cria histórias sobre fatos históricos e aproxima a arte e a religião como objetos da fé. Sua obra é uma poderosa ferramenta para enfrentar as incongruências e paradoxos do presente e projetar um mundo futuro, no qual a arte, a religião e a ciência caminhem no sentido de proporcionar à humanidade a sua dimensão maior”, finaliza Lontra.

Atividades Paralelas

Como atividade complementar da mostra “Antônio Poteiro – A Luz Inaudita do Cerrado”, o público contará com uma palestra conduzida pelo curador da mostra, Marcos de Lontra Costa, que proporcionará uma oportunidade para aprender mais sobre a vida e obra de Antônio Poteiro.

Ao longo da temporada, a mostra contemplará a visitação guiada a crianças de escolas públicas, com o intuito de permitir que o público infantil conheça o trabalho do artista de forma educativa e interativa. Uma importante experiência que poderá despertar o interesse e o amor pela arte desde cedo contribuindo para a formação cultural das novas gerações. Também como destaque estará o sistema de audiodescrição da mostra aos visitantes.

Sobre Antônio Poteiro (1925-2010)

Antônio Poteiro destacou uma profunda ligação com o estado de Goiás, em especial com a capital Goiânia, ao longo de sua vida. Foi na capital goiana que o artista consolidou sua carreira artística e construiu grande parte de seu legado. Nascido na aldeia de Santa Cristina da Pousa, em Braga, Portugal, em 10 de outubro de 1925, Poteiro imigrou juntamente com a família para o Brasil em 1926. Após morar em São Paulo, residiu em Araguari e Uberlândia, em Minas Gerais, onde deu início à sua trajetória artística como ceramista.
Em 1940, a família fixou residência em Goiânia, cidade em que Poteiro viveu a maior parte de sua vida, se naturalizou brasileiro e se consagrou como um dos principais nomes da cultura local.

Após décadas desenvolvendo trabalhos como ceramista, Antônio Poteiro deu início a arte da pintura em 1972, com incentivo de artistas como Siron Franco e Cléber Gouvêa. Entre as marcas que caracterizam sua obra esteve a paleta de cores vibrantes, as composições densas e as temáticas que buscavam explorar o cotidiano, como a religiosidade e as festividades do Brasil. Seu autodidatismo conferiu à sua obra bastante autenticidade e originalidade, levando-o a um dos principais nomes de destaque do cenário artístico brasileiro.

SERVIÇO:

EXPOSIÇÃO: “Antônio Poteiro – A Luz Inaudita do Cerrado”
Caixa Cultural São Paulo
Praça da Sé,111 – Centro Histórico de São Paulo
Abertura para convidados: 13 de Maio, às 11 horas
Visitação: 14 de Maio a 27 de Julho
Horário: de terça a domingo, das 8h às 19h
Classificação: 12 anos
Entrada gratuita
Classificação Indicativa: a partir de 12 anos
Informações: (11) 3321-4400 | site da CAIXA Cultural | @caixaculturalsaopaulo Acesso para pessoas com deficiência

Cultura

Andrea Beltrão apresenta Antígona no Festival de Teatro Amir Haddad

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Foto: Nana Moraes

A Mostra de ensaio aberto acontece no dia 8 de julho dentro da programação do festival.

Na próxima terça-feira, 8 de julho, a Casa do Tá Na Rua será palco de um encontro cênico potente e simbólico: a atriz Andrea Beltrão interpreta trechos da tragédia Antígona, de Sófocles, em uma leitura dramatizada com direção e comentários ao vivo de Amir Haddad, dentro da programação do Festival de Teatro Amir Haddad.

O evento integra a Mostra de Literatura – Ensaios Abertos, um dos destaques da terceira edição do festival, que acontece de 6 a 13 de julho e já se firmou como uma das principais plataformas de Arte Pública do país. A proposta é lançar luz sobre os processos criativos e promover o diálogo entre artistas e público.

Com texto adaptado a partir da tradução irreverente de Millôr Fernandes, a dramaturgia de Antígona foi concebida por Andrea Beltrão e Amir Haddad em um processo colaborativo que une fidelidade ao clássico e ousadia contemporânea. A versão original do espetáculo, dirigida por Amir, conquistou público e crítica, tendo ultrapassado a marca de 40 mil espectadores e rendido a Andrea o Prêmio APCA de Melhor Atriz em 2017, reafirmando a força desse encontro entre dois grandes nomes da cena teatral brasileira.

A trajetória do festival vem sendo pavimentada pelas edições anteriores, realizadas em 2023 e 2024, consolidando um espaço onde o teatro de rua ganha força como um gesto revolucionário, capaz de transformar paisagens urbanas e fortalecer laços sociais. Mais do que uma homenagem a Amir Haddad, o festival reafirma o compromisso com a democratização da cultura e a arte como ferramenta de transformação coletiva.

Além do espetáculo de Andrea Beltrão, a programação contará com uma seleção especial de montagens dirigidas ou supervisionadas por Amir Haddad, reunindo grandes nomes do teatro brasileiro, como Clarice Niskier, Elisa Lucinda, Gilson de Barros, Marco Nanini e Tonico Pereira. O festival não apenas homenageia a trajetória de Amir Haddad, mas também reafirma a arte como ferramenta de transformação coletiva.

Este ano, pela primeira vez, grupos icônicos como Tá Na Rua (RJ), Imbuaça (SE), Galpão (MG), Ói Nóis Aqui Traveiz (RS) e Pombas Urbanas (SP) se apresentam a cada dia do festival na Lapa, promovendo uma vida cultural e um diálogo intenso direto com a cidade um diálogo intenso e direto com o público.

crédito: Victor Curi

Além das apresentações cênicas, o festival estreia sua Mostra Literária LAPALAVRA, em sintonia com o título de Capital Mundial do Livro 2025, concedido ao Rio de Janeiro pela UNESCO. Esse novo espaço reúne dramaturgias, cordéis e obras que dialogam com as artes cênicas, proporcionando encontros com escritores e debates sobre a escrita teatral.

O 3º Festival de Teatro Amir Haddad é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS e também pelo programa de fomento à cultura carioca, o Pró-Carioca Linguagens – Edição PNAB.

O evento também contará com exibições de filmes que refletem a trajetória de Amir Haddad e a relevância da arte pública no Brasil, e abre portas para a Mostra de Cenas Curtas, que convida novas vozes teatrais a explorar narrativas experimentais em performances de até 15 minutos.

A programação imersiva, também inclui oficinas de variadas linguagens, incluindo Oficina de LIBRAS, palestras e vivências culturais, que passeiam pela cultura popular brasileira, como samba, carnaval, bumba meu boi, funk, ballroom, etc. O 3º Festival de Teatro Amir Haddad reforça sua missão de tornar a arte acessível, pulsante e parte integrante da vida urbana. 

Mais sobre a Prefeitura do Rio:

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, cuida de um dos maiores patrimônios brasileiros: a cultura carioca. São mais de 50 equipamentos espalhados por toda a cidade, entre teatros, arenas, museus, bibliotecas, salas de leitura e centros culturais. Uma das maiores redes municipais de equipamentos de cultura da América Latina.

Investimos mais de R$200 milhões por ano em cerca de 1.200 projetos pensados, produzidos e estrelados pela cena cultural carioca. São milhares de empregos gerados e um grande aporte financeiro para a cidade.

Criada em 2013, a Lei Municipal de Incentivo à Cultura da cidade do Rio de Janeiro (Lei do ISS) é o maior mecanismo de incentivo municipal do país em volume de recursos e busca estimular o encontro da produção cultural com a população. Acreditamos que a cultura é um vetor fundamental de desenvolvimento econômico e social e de protagonismo da diversidade, democracia e da nossa identidade.

Serviço: 

Festival de 06 a 13 de julho  – No Coração do Rio de Janeiro – Lapa

Festa de abertura no Circo Voador 06 de julho, de 14h às 22h

Programação oficial do Festival  07 a 13 de julho

Nos espaços da Praça Cardeal Câmara (Lapa) e na Casa do Tá Na Rua (Av. Mem de Sá 35. Lapa)

Mais informações: https://www.instagram.com/festivalamirhaddad/ 

FICHA TÉCNICA 

Direção Geral: Amir Haddad

Idealização, Curadoria e Direção Criativa: Máximo Cutrim

Coordenação: Maria Helena da Cruz

Direção de Produção: Maria Ines Vale Produções

Produção Executiva: Isadora Figueira

Iluminação: Aurélio de Simoni

Direção de Arte: Maurício Nacif

Programação Visual: Leandro Felgueiras

Ilustrações (estampas loja e capa catálogo): João Incerti 

Colaboração: Noix Entretenimento & Cultura / Bucker Produções Artísticas / Instituto Casa Poema / Centro de Teatro do Oprimido.

Curadoria das conversas de Arte Pública: Ana Carneiro 

Curadoria da Mostra Literária: Nando Rodrigues 

Curadoria da Mostra de Cenas Curtas: Amnah Asad

Assistente (Direção de Produção): Lucas Figueiredo 

Assistente (Curadoria): Erik Martins

Assistentes (Instituto Tá na Rua): Caroll Eller e Renata Bronze

Comunicação: Sacode

Assessoria de Imprensa: Gira Hub

Tradução em Libras: Felipe Oliver, Monica Pizzo e Liliane Bentes

Consultoria em Acessibilidade: Eduardo Victor – Além da Rampa

 

Grupo Tá Na Rua: Amir Haddad, Carol Eller, Daniel Ávila, Erise Padilha, Evandro Castro, Giovanna Cherly, Isadora Figueira, Luciana Pedroso, Marcelo Evangelista, Máximo Cutrim, Maria Helena da Cruz, Renata Bronze e Rosa Douat. 

Realização: Instituto Tá na Rua 

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Cultura

Última semana para visitar a exposição ‘Jayme Fygura: De Corpo e Alma’ na CAIXA Cultural Salvador

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Foto: Daniel Lisboa
Foto: Daniel Lisboa

Ainda dá tempo de conferir a exposição “Jayme Fygura: De Corpo e Alma”, em cartaz na CAIXA Cultural Salvador até o dia 6 de julho. A mostra inédita é um tributo póstumo ao artista plástico, poeta e performer que marcou profundamente a cena cultural soteropolitana com sua estética singular e sua vivência artística intensa.

Realizada pela Ernesto Bitencourt Galeria de Arte, com curadoria do artista e pesquisador Danillo Barata, a exposição reúne dezenas de obras inéditas, incluindo pinturas, esculturas, objetos performáticos, manuscritos, estudos, documentos e vestimentas. Também compõem a mostra projeções audiovisuais, entre elas o documentário Sarcófago, de Daniel Lisboa, e o registro de um show do artista.

Jayme Fygura, conhecido como “o homem da máscara de ferro”, explorou com profundidade temas como corpo, espiritualidade e resistência. Suas obras, construídas a partir de materiais reciclados, tensionam noções de humanidade e subalternidade com figuras híbridas e impactantes. A paleta cromática, dominada por dourado, vermelho e azul, evoca a cosmologia afro-brasileira, com referências visuais a orixás como Obaluaiê e Exu.

A mostra oferece uma experiência imersiva com recursos de acessibilidade, incluindo tradução em Libras, audiodescrição e placas em braile. Com patrocínio da CAIXA e do Governo Federal, a exposição reafirma o compromisso com a valorização da arte contemporânea brasileira e da diversidade cultural.

Serviço

Exposição “Jayme Fygura: De Corpo e Alma”

Visitação: Até 6 de julho de 2025

Horário: 9h às 17h30 (terça a domingo)

Local: CAIXA Cultural Salvador (Rua Carlos Gomes, nº 57 – Centro)

Classificação: Livre

Mais informações: www.caixa.gov.br/caixacultural

Realização: Ernesto Bitencourt Galeria de Arte

Patrocínio: CAIXA e Governo Federal

Gratuito

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Cultura

Michael Muller lança a Azurite Publishing nos EUA para dar voz internacional a autores brasileiros e latinos

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O escritor e cineasta brasileiro Michael Muller, radicado há anos em Los Angeles, Califórnia, acaba de dar um passo importante na conexão cultural entre a América Latina e o mercado editorial de língua inglesa. Com o objetivo de facilitar o acesso de autores brasileiros e latinos ao disputado mercado norte-americano, ele lança oficialmente a Azurite Publishing, uma editora com sede nos Estados Unidos dedicada a publicar ficção em inglês, especialmente obras de romance, suspense e literatura jovem (YA – Young Adult).

A proposta da Azurite Publishing nasce da percepção de uma lacuna: o mercado editorial dos Estados Unidos, que representa cerca de 80% das vendas de livros no mundo, ainda tem pouco acesso à literatura latino-americana contemporânea traduzida. Muller destaca que, embora existam muitos autores talentosos no Brasil, as barreiras para entrar nesse mercado são altas, exigindo agentes, traduções prontas e até uma forte presença nas redes sociais, algo que muitos escritores brasileiros ainda estão conquistando.

“Vi muitos autores incríveis ficarem de fora simplesmente por não conseguirem superar essas exigências. A Azurite nasce para derrubar essas barreiras e facilitar a exportação da nossa identidade literária para o mundo”, explica MichaelMuller.

Um editor que entende o autor porque também é um

Muller não está apenas abrindo portas para outros escritores; ele conhece, na pele, as dificuldades do ofício. Formado em Direção de Cinema e TV, com especialização em roteiro cinematográfico, ele iniciou sua jornada na literatura através da paixão pela narrativa e pela leitura — algo que nasceu ainda na infância, no Brasil, com as clássicas obras da Coleção Vagalume, como O Escaravelho do Diabo. Foi durante os anos de estudo em Londres que passou a levar a literatura mais a sério, mergulhando em autores como Machado de Assis e Nelson Rodrigues, de quem diz ser um verdadeiro apaixonado: “As obras de Nelson são estudos de psicologia disfarçados de ficção.”

Hoje, vivendo em Los Angeles, Michael já escreveu quatro livros, publicou dois e está finalizando o quarto, todos diretamente em inglês, dialogando com o público global. Essa vivência internacional dá a ele uma perspectiva única sobre como adaptar e posicionar autores latinos em um mercado exigente e competitivo.

Literatura brasileira na vitrine global

A Azurite Publishing começa sua atuação com foco exclusivo em ficção, especialmente nos gêneros que dominam as listas de best-sellers internacionais: romance, suspense/mistério e YA. Segundo Muller, há uma nova safra de autores brasileiros criando obras espetaculares, com enredos criativos, personagens cativantes e um olhar único sobre a vida — elementos que encantam leitores ao redor do mundo, mas que raramente chegam traduzidos às livrarias dos Estados Unidos.

O processo editorial da Azurite é profissional e aberto a diferentes formas de acesso: autores podem ser indicados por agentes, procurados diretamente pela equipe editorial ou até mesmo entrar em contato espontaneamente. “O importante é a qualidade da obra e o potencial de ressoar com o público global”, afirma Muller. A editora conta com tradutores especializados e uma equipe que entende tanto o contexto cultural brasileiro quanto as exigências do mercado editorial americano.

“Nosso diferencial é que somos uma ponte cultural. Falamos as duas línguas, conhecemos as duas realidades e acreditamos que a literatura é um dos caminhos mais poderosos para a inclusão e a diversidade no mercado editorial global”, destaca o fundador.

Olhar para o futuro com visão e propósito

A criação da Azurite Publishing vem em um momento em que a América Latina começa a despertar o interesse de novos leitores internacionais, mas ainda precisa de iniciativas estruturadas para transformar esse potencial em presença de mercado. A expectativa, segundo Michael Muller, é de que a editora publique seus primeiros títulos traduzidos ainda em 2025, com autores brasileiros que nunca haviam sido publicados em inglês.

Com uma trajetória que une cinema, roteiro e literatura, Michael constrói agora uma editora com DNA autoral e visão global. A Azurite Publishing não quer apenas publicar livros — quer contar boas histórias, abrir portas e construir pontes reais entre culturas. Para autores brasileiros e latinos que desejam ver suas histórias ganharem o mundo, a travessia agora tem um novo caminho — e um novo nome: Azurite Publishing.

Siga Michael Muller no Instagram:
https://www.instagram.com/nickmullerofficial?igsh=MWFjY3U1OWh5emk0MQ==

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