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Fan Token: o ativo digital que invadiu o mundo dos esportes

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Fan Token: o ativo digital que invadiu o mundo dos esportes
Divulgação

Com ele, os fãs se conectam aos clubes de coração e atletas

Os ativos digitais já são uma realidade no mundo esportivo. Está presente na Fórmula 1, UFC, tênis, futebol, e-sports e até com os próprios atletas. Desde 2021, clubes brasileiros investem nesse tipo de mercado para atrair o torcedor apaixonado através do Fan Token.

Criado dentro da categoria utility tokens ou tokens de utilidade, com ele é possível o torcedor participar de diversas experiências, como: concorrer a prêmio, decidir frases que serão escritas em vestiário, participar de ativações, dentre outros, tudo depende do que o clube quer e puder oferecer.

“É como se fosse um programa de sócio-torcedor, porém, não há pagamento mensal. A pessoa irá adquirir conforme interesse. Ele chegou ao mercado como uma nova ferramenta de aproximação e engajamento. Oferecendo algo exclusivo, o torcedor se sente mais próximo do time de coração, inclusive, ao participar de algumas decisões”, conta o CEO da Futokens, Matheus Medeiros.

Sua valorização está diretamente ligada à demanda, então, se tiver uma alta procura, seu preço tende a subir. Não é indicado como plano de investimento, se diferenciando, por exemplo, das criptomoedas como Bitcoin e Etherium.

“Como sua função mesmo o define – utilidade – o Fan Token não é a melhor indicação para investimento. Ele abre portas para experiências exclusivas do time, desde Meet & Greet com jogadores, visita a estádios, produtos exclusivos, autógrafos e outros”, define Medeiros.

Bitcoin e Ethereum são indicados para investimentos e entram nas categorias de ativos digitais

O Bitcoin é amplamente reconhecido como ativo de pagamento, enquanto o Ethereum é mais visto como uma plataforma de contratos inteligentes. Apesar de o Ethereum (ou Ether) também ser um token de pagamento, sua principal inovação está na capacidade de criar e executar contratos inteligentes, o que o diferencia do Bitcoin.

Aliás, há quatro principais categorias de tokens: payment tokens (pagamento); NFT ou tokens não fungíveis; security tokens (de valores imobiliários) e os utility (de utilidades), como os Fan Tokens.

Os Payment tokens são unidades digitais projetadas para facilitar transações financeiras e pagamentos dentro de um sistema específico ou em plataformas de blockchain. Os payment tokens são usados principalmente como uma forma de moeda para realizar pagamentos de bens e serviços.

Os NFTs são voltados à propriedade ou autenticidade de imagens e vídeos. São únicos e não é possível dividir. O usuário é autor ou proprietário de uma obra de arte, um ingresso para um show, um ticket de viagem ou qualquer outro item que exija a veracidade e a intransponibilidade daquele ativo.

Security tokens são vinculados a ativos como ações, imóveis, ou outros bens no mundo físico, e seu valor reflete o valor desses ativos. Eles conferem direitos aos investidores, como dividendos ou participação nos lucros, e podem ser fracionados, permitindo a propriedade de partes menores desses ativos

AltcoinSeason x Fantokens

Durante a altcoin season, quando altcoins costumam superar o Bitcoin em valorização, o mercado de criptomoedas vive um momento de grande entusiasmo. Embora os fan tokens não sejam diretamente influenciados por esses períodos, o aumento geral no interesse e investimento em criptomoedas pode criar um ambiente mais positivo para eles.

A liquidez e o volume de negociações tendem a aumentar, o que pode beneficiar os fantokens. Além disso, o sentimento de mercado favorável e a inovação que acompanham a altcoin season podem atrair mais atenção para os fantokens, especialmente se houver novas parcerias ou desenvolvimentos importantes nesse setor.

Mas é preciso reforçar sempre que o foco dos FanTokens não é esse, e sim um meio de se adquirir experiências exclusivas de seu time favorito. Então, caso esteja procurando qual criptomoedas obter lucro nesse período, Fan Tokens não são uma boa opção.

Aqui no Brasil, diversos clubes oferecem esse ativo ao torcedor, dentre eles Corinthians, Santos, Cruzeiro e até a Seleção Brasileira. Para adquirir, é preciso acessar as empresas emissoras, como a Futokens, por exemplo, que é a responsável pela emissão dos fan tokens associados ao time Imperial Esports.

Jornalista formada na Universidade Católica de Brasília, com passagem pela redação do Jornal da Comunidade, Correio Braziliense e Jornal Brasília. Além de trabalhar há 12 anos como assessora nas editoriais de Gastronomia, Saúde, Shopping Centers e Alimentos

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Polícia prende, em Olinda, suspeito de ameaçar influenciador Felca

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© Paulo Pinto/Agência Brasil

A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na manhã desta segunda-feira (25), um homem suspeito de fazer ameaças ao influenciador Felipe Bressanim Pereira, mais conhecido como Felca, que publicou um vídeo recente de grande repercussão alertando sobre a importância da proteção de crianças e adolescentes na internet. O suspeito foi detido em Olinda (PE) e não teve o nome informado pelas autoridades policiais.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a operação para prender o suspeito foi realizada em duas residências da cidade pernambucana. O suspeito foi localizado em uma dessas residências e preso por ameaça, perseguição e associação criminosa praticados em ambiente virtual.

A Polícia Civil informou que, no momento da abordagem, o suspeito estava acompanhado por um outro homem e ambos foram conduzidos à delegacia, “por estarem em situação de flagrante delito”.

Durante a operação, os policiais encontraram e apreenderam um computador, por meio do qual as ameaças a Felca teriam sido feitas.

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Em suas redes sociais, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, confirmou a prisão e disse que o homem preso também vendia material na internet com crianças e adolescentes.

“A Polícia Civil de São Paulo acaba de prender, em Pernambuco, um indivíduo que ameaçou o youtuber Felca após suas denúncias. Um belo trabalho de investigação que levou até esse criminoso que, além das ameaças, vendia material infantil nas redes”.

Felca passou a sofrer ameaças após ter divulgado denúncias sobre adultização e pedofilia nas redes sociais. O vídeo resultou na prisão de outro influenciador, Hytalo Santos, e de seu marido, Israel Nata Vicente. O casal está preso em São Paulo desde o dia 15 de agosto.

>> Veja dicas para proteger crianças e adolescentes nas redes sociais

As prisões foram determinadas pela Justiça da Paraíba após o influenciador Felca denunciar perfis que usam crianças e adolescentes para promover a “adultização infantil”. Hytalo está sendo investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) por exploração e exposição de menores de idade em conteúdos produzidos para as redes sociais.

 

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Jovens, mulheres e negros sofrem mais com violência, aponta Fiocruz

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© Paulo Pinto/Agência Brasil

Estudo feito por duas unidades da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que o impacto da violência é diferente no Brasil conforme idade, sexo e cor da pele. Adolescentes e jovens adultos, mulheres, pretos e pardos sofrem mais com o problema do que outros grupos sociais no Brasil.

Os dados analisados são as notificações médico-hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) e as estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relativas a 2022 e 2023. A iniciativa do levantamento é de pesquisadores da Agenda Jovem Fiocruz (AJF) e da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz).

O estudo dos números apurados mostra que 65% dos óbitos da juventude resultam de causas externas, como violências e acidentes. Em termos absolutos: 84.034 das 128.826 mortes notificadas em 2022 e 2023.

Pessoas de 15 a 19 anos estão mais sujeitas à violência física de forma geral e tendem a ser mais vítimas em situações de conflito. Já na faixa etária de 20 a 24 anos, os jovens estão mais sujeitos a mortes violentas – e a taxa de mortalidade é de 390 óbitos para cada 100 mil habitantes.

Jovens sofrem principalmente com agressão física (47%), violência psicológica e moral (15,6%), e violência sexual (7,2%). Segundo o estudo, “quanto mais velha a vítima, maior a proporção de violência psicológica. Quanto mais jovem, maior a proporção de violência física.”

Se considerada a cor de pele, jovens pretos e pardos representam mais da metade (54,1%) das notificações de violência no SUS. Jovens negros somam quase três quartos (73%) dos óbitos por causas externas ─ um total de 61.346 mortes.

Se considerados raça e sexo, a mortalidade por causas externas entre jovens homens negros chega a 227,5 para cada 100 mil habitantes.

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Violência contra mulheres

O estudo enfatiza, no entanto, que as mulheres são as maiores vítimas das violências notificadas no SUS, em todos os estados e no Distrito Federal (DF), especialmente as meninas de 15 a 19 anos.

Entre as unidades da federação, o DF e o Espírito Santo apresentam um caso de violência para cada grupo de 100 mulheres. Tiro disparado por arma de fogo e cortes causados objetos penetrantes são as principais causas de morte violenta que vitima as jovens mulheres.

Ainda segundo o estudo da Fiocruz, os jovens com deficiência foram vítimas de violência em um quinto (20,5%) das notificações. Conforme os dados, esses jovens tinham alguma forma de transtorno mental, de comportamento, ou de deficiência intelectual.

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Participação privada no saneamento cresce 525% em cinco anos

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© Tânia Rêgo/Agência Brasil

O número de municípios atendidos por empresas privadas de saneamento cresceu 525% nos últimos cinco anos. Em 1.820 municípios, cerca de 1/3 dos que existem no Brasil, esses serviços são prestados em regime de concessão plena ou parcial ou com contratos de parceria público-privada.

Os dados são do Panorama da Participação Privada no Saneamento, divulgado nesta segunda-feira (25) pela Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon Sindcon).

O crescimento está relacionado com a entrada em vigor, em 2020, do Novo Marco Legal do Saneamento, que promoveu a abertura do mercado de prestação dos serviços públicos de saneamento básico para o setor privado.

Com isso, a participação privada nos investimentos em saneamento também subiu de 15,1% em 2020 para 27,3% em 2023, acumulando R$ 84 bilhões no período.

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Água e esgoto

Ainda de acordo com o levantamento da Abcon Sindcon, entre 2019 e 2023, mais de 197 mil quilômetros de redes de água e esgoto foram construídos por empresas privadas, o que indica o esforço para cumprir a meta de universalização instituída pelo Novo Marco Legal. A legislação estabeleceu que, até 2033, 99% dos brasileiros deverão contar com água tratada e 90% terão acesso à coleta e ao tratamento de esgotamento sanitário.

Por enquanto, 68% dos municípios têm contratos que preveem a universalização dentro do prazo, mas, de acordo com a diretora-executiva da entidade, Christianne Dias, o setor não discute nenhuma revisão na meta e acredita que ela poderá ser cumprida.

“Quando a gente fala de saneamento, nós estamos falando de contratos de longa duração e há uma morosidade natural da construção da infraestrutura que precisa ser feita para o serviço chegar na casa do do brasileiro. Então, a gente vai conseguir ver resultados mais significativos a médio prazo, mas nós já temos tido resultados positivos”, assegura.

A Abcon Sindcon também afirmou que o maior envolvimento do setor privado tem contribuído para a diminuição das desigualdades na oferta dos serviços. Entre 2019 e 2023, mais de 674 mil domicílios com renda de até meio salário-mínimo por pessoa passaram a ter água encanada e cerca de 1,2 milhão receberam ligação de esgoto. Além disso, houve aumento de 60% nos locais com direito à tarifa social.

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