Outras
FAPERJ e Embaixada da França lançam 5ª edição do Edital de Mobilidade Internacional

A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e a Embaixada da França no Brasil anunciaram, nesta segunda-feira (17), o lançamento da 5ª edição do Edital de Mobilidade Internacional FAPERJ-França 2025. O programa tem como objetivo fortalecer a cooperação científica e tecnológica entre pesquisadores fluminenses e franceses, ampliando oportunidades de intercâmbio e fomentando projetos de alto impacto para ambas as comunidades acadêmicas.
Expansão do Programa
Criado em 2019, o edital inicialmente financiava apenas as Cátedras Francesas, permitindo que pesquisadores franceses realizassem visitas acadêmicas a instituições do Rio de Janeiro. No entanto, a partir de 2023, a iniciativa foi ampliada para incluir a mobilidade de pesquisadores brasileiros para instituições na França, modelo que será mantido na edição de 2025.
O formato prevê um período de mobilidade de 30 ou 60 dias para cada pesquisador envolvido, permitindo um intercâmbio mais dinâmico e produtivo entre os dois países.
Segundo a presidente da FAPERJ, Caroline Alves, o programa representa um importante avanço na internacionalização da pesquisa no estado:
“Este edital reforça nosso compromisso com a excelência na pesquisa e amplia as oportunidades de intercâmbio internacional, fortalecendo laços que beneficiam tanto o Brasil quanto a França. Ao longo dos anos, temos acompanhado o impacto positivo desse programa na formação de nossos pesquisadores e no desenvolvimento de projetos inovadores. Essa troca de conhecimento entre diferentes instituições e culturas acadêmicas é essencial para o avanço da ciência e tecnologia no estado do Rio de Janeiro. Estamos entusiasmados em dar continuidade a essa iniciativa, que já demonstrou ser um grande sucesso para a comunidade científica fluminense.”

Evento de Lançamento
Para celebrar o lançamento da nova edição, a FAPERJ e a Embaixada da França realizaram um evento especial no Consulado da França no Rio de Janeiro. A cerimônia contou com a presença de autoridades, pesquisadores e representantes das instituições envolvidas, além de uma transmissão online para alcançar um público mais amplo.
A Diretora Científica da FAPERJ, Prof. Eliete Bouskela, destacou a relevância da iniciativa:
“O sucesso deste programa reflete a importância da colaboração científica entre Brasil e França. O crescimento do interesse e o impacto acadêmico dos projetos financiados ao longo dos anos são um indicativo de sua relevância para a comunidade científica. Estamos entusiasmados em dar continuidade a essa iniciativa.”
Detalhes do Edital
As mobilidades financiadas pelo edital deverão ocorrer entre agosto e dezembro de 2025. Pelo menos oito projetos serão contemplados, podendo haver um número maior dependendo da demanda e dos recursos disponíveis.
A divisão dos custos será mantida:
• A FAPERJ financiará as bolsas de mobilidade dos pesquisadores fluminenses;
• A Embaixada da França será responsável pelas passagens aéreas e pelo seguro dos participantes.
As inscrições para o edital estão abertas até o dia 28 de abril de 2025. Dúvidas e mais informações podem ser obtidas pelo e-mail central.atendimento@faperj.br.
Outras
Rio investe R$ 27 milhões na compra de 80 sistemas antidrone

O Gabinete de Segurança Institucional do estado do Rio de Janeiro (GSI-RJ) fez nesta segunda-feira (26) pregão para a compra de 80 sistemas de neutralização de aeronaves não tripuladas, conhecidos como sistemas antidrone. O investimento, de quase R$ 27 milhões, será destinado a equipamentos que vão ser utilizados pelas polícias Civil e Militar e pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).
A iniciativa temo objetivo de fortalecer a segurança institucional e proteger áreas sensíveis contra o uso indevido de drones em atividades ilícitas, principalmente as áreas do sistema penitenciário do Estado.
“A aquisição dos sistemas antidrone faz parte do investimento que estamos fazendo num grande pacote de tecnologia. Já são mais de R$ 4,5 bilhões investidos em câmeras corporais, de reconhecimento facial, leitura de placas, drones e outros equipamentos de ponta que são grandes aliados da segurança pública”, disse o governador Cláudio Castro, em nota.
Os novos equipamentos têm tecnologia de bloqueio de sinais por radiofrequência (Jammer), capazes de detectar, rastrear e neutralizar drones que representem risco à segurança pública.
A medida é uma resposta do governo ao aumento da utilização desses dispositivos em ações criminosas, como vigilância ilegal, transporte de objetos proibidos, como armas, drogas e celulares para dentro de complexos prisionais, ameaças a autoridades e agentes de segurança, e até mesmo o lançamento de artefatos explosivos.
De acordo com o governo, a implementação dos sistemas antidrone trará benefícios como a prevenção de acesso a itens proibidos: impedir a entrega de armas, drogas, explosivos e celulares em unidades prisionais; além de reforçar a segurança de autoridades e da população durante operações e eventos de grande concentração; reduzir os riscos de colisões, interrupções e danos a propriedades causados por drones não autorizados e inibir atividades criminosas como contrabando, espionagem e ataques terroristas.
Outras
Governo paulista afasta seis auditores fiscais após Operação Ícaro

A Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) comunicou nesta segunda-feira (25) que afastou seis auditores fiscais do governo paulista, como consequência da Operação Ícaro. Esses auditores foram afastados após a instalação de sete processos administrativos disciplinares.
Deflagrada no dia 12 de agosto, a Operação Ícaro investiga um esquema de corrupção envolvendo auditores-fiscais tributários Sefaz-SP. Entre os presos na operação estavam o dono e fundador da Ultrafarma, Sidney Oliveira, e o o diretor estatutário do grupo Fast Shop, Mario Otávio Gomes
Segundo o Ministério Público, os empresários pagavam os auditores para que facilitassem o ressarcimento de créditos de ICMS junto à Sefaz-SP. Todas as empresas varejistas contribuintes têm direito ao ressarcimento, porém o procedimento é complexo e tem prazos longos. Em algumas situações, apontou o MP, foram liberados valores superiores ao que as empresas tinham direito e em prazos muito reduzidos.
Um dos principais articulares do esquema era o auditor Artur Gomes da Silva Neto, que já foi exonerado pela secretaria.
Após a deflagração dessa operação, a secretaria disse ter criado um grupo de trabalho para revisar as regras de ressarcimento. Na semana passada, por exemplo, a secretaria anunciou ter revogado as alterações que haviam sido realizadas em 2022 em uma portaria que disciplinava os procedimentos de complemento e ressarcimento do ICMS retido por Substituição Tributária (ICMS-ST).
Além disso, a pasta anunciou ter revogado o Decreto nº 67.853/2023, que previa o procedimento de “apropriação acelerada”. Essas medidas, diz a secretaria, devem oferecer mais rigidez na avaliação dos processos e reduzir o escopo de transferências de créditos de ressarcimento a terceiros do ICMS retido por Substituição Tributária (ICMS-ST).
Outras
Denúncias de pedofilia na internet pelo Disque 100 aumentam em agosto

A procura pelo serviço Disque 100 para denúncias de crimes envolvendo pedofilia na internet aumentou, segundo dados da Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo (SSP-SP). A pasta costumava receber 15 denúncias por mês. Em agosto, em um único dia, foram realizadas 50, concentradas principalmente na semana de 18 a 22. O Disque 100 recebe denúncias de violação de direitos humanos.
Em São Paulo, a apuração das denúncias cabe à Delegacia de Repressão à Pedofilia, do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Além do Disque 100, denúncias também podem ser recebidas por e-mail ou pessoalmente, na sede do departamento, na rua Brigadeiro Tobias, no centro da capital.
O serviço tem recebido destaque após a repercussão de um vídeo do influenciador Felipe Bressanim, mais conhecido como Felca, no qual ele aborda diversos casos de exploração de crianças, parte deles de cunho sexual. A repercussão tem acelerado a discussão de leis sobre o tema e pode representar mudanças na organização das redes de proteção ao menor, seja em sua estrutura virtual, seja em sua organização e financiamento.
“É importante que a denúncia traga, sempre que possível, o nome do autor, endereço e uma descrição do fato. Se for no ambiente virtual, o denunciante pode mandar o endereço eletrônico, a URL, onde aquele material pode ser encontrado. No caso de redes sociais, como Instagram, o X [antigo Twitter], é preciso identificar o usuário com a URL completa ou o número de ID. Apenas nomes de usuário muitas vezes não permitem a localização, especialmente se ele alterou o perfil”, explicou a titular da 4ª Delegacia de Repressão à Pedofilia, delegada Luciana Peixoto, por meio de nota.
>> Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp
Segundo a secretaria, para denunciar, a pessoa deve fornecer a maior quantidade de detalhes à polícia, já que grande parte das comunicações chega incompleta ou sem informações suficientes para viabilizar as investigações. Além disso, muitas são baseadas apenas em dados obtidos na internet ou repetem fatos já conhecidos e investigados, como perfis de redes sociais previamente identificados. Se a denúncia contém a captura de tela (print) para facilitar a identificação, é recomendável que ela seja deletada após o envio, se houver conteúdo de pornografia infantil, pois sua posse e exposição a outros é crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.
O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, e encaminha os relatos diretamente aos órgãos competentes para investigação.