Cultura
Farol Santander recebe exposição inédita e interativa sobre a arte popular brasileira com mestres nordestinos como destaque

O Farol Santander São Paulo, centro de cultura, turismo lazer e gastronomia, recebe, de 22 de agosto a 23 de novembro de 2025, a exposição Brasil: Arte Popular, com curadoria de Leonel Kaz e Jair de Souza. A mostra, uma das mais significativas, completas e representativas já realizadas sobre o tema, reúne cerca de 200 conjuntos artísticos, totalizando mais de 400 itens que representam a inventividade, a força simbólica, as tradições, as origens e a relevância de uma arte moldada em estado puro pelas mãos dos brasileiros.
Em mais de 600m² de área expositiva, são contemplados artistas e trabalhos desde os primórdios da criação em território nacional, até a contemporaneidade. A exposição ocupa as galerias dos andares 20 e 19 e conta também com interatividade a partir de uma mesa percussiva digital e instrumentos musicais artesanais e orgânicos.
A arte popular brasileira é singular e pode ser considerada a mais diversa do mundo. No Brasil, cada artista propõe sua originalidade própria, por meio do território em que habita e dos materiais que utiliza (barro, argila, madeira, ferro, folha de flandres, penachos).
A partir desta origem, há a criação de um universo que traduz a herança histórica recebida de seus antepassados, das lendas que cada qual escutou, da música e ritmos que ouviu. A arte popular brasileira faz com o que o público se reconheça nela e, ao mesmo tempo, conheça um Brasil ainda não tão desbravado em diversas medidas.
De acordo com a proposta curatorial e ampla pesquisa realizada em território nacional, junto a colecionadores de todo o Brasil, essa exposição faz brotar, diante dos olhos, um país profundo, que é capaz de entrelaçar as suas origens étnicas com toda uma magia. E é justamente no mesmo momento em que todos os olhos do mercado de arte se voltam, finalmente, à importância da arte popular, que o Farol Santander São Paulo promove uma das mais amplas exposições sobre o tema
“Essa é uma exposição espetáculo, possivelmente, a maior sobre arte popular brasileira já realizada. Nossa arte popular é nossa história. Há uma África inteira dentro de cada um de nós. Há uma inteira América também. Mostrar a força destes territórios e destas origens não apenas por palavras, mas por objetos criados pela mão inventora de coisas, é o propósito da exposição”, analisa o curador Leonel Kaz.
No Farol Santander São Paulo dois andares são ocupados de acordo com um recorte curatorial que envolve a criação popular de 21 estados brasileiros. Esses trabalhos fazem parte de um projeto cenográfico, com iluminação e projeções de imagens de grande impacto, acrescida pela interação de ritmos e percussões produzidas pelos próprios visitantes de forma interativa.
Alguns mestres são homenageados com salas próprias, como Nino (CE), Zé do Chalé (SE) e Mestre Cunha (PE). Destaque também para trabalhos de Mestre Vitalino (PE), Ana das Carrancas (PE), Conceição dos Bugres (MS), Nhô Caboclo (PE), Oziel (PB) e Jacinta Francisca Xavier (MG), entre outros.
“É uma grande satisfação para o Farol Santander São Paulo receber a exposição Brasil: Arte Popular, que exibe, pelo olhar da curadoria, a mais importante seleção de obras já vistas numa exposição do gênero. São trabalhos de conteúdo histórico, desde os pioneiros no artesanato popular até os dias de hoje.”, comenta Maitê Leite, vice-presidente Institucional do Santander Brasil.
A expografia foi pensada como instalações de arte, nas quais as obras transcendem a elas mesmas, pois passam a ser protagonistas, desenhando o espaço. O percurso livre, sem divisões, permite ao público adentrar, de fato, no universo imagético das obras. Estão expostas esculturas em madeira e barro, além de cerâmicas, pinturas sobre tela e madeira, máscaras e figura zoomorfas, vestimentas e instrumentos musicais artesanais e objetos lúdicos e surrealistas.
A iluminação é feita de modo a teatralizar os ambientes, valorizando cada objeto ou conjuntos agrupados. Em ambos os andares, projeções em vídeo de frases ditas pelos artistas participantes, além de imagens diversas, criam um verdadeiro aspecto de integração.
“Essa exposição retrata a potência cultural e inventiva do brasileiro. Queremos que o visitante perceba e sinta que este Brasil que estará exposto é o mesmo Brasil que nos habita por dentro, nossa formação, o que anima e envolve nosso olhar e nossos sentidos.”, reflete o curador Jair de Souza.
Grandes Homenagens
A galeria do 19º andar ainda revela ambientes específicos em reverência a três personagens essenciais e representativos da arte popular brasileira:
NINO (CE): Como um objeto de madeira pode se transformar em pura poesia? Nino consegue esta proeza. Lélia Coelho Frota, autora do Pequeno Dicionário da Arte do Povo Brasileiro (2005), teve um olhar certeiro sobre o significado de Nino: pássaros, elefantes, bois, macacos, cenas de rituais como casamentos e reisados são esculpidos em alto-relevo ou recortados na parte superior do bloco original, que recebe uma pintura em que certas cores – rosas, azuis, vermelhos, verdes, amarelos -, temperadas e regidas por Nino, constituem-se em uma extraordinária galeria de estrelas do sertão.
ZÉ DO CHALÉ (SE): Descendente dos índios Xocó, sempre trabalhou na construção de chalés com cobertura de palha (os mocambos). A coleção de peças de Zé do Chalé impressiona pela forma como ele elabora, numa única peça, uma verdadeira catedral barroca de arabescos, pássaros, colunas, criando um mundo próprio. Ele tinha 90 anos de idade quando começou essa produção.
MESTRE CUNHA (PE): A exposição finaliza com os notáveis objetos escultóricos de Mestre Cunha, artista lúdico e surreal, criador de veículos aéreos, misturando pássaros-gente e aviões, carrinhos estranhos e futuristas, coloridos, com nomes inacreditáveis. A todos estes objetos, se somará uma projeção de pássaros, lúdica e interativa.
A exposição Brasil: Arte Popular é apresentada pelo Ministério da Cultura, via Lei Rouanet, tem patrocínio do Santander Brasil e Zurich Santander e produção executiva da Aprazível Edições e Arte. A curadoria é de Leonel Kaz e Jair de Souza, produção de Luiza Mello e Erilma Leal, com projeto luminotécnico de Samuel Betts.
Serviço exposição Brasil: Arte Popular
Endereço: Rua João Brícola, 24 – Centro (estação São Bento – linha 1, azul do metrô)
Quando: de 22/08/2025 a 23/11/2025
Funcionamento: terça-feira a domingo
Horários: 09h às 20h
Ingressos: R$ 45,00 (R$ 22,50, meia-entrada)
Compra online: Site do Farol Santander São Paulo – clique aqui – vendas também na bilheteria local
Cliente Santander: 10% de desconto comprando com o cartão Santander (em até 8 ingressos).
Cliente Santander Select: 10% de desconto comprando com o cartão Santander Select (em até 8 ingressos), e prioridade na fila de entrada para o Farol.
Site Farol Santander: farolsantander.com.br
Classificação: livre
Cultura
Sessão de cinema adaptada para famílias com bebê exibe “Perrengue Fashion” neste sábado no Cinemark do RioMar Recife

Neste sábado (18/10) acontece mais uma sessão especial realizada pelo CineMaterna, com sala adaptada para que famílias com bebês de até 18 meses possam aproveitar um bom filme com conforto. A sessão será no Cinemark do RioMar Recife, localizado no Piso L4, às 14h10. O filme escolhido para o mês de outubro é “Perrengue Fashion”.
A ONG CineMaterna promove sessões adaptadas em todo o país, com preparação especial das salas: o volume é ajustado para garantir o conforto dos pequenos, a iluminação é mais suave, o ar-condicionado tem temperatura mais amena, há tapetes especiais, trocadores dentro da sala de cinema e estacionamento para carrinhos de bebê, além da presença de voluntários dispostos a ajudar as famílias.
Além das condições especiais, 10 ingressos são oferecidos como cortesia para as primeiras famílias que chegarem com bebês de até 18 meses, limitado a um por bebê. Os filmes são escolhidos com base em critérios apresentados no site do CineMaterna, sempre priorizando obras sem violência.
O filme mais votado para o mês de outubro foi “Perrengue Fashion”, estrelado pela atriz brasileira Ingrid Guimarães. Conta a história de Paula Pratta, que tenta se tornar uma famosa blogueira de moda. Quando é convidada para estrelar uma campanha de Dia das Mães, Paula vê na proposta a chance de finalmente fazer sucesso nesse ramo, quando se vê obrigada a ir atrás do seu filho Cadu (Filipe Bragança), que decidiu abandonar tudo para se dedicar ao ativismo ambiental na Floresta Amazônica. A partir daí, Paula embarca em uma aventura que coloca à prova seus valores, prioridades e sua relação com o filho.
Cultura
Cantora Adriana Quadros faz única apresentação no Blue Note Rio com tributo a Tom Jobim

Estreia dia 29 de outubro, às 20h, em única apresentação, o show da cantora carioca, que mora em São Paulo, Adriana Quadros no Blue Note Rio com as músicas de Tom Jobim. Devido ao grande sucesso, o show “Adriana Quadros, As Cores do Tom, um tributo a Tom Jobim” foi convidado pela quinta vez a se apresentar no Blue Note Rio.
A ideia vem da necessidade de reverenciar e reviver um dos maiores ícones da nossa música e um dos precursores da Bossa Nova. Com uma obra tão expoente, não só no Brasil, como internacionalmente. “Garota de Ipanema” mantém a liderança das músicas brasileiras mais regravadas da história e “Águas de março”, uma das músicas brasileiras mais executadas no mundo inteiro.
O tributo resgata sua obra com um quarteto – além da voz de Adriana Quadros, temos a direção musical, arranjos e violões de João Cantiber; Cyd Alvarez, ao piano; baixo acústico com Dodo Ferreira e Luisinho Sobral na bateria. Um quarteto de primeira, para apresentar pérolas da obra de Tom Jobim. E ainda contamos com a participação especial de Iago Freitas, percussionista e multi-instrumentista.
O repertório traz Corcovado, Chega de Saudade, Garota de Ipanema, Eu Sei que vou te Amar, Dindi, Desafinado, A Violeira, Luiza, Retrato em Branco e Preto, Wave, Samba de uma nota só, Só danço samba, Piano na Mangueira, Eu sei que vou te amar, Modinha e Águas de Março, entre outros sucessos.
FICHA TÉCNICA:
Realização: AB Quadros Produções e Eventos Ltda.
Direção Artística: Adriana Quadros
Voz: Adriana Quadros
Direção musical, arranjos e violões: João Cantiber
Piano: Cyd Alvarez
Baixo acústico: Dodo Ferreira
Bateria: Luisinho Sobral
Participação especial na percussão: Iago Freitas
Luz e Som: Blue Note Rio
Produção Executiva: Gabriela Calainho
Redes Sociais: Sofia Quadros
Foto: Guga Melgar
Assessoria de Imprensa: Maria Fernanda Gurgel
SERVIÇO:
ADRIANA QUADROS, AS CORES DO TOM, UM TRIBUTO A TOM JOBIM
Quarta-feira, 29 de outubro de 2025, às 20 h.
Blue Note Rio
Av. Atlântica, 1910 – Copacabana, Rio de Janeiro
Assessoria de Imprensa: Maria Fernanda Gurgel – (21) 99999-9263 – mfgurgel.assessoria@gmail.com
Contato de produção: Gabriela Calainho, cel: (21) 98895-0770
Contato: (21) 96775-2100
Capacidade: 204 pessoas
Classificação etária: 18 anos | menores apenas acompanhados dos pais ou tutores legais.
Inteira: R$ 120 – Meia: R$ 60
Ingressos: Eventim
Cultura
Cortejo com Caixeiras marca abertura da Segunda Mostra de Arte Híbrida da Cia da Hebe

Grupo de percussão formado por mulheres percorre as ruas de Espírito Santo do Pinhal e convida a população para participar da Mostra
Pela primeira vez, Espírito Santo do Pinhal (SP) recebe o cortejo das Caixeiras das Nascentes, que vai reunir 30 mulheres e moradores da cidade para percorrer o trajeto pela Rua Direita entre o Coreto da Praça Matriz e a Cia da Hebe neste domingo, dia 19 de outubro, a partir das 17h. A iniciativa marca a abertura oficial da Segunda Mostra de Arte Híbrida da Cia da Hebe. O grupo popular feminino de percussão, que é de Campinas, fará uma congada pelo centro da cidade, reverenciando a memória das comunidades negras, e será conduzido pela Mestra Caixeira Cristina Bueno.
No sábado, dia 18, a partir das 10h, Cristina e Inês Vianna, fundadoras das Caixeiras, irão conduzir na Cia da Hebe a imersão “Tambores: cantar, tocar e dançar”, com o tambor conhecido como “caixa de folia” ou “caixa do divino”, além de outros instrumentos como o xequerê e agogô, que acompanham o toque de tambor durante as festas. Os participantes terão a oportunidade de aprender toques básicos e cantigas de manifestações culturais afro-brasileiras, como coco, cacuriá, afoxé e congada, e participarão do cortejo no domingo. A imersão é gratuita e com inscrições limitadas pelo site da Cia da Hebe (informações abaixo).
Para divulgar o cortejo, a Cia da Hebe levará às ruas da cidade um carro de som, chamando a população para participar. “A Mostra é mais do que um evento anual: é o reflexo de tudo o que desenvolvemos, reunido com coerência e potência. E a população de Pinhal e região tem participado ativamente deste e de outros eventos gratuitos que promovemos”, explica Mônica Sucupira, coordenadora da Cida da Hebe.
Síntese da trajetória construída ao longo de 10 anos da Cia da Hebe – comemorados em setembro último – a Mostra traduz o pensamento artístico da associação, que cultiva a liberdade de transitar entre linguagens, misturá-las e trazer um novo significado para essas ações. “Durante uma década, nossas ações aconteceram em diferentes formatos e momentos. Agora, elas convergem em uma proposta que celebra essa fusão, onde o híbrido não é exceção, mas essência”, explica Mônica.
Vídeo Dança
Já no dia 25 de outubro, a partir das 10h, Mariana Sucupira, formada em Dança e Cinema e integrante do “Núcleo Cinematográfico de Dança”, conduzirá a imersão de Vídeo Dança na Cia da Hebe. Há mais de 20 anos, Mariana produz vídeos para dança, teatro e música e irá orientar os participantes sobre o processo de criação e realização de uma “dança para tela”, mostrando como abordar uma coreografia ao realizar um vídeo, o desenho da câmera acompanhando o movimento junto ao corpo e a edição auxiliando a construir o ritmo, entre outros aspectos.
Até o começo do próximo ano, a Mostra reunirá convidados de diversas áreas em apresentações, oficinas, encontros e experiências de troca entre práticas artísticas diversas. Com um número de atividades superior ao do ano passado, o evento se consolida como um espaço vibrante de convergência e experimentação. “É uma iniciativa da Cia da Hebe para fortalecer projetos artísticos contemporâneos, beneficiando moradores, visitantes e turistas e estimulando o debate público sobre arte e cultura”, afirma a coordenadora.
Cia da Hebe
Associação de arte e cultura sem fins lucrativos que ocupa um casarão com 122 anos no centro de Espírito Santo do Pinhal, a Cia da Hebe oferece gratuitamente oficinas, encontros, conversas e outras atividades, promovendo a formação, informação, criação e convivência por meio da arte. Ao longo do tempo, a iniciativa conquistou o público. “Tanto o CineHebeClube quanto a Mostra contam com uma comunidade diversa e vibrante. A cada atividade, novos rostos aparecem, especialmente entre os jovens, e a pluralidade se revela, pois temos um espaço aberto e acolhedor, onde diferentes práticas e pessoas se encontram”, diz Mônica.
Serviço:
2a. Mostra de Arte Híbrida da Cia da Hebe
Abertura: 19 de outubro, domingo, às 17h – com o cortejo das Caixeiras das Nascentes pelas ruas de Espírito Santo do Pinhal
Início do cortejo: Coreto da Praça Matriz
Público e gratuito.
Endereço da Cia da Hebe – Rua Capitão João Batista Mendes Silva, 175, no centro de Espírito Santo do Pinhal / SP
Reserva de Ingressos para a Imersão de Tambores das Caixeiras, a Imersão de Vídeo Dança e programação completa da Mostra de Arte Híbrida: https://ciadahebe.com.br/