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Cultura

“Fase elétrica” de Miles Davis é revisitada por Victor Biglione, Guilherme Dias Gomes e Alfredo Dias Gomes em show no Blue Note Rio

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Alfredo Dias Gomes, Victor Biglione e Guilherme Dias Gomes - Crédito fotográfico Thiago Kropf
Alfredo Dias Gomes, Victor Biglione e Guilherme Dias Gomes - Crédito fotográfico Thiago Kropf

Projeto “Electric Miles Fusion” homenageia o icônico artista norte-americano, que faria 99 anos em 2025, com experiência musical inovadora no dia 26 de junho, quinta-feira, às 22h30, em Copacabana

Após o imenso sucesso da estreia, o guitarrista Victor Biglione e os talentosos irmãos Guilherme (trompete) e Alfredo Dias Gomes (bateria) retornam ao palco do Blue Note Rio, em Copacabana, com o empolgante projeto “Electric Miles Fusion” no dia 26 de junho, quinta-feira, às 22h30. Esta formação única e premiada se dedica a explorar a fase fusion e elétrica do icônico trompetista americano Miles Davis, que deixou sua marca nas décadas de 1970 e 1980 e faria 99 anos em 2025.

A Fusion Music é um estilo que reflete a interseção entre jazz, rock e funk, e este trio exemplifica perfeitamente essa proposta. Guilherme traz sua experiência no jazz, Biglione incorpora elementos do rock, e Alfredo insufla a batida do funk, resultando em uma comunhão perfeita entre os três músicos. Entre as faixas que compõem o repertório, destacam-se clássicos como “Jean Pierre”, “Amandla”, “Human Nature” e “In a Silent Way”. A performance promete encantar o público com arranjos inspiradores e interpretações dinâmicas.

Além dos membros principais, o projeto conta com as participações especiais do baixista Berval Moraes e do tecladista Renan Francioni, trazendo ainda mais profundidade e variedade ao som do grupo. A produção executiva é da renomada Luciana Moisakis.

– “Electric Miles Fusion” não apenas homenageia o legado de Miles Davis, mas também cria uma experiência musical inovadora ao unir diferentes estilos e influências de forma coesa – destaca Biglione.

Trio premiado

Os artistas envolvidos nesse histórico projeto possuem trajetórias e premiações destacadíssimas.

Biglione tocou com mais de 300 nomes da MPB e mais de 50 da música internacional, como Andy Summers (do “The Police”), Manhattan Transfer, John Mayall, John Lee Hooker, Albert King, Robben Ford, Lee Konitz, Stanley Jordan, John Patittucci, Steve Hackett (Genesis), Bob Moses e Jon Hiseman. Além disso, integrou o icônico grupo “A Cor do Som”. São mais de 55 excursões internacionais por 25 países e 30 álbuns como solista. A sua vasta galeria de premiações inclui o Grammy Awards, o Grammy Latino, o Prêmio Sharp, o Kikito de Ouro, entre outras, e várias indicações. A conquista mais recente é o Prêmio da Música Brasileira, em 2023, com o álbum “Cássia Eller & Victor Biglione in Blues”. O seu mais recente trabalho é o álbum “Frugal & Psicodélica”, uma homenagem a Gal Costa.

Filho dos escritores Dias Gomes e Janete Clair, o carioca Guilherme Dias Gomes estudou com os maestros Guerra Peixe e Alceu Bocchino e com os trompetistas Marcio Montarroyos, Claude Aubouchon e Claudio Roditti. Aperfeiçoou seus estudos na Berklee College of Music (Boston, EUA). O renomado músico está presente na ficha técnica de discos de Rita Lee, Gal Costa, Ivan Lins, Roberto Carlos, Chico Buarque, Nana Caymmi, Nara Leão, entre outros artistas de primeira linha. Participou de turnês que percorreram a América Latina, Europa e Estados Unidos. Autor de música para cinema, teatro e televisão, trabalhou de 1991 a 2014 como produtor musical da TV Globo, onde assinou inúmeras trilhas sonoras para novelas e seriados. Entre suas premiações, estão a “The Akademia”, como melhor álbum de Jazz com “Leste” (2018) e a VIB em Munique, na Alemanha (2017).

Alfredo Dias Gomes estreou aos 18 anos como baterista na banda de Hermeto Pascoal. Com o instrumentista, gravou o disco “Cérebro Magnético” e atuou em shows importantes no Brasil e no exterior. Fez parte da primeira formação do grupo “Heróis da Resistência” e da banda do cantor e compositor Ivan Lins. Excursionou pelo Brasil, Japão, Nova York e Europa, atuando ao lado do saxofonista e tecladista Larry Williams e da cantora Brenda Russell. Ao longo de sua carreira, atuou com vários artistas como Marcio Montarroyos, Ricardo Silveira, Victor Biglione, Torquato Mariano, Arthur Maia, Nico Assumpção e Guilherme Dias Gomes. Alfredo tem em sua discografia 13 álbuns e três singles lançados. Seus últimos trabalhos foram os álbuns “Jazz Standards”, “Metrópole” e “Tributo a Elvin Jones”, além do single “A Lenda”. Dos prêmios conquistados, destaques para o “New York Independent Cinema Awards”, “New York Arthouse Film Festival”, “Europe Music Video Awards” e “Latin Grammy”.

Serviço:

“Electric Miles Fusion: Victor Biglione, Guilherme Dias Gomes e Alfredo Dias Gomes”

Endereço: Avenida Atlântica, 1910, Copacabana, Rio de Janeiro – RJ

Dia e horário: dia 26 de junho, quinta-feira, às 22h30

Entrada: de R$ 60 (meia-entrada) a R$ 120 (inteira), vendas pelo site https://www.eventim.com.br/artist/blue-note-rio/electric-miles-fusion-victor-biglione-guilherme-dias-gomes-e-alfredo-dias-gomes-3898756/  

Redes sociais: 

Victor Biglione – https://www.instagram.com/victorbiglione

Guilherme Dias Gomes – https://www.instagram.com/guilhermediasgomesjazz

Alfredo Dias Gomes – https://www.instagram.com/alfredo.diasgomes

Blue Note Rio – https://www.instagram.com/bluenoterio/  

Assessoria de imprensa: Carlos Pinho

Produção executiva: Luciana Moisakis

Carlos Pinho é jornalista com mais de uma década de atuação abordando diversos temas, de cultura a economia. É diretor do Sindicato Nacional dos Compositores Musicais e ocupa cargos em diversos projetos de impacto social pelo país, como o Instituto LAR e a Tropa da Solidariedade.

Cultura

Improvisação em dança e estéticas periféricas são tema de oficina no Dia da Mulher Negra Latino-Americana

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Credito Mylena Braga
Credito Mylena Braga

No mês em que se comemora o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, o Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro convida para a Oficina de Improvisação em Dança, com a bailarina Lais Castro, que acontece neste sábado (26/7), às 13h. Com inscrições abertas e gratuitas, a atividade faz parte da residência “Fabulações, Corpo e Cidade”, promovida pela Associação Cultural Peneira, liderada por mulheres artistas.

 

Inscreva-se gratuitamente: https://forms.gle/YRR8Cv86aUYqQpgf9

 

A Oficina de Improvisação em Dança conecta a reflexão sobre corpo, memória e oralidade com a linguagem da improvisação em dança. Voltada para artistas e não-artistas da região metropolitana do Rio interessados na improvisação em dança, a atividade busca levar aos participantes uma experiência prática de criação coletiva.

“A oficina propõe a criação de partituras corporais tendo como base a articulação entre memória, corpo e cidade como dispositivos de criação. A oficina busca estimular reflexões sobre corpo, memória, oralidade, questões de gênero, territorialidade e estéticas negras periféricas, valorizando saberes populares e manifestações tradicionais que dialogam com a improvisação”, explica Lais Castro, responsável pela oficina.

A atividade gratuita faz parte de uma série de experimentações artísticas criadas a partir da residência artística “Fabulações, Corpo e Cidade”, promovida pela Associação Cultural Peneira. Apresentar e aprofundar pesquisas em dança contemporânea – e demais linguagens artísticas – faz parte da Associação que entende o território como ponto de partida para a criação, valorizando experiências, memórias e saberes que emergem das periferias e dos sujeitos que constroem a cidade. 

 

Durante a residência, é articulado o método Fabulações do Território, desenvolvido pelo grupo com a improvisação em dança, ainda pouco explorada no Rio de Janeiro sob uma perspectiva periférica. Assim, a Peneira reforça seu compromisso de tecer redes, compartilhar saberes e fomentar processos artísticos colaborativos. 

 

A residência “Fabulações, Corpo e Cidade” acontece desde maio, em encontros semanais, com um grupo que foi selecionado através de uma convocatória. Além da atividade deste sábado, no próximo mês, em 30 de agosto (sábado) acontecerá a Mostra de Processos; em seguida, durante o mês de setembro, será realizada a última oficina aberta ao público.

 

Sobre a Associação Cultural Peneira

Instituição sem fins lucrativos, criada na cidade do Rio de Janeiro. Atua na área da cultura, entendendo-a de forma ampla e de suma importância para o desenvolvimento social e econômico. Reconhecida pelo Ministério da Cultura (MinC) como Ponto de Cultura, a Peneira desenvolve formas inovadoras de compartilhar conhecimento e potencializar criações artísticas e culturais, valorizando a memória e saberes daqueles que constroem a cidade cotidianamente, fabulando outras territorialidades.  Mais informações sobre o projeto e demais ações da instituição no www.peneira.org ou @peneira_org

 

Serviço

Oficina de improvisação em dança com Laís Castro

Data: 26 de julho de 2025 (sábado)

Horário: 13h

Entrada: Grátis

Inscrições: https://forms.gle/YRR8Cv86aUYqQpgf9

Local: Centro Coreográfico da Cidade do Rio de Janeiro

Endereço: R. José Higino, nº 115 – Tijuca (Anexo ao Assaí Atacadista da Av. Maracanã) – Rio de Janeiro/RJ

Classificação etária: 14 anos

Duração: 3h

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Exposição

Ava Galleria Rio promove exposição comemorativa dos 150 anos do Jockey Club de São Paulo

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Gloria Conforto
Gloria Conforto


A Ava Galleria Rio promove uma exposição especial, em homenagem aos 150 anos do Jockey Club de São Paulo, com curadoria de Edson Cardoso, destacando a importância histórica desse patrimônio cultural, não só para a identidade de São Paulo, mas de todo o Brasil.

 
 
A mostra, agora no Rio, na Fábrica Bhering,  faz parte de  uma série de exposições durante o ano de 2025, reunindo a arte de renomados artistas nacionais e internacionais, confirmando a  relevância artística do local, além de fortalecer a conexão do público com este importante espaço histórico. 

 
Entre os artistas convidados estão Alzira Chaloub, Antonia Celia, Antonio Garcia, Beth Melro, Bruno Guerchon, Carla Senna, Claudio Lobato, Doc, Edina de Azevedo, Gloria Conforto, Graça Tirelli, Hanne Hickmann Hansel, Ivaan Hansen, Jadyza, Jarbas Paullous, Jorge Rosa, Lazzarini, Luiz Cavalli, Manuel Juan, Marcelo Côrtes, Marcus Frade, Maria Lúcia Montemoºr, Nelson Da Tribo, Pedro Prandini, Silvio Ferraz, Solange Greco, Walter Garcia e participação especial de Emma Monteiro da Rocha.
 
O Jockey Club de São Paulo é parte integrante da história da cidade. Sua fundação se deu em 14 de março de 1875, com o nome de Club de Corridas Paulistano.  A primeira corrida oficial aconteceu em 29 de outubro de 1876, no Hipódromo da Mooca, na rua Bresser, com apresentação de banda de música e presença de um grande público. Os dois únicos cavalos inscritos, Macaco e Republicano, tiveram a honra de inaugurar as raias instaladas nas colinas da Zona Leste da Capital. Apesar do favoritismo de Republicano, Macaco levou o primeiro prêmio. Agora a arte celebra o Jockey para misturar a essência de  determinação e persistência dos cavalos com as cores vivas e estilos diversos das obras, confirmando a liberdade que ambos transmitem.
 
A abertura acontece no dia 26 de julho, às 15h, e pode ser visitada até o dia 09 de agosto, de quarta a sábado, das 11h às 17h, no 2º andar da Fábrica Bhering, Rua Orestes, 28 – Santo Cristo, RJ
 
 
Realização: Jockey Club de São Paulo
Apoio: ICELA / PR Comunicação / Arte Vida Arte

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Cultura

Canvas Galeria de Arte reabre no Rio com exposição de Mazeredo e Alceu Lisboa

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Mostra Diálogos reúne esculturas e pinturas, a partir de 31 de julho, no Shopping da Gávea

Com mais de quatro décadas, a Canvas Galeria de Arte está de volta ao Rio de Janeiro. Depois de sete anos de atuação apenas em São Paulo, onde mantém a sede no Jardins, o espaço inaugura seu novo endereço carioca, em ampla área no Shopping da Gávea. Para comemorar a novidade, o público pode conferir a exposição Diálogos, com obras inéditas dos artistas Mazeredo e Alceu Lisboa, de 31 de julho a 16 de agosto.

Alceu Lisboa – Acrílica sobre tela

Artista carioca com obras que integram o cenário urbano de cidades como Rio de Janeiro, Recife, São Paulo, Cairo, Nova York, Lisboa, Miami, Paris e Madri, Mazeredo, nome artístico de Marli Crespo Azeredo, apresenta mais de 40 esculturas inéditas de médio e pequeno porte. Da série Diálogo, iniciada em 2012, os trabalhos são feitos em ferro, alumínio, resimármore, bronze e técnica mista. Sua produção transita entre o abstrato e o figurativo como um jogo construtivo, serial e modular, com temas ligados à natureza, movimento, espiritualidade e comunicação.

Alceu Lisboa – Acrílica sobre tela

Os módulos tridimensionais representam a boca humana, que quando interconectadas no espaço fazem surgir outras imagens como borboletas ou pombas e, se encadeadas, podem ser vistas como as curvas ondulantes da paisagem carioca. “O que mais precisamos hoje no mundo é de diálogo. Esse tema é mais atual do que nunca”, explica a artista. “Com base na emoção, na criatividade lúdica e na pesquisa formal, passei a vivenciar um desdobramento das formas no espaço que percebo como infinito, com a sensação maravilhosa de estar estilizando a própria vida”, completa.

Mazeredo Babel – técnica mista

Artista conhecida internacionalmente, com participação na Bienal de Veneza de 2019, Mazeredo estará em Paris para três eventos no mês de outubro, pelo Ano do Brasil na França. Sua escultura Diálogo, de mais de dois metros em técnica mista, estará na Praça Mahsa Amini, que será inaugurada em homenagem à jovem morta pela polícia do Irã em 2022 por não usar corretamente o hijab (véu islâmico). Ela ainda participará do Salão Internacional de Arte Contemporânea, no Carrossel do Louvre, e terá exposição individual na Marci Gaymu Gallery.

Mazeredo Paz – Resimármore

Com 12 pinturas em acrílico sobre tela, Alceu Lisboa faz sua estreia no Rio de Janeiro. O artista baiano, com formação em Física e Matemática, apresenta obras inéditas produzidas desde o início pandemia, em 2020. Seus trabalhos tem a geometria como ponto de partida e as linhas curvas evocam fenômenos físicos como ondas e campos de energia. As peças equilibram rigor estrutural e sensibilidade cromática numa paleta vibrante e texturas suaves que dão profundidade aos desenhos.

“Comecei com o geométrico por conta da minha formação, mas depois fui encolhendo as formas e inseri as linhas. A linha curva me dá mais liberdade”, explica o artista, que tem trajetória marcada por uma transição notável. Depois de mais de 30 anos dedicados à educação, desde 2007 se dedica exclusivamente à pintura e vem se destacando no cenário da arte contemporânea brasileira.

Alceu é disciplinado. Trabalha diariamente por horas em seu ateliê, montado no próprio apartamento, em Salvador. Lê, estuda e faz cursos com frequência. “Sempre fui um colecionador, comprava muitas obras, por isso fiz amizade com muitos artistas. Hoje busco aprender tudo o que posso. É a minha religião”, conta.

Sobre os artistas

Mazeredo – Artista conhecida internacionalmente, participa desde os anos 1990 de exposições em cidades como Cairo, Atenas, Paris, Nova York e Miami. Foi destaque na Bienal de Veneza, em 2019. No Brasil, expôs em instituições como Museu Nacional de Belas Artes e Centro Cultural dos Correios, no Rio de Janeiro, e no Fórum Global da Rio 92.

Com três livros publicados sobre sua trajetória, a artista tem esculturas no mundo e no Brasil. No Rio de Janeiro, cidade em que vive e trabalha, são destaques Nijinsky, com 4 metros, localizada no Museu Parque da Catacumba; Vitória, com a mesma dimensão, exposta na Praça do Lido; Harmonia, de 7 metros, no Aterro do Flamengo; Monumento a Zuzu Angel, de 5 metros, em São Contado; Solidária, com 3M, na Lagoa; e Ícaro, 2 metros, no Museu Histórico e Cultural.

Alceu Lisboa – Nascido na Bahia, em 1947, ocupou importantes cargos na educação de Salvador. Foi professor no Colégio Antônio Vieira e diretor fundador do Curso Nobel e do Colégio Alfred Nobel, além da Escola de Administração, Marketing e Comunicação (ESAMC). Estudou com Waldo Robatto, na capital baiana, e Sérgio Fingeram, em São Paulo, e fez os cursos de técnicas em pintura na Casa do Restaurador, também em São Paulo. Em 2014 fez sua primeira exposição individual na Galeria ACBEU, no Corredor da Vitória, em Salvador.

Serviço – Diálogos

Abertura: 31 de julho, às 18h

Visitação: até 16 de agosto, diariamente, das 14h às 20h

Canvas Galeria de Arte – Shopping da Gávea – Rua Marquês de São Vicente, 52, Lj: 322.

contato@canvasgaleriadearte.com.br

Entrada gratuita

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