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Felipe Akamine lança “Murder”, seu novo livro de suspense

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Evento acontece na Avenida Paulista no dia 9 de Março

O jovem escritor Felipe Akamine Rodrigues, de apenas nove anos, lança seu segundo livro, “Murder”, um suspense policial repleto de mistério e reviravoltas. O evento será realizado na Martins Fontes Paulista – Av. Paulista, 509, das 15h às 18h.

Felipe, morador do Parque Cecap, começou a criar histórias ainda pequeno e publicou seu primeiro livro, “Minha Paixão com o Palmeiras – Temporada 2023”, em 2024. Agora, ele troca o futebol pelo mistério e explora um novo universo literário. “Acho que tem poesia em tudo, no futebol, no assassinato, na escola e na igreja”, comenta o autor mirim.

Animado para o lançamento, Felipe compartilha suas expectativas: “Tô meio nervoso, mas acho que vai ser tudo muito legal. A capa ficou linda, o pôster também, então tô com as expectativas no alto”.

Com apenas nove anos e dois livros publicados, Felipe já inspira outras crianças a escreverem. “Tenho um amigo que quer escrever sobre um lutador e incentivei ele. Foi muito legal”, conta.

Sobre o novo livro, o jovem escritor garante: “Aguardem, porque vai ter muita coisa da hora, muita reviravolta e muita coisa legal mesmo!”.

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Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 18 milhões

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© Rafa Neddermeyer/Agência Brasil/ARQUIVO

As seis dezenas do concurso 2.943 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 21h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 18 milhões.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. 

>>Siga o canal da Agência Brasil no WhatsApp  

As apostas podem ser feitas até as 20h30 (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 6.

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Mulheres negras marcham hoje em Brasília por reparação e bem-viver

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© Rovena Rosa/Agência Brasil

Caravanas de diversas partes do país vão ocupar, nesta terça-feira (25),  a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para a 2ª Marcha das Mulheres Negras, com o tema “por Reparação e Bem Viver.” A expectativa é reunir 1 milhão de pessoas.

Organizada pelo Comitê Nacional da Marcha das Mulheres Negras, a mobilização nacional busca colocar em pauta os direitos básicos desse segmento da população – como moradia, emprego, segurança -, mas também por uma vida digna, livre de violência e por ações de reparação.

A jornada faz parte da programação da Semana por Reparação e Bem-Viver, de 20 a 26 de novembro, na capital federal, marcada por debates, atividades e apresentações culturais para exaltar o protagonismo das mulheres negras em todo o país.

Segunda edição

A nova edição da Marcha das Mulheres Negras é realizada no mês em que é celebrado o Dia Nacional da Consciência Negra, em 20 de novembro.

Brasilia 23/11/2025 - Marcha de Mulheres Negras 2025.
Arte Marcha de Mulheres Negras/Divulgação
Brasilia 23/11/2025 - Marcha de Mulheres Negras 2025.
Arte Marcha de Mulheres Negras/Divulgação

O evento ocorre dez anos depois da primeira marcha, em 18 de novembro de 2015, quando mais de 100 mil mulheres negras do Brasil marcharam em Brasília contra o racismo, a violência contra a juventude negra, a violência doméstica e o feminicídio, que vitimam essas mulheres, e pelo bem viver, rejeitando a mera sobrevivência. 

Neste ano, as mulheres negras vão marchar pela promoção de mobilidade social, considerando os danos deixados pela escravidão através de séculos, que se tornaram obstáculos ao desenvolvimento econômico dessa população.

Programação 

A programação oficial da 2ª Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, nesta terça-feira (25), tem início às 9h, com concentração no Museu da República, próximo à Rodoviária do Plano Piloto. No mesmo local, haverá uma roda de capoeira e cortejo de berimbaus.

Às 9h também, o Congresso Nacional realizará sessão solene em comemoração à Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem-Viver, no plenário da Câmara.

Por volta das 11h, está agendada a saída da marcha pela Esplanada dos Ministérios.

jingle oficial da marcha, que promete embalar as mulheres na caminhada rumo ao gramado do Congresso Nacional, já está no ar. com a frase “Mete marcha negona rumo ao infinito. Bote a base, solte o grito! Bem-viver é a nossa potência, é a nossa busca, é reparação!”

Às 16h, o público poderá conferir os shows de artistas que representam a diversidade da produção cultural negra no Brasil. As cantoras são engajadas com as pautas da temática da negritude, do antirracismo e do feminismo. São elas: Larissa Luz, Luanna Hansen, Ebony, Prethaís, Célia Sampaio e Núbia.

Espaço de articulação

A marcha de 2025 ultrapassa as fronteiras do Brasil. Para fortalecer a articulação global, a manifestação reunirá mulheres negras em diáspora (imigração forçada de africanos), e do continente africano, comprometidas com a construção de um futuro livre das violências impostas pelo racismo, pelo colonialismo e pelo patriarcado.

São Paulo (SP), 24/11/2025 –  Saída dos ônibus com mulheres de São Paulo para participar da Marcha das Mulheres Negras em Brasília. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
São Paulo (SP), 24/11/2025 –  Saída dos ônibus com mulheres de São Paulo para participar da Marcha das Mulheres Negras em Brasília. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Lideranças negras do Equador estão em Brasília para participar da Marcha de 2025. O objetivo é, de acordo com o grupo equatoriano, aprofundar e visibilizar as lutas das mulheres afrolatinas, afrocaribenhas e da diáspora.

Elas estão focadas no fortalecimento da articulação regional e global das mulheres negras, na recuperação da memória e visibilidade das mulheres afrolatinas em todos os níveis e no  fortalecimento político, por meio do posicionamento coletivo dos direitos das mulheres.

A ativista de San Lorenzo (Equador) e membro da Confederação Comarca Afro-equatoriana do Norte de Esmeraldas (Cane), Ines Morales Lastra, explica que elas defendem os direitos coletivos e dos territórios ancestrais do povo afro-equatoriano e que viajaram a Brasília para somar na luta feminina. “Marcharemos para ecoar a firmeza de nossa voz e nossas demandas, porque são nossas as vozes de nossas avós.”

Lélia Gonzalez

Quem também participará da 2ª Marcha das Mulheres Negras é Melina de Lima, neta da antropóloga Lélia Gonzalez, falecida em 1994, aos 59 anos.

No último dia 10, Melina esteve em Brasília para receber, em nome de Lélia Gonzalez, o título de Doutora Honoris Causa concedido pela Universidade de Brasília.

Lélia foi uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado. A ativista é referência nos estudos e debates de gênero, raça e classe no Brasil, na América Latina e no mundo.

Ela é considerada uma das principais autoras do feminismo negro no país e foi a criadora de conceitos como “amefricanidade” e “pretuguês”.

“Amefricanidade” é um conceito que se refere à condição dos povos negros nas Américas, unindo ancestralidades africanas e ameríndias para descrever uma identidade política e cultural específica. O termo questiona a dominação colonial e o racismo que persistem após a escravidão,

O “Pretuguês” é o termo para descrever as influências das línguas africanas na língua portuguesa falada no Brasil. 

Atualmente, Melina de Lima é diretora de educação e cultura do Instituto Memorial Lélia Gonzalez e cofundadora do projeto Lélia Gonzalez Vive.

Meninas e mulheres negras

As meninas e mulheres negras são o maior grupo populacional do país.

Rio de Janeiro (RJ), 24/11/2025 – Mulheres embarcam em ônibus no Rio de Janeiro para participar, em Brasília, da Marcha das Mulheres Negras. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ), 24/11/2025 – Mulheres embarcam em ônibus no Rio de Janeiro para participar, em Brasília, da Marcha das Mulheres Negras. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

De acordo com o Ministério da Igualdade Racial (MIR), elas somam 60,6 milhões de pessoas, divididas entre pretas (11,30 milhões) e pardas (49,30 milhões).  O total corresponde a cerca de 28% da população geral do país.

Confira aqui a programação oficial da 2ª Marcha das Mulheres Negras e da Semana por Reparação e Bem-Viver, que vai até quarta-feira (26).

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Expectativa é que mulheres sejam ouvidas, diz Anielle sobre marcha

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© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, emocionou-se, nesta segunda-feira (24), em Brasília, ao lembrar a luta da irmã, a vereadora Marielle, em evento com ativistas do movimento negro, na véspera da Marcha das Mulheres Negras.

Marielle foi assassinada no Rio de Janeiro, em março de 2018.

“Há 10 anos, eu me lembro da minha mãe e da minha irmã, comentando, se aprontando [para a marcha]. Hoje eu fico pensando onde ela estaria. Certamente estaria na marcha conosco hoje”, disse a ministra em entrevista à Agência Brasil.

A ministra esteve em roda de conversa, em evento com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e as deputadas Benedita da Silva (PT-RJ) e Erika Hilton (PSOL-SP) em evento organizado pelo Movimento “Mulheres Negras Decidem”.

A ministra Anielle Franco defendeu que a marcha, que será realizada nesta terça-feira (25), tornou-se um sinônimo de luta da coletividade para as mulheres negras de todo o país. Ela acrescentou que estão confirmadas, inclusive, a presença de representações estrangeiras.

“A nossa expectativa é que, de fato, as pessoas nos escutem, escutem o nosso amor, o nosso apelo e a nossa luta”, disse. 

Anielle Franco ressaltou que a marcha tem a presença de mulheres que vivem um enfrentamento diário contra todas as formas de opressão. O ato também significa, conforme entende, honrar a memória de mulheres que perderam a vida durante a luta. 

“Seja a Marielle, seja a mãe Bernadette [liderança quilombola assassinada em agosto de 2023], sejam tantas outras lideranças que nós tivemos”. 

Anielle avaliou, também para a reportagem, que as demandas de segurança pública estão também entre as prioridades das mulheres que fazem a marcha.

Ela recordou as 122 mortes ocorridas no Rio de Janeiro durante a Operação Contenção. “A gente está aqui com mães do Complexo do Alemão e da Penha. E essa dor… só quem passa entende”. 

Além da segurança pública, Anielle destacou que os temas de educação, saúde, cultura e lazer devem fazer parte das reivindicações das manifestantes no evento.

Brasília (DF), 24/11/2025 – Ministra Marina Silva participa do movimento Mulheres Negras decidem 
descrição da atividade: O Ato Político por uma ministra negra no STF Já! é um 
chamado público por representatividade no mais alto tribunal do país
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Brasília (DF), 24/11/2025 – Ministra Marina Silva participa do movimento Mulheres Negras decidem 
descrição da atividade: O Ato Político por uma ministra negra no STF Já! é um 
chamado público por representatividade no mais alto tribunal do país
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Também no evento, a ministra Marina Silva afirmou que outro tema que deve ter reflexões durante a marcha é o “racismo ambiental”.

Esse conceito é compreendido sobre como grupos em maior vulnerabilidade, como comunidades negras e indígenas, sofrem de forma desproporcional o impacto das mudanças climáticas.

“São os que pagam as piores consequências por estarem nos piores espaços para morar e terem as piores condições de infraestrutura”, disse a ministra, à Agência Brasil. 

De toda forma, Marina Silva diz que é preciso esperar reivindicações sobre o combate a todas as formas de discriminação e por respeito aos direitos sociais que viraram lei, mas não saíram do papel. 

Direito ao trabalho

Ela ainda acrescentou que mulheres negras devem ter direito de empreender.

“Muitas vezes as oportunidades para o empreendedorismo não vêm para elas na mesma intensidade e com a mesma qualidade de suporte”, lamentou.  Ainda no campo profissional, Marina criticou que mulheres negras são impedidas de ocupar espaços de liderança, tanto no ambiente público como privado.  

“Mães solo como eu”

Aliás, sentem a opressão no campo profissional trabalhadoras como a paulistana Pamella de Jesus, de 32 anos, que viajou a Brasília para a marcha. Ela é uma das 8 mil mulheres que atuam como operadora de telemarketing em São Paulo, e também atua como sindicalista

“Pelo menos 90% das trabalhadoras são negras. Muitas mães solo como eu”, conta. 

Ela, que trabalha seis dias e descansa um, afirma que mulheres negras são ainda mais vulneráveis a assédios moral e sexual no trabalho.

“Fazemos longas jornadas e recebemos metas inalcançáveis”. 

Pamella acorda todos os dias às 5h, arruma a filha de quatro anos para a creche, e segue para o trabalho. Ela garante que a luta diária é dura, mas é necessário reivindicar, em momentos como a marcha das mulheres negras.

Uma das conquistas recentes para a categoria, conforme exemplifica, foi a extensão da licença maternidade para 180 dias. “Faz muita diferença”, garante.

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