Entretenimento
Festival Piauí de Jornalismo 2023 discute o impacto das redes sociais e da inteligência artificial

Em sua oitava edição, o Festival Piauí de Jornalismo reúne jornalistas estrangeiros de diversos países, nos dias 2 e 3 de dezembro, na Cinemateca Brasileira, para debater o impacto das redes sociais e da inteligência artificial no jornalismo.
Os ingressos para os debates estão à venda pelo site da Sympla. Com patrocínio do YouTube, o festival apresenta painéis de discussão com o tema “Desinformação, redes e inteligência artificial: na era da verdade sintética”.
Serão nove mesas instigantes, com as participações de sete jornalistas internacionais e moderação de figuras ilustres do jornalismo brasileiro, para explicar como a revolução digital, alimentada pela inteligência artificial, transformou o consumo de notícias. Os tópicos incluirão a regulamentação dos meios de comunicação digitais e a dinâmica das más notícias impulsionadas pelo engajamento.
Para as conversas estão confirmados nomes como Ben Smith, cofundador e editor chefe do Semafor, ex-editor chefe do Buzzfeed News e ex-colunista de mídia do New York Times; Max Fisher, autor de “A máquina do caos: como as redes sociais reprogramaram nossa mente e nosso mundo”, ex-repórter do New York Times e colaborador do Crooked Media; e Marina Walker Guevara, editora-executiva do Pulitzer Center e ex-diretora do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), onde coordenou dois dos maiores projetos de colaboração jornalística da história: o Panama Papers, em 2016, e o Paradise Papers no ano seguinte.
Além dessas mesas com os convidados estrangeiros, o Festival também trará eventos paralelos em um auditório anexo: uma oficina de humor, com Roberto Kaz e Afonso Cappellaro, redatores da seção de humor The Piauí Herald; e oficinas do YouTube sobre como usar melhor as ferramentas digitais.
As mesas terão tradução simultânea. O público receberá fones de ouvido na entrada do auditório para ouvir os debates em português.
Confira a programação completa do 8º Festival Piauí de Jornalismo:
SÁBADO – 2 de dezembro
Auditório principal
10h
Lam Thuy Vo / The Markup, EUA
12h
Conversa com o YouTube
Mara Luquet – My News, Brasil
14h
Marina Walker Guevara / Pulitzer Center, Argentina/EUA
16h
Ben Smith / Semafor, EUA
18h
Kumar Sambhav / The Reporters Collective, Índia
Auditório de 100 lugares
10h às 16h
Oficina de humor – The Piauí Herald
Com Roberto Kaz e Afonso Cappellaro, redatores da seção de humor The Piauí Herald
Humor informa? Que semelhança existe entre uma notícia satírica e uma coluna sobre política? Neste workshop participativo, o jornalista Roberto Kaz e o humorista Afonso Cappellaro, redatores do The piauí Herald, pretendem mostrar as regras básicas do humor satírico, para em seguida convidar os participantes a escreverem suas próprias versões, em duplas, a partir dos acontecimentos da semana. Ao final, as sátiras serão debatidas pela turma.
Inscrições: https://www.sympla.com.br/evento/oficina-de-humor-piaui-herald/2215012
DOMINGO – 3 de dezembro
Auditório principal
10h
Tecnologia e criação de conteúdo
Convidado do YouTube – a confirmar
12h
Conversa com a FonteConvidado a confirmar
14h
Claire Wardle / Brown University, EUA
16h
Max Fisher / Autor de “A máquina do Caos”, EUA
18h
Joseph Poliszuk / Armando.info, Venezuela
Auditório de 100 lugares
10h30 às 17h30
Oficinas do YouTube
Atividades gratuitas sobre como usar melhor as ferramentas digitais. A inscrição é gratuita e pode ser feita aqui: https://www.sympla.com.br/evento/oficinas-do-youtube/2226252
10h30 às 13h
OFICINA DE CHECAGEM
Luisa Alcantara e Silva (jornalista e colaboradora da Folha de S.Paulo), Sérgio Lüdtke (editor-chefe do Projeto Comprova) e Pedro Prata (editor-assistente do Estadão Verifica)
Como descobrir, analisar e verificar conteúdos de desinformação
Investigadores do Projeto Comprova ensinarão a jornalistas e estudantes de comunicação novas técnicas e ferramentas de monitoramento e investigação de conteúdos digitais associados à desinformação.
14 às 16h
OFICINA GOOGLE TRENDS
Marco Tulio Pires (Google News Lab no Brasil)
Participação de dois jornalistas da Piauí: Fabio Brisolla (coordenador das redes sociais da Piauí) e Daniel Bergamasco (editor do site da Piauí)
Como cavar pautas com o Google Trends
Aprenda a desvendar os segredos da maior base de dados publicamente disponível no mundo. Nesta oficina prática, você vai conhecer os fundamentos técnicos do Google Trends e descobrir como transformar essa ferramenta num celeiro de pautas para a sua cobertura. Não é preciso ter conhecimento técnico algum; recomendamos que você traga o seu laptop ou tablet. Prepare-se para fazer exercícios práticos e descobrir como o comportamento da busca do Google pode falar muito sobre o mundo.
16h30 às 17h30
Allen Chahad (chefe de Parcerias Estratégicas e Transformação e cofundador da Vibra, empresa spin-off de Tecnologia e estrategista digital do Grupo Bandeirantes)
Inteligência Artificial e seu uso nas redações
A Inteligência Artificial (IA) está transformando a maneira como as redações se organizam e conduzem seus fluxos de produção. Ela pode ser usada para automatizar tarefas, gerar conteúdo, analisar dados e até mesmo criar novas narrativas. Esta oficina discutirá possíveis aplicações da IA no jornalismo, desde a coleta de dados até a publicação de notícias.
Bolsa YouTube para universitários
No intuito de impulsionar o acesso à informação e incentivar as boas práticas do jornalismo, o YouTube, patrocinador do Festival Piauí, ofereceu 15 bolsas com acesso gratuito aos dois dias de festival para estudantes de universidades públicas que tenham cursado o Ensino Médio em escola pública. As inscrições ocorreram até o dia 30 de outubro e a lista dos ganhadores foi divulgada no dia 3 de novembro no site da piauí.
Serviço do Festival Piauí de Jornalismo
Data: 2 e 3 de dezembro (sábado e domingo)
Horário: 10 às 18h
Local: Cinemateca Brasileira
Endereço: Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino, São Paulo, SP
Ingressos:
R$ 900 (combo para os dois dias)
R$ 600 (para cada um dos dias)
R$ 100 (oficina de humor)
*Assinantes compram com desconto. Estudantes e professores pagam meia-entrada.
https://www.sympla.com.br/evento/festival-piaui-de-jornalismo-2023/2136236
Realização: Revista Piauí
Patrocínio: YouTube
Apoio: Itaú Cultural, Cinemateca Brasileira, Sociedade Amigos da Cinemateca e Azul
Informações: https://piaui.folha.uol.com.br/festival-piaui-de-jornalismo-passaporte/
Breve histórico dos convidados desta edição:
Lam Thuy Vo_Estados Unidos
Repórter do The Markup, uma plataforma de jornalismo de dados e tecnologia, Lam é professora associada na Craig Newmark Graduate School of Journalism. Já trabalhou no BuzzFeed News, The Wall Street Journal, Al Jazeera America e Planet Money da NPR. Lam administra uma comunidade para jornalistas negros e criou um guia para jornalistas negros em busca de crescimento na carreira, dados salariais, discriminação demográfica das redações e oportunidades de treinamento. Aqui tem uma série de reportagens assinadas por ela.
Mara Luquet_My News_Brasil
Jornalista, fundadora e CEO do canal MyNews, considerado pelo Google referência mundial em jornalismo no YouTube. Foi colunista de finanças pessoais da TV Globo e CBN, editora do Valor Econômico e criadora do caderno Folhainvest, da Folha de S.Paulo.
Marina Walker Guevara_Argentina/ Estados Unidos
Ex-diretora do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), editora-executiva do Pulitzer Center, integrante do Conselho do Global Investigative Journalism Network (GIJN). Quando era diretora do ICIJ, Marina Walker Guevara coordenou dois dos maiores projetos de colaboração jornalística da história: o Panama Papers, em 2016, e o Paradise Papers no ano seguinte. Essas investigações envolveram centenas de jornalistas do mundo todo e o uso de tecnologia para analisar centenas de milhões de dados financeiros de interesse público. Marina Guevara é pioneira no uso de Large Language Models e Inteligência Artificial.
Ben Smith_Semafor_Estados Unidos
Ex-editor chefe do Buzzfeed News, ex-colunista de mídia do New York Times e cofundador e editor chefe do Semafor. Quando Ben Smith era editor chefe do Buzzfeed News, ele tomou a decisão controversa de publicar o dossiê Steele, um conjunto de alegações a respeito das conexões entre o então presidente americano Donald Trump e a Rússia. O dossiê apontava, entre outras questões, que Putin teria favorecido a campanha de Trump em oposição à de Hillary Clinton. Algumas das alegações foram corroboradas por investigações subsequentes. O dossiê foi oferecido para outros veículos, como o New York Times, que decidiram não publicá-lo. Na época, defendendo a publicação do BuzzFeed, Ben Smith disse para a equipe que a decisão de publicar o documento “não foi simples, e pessoas bem intencionadas podem discordar da nossa decisão. Mas publicar esse dossiê reflete como nós enxergamos o trabalho de repórteres em 2017.”
Kumar Sambhav_Índia
Cofundador do Reporters’ Collective, pesquisador da Universidade Princeton e fundador e diretor do Land Conflicts Watch. Em 2022, com a equipe doReporters’ Collective, Kumar Sambhav investigou mais de 500 mil anúncios políticos no Facebook na Índia. A investigação revelou como a plataforma de anúncios do Meta favoreceu o partido governante Bharatiya Janata. Outras investigações do jornalista mostram como Narendra Modi, o primeiro-ministro indiano, tem implementado um programa de vigilância que pode acabar monitorando todos os cidadãos indianos.
Claire Wardle_Estados Unidos
Professora na Brown University e ex-diretora. Claire Wardle cofundou a First Draft, uma plataforma voltada a estudar e combater a desinformação no ambiente digital. O projeto durou sete anos, nos quais Claire Wardle viajou o mundo oferecendo cursos e dando palestras sobre o combate à desinformação. No Brasil, ela ajudou a implementar o projeto Comprova, uma coalizão de dezenas de veículos jornalísticos que investigou informações suspeitas que surgiram na internet durante as duas últimas eleições presidenciais.
Max Fisher_Estados Unidos
Autor de A máquina do caos: como as redes sociais reprogramaram nossa mente e nosso mundo, ex-repórter do New York Times e colaborador do Crooked Media. O livro A máquina do caos, lançado no Brasil pela Todavia, é resultado de uma investigação minuciosa sobre o funcionamento das principais redes sociais. Ele entrevistou cientistas, políticos, teóricos da conspiração, empresários – e teve acesso a documentos secretos compartilhados por funcionários das empresas de redes sociais. Como repórter do New York Times ele cobriu esse assunto extensivamente.
Joseph Poliszuk_Venezuela
Cofundador e coeditor do Armando.info e membro do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ). Em 2022 Joseph Poliszuk, com o auxílio sua equipe no site Armando.info, conseguiu identificar 3.718 garimpos (em sua maioria ilegais) na Amazônia. A investigação foi feita a partir de imagens de satélites com o auxílio de inteligência artificial.
Teatro
Jonathan Nemer apresenta show Existe Vida Após o Casamento neste sábado no Teatro RioMar

Se antes a preocupação era saber como namorar, agora a pergunta mudou: existe vida após o casamento? Jonathan Nemer volta aos palcos com um show inédito, trazendo toda a comédia e as verdades afiadas que ninguém contou sobre a vida a dois. O comediante se apresenta neste sábado (05/07), às 20h, no Teatro RioMar Recife.
Você já se perguntou como é a vida depois do “felizes para sempre”? Todo mundo sonha com o casamento perfeito, mas ninguém avisa que junto com a aliança virão as senhas de celular, discussões sobre toalha molhada na cama e a eterna dúvida: “você está brava”? seguido do clássico “não!”.
Para os solteiros que acreditam que o casamento é um conto de fadas, este show de Jonathan Nemer pode salvá-los. Para os casados, a apresentação pode render boas risadas do caos ao entender que certas coisas não acontecem apenas nas casas deles. Para os enrolados, o alerta é que é melhor assistir logo antes que seja tarde.
O novo espetáculo de Jonathan Nemer, intitulado “Existe Vida Após o Casamento”, é um show para quem ama, para quem já amou e para quem está quase desistindo de amar. Os ingressos custam a partir de R$ 55 e podem ser adquiridos na bilheteria e no site do Teatro RioMar (www.teatroriomarrecife.com.br) ou através do app do RioMar Recife.
Entretenimento
Elisa Neves: a promessa carioca que brilha no palco do Bolshoi Brasil

Jovem bailarina marcou presença na comemoração dos 25 anos do Bolshoi no Brasil e vive a expectativa de novos desafios
A aluna da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, Elisa Neves, já viveu neste início de ano emoções que muitas pessoas lutam por anos para alcançar — e nem sempre conseguem. Com apenas três anos de estudos na instituição, Elisa já teve a oportunidade de apresentar seu talento em festivais e eventos especiais.
E não para por aí. A jovem também participa dos espetáculos semanais da escola, intitulados Sexta com Arte. Recentemente, foi divulgado o elenco que irá se apresentar no espetáculo O Lago dos Cisnes durante a abertura do Festival de Dança de Joinville. Elisa ficou como bailarina reserva — um reconhecimento importante que mostra que ela já está entre os nomes observados de perto pela equipe artística da escola.
Mas estar entre os bailarinos de uma escola de balé reconhecida mundialmente exige muitos sacrifícios. “O maior deles foi se afastar, tão nova, do convívio com a família no Rio de Janeiro e se mudar para Joinville”, conta Elaine Neves, mãe de Elisa, que acompanhou a filha nessa mudança. “Foi um momento difícil para a Elisa e para toda a família. Ela teve que deixar a escola, os amigos, os professores que sempre acreditaram no talento dela. Não foi fácil, mas me impressionou a forma como ela lidou com tudo isso e como o amor pelo balé a ajudou a aceitar essa transformação”, completa.
Com três anos de aprendizado e dedicação intensa, Elisa vê seus sonhos se tornando cada vez mais concretos. “Continuo sonhando e sei que esses sonhos vão me levar até o meu objetivo: ser uma bailarina completa. Tenho certeza de que a paixão que sinto pela dança vai me tornar uma bailarina ainda melhor”, finaliza.
Entretenimento
Será Portugal um mercado rentável para as casas de apostas?

A viabilidade financeira das casas de apostas Portugal é uma questão complexa, influenciada por uma multiplicidade de fatores interligados. A regulamentação do mercado, o panorama competitivo, a estrutura de custos operacionais e a evolução das tendências das apostas online são elementos cruciais a considerar.
Embora exista um potencial de rentabilidade, o sucesso está longe de ser garantido e depende em grande medida de uma gestão estratégica e de um profundo conhecimento do contexto português.
Como é composto o mercado de apostas em Portugal?
O setor do jogo em Portugal é altamente regulado, com o Serviço de Regulação e Inspeção de Jogos (SRIJ) como a principal autoridade. Este organismo é responsável por assegurar a integridade do jogo, proteger os consumidores e combater a atividade ilegal.
Para operar legalmente, as casas de apostas necessitam de uma licença, um processo que tende a ser longo e dispendioso. Estas licenças impõem condições rigorosas sobre as plataformas de jogo, a solvência financeira e o cumprimento das normas de jogo responsável.
O investimento inicial significativo para obter a licença e estabelecer uma operação legal constitui uma barreira de entrada considerável.
Uma vez obtida a licença, o principal desafio para as casas de apostas reside em atrair e reter clientes num mercado altamente competitivo. Portugal tem uma longa história no jogo, com uma forte presença de lotarias e casinos estatais.
Como tem evoluído o mercado português?
O crescimento das apostas online intensificou a concorrência, permitindo aos utilizadores aceder a uma vasta gama de plataformas internacionais. Para se destacarem, as casas de apostas devem oferecer odds competitivas, uma ampla variedade de opções de aposta (desporto, jogos de casino, póquer) e uma experiência de utilizador intuitiva.
O marketing e a publicidade são fundamentais, embora também estejam sujeitos a controlos rigorosos para prevenir o jogo excessivo ou irresponsável.
A rentabilidade de uma casa de apostas assenta no “percentual de retenção” (hold percentage), que representa o lucro teórico esperado de todas as apostas. Este valor já está incluído nas odds oferecidas e, embora varie consoante o jogo ou evento, a casa mantém sempre uma vantagem estatística. No entanto, essa vantagem teórica nem sempre se traduz em lucros reais.
Pontos contra as casas de apostas no país?
Fatores como pagamentos elevados a apostadores sortudos, erros na definição de odds ou até apostadores profissionais que exploram ineficiências do mercado podem impactar negativamente os resultados financeiros de uma casa de apostas.
Os custos operacionais são outro fator determinante. Além das taxas de licença, as casas de apostas enfrentam despesas substanciais com tecnologia, segurança, informática, apoio ao cliente, marketing e recursos humanos.
As casas de apostas físicas enfrentam ainda custos adicionais como renda, serviços públicos e manutenção de instalações. As plataformas de apostas online, embora não tenham presença física, requerem um investimento considerável em servidores, desenvolvimento de software e sistemas de segurança robustos para proteger os dados e fundos dos clientes.
O mercado português apresenta tanto oportunidades como desafios. O futebol é, de longe, o desporto mais popular para apostas e representa uma parte significativa do mercado. Compreender as preferências locais e adaptar a oferta pode ser uma vantagem competitiva.
No entanto, o tamanho relativamente pequeno da população portuguesa, em comparação com outros mercados europeus maiores, implica um número limitado de clientes potenciais, o que pode restringir as possibilidades de crescimento exponencial.
Formas de proteger o apostador
As iniciativas de jogo responsável são também fundamentais para a sustentabilidade e rentabilidade a longo prazo das casas de apostas. Os reguladores em Portugal, tal como noutros países, estão cada vez mais focados na proteção de pessoas vulneráveis à dependência do jogo.
Isto inclui programas de auto exclusão, limites de depósito e perda, e avisos claros sobre os riscos associados ao jogo. Embora estas medidas sejam essenciais para a proteção do consumidor, também podem afetar as receitas das casas de apostas ao limitar os gastos dos utilizadores.
Ainda assim, uma abordagem responsável pode fomentar a confiança e a lealdade, conduzindo a uma base de clientes mais estável a longo prazo.
A transição para as apostas online tem sido uma tendência global e particularmente forte em Portugal. As plataformas online oferecem conveniência, acessibilidade e uma ampla gama de opções de aposta, atraindo um número crescente de utilizadores.
Para as casas de apostas tradicionais com presença física, adaptar-se a esta transformação digital é crucial. Muitas lançaram as suas próprias plataformas online ou estabeleceram parcerias com operadores existentes para manterem a sua relevância e captarem uma fatia do mercado digital.
Adicionalmente, a situação económica de Portugal pode influenciar os gastos dos consumidores em jogos de azar. Em períodos de crescimento económico, as pessoas tendem a dedicar mais rendimentos ao lazer, incluindo as apostas como na Betfair. Pelo contrário, em tempos de recessão, o consumo discricionário diminui, afetando as receitas das casas de apostas.
Conclusão
Em suma, embora exista um potencial de rentabilidade para as casas de apostas Portugal, o caminho para o sucesso exige um esforço considerável.
O êxito depende da capacidade de navegar num ambiente altamente regulado, oferecer uma proposta de valor atrativa num mercado competitivo, gerir eficazmente os custos e adaptar-se às preferências dos utilizadores e aos avanços tecnológicos.
Não é um caminho garantido para a riqueza, mas para empresas bem geridas e com uma estratégia sólida, as casas de apostas em Portugal podem gerar lucros, contribuindo para a economia do país e oferecendo entretenimento à população.
A chave está em encontrar o equilíbrio entre a geração de receitas e a promoção do jogo responsável, aliado a um profundo conhecimento do mercado português.