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Festival Timbre 2025 transforma Uberlândia no maior palco cultural de Minas neste fim de semana

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Edição histórica do maior evento musical do interior de Minas reúne IZA, Lenine, Tasha & Tracie, FBC, Samuel Rosa, Duquesa, CPM 22 e mais de 50 atrações nos dias 9 e 10 de agosto no Teatro Municipal de Uberlândia

Uberlândia se prepara para viver um dos maiores eventos culturais do ano: o Festival Timbre 2025 acontece neste final de semana, dias 9 e 10 de agosto, no Teatro Municipal, e promete uma edição histórica com mais de 50 atrações musicais, três palcos simultâneos, ativações criativas, ações sociais, estrutura ampliada e uma proposta que une diversidade, acessibilidade e inovação musical. Uma apresentação da Vivo e patrocínio Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.

Após reunir mais de 20 mil pessoas em 2024, o Festival retorna ainda mais robusto. Em 2025, o público será recebido com shows de IZA, com a poderosa “AFRODHIT TOUR”, Lenine, Tasha & Tracie, FBC, Samuel Rosa, Duquesa, Duda Beat, CPM 22, Di Ferrero, Os Garotin e o projeto inédito Reggae Brazuca, que reúne grandes nomes do reggae nacional como Zeider (Planta & Raiz), Tati Portella (ex-Chimarruts), Hélio Bentes (Ponto de Equilíbrio), Rodrigo Piccolo (Mato Seco), entre outros.

O line-up completo ainda conta com artistas da nova geração da música brasileira e regional como Uiara, Carla Sceno, Nubiato, Pedro Antônio e a Plantação de Estrelas, Lucas Grilo, Filho da Bruxa, Ray, R Jay, Malik Russel, Marina Riva, Oxa, Aliá, Karma Sauce, Polly Magalhães, entre outros.

Nesta edição, o Festival Timbre traz como temática central uma reflexão sobre a essência de cada pessoa, sua marca no mundo, a partir do questionamento do que o torna uma pessoa única. Desta forma o Festival Timbre convida o público a refletir sobre sua própria identidade, suas raízes e o impacto que cada um deseja deixar no mundo. O festival acredita que a cultura é um legado vivo e a história compartilhada por cada pessoa se entrelaça na construção de algo maior, algo coletivo.

“O Timbre é mais do que um festival, é um encontro de identidades. Queremos criar um espaço onde cada pessoa se reconheça – seja pela música, pela vivência ou pela liberdade de ser. É um festival que cresce junto com as pessoas e suas causas”, afirma Guilherme Maniglia, da Eventaria Produções, que organiza o evento ao lado da Timbre Cultural.

Dois dias de música, arte e encontros transformadores

No sábado (9/08), sobem ao palco IZA, Samuel Rosa, Tasha & Tracie, CPM 22, Duda Beat e Os Garotin, em uma noite marcada pela fusão entre pop, rock, rap, brasilidades e R&B. Já no domingo (10/08), é a vez de Lenine, Di Ferrero, FBC, Duquesa e o espetáculo inédito do Reggae Brazuca dominarem a cena, encerrando o festival com lirismo, potência e conexão ancestral.

Além dos grandes nomes, o Festival Timbre também apresenta artistas que representam a riqueza da nova música brasileira da região. Estão confirmados nomes como Carla Sceno, Uiara, Lurdes Maria e o Samba do Oripim, Nubiato, Pedro Antônio e a Plantação de Estrelas.

Um dos espaços mais celebrados do festival, o Palco SESC HIP HOP retorna com força total em 2025. Serão duas tardes de programação intensa, com grafite ao vivo, breakdance, slam, discotecagem e diversos shows, como: Vaine convida Lechaydrunk, Lucas Grilo, Filho da Bruxa, Ray, Polly Magalhães, Brava Rima, Karma Saucem, M4allik Russel, Oxá, Aliara, Diamante das Ruas, R Jay, OG Negrona, Deejay Japa, DJ Raíssa Castro, DJ Ivy, DJ Batata’ Killa, DJ Nicomedes, DJ Wesley Z e muito mais. Atletas presentes nas Olimpíadas de Paris também estão confirmadas, o Bboy Rato Even e a Bgirl Nathana, além da Bgirl Mini Japa, Bboy Rato EV, Evolution’s King, Anonimato, Fancy Black e Tauã Borges.

Além da programação do Palco SESC HIP HOP, pela primeira vez, a final oficial do SLAM acontecerá na escadaria do Teatro Municipal, reunindo os melhores poetas e performers do Brasil.

Com estas atrações o Festival Timbre segue cumprindo com o compromisso estabelecido desde 2018, ter pelo menos 50% da line-up composto por artistas mulheres, além de prezar por uma seleção de artistas mineiros e a presença obrigatória de artistas negros e LGBTQIA+. A edição deste ano não se destaca apenas pelo line-up, mas também pelas inovações que que prometem enriquecer a experiência do público, como novos espaços interativos e experiências imersivas, incluindo áreas dedicadas à arte urbana e performances ao vivo.

Estrutura, experiências e cultura viva

Com estrutura ampliada para atender com conforto e segurança o público nos dois dias, além dos três palcos, o festival contará com áreas de gastronomia, feira criativa, ativações de marcas, intervenções visuais, espaços de descanso, programação infantil e zonas de bem-estar. A curadoria aposta mais uma vez em experiências que transcendem os palcos, promovendo convivência, arte, reflexão e celebração coletiva.

O festival segue reforçando seu compromisso com a sustentabilidade. Nesse sentido, haverá a ampliação de iniciativas ecológicas que incluem a redução de plásticos e a promoção de práticas de reciclagem.

Compromisso com a acessibilidade

Desde sua origem, o Festival Timbre mantém o compromisso de ser um evento verdadeiramente inclusivo e acessível. Em 2025, a organização confirma novamente uma série de recursos para garantir que todas as pessoas possam viver a experiência do festival de forma plena: intérprete de Libras em todos os shows, garantindo acesso à comunicação para pessoas surdas; audiodescrição para pessoas com deficiência visual, com narração em tempo real dos principais momentos do evento; espaço reservado em frente ao palco para pessoas com deficiência física, visual, auditiva e/ou intelectual, além de idosos e pessoas com mobilidade reduzida.

Também será garantido banheiros adaptados, restaurantes com acesso facilitado e estrutura planejada para garantir conforto; equipe especializada e treinada para acompanhar o público do início ao fim da experiência, oferecendo apoio na locomoção, orientação e suporte emocional; protetores auriculares para pessoas com sensibilidade auditiva, incluindo autistas; e espaços de descanso para recarregar a energia com tranquilidade.

Ingressos

Os ingressos para o Festival Timbre 2025 ainda estão disponíveis pela plataforma Ingressolive, com pagamento via PIX ou cartão de crédito. Além da venda online, o público também pode adquirir os ingressos presencialmente na Loja da Cultura FM, localizada no Terminal Central. No ponto físico, além do parcelamento facilitado, os compradores ainda podem adquirir o ingresso sem a taxa de conveniência.

Patrocínio, apoio e realização

O Festival Timbre 2025 é apresentado pela Vivo e patrocinado pela Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Budweiser é a cerveja oficial do evento. Patrocínio Uniube Uberlândia, Colégio Gabarito e Citrino. O projeto conta com o apoio da Livraria Leitura, Sicoob Aracoop, Açaí Tribomix, Café Cajubá e TopWay. Gin Origin e Xeque Mate são as bebidas oficiais do evento. Band Triângulo, Band FM e Rádio Mix FM são parceiros de mídia. Tem ainda apoio cultural do Sistema Fecomércio MG, por meio do Sesc em Minas, do Programa Sesc Mesa Brasil e do Sindicomércio de Uberlândia. Uma realização da Eventaria, Timbre Cultural e Governo de Minas Gerais – Governo Diferente, Estado Eficiente, através da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.

Formado em Comunicação Empresarial pela Faculdade Pitágoras e Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo (UNITRI), em Uberlândia, o jornalista Aldair dos Santos atua há mais de 20 anos na área de Comunicação e Mídias Digitais.

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Pontão de Cultura Vidigal Cultural homenageia Guti Fraga e Jongo de Pinheral ” Livro de Memória – Caricaturas de Mestres da Cultura”

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Foto: Silvia Reis

O evento que busca homenagear mestres e mestras da cultura em projeto de arte e memória, no dia 12 de agosto às 18:30h irá celebrar o ator e fundador do Nós do Morro, Guti Fraga e o Jongo do Pinheral.

Em reconhecimento à força, resistência e legado dos mestres e mestras da cultura popular brasileira, o Pontão de Cultura Vidigal Cultural lança o projeto “Livro de Memória – Caricaturas de Mestres da Cultura”, uma iniciativa que une arte, ancestralidade e valorização da memória viva do povo brasileiro.

O projeto presta homenagem a importantes nomes da cultura popular por meio de caricaturas exclusivas produzidas pelo Caracturista Glen Batoca, acompanhadas de registros das trajetórias de cada homenageado.

Dentre os mestres retratados estão grandes referências de diversas expressões culturais do Brasil: Mestra Aurinha do Coco, Mestre Toni Vargas, Mestre Índio Maranhão, Mestre Ramos, Mestra Renatinha, Mestre Guti Fraga, Mestre Cosme, Mestre Paulão Kikongo, Mestra Claudinha e Mestra Eliete Miranda.

Fotos: Silvia Reis

A iniciativa se desdobra em três ações principais:
Exposição artística com as caricaturas dos mestres e mestras, Livro digital ilustrado com as trajetórias dos homenageados e homenagens públicas presenciais durante cinco meses.

Serão A cada mês haverá duas homenagens, e o público poderá participar de encontros que celebram o saber popular com arte, afeto e reconhecimento. A primeira homenagem aconteceu no dia 24 de julho, na sede do projeto, localizado no Vidigal, Rio de Janeiro.

O projeto foi contemplado pelo edital “Nossos Museus”, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Política Nacional Aldir Blanc de apoio à cultura. A ação integra o Plano Anual Ponto de Cultura Vidigal Cultural, contemplado no Edital de Ações Locais 2024 – Edição Cultura Viva.

“Celebrar esses mestres por meio da arte é inscrever suas histórias para que novas gerações tenham acesso. Se não fosse por eles, que plantaram com coragem, luta, sabedoria e generosidade, hoje não poderíamos colher e usufruir tantos frutos da nossa cultura”, afirma o coordenador Messias Freitas.

A ação reforça o compromisso com a valorização da cultura popular e o reconhecimento de seus mestres como verdadeiros guardiões da história, da identidade e da ancestralidade do nosso povo.

Data: 12 de agosto de 2025
Horário: 18h30
Local: Casarão do Nos do Morro
Endereço: Rua Doutor Olinto de Magalhães N° 54 – Vidigal, Rio de Janeiro
Entrada gratuita
Mais informações na página do instagram @vidigalcapoeira

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De engenheiro a estrategista Digital: Davi Louback revela a “Matemática do Conteúdo” que gerou 500 Mil seguidores em dois meses

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Crédito: Divulgação
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Em uma conversa reveladora com a artista e comunicadora Manola, no podcast “Que Não Saia Daqui“, o empresário Davi Louback, cofundador do Acelerador de Audiência, detalhou sua trajetória inusitada. Antes de ser responsável por uma estratégia que já gerou mais de 25 milhões de seguidores orgânicos, ele era um engenheiro avesso à exposição. “Eu era aquele amigo chato que fazia piada dos outros que postavam. Falava ‘para com essa vergonha, que patético, estúpido’”, confessou.

Durante o bate-papo, Davi relembrou que a mudança de carreira foi impulsionada pela necessidade. Após a crise do Petrolão afetar sua área, ele se viu em um emprego onde trabalhava 16 horas por dia por um salário baixo. A solução veio de uma busca no Google e de um insight sobre o futuro dos negócios. Ainda assim, a barreira pessoal era grande: “Eu tinha 200 seguidores no Instagram, eu não postava nada”.

A virada de chave, segundo ele, veio após 250 conteúdos e nenhum resultado. Inspirado por sua formação, Louback aplicou um conceito da engenharia para decifrar o que funcionava no ambiente digital. “Eu falei assim, ‘caramba, e se eu fizer essa mesma coisa [modelagem matemática] aqui dentro da produção de conteúdo?'”, explicou. Ao replicar um formato de sucesso de outro país, o resultado foi explosivo: um único vídeo alcançou 4 milhões de pessoas e lhe rendeu 80 mil seguidores em um fim de semana. Em dois meses, já somava 500 mil seguidores.

“Produção de conteúdo, para mim, tem que ser muito técnico, matemático, científico, processualizado”, afirma Louback. “Porque todo mundo vai precisar produzir conteúdo, só que nem todo mundo é ultra criativo e habilidoso para fazer isso.”

A discussão também mergulhou na relação entre autenticidade e persona pública. Para Davi, a dificuldade de muitos criadores reside em uma visão equivocada do processo. “O grande problema da produção de conteúdo para a maioria das pessoas é que elas tratam como desenvolvimento pessoal. ‘Eu tenho que me descobrir’… A pessoa trava”,analisa. Ele aconselha a desapegar da ideia de que o conteúdo precisa ser um reflexo perfeito de si. “O Davi do Instagram, ele é uma parte da minha personalidade. Ele não sou eu. Quando eu me desapego da visão de ‘isso daqui sou eu’, eu me desapego desse peso existencial de se postar e as pessoas não gostarem”, pontua.

Abordando o avanço da Inteligência Artificial, Louback foi categórico: “As habilidades das pessoas vão ser cada vez menos relevantes”. Para ele, competências técnicas, como escrever um roteiro, serão cada vez mais automatizadas. O diferencial humano, no entanto, permanecerá na “habilidade de conexão humana”, na comunicação e na construção de uma marca forte.

A conversa franca e profunda entre Manola e Davi Louback oferece um guia prático e filosófico para quem busca prosperar na economia digital, reforçando a premissa do podcast “Que Não Saia Daqui” de explorar os caminhos para o autoconhecimento e o sucesso em um mundo em constante transformação.

Sobre Manola

Manola é uma artista multifacetada que transita com autenticidade entre a música e a comunicação. Cantora, compositora, criadora de conteúdo e empresária, utiliza sua voz e suas letras para explorar temas como amor-próprio e relacionamentos, inspirando o público a viver com liberdade e verdade. Com mais de 20 canções lançadas e reconhecimento crescente nas plataformas digitais, sua carreira musical caminha lado a lado com sua paixão por conectar pessoas e promover o bem-estar.

Idealizadora e apresentadora do podcast Que Não Saia Daqui, Manola cria um espaço intimista dedicado a conversas profundas sobre propósito, autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. A terceira temporada do podcast, iniciada em 16 de abril, convida figuras inspiradoras para compartilharem suas histórias, aprendizados e trajetórias.

Sobre o Podcast “Que Não Saia Daqui”

Que Não Saia Daqui é um projeto autoral de Manola que nasceu da vontade de escutar e contar histórias reais. Cada episódio é um convite ao mergulho em conversas sinceras com pessoas que têm algo importante a dizer — artistas, criadores, empreendedores e pensadores contemporâneos.

Com uma atmosfera acolhedora, o programa propõe reflexões sobre vida, arte, saúde mental, carreira e bem-estar. A proposta reflete a jornada pessoal de Manola, marcada por múltiplos recomeços e pela crença no aprendizado contínuo.

A produção do podcast conta com a parceria da V7 Filmes, produtora audiovisual reconhecida por sua excelência e criatividade. A V7 atua desde a concepção de roteiros até a pós-produção e gerenciamento de mídias sociais, com um portfólio que inclui nomes como Bianca Salgueiro, Deborah Evelyn, Daniele Hypolito e Renato Rabelo.

Sobre Davi Louback

Davi Louback é um empresário e estrategista digital, cofundador do Acelerador de Audiência, uma empresa focada no desenvolvimento de sistemas de crescimento orgânico para marcas e negócios. Com uma metodologia que já gerou mais de 25 milhões de seguidores para seus clientes, Davi se destaca por sua abordagem única no mercado de marketing digital.

Formado em Engenharia de Controle e Automação, ele aplicou a lógica, a modelagem matemática e a visão de processos de sua área de origem para decifrar e sistematizar a criação de conteúdo. Sua jornada começou com uma virada de chave pessoal: de alguém avesso à exposição, transformou-se em um case de sucesso ao conquistar mais de 500 mil seguidores em apenas dois meses, provando a eficácia de seu método. Davi acredita que a comunicação digital não depende de dons criativos, mas de um sistema bem executado, e dedica-se a ensinar empresários a construir audiências sólidas e a transformar conteúdo em um poderoso ativo para suas empresas.

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Cultura

Aclamado por público e crítica, espetáculo “Solo da Cana” volta ao Rio de Janeiro em curtíssima temporada

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Izabel de Barros Stewart em SOLO DA CANA - Foto Carol Pires
Izabel de Barros Stewart em SOLO DA CANA - Foto Carol Pires

Apresentações acontecem no Futuros – Arte e Tecnologia, no Flamengo, de 14 a 24 de agosto, de quinta a domingo, às 19h

Após rodar o Brasil, a peça “Solo da Cana”, estrelada por Izabel de Barros Stewart e dirigida por João Saldanha, retorna ao Rio de Janeiro em curtíssima temporada no centro cultural Futuros – Arte e Tecnologia, no Flamengo, de 14 a 24 de agosto, de quinta a domingo, sempre às 19h.

A montagem provocadora apresenta ao público o depoimento ficcional de uma cana-de-açúcar – símbolo máximo da monocultura no Brasil – que ganha voz e protagonismo para refletir sobre os vínculos coloniais e o racismo ambiental que moldaram nossa relação com a terra e os corpos que nela vivem. A peça se configura como uma marcante alegoria sobre os modos de habitar o mundo e os efeitos dessa herança histórica nas práticas contemporâneas.

Izabel de Barros Stewart, com trajetória reconhecida na dança, assume neste trabalho também os papéis de atriz e dramaturga. Em cena, seu corpo dá forma e voz a esse vegetal-símbolo, propondo um deslocamento sensível e político: não se trata de humanizar a cana-de-açúcar, mas de criar condições para que ela seja percebida como sujeito ativo nas relações, com agência própria.

“É um convite para a gente se escutar e compostar afetos juntos”, afirma Izabel.

A montagem, com produção de Ana Paula Abreu e Renata Blasi, propõe um manifesto poético e contramonocultural. Trata-se de uma luta simbólica entre o avanço da fronteira agrícola e o colapso das sensibilidades, entre o lucro e a escassez, em busca de um terreno – literal e simbólico – onde seja possível reconstruir um cosmo de coexistência interespécies.

Retorno ao Rio

O espetáculo volta ao Rio de Janeiro após apresentações em Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal e Pernambuco. Izabel Stewart destaca a importância da interação com novos públicos, em especial nas cidades de interior por onde passou.   

“Foram como pequenas navegações de amplo alcance. A gente percorreu interiores, nos aproximamos e nos relacionamos com plateias que têm mais intimidade com a terra do que com teatros, e a gente se alimentou desses encontros. Volto pro Rio, mais uma vez, transformada”, revela Izabel.

O diretor João Saldanha também enaltece as novas conexões e perspectivas criadas nas viagens da peça: “Circular é arejar, enxergar outros olhares, surpreender e ser surpreendido, ver e rever, sentir o efeito do tempo e ter a chance de um novo encontro.”

“O Futuros – Arte e Tecnologia é um palco para as grandes reflexões sobre a história de nosso país. Um espetáculo provocante como ‘Solo da Cana’, que aborda questões como o colonialismo, racismo ambiental e as consequências das escolhas do homem para as próximas gerações, está em total convergência com a proposta do centro cultural. O público vai sair da peça tendo muito para refletir”, aponta Victor D’Almeida, gerente de cultura do instituto Oi Futuro.

De peça a livro

A reestreia também contará com o lançamento do livro “Solo da Cana”, de autoria da própria Izabel de Barros Stewart. O texto dança pelas páginas insinuando as nuances e os estados de humor experimentados em cena junto com o público. O livro traz ainda um prefácio de João Saldanha, que além de dirigir a encenação, acompanha de perto a trajetória da autora. Aza Njeri, professora do Departamento de Letras da PUC-Rio e crítica teatral e literária, assina a apresentação situando o trabalho como uma “ecodramaturgia”, “reivindicando e construindo novas propostas de relações ecossistêmicas”, declara. Um posfácio escrito pela própria Izabel, oferece a dimensão do processo de criação e, por fim, tem o testemunho de Kelli Mafort, que coloca em perspectiva a peça em relação à sua experiência pessoal como assentada da reforma agrária.  

Ficha técnica (cenacultores):

Texto e atuação: Izabel de Barros Stewart

Direção: João Saldanha

Direção de produção: Ana Paula Abreu e Renata Blasi

Assistente de produção: Flavio Moraes

Trilha sonora: Antonio Saraiva

Preparação vocal: Pedro Lima

Figurinos e adereços: Mauro Leite

Costureira: Maria de Jesus 

Iluminação: João Saldanha

Design Gráfico: Roberto Unterladstaetter

Gestão de Mídias Sociais: Top na Mídia Comunicação

Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho

Fotos: Carol Pires

Fomento e coordenação administrativo-financeira: Associação de Fomento Saúva

Produção: Diálogo da Arte Produções Culturais 

Perfil Instagram: @solodacana

Serviço:
Solo da Cana

Temporada: de 14 a 24 de agosto, de quinta a domingo, às 19h

Local: Teatro Futuros | Futuros – Arte e Tecnologia

Endereço: Rua Dois de Dezembro, 63 – Flamengo, Rio de Janeiro – RJ

Ingressos: R$ 60 (inteira), R$ 30 (meia) e R$ 39 (desconto GIRO CARD), vendas no local ou no site Sympla https://bileto.sympla.com.br/event/109117/d/331711/s/2259909

Lotação: 63 lugares

Duração: 60 minutos

Classificação etária: 12 anos

Rede social: https://www.instagram.com/solodacana

Sobre o Futuros – Arte e Tecnologia

Inaugurado há 20 anos, o centro cultural Futuros – Arte e Tecnologia é um espaço de exibição, criação e inovação artística. Com uma programação gratuita voltada a todos os públicos, o espaço promove e recebe exposições, apresentações artísticas, espetáculos teatrais, entre outros eventos que convidam o público a refletir sobre temas que norteiam sua linha curatorial, como meio ambiente, ancestralidade, diversidade, educação e tecnologia. O Futuros abriga galerias de arte, um teatro multiuso e o Musehum – Museu das Comunicações e Humanidades, que mantém um acervo de mais de 130 mil peças históricas sobre as comunicações no Brasil e atividades interativas sobre o impacto das tecnologias nas relações humanas.

O centro cultural foi fundado pela Oi e tem gestão do instituto Oi Futuro. Por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro – Lei do ISS, o projeto Vem, Futuro! Ano 2 é realizado pela Zucca Produções, em parceria com o Oi Futuro, no centro cultural, com patrocínio da Serede, Oi, Tahto e Prefeitura do Rio de Janeiro/SMC, oferecendo programação cultural, ações educativas e abrangendo infraestrutura de apoio nas galerias, no teatro e no Musehum.

Sobre o instituto Oi Futuro

Fundado em 2001, o instituto Oi Futuro desenvolve e cocria projetos de Cultura e Educação pelo Brasil, impulsionando a construção de futuros mais inclusivos e sustentáveis. Além da gestão de Futuros – Arte e Tecnologia, o instituto Oi Futuro também atua no fomento e desenvolvimento do ecossistema da Economia Criativa, promovendo ciclos de aceleração de iniciativas que têm a transformação social como propósito principal. Na área de educação, é responsável pelo NAVE (Núcleo Avançado em Educação), parceria público-privada com as Secretarias de Estado de Educação do Rio de Janeiro e Pernambuco, que há 19 anos promove formação profissional e tecnológica de qualidade como resposta aos desafios da atualidade.

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